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DEFICIÊNCIA INTELECTUAL QUANTO AOS ASPECTOS MOTORES: Dislelias, disgrafias e discalculias (fala e cálculo); Ecolalias (repetição acentuada de fonemas e palavras); Debilidade, instabilidade, inibição e inadaptação de movimento; Hiperatividade (atividade intensa e descontrolada); Ataxia (distúrbios de equilíbrio e coordenação motora); Descoordenação viso motora, bilateral, global; Descoordenação (dos membros superiores); Catatonia (movimentos constantes, ritmados e descontrolados do corpo ou parte dele); Desorganização da lateralidade e direcionalidade; Desorganização da imagem e organização do corpo; Distúrbios de consciência corporal; Desorganização espaço-temporal; Desorganização no ritmo de movimentos; Reação lenta nos movimentos sem locomoção; Descoordenação quando solicitado em movimentos que exigem agilidade. QUANTO AOS ASPECTOS ORGÂNICOS: - Distúrbios no controle de esfincteres; - Distúrbios cardiorespiratórios; - Desorganização ventilatória (ao soprar ou ao sugar). QUANTO A SEUS ASPECTOS EDUCACIONAIS: - Vocabulário limitado; - Aprendizagem lenta; - Dificuldades de compreensão e transferência de informação; - Desatenção; - Memória limitada e com desorganização espaço-temporal; - Limitação na aprendizagem espontânea; - Limitação na atenção dirigida; - Dificuldade em relacionar conceitos ligados a números, formas, tamanhos, cores entre outros. QUANTO A SEUS ASPECTOS COMPORTAMENTAIS: - Tendência à desvalorização; - Tendência à frustração; DEFICÊNCIA INTELECTUAL Deficiência caracterizada por limitações significativas no funcionamento intelectual e no comportamento adaptativo, como expresso nas habilidades práticas, sociais e conceituais, originando-se antes dos dezoito anos de idade. (Luckasson e cols. 2002). Critérios: a)-Funcionamento intelectual b)-Comportamento adaptativo c)-Idade inicial das manifestações de atraso no desenvolvimento Diagnóstico: - Limitações intelectuais – Identificadas pelos Instrumentos de mensuração, sejam culturalmente significativas e qualificadas como deficitárias. - Padrões de referência do meio circulante – desempenho normal ou desviante; - Intensidade e a natureza das demandas sociais; - Característica do grupo de referência, em relação ao qual a pessoa é avaliada; - Manifestação na infância e adolescência. Avaliação da Deficiência Intelectual – Dimensões Habilidades Intelectuais A inteligência é concebida como capacidade geral, incluindo “raciocínio, planejamento, solução de problemas, pensamento abstrato, compreensão de ideias complexas, rapidez de aprendizagem e aprendizagem por meio de experiência” (luckasson, 2002). Comportamento adaptativo Conjunto de ideias conceituais, sociais e práticas adquiridas para a vida cotidiana – relações e convívio. Participação, interação e papéis sociais. Importância na vida comunitária. Saúde As condições de saúde física e mental influenciam em qaulquer pessoa. Contextos Condições em que a pessoa vive – Práticas e valores culturais; oportunidades educacionais, de trabalho e lazer. Condições ambientais relacionadas ao bem-estar, saúde, segurança pessoal, conforto material. Avaliação qualitativa e julgamento clínico. DEFICIÊNCIA INELECTUAL Classificação da OMS QI Denominação Nível cognitivo – Piaget Abaixo de 20 ou 25 D.I. Profundo Sensório-motor 0 02 anos Entre 20-25 a 35-40 D.I. Grave Sensório-motor 0 a 02 anos Entre 35-40 a 50-55 D.I. Moderado Pré-operatório 02 a 07 anos Entre 50-55 e 70 D.I. Leve Operações concretas OBS: Profundo: pessoas com capacidade total de autonomia. Pessoas com QI inferior a 10 costumam viver em um nível vegetativo. Profundos - Com dependência completa; - E limitações extremente acentuadas na aprendizagens; Severos -Prejuízo na comunicação; DEFICIÊNCIA INTELECTUAL Como organizar um ambiente de aprendigem - Atividades: princípio, meio e fim; - Evitar muitas informações; - Utilizar em novas atividades o reconhecimento da aprendizagem; - Estimular a autonomia; - Estimular a aprendizagem; - Identificar a aprendizagem; - Identificar os estímulos; - Ambiente Higiene Cuidados físicos Segurança - Estimular no ambiente os sinais: Auditivos Olfativos Táteis Outros - Prática real; - Totalidade/especificidade; - Estimular a atenção seletiva; - Não subestimar o potencial; - Evitar superproteção e rejeição; - Estabelecer normas/discutir regrar; -Criar um ambiente descontraído/confortável; - Conversar com os alunos; No início da aula No final da aula.
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