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FACULDADE INTERNACIONAL DE CURITIBA
EDILÉIA LÚCIA PAVAN
FABIELI SIMONE LANGE GRABIN
JUSSARA SANTIN
SIDIANE BECKER
 
 
 
 
 
 
 
 
RALATÓRIO DE ESTÁGIO- ALFABETIZAÇÃO
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PALMA-SOLA
2011
FACULDADE INTERNACIONAL DE CURITIBA
EDILÉIA LÚCIA PAVA
FABIELI SIMONE LANGE GRABIN
JUSSARA SANTN
SIDIANE BECKER
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO – ALFABETIZAÇÃO
Trabalho apresentado à disciplina de Estágio – Alfabetização, no Curso de Pedagogia a Distância da Faculdade Internacional de Curitiba – FACINTER.
Tutor: Fernanda Daneli
Polo de Apoio Presencial: Palma- Sola
 
 
 
 
 
 
PALMA-SOLA
2011
SUMÁRIO
	1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................
	03
	2 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ESTAGIADA ...............................................
	05
	3 CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA DA INSTITUIÇÃO ................................................
	06
	4 DESCRIÇÃO E ANÁLISE REFLEXIVA DAS ATIVIDADES DE ESTÁGIO ...........
	07
	5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................
	19
	REFERENCIAS .........................................................................................................
	20
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
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1 INTRODUÇÃO
 
	O presente relatório faz parte da disciplina de estagio alfabetização do curso de pedagogia da Faculdade Internacional de Curitiba que tem como exigência realizar a tarefa de estágio em sala de aula, seja ele, de maneira participativa ou somente observatório dependendo da solicitação do professor titular da turma a ser realizada tal atividade.
Pode-se acrescentar que em virtude da alfabetização ser um dos grandes desafios nos dias atuais o estágio é um ótimo momento de conhecer a realidade escolar e especificidades do estágio.
O estágio será realizado na escola de Educação Básica Professor Osni Paulino da Silva, na turma do quarto ano do ensino fundamental, anos inicias, turno matutino no período de 31 de março a 5 de abril de 2011, pelas acadêmicas: Ediléia Pavan, Jussara Santin, Fabieli Grabin e Sidiane Becker.
Além do estágio ser uma ótima oportunidade de conhecer o meio educativo, ele tem como objetivo nos proporcionar a compreensão dos aspectos teóricos e metodológicos da alfabetização nos anos iniciais do ensino fundamental, possibilitando uma análise sobre as diferentes práticas educativas demonstrando alternativas metodológicas, conhecendo as dimensões políticas da alfabetização como um meio de indivíduo compreender a realidade e transformação social.
Contudo é importante acrescentar que a realização do estágio é de suma importância para nós acadêmicas, pois é neste momento que estamos diante de uma realidade que iremos vivenciar, se é realmente isto que queremos seguir se estamos prontos para vestir esta camisa, abraçar esta causa, afinal a colheita só será farta se fomos felizes no plantio e no cultivo das sementes, das plantas e dos frutos, se estamos realmente preparados para desempenhar tal tarefa: a de ensinar e compreender.
É ainda uma oportunidade de crescer nos conhecimentos obtidos, nas variadas alternativas e metodologias e no relatório ter um momento de avaliar a realidade observada e vivenciada no estágio. 
Também para que os objetivos sejam alcançados e o processo de ensino /aprendizado aconteça afetivamente, as  metodologias precisam estar em concordância com o ensino, as aulas devem ter oportunidades de recursos pedagógicos, opinião dos educandos e relação aluno e professor. Já no relatório as metodologias utilizadas foram livros, revista, projeto político pedagógico escolas e observações.
Neste relatório consta a caracterização da escola em que foi realizado estágio, a concepção pedagógica, bem como a descrição e análise das atividades observadas no estágio. Consta também um plano de estágio com atividades referentes ao tema escolhido para ser desenvolvido e a conclusão da observação realizada.
2 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ESTAGIADA
A Escola de Educação Básica Professor Osni Paulino da Silva situa-se na Av. Brasil - 330, no município de Anchieta, SC, CEP 89.970-000, com telefone de contato (49) 3653 0216, e-mail neldarodrigues@hotmail.com, pertencente a zona urbana, funciona em prédio próprio, pertencente à secretária de Estado da Educação e do Desporto, é Escola pública estadual sem fins lucrativos.
Os horários de funcionamento são: no período matutino das 7h 30 minutos às 11h 30minutos, no período vespertino sendo das 13h 15 minutos às 17h 15minutos e no noturno das 19h às 22h 30 minutos
Tendo como níveis atendimento do  primeiro ano do Ensino Fundamental Anos Iniciais aos terceiro ano do Ensino Médio, distribuídos nestes respectivos horários de atendimento.
3 CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA DA INSTITUIÇÃO
Com a consulta do Projeto Político Pedagógico contatamos que a escola procura promover a educação do aluno, para que ele se aproprie do conhecimento com liberdade e responsabilidade e adquira a capacidade de transformar a sociedade valorizando a si e aos outros, tornando-se um cidadão crítico e consciente.
É uma escola pública que tem por finalidade promover a compreensão dos direitos humanos e deveres da pessoa humana, do cidadão, do Estado, da família e dos demais grupos sociais. Sendo que realiza um trabalho participativo e coletivo entre a família, escola e comunidade, proporcionando uma visão crítica reflexiva em seus diversos campos de atividade desenvolvidas, contribuindo na construção de um escola democrática, que consiga cumprir sua função social e seus objetivos, que são:
●Receber e assegurar a cada um o desenvolvimento de suas capacidades;
●Partir de um pressuposto que é a realidade do aluno, não obstruindo a mesma;
●Cumprir com sua tarefa educacional, que é a de ensinar; 
●Proporcionar ao estudante a socialização e construção do conhecimento;
●Aprimorar o grau de aprofundamento dos conteúdos com vista a compreensão da realidade econômica – política – cultural e social, motivando os alunos para a participação e construção da cidadania a partir de ações práticas;
●Criar laços afetivos entre os alunos e a instituição, agindo de forma coletiva e participativa.
A metodologia usada é a sócio-interacionista, ou seja, o professor observa a realidade do aluno, o conhecimento que ele trás consigo e aí trabalha os conteúdos.
Busca-se um educando mais crítico, questionador , tornando-se assim um homem mais solidário e consciente, capaz de criar opiniões próprias . 
	A forma de se aprender o conhecimento faz-se em conjunto de diversas operações teóricas e práticas que levem a aquisição do mesmo. Esse processo de aprendizagem é tarefa constante e não algo que termina quando o aluno deixa a escola.
	Assim a escola fará: “O DESENVOLVIMENTO DO EXERCÍCIO DA CIDADANIA, PELA VIA DO SABER, DO SENSO CRÍTICO E DA RESPONSABILIDADE.”
4 DESCRIÇÃO E ANÁLISE REFLEXIVA DAS ATIVIDADES DE ESTÁGIO
 
A Escola de Educação Básica Professor Osni paulino da Silva instituição na qual o estágio foi realizado fica localizado na Avenida Brasil, Centro de Anchieta e as observações ocorreram de trinta e um de março á cinco de abril, com uma carga horária de vinte horas/aula para cada acadêmica. Onde a turma estagiada foi a quarto ano, do turno matutino.
As aulas aconteceram na sala de aula com ambiente adequado ao número de alunos, com instalações adequadas de: prédio, iluminação, ventilação, decoração atrativa feitas pela educadora e educando, com ótima higiene, conservação da sala  e das cadeiras, carteiras, quadro e armário. A sala de aula também dispõe de aparelhotelevisor e DVD, e a instituição conta com um amplo laboratório de informática e biblioteca com bom acervo bibliográfico. Podemos dizer que o espaço atende as necessidades precisas para o ensino, pois a busca de uma educação de qualidade esta cada vez mais importante e nesse processo é relevante a organização do espaço para o desenvolvimento da criança. O espaço é vida e desafio tanto para o professor quanto para as crianças. Estudá-lo, buscar conhecer seu papel no contexto da educação é uma necessidade. Ele pode ser ou não um ambiente onde a criança pode criar, imaginar e construir. Da mesma forma, ele pode ser ou não, para a criança, um lugar acolhedor e prazeroso onde ela possa estudar, brincar e sentir-se estimulada e feliz. Partindo da premissa de que uma educação de qualidade é aquela capaz de satisfazer necessidades básicas das crianças, em especial o aprender e o desenvolver-se.
Mas definir qualidade é algo bem complicado por muitos compreenderem qualidade como um produto, Souza (1988, p.22) diz que:
Apesar de a qualidade ser algo muito importante na vida de todos nós, nem sempre paramos para pensar sobre isso. De certa forma, parece mais fácil exigir, falar sobre ou reconhecer a qualidade – num dado produto ou serviço ou num programa, numa pessoa ou numa equipe de trabalho, do que defini-la. E por que essa dificuldade? Acredito que ela decorre de uma série de fatores que se interpenetram, começando com a natureza ambígua, multidimensional e subjetiva do termo qualidade.
Portanto falar em qualidade é algo complexo com muitas dimensões, que envolve desde a formação do professor, a participação da família, até no ambiente adequado e organizado.
Nesse sentido a escola deve ser local de processo ensino e aprendizagem, garantia de igualdade, cidadania e futuro profissional, onde todos os componentes curriculares desempenham papel relevante. 
Com relação ao quarto ano do turno matutino, turma em que realizamos o Estagio Ensino Fundamental, podemos descrever os seguintes aspectos: naquela turma estudam vinte e um, sendo treze meninas e oito meninos.
A atitude dos educandos em relação ás aulas é de participação, com questionamentos, contribuições, não ouve excesso de conversas paralelas durante as explicações ,todo o conteúdo repassado pela educadora os educandos copiaram, é claro alguns agitados, apreensivos por terem pessoas diferentes em sua sala de aula, demonstraram dificuldades que em todas as turmas encontramos, quando eram solicitados ou seja se a educadora chamava atenção para ouvirem eles imediatamente atendiam sua solicitação.
A linguagem entre os educandos é normal, sem palavras ofensivas, a integração, coleguismo, ajuda na realização das tarefas.
A educadora utiliza uma linguagem de entendimento dos educando com boa expressão, a relação entre educador e educando é bem proveitoso, mantendo uma relação amigável entre eles,onde foram sanadas todas as dúvidas, ou seja, um bom relacionamento de afetividade pelo trabalho realizado.
O perfil emocional dos educandos é bem diversificado, tem alguns que são seguros, e tem outros mais dependentes do educador e de colegas. Tem educandos mais animados e extrovertidos se sentem com total liberdade em salientar sua dúvidas,outros mais tímidos e são mais fechados, apreensivos, mas não existem turmas homogêneas, todas as turmas são heterogêneas, a diversidade, as diferenças de aspectos emocionais, afetivos, as dificuldades constituem a formação das turmas nas unidades escolares.
O comportamento é fundamental para o bom desenvolvimento das aulas. Portanto, não pode ser desconsiderado pelos educadores, principalmente quando passa a ser um comportamento indisciplinado. Até porque, muitas vezes, a indisciplina pode ser um indício de alguma carência do aluno como, por exemplo, a falta de compreensão do conteúdo, que ocasiona a falta de interesse por estudar e continuar prestando atenção à aula. Sendo assim, o assunto indisciplina é muito relevante, pois interfere diretamente no processo de ensino-aprendizagem.
	Educadores, pais e alunos podem refletir sobre a indisciplina a partir dos mais variados enfoques, e por isso cada um certamente vai apresentar pontos de vista diferentes. A indisciplina do aluno pode ser conseqüência de diversas situações. E cada uma tem suas razões de existir e as situações devem ser sempre revistas pelos educadores, pais e professores.
O que podemos perceber enquanto estagiamos que os educandos são bem relacionados entre si, e que não existem grupos isolados, participam das atividades juntos, não são indisciplinados.
O educador é autêntico, seguro, animado, desenvolve bem sua atividade em sala de aula, é paciente com seus educandos para ensinar, mantendo um bom relacionamento entre educador e educando. 
O tom de voz esta adequado para o número de educandos, fala lentamente, tem uma boa dicção onde todos podem entender, utiliza uma linguagem simples, sua expressão facial favorece a compreensão e a comunicação entre eles.
O educador chega sempre sorridente, preocupado com o bem estar dos educandos bem disposto pra educar e manter a harmonia e o bom desempenho em suas aulas, cumprimenta os educandos com: “bom dia , tudo bem”, conversa sobre o dia anterior, quais as tarefas que realizaram em casa como foi seu restante de dia e noite.
	Segundo Tomo, o perfil que se deseja do professor após a formação tem os
seguintes atributos (2005, p. 9):
• Um professor com a formação e cultura geral que lhe permitam assumir-se, efetivamente como agente educativo;
• Um professor com um espírito de pesquisa e aquisição de conhecimentos científico pedagógica que fundamente e concretizem a ação educativa na escola e na comunidade;
• Um professor com uma sólida de conhecimentos teóricos e práticos nas disciplinas que leccionam;
• Um professor com habilidades de transposição didática que sejam suporte á sua atuação na sala de aula;
• Um professor com um domínio de metodologia e perspectivas pedagógicas próprias das diferentes áreas do saber;
• Um professor com capacidades e atitudes de intervenção em diferentes contextos sócio educativos;
• Um professor que contribui para a preservação da paz, democracia e unidade nacional;
• Um professor que defende a satisfação plena dos direitos da criança.
Podemos então dizer que o professor deve ter o conhecimento amplo na área que lecciona, saber criar um ambiente favorável para um bom andamento do processo ensino aprendizagem, proporcionar a cada aluno ferramentas intelectuais que lhe permitam recriar, preparar e produzir o seu próprio conhecimento. O formador deve possuir habilidades e capacidades genéricas que ele permite ser um contribuidor do processo ensino aprendizagem em diferentes momentos e situações que enfrentam os alunos.
Segundo FREIRE (1996, p. 96), “o bom professor é o que consegue, enquanto fala, trazer o aluno até a intimidade do movimento do seu pensamento. Sua aula é assim um desafio e não uma cantiga de ninar. Seus alunos cansam, não dormem. Cansam porque acompanham as idas e vindas de seu pensamento, surpreendem suas pausas, suas dúvidas, suas incertezas”.
Ainda segundo o autor, “o professor autoritário, o professor licencioso, o professor competente, sério, o professor incompetente, irresponsável, o professor amoroso da vida e das gentes, o professor mal-amado, sempre com raiva do mundo e das pessoas, frio, burocrático, racionalista, nenhum deles passa pelos alunos sem deixar sua marca”.
Apesar da importância da existência de afetividade, confiança, empatia e respeito entre professores e alunos para que se desenvolva a leitura, a escrita, a reflexão, a aprendizagem e a pesquisa autônoma; por outro, SIQUEIRA (2005, p. 01), afirma que os educadores não podem permitir que tais sentimentos interfiram no cumprimento ético de seu dever de professor. Assim, situações diferenciadas adotadas com um determinado aluno como melhorar a nota deste, para que ele não fique de recuperação, apenas norteadas pelo fatoramizade ou empatia, não deveriam fazer parte das atitudes de um “formador de opiniões”.
Já a relação entre professor e aluno depende, fundamentalmente, do clima estabelecido pelo professor, da relação empática com seus alunos, de sua capacidade de ouvir, refletir e discutir o nível de compreensão dos alunos e da criação das pontes entre o seu conhecimento e o deles. Indica também, que o professor, educador da era industrial com raras exceções, deve buscar educar para as mudanças, para a autonomia, para a liberdade possível numa abordagem global, trabalhando o lado positivo dos alunos e para a formação de um cidadão consciente de seus deveres e de suas responsabilidades sociais. 
O ambiente de trabalho do educador também contribui nesse processo e em nosso estágio o ambiente esta bem dividido, os móveis bem distribuídos proporcionando o bom funcionamento da aula.
O educador veste-se adequadamente para realizar seu trabalho com liberdade nos movimentos. Foi o que podemos perceber durante o tempo em que estagiamos.
Ressaltando nossa observação e o desenvolvimento das atividades podemos dizer, no primeiro dia de observação as atividades ocorreram da seguinte maneira: num primeiro instante fez a chamada e apresentou as estagiarias a turma, corrigiu a tarefa de casa e entregou aos educandos um texto sobre a história do município de Anchieta, realizando a leitura em voz alta e comentários refentes ao texto, também passou perguntas de interpretação do texto que foram respondidas pelos mesmos e depois corrigidas. Depois do intervalo as atividades realizadas eram de matemática sobre: unidade, dezena, centena e problemas de aplicação prática.
No segundo dia de observação podemos destacar: o conteúdo foi sobre a educação em Anchieta, primeira professora, visita a replica da escola, fotos no expositor, foto do patrono da escola e da primeira professora com o objetivo de conhecer melhor a história da educação e da própria escola, também forma feitas atividades matemáticas.
	No terceiro dia de observação de estágio, a educadora cumprimentou seus educandos , fez a chamada e depois escreveu a data no quadro. Começou a aula entregando aos educandos a carta “ Querida flor do campo”, pediu que fizessem uma leitura silenciosa e comentou que iriam começar a trabalhar sobre bilhete , carta e convite.
Comentou o texto e leu para os educandos , perguntou sobre o texto e alguns contribuíram , pediu para seus educandos enumerarem todos os parágrafos e cada educando ler até um ponto, alguns educandos dominam muito bem a leitura outros tem um pouco de dificuldade. Depois pediu para que fizessem uma história em quadrinho, distribuiu uma folha e solicitou que dividissem em oito partes, ilustrando cada parágrafo do texto na folha, a educadora auxiliou no trabalho de história em quadrinhos, pediu para que escrevessem seus nomes que os trabalhos iriam ser exposto. Na correção das tarefas de casa frisou a importância de escrever com letra maiúsculas substantivos próprios. Também expôs as histórias em quadrinhos.
Depois do intervalo a educadora trabalhou resolução de problemas de adição e subtração, distribuiu uma atividade e leu para todos, explicou como fazer, alguns educandos tiveram dificuldades de interpretação do trabalho, todos tendo concluído a atividade fez a correção e para finalizar sua aula passou de tarefa de casa o feminino de algumas palavras.
No quarto dia em sala de aula a educadora no primeiro momento fez as atividades de rotina como: saudações, chamada, oração, tarefa de casa e depois realizou de maneira oral a memória da aula anterior, com o intuito de revisar a partir daí e seguir com atividades relacionadas ao texto do dia anterior. Nesta atividade os educandos responderam a carta da “Querida flor do campo”, depois de finalizada atividade todos leram a carta para os demais colegas. Em seguida dirigiram-se para a biblioteca realizar a troca dos livros de leitura. Depois da troca de livros a educadora passou atividades matemáticas e as tarefas de casa, afinal após o intervalo as aulas eram de leitura e de Educação Física. E esta foi a descrição das aulas observadas e podemos dizer que inúmeros foram os pontos positivos observados.
Afinal, o ato de ler e extrema importância na criação da própria identidade e precisa ser estimulado, criando fantasias, despertando o potencial imaginativo.
O sorriso, a alegria de uma criança que lê, que ouve histórias, que brinca compensa a luta que possamos ter, para que aquele sorriso, aquela alegria existam. E compensa, ainda, a sua certeza intima que estamos abrindo novos horizontes e possibilidades para centenas de crianças, através da leitura. Estaremos ensinando quanto vale o livro; dando lhes o hábito da leitura, fazendo-as amar o livro estaremos assimilando responsabilidades e cumprindo o nosso dever com as gerações que formarão os homens do amanhã.
A educação precisa estar atenta as novas perspectivas do futuro como no momento o auge é a tecnologia de ponta que vem se desenvolvendo rapidamente e o grande desafio que se apresenta aos alunos é um ensino, voltado a era tecnológica desenvolver um processo contínuo e intencional de ensino e aprendizagem.
Para D’AMBROSIO, esse incentivo do uso de novas tecnologias na escola (1996, p.80) é importante, pois:
(...) Estamos entrando na era do que se costuma chamar a “sociedade do conhecimento”. A escola não se justifica pela apresentação do conhecimento obsoleto e ultrapassado e muitas vezes morto. Sobretudo ao se falar em ciências e tecnologia. Será essencial para a escola estimular a aquisição, a organização, a geração e a difusão do conhecimento vivo, integrado nos valores e expectativas da sociedade. Isso será impossível de se atingir sem ampla utilização da tecnologia na Educação Informática e comunicações dominarão a tecnologia educativa do futuro. 
 
É interessante que todas as escolas ofereçam contato com a sociedade da informação, existem crianças até mesmo jovens e adultos que nunca utilizaram um computador por exemplo, incluir esta ferramenta no processo de ensino aprendizado constitui uma enorme evolução no ensino, sendo é claro que seja feito por pessoas preparadas e qualificadas para exercer tal função e acrescentando que o método de ensino tradicional deve continuar. 
O conteúdo utilizado nas aulas foi exposto através de textos, atividades impressas, histórias contadas, visitas, resolução de problemas entre outros.
Ensinar é desenvolver o raciocínio lógico, estimular o pensamento independente, a criatividade e a capacidade de resolver problemas. Nós como educadores, devemos procurar alternativas para aumentar a motivação para a aprendizagem, desenvolver a autoconfiança, a organização, concentração, atenção, raciocínio lógico-dedutivo e o senso cooperativo, desenvolvendo a socialização e aumentando as interações do indivíduo com outras pessoas.
O educador com relação ao processo de alfabetização sempre tem presente os aspectos necessários dentre eles com mais relevância a leitura de mundo pois é nela que estamos contribuindo para tornar nossos cidadãos críticos e reflexivos a cerca do mundo que está a nossa volta, e o método analítico, onde se inicia o processo por meio de uma palavra, frase ou texto.
Com relação a alfabetização e o letramento ambos estão próximos mas com concepções próprias, alfabetizar foi durante muito tempo entendida como mera sistematização do “B + A = BA”, isto é, como a aquisição de um código fundado na relação entre fonemas e grafemas. 
Mais do que expor a oposição entre os conceitos de “alfabetização” e “letramento”, Soares (2003, p. 90) valoriza o impacto qualitativo que este conjunto de práticas sociais representa para o sujeito, extrapolando a dimensão técnica e instrumental do puro domínio do sistema de escrita.
Para Silva e Urbanetz (2009, p.37):
Assim, com o objetivo de distinguir as habilidades relacionadas ao ato da leitura e da escrita e tentando chamar a atenção para as necessidades d se formar indivíduoscapazes de utilizar adequadamente os conhecimentos relativos a leitura e a escrita nas sua relações diárias de convívio social ou profissional, passou-se a utilizar o termo letramento distintamente de alfabetização. (...) Alfabetização para designar o processo de aquisição do sistema convencional de uma escrita alfabética e ortográfica. E a expressão letramento passou a representar o desenvolvimento das habilidades textuais de leitura e escrita que possibilita o convívio dos tipos e gêneros variados de textos (...). 
O letramento é portanto, a idéia de ensinar ler e escrever dentro de um contexto que façam parte da vida do aluno, alfabetização é o modo do sistema convencional de escrita, e alfabetizado é o indivíduo que sabe ler e escrever e o indivíduo letrado é o que esta em estado de letramento, não só o que sabe ler e escrever, mas que usa socialmente a leitura e escrita.
O educador demonstrou muito conhecimento e domínio nos conteúdos trabalhados e os mesmos eram adequados ao respectivo ano escolar. Todas as atividades foram planejadas, o educando tem planejamento, metodologias, diversificadas e concomitantes a faixa etária dos educandos, além de uma ótima linguagem, oral, gestual e gráfica, com relação de imagens e textos. As atividades são as mais variadas e das mais diversas maneiras em grupo, individual, com escrita, leitura, correção, interpretação, sempre tendo a participação dos educandos e buscando superar as dificuldades de cada um reexplicando, demonstrando e promovendo uma correta leitura e interpretação para se ter posteriormente uma grafia correta.
Não houve demonstração de insegurança no grupo e o clima entre os educandos contribui no processo de aprendizagem. Com relação as atividades de avaliação, os educandos são constantemente avaliados em todas as atividades realizadas, avaliar não é um processo único e sim um conjunto de fatores que devem ser analisados.
	Ela é uma tarefa didática necessária do trabalho docente que deve acompanhar de ensino e aprendizagem, conforme LIBÂNEO, (2001, p. 195) .
Através dela, os resultados que vão sendo obtidos no decorrer do trabalho conjunto do professor e dos alunos são comparados com os objetivos propostas, afim de constatar progressos, dificuldades, e reorientar o trabalho para as correções necessárias..
A avaliação escolar é, portanto, reflexão sobre o nível de qualidade do trabalho escolar tanto do professor como dos alunos.
Para finalizar podemos descrever que de maneira geral o processo de ensino aprendizagem acontece com êxito pois, existe empenho dos educandos e conhecimento, busca habilidades do educador que juntamente com seus educandos faz acontecer o processo de ensino aprendizagem.
PLANO DE ESTÁGIO – ALFABETIZAÇÃO
Meios de comunicação 
As dificuldades da comunicação oral fez a sociedade evoluir e buscar novas alternativas, a tradição oral dava sinais de cansaço e necessitava de um outro tipo de linguagem, para que ficasse registrada à disposição daqueles que necessitassem ler posteriormente o que havia sido dito, surgiu então a partir dessa necessidade, a escrita. Depois em conseqüências destas surgem: carta, bilhete, jornal, revista, rádio, televisão, telefone, computador entre outros. Tendo em vista que todas surgem com o intuito de melhorar a comunicação entre as pessoas.
Para se desenvolver tal tema proposto temos como objetivos, durante as atividades:
Compreender a importância dos meios de comunicação;
Conhecer alguns deles;
Visualizar quais estão inseridos em nosso meio com mais destaque.
UM SALTO NAS COMUNICAÇÕES
Certas transformações que ocorreram
Nos deixam muito a pensar 
Entre elas, as comunicações.
Que fizeram o mundo modificar
Nestas terras aqui existentes
Onde viviam os imigrantes
Só chegavam as cartas
Um dos primeiros meios de
comunicação
Poucos podiam comprar
O povo da vizinhança se reunia
Para o rádio escutar.
Inventaram o telefone
Para com outros falar
Assim a longa distancia
Podemos nos comunicar.
Depois começaram a assistir
A famosa televisão
Que toda hora tem
Sempre programação
Agora o DVD
Que todos procuram adquirir
Para a criançada e adultos
Poder os filmes assistir
Mas não é só isso,
Há os livros, jornais e revistas,
Onde de diferentes lugares
Transmitem as notícias.
O progresso fez a sociedade mudar
E os meios de comunicação não
podem parar
Por isso a toda hora estão a 
inventar
Novas maneiras de nos informar
Estes importantes versos fazem parte
da Série Textos Didáticos
Da Livraria UNIJUÍ Editora, 1989, p.
107-108
“Mas peço permissão para nele 
acrescentar”:
Para falar de meio de comunicação:
Hoje temos celular...
MS- Email...Internet, orkut,
computador.
Mas crianças fiquem alertas e
Nunca se esqueçam que nada
aproxima mais as pessoas
Que uma boa conversa, que é
grande expressão do o amor!”
ATIVIDADES
1- Entregar para os educandos uma cópia do texto um salto nas comunicações e realizar leitura com a turma.
2- Retire do texto os meios de comunicação citados.
3-Interpretando o texto:
a) para que o povo da vizinhança se reunia?
b) por que inventaram o telefone?
c)Quais os meios de comunicação atuais?
d)qual é o meio de comunicação que mais aproxima as pessoas?
4- Entregue uma cópia das cruzadas para ser resolvida pelos educandos.
5- Retire do texto palavras monossílabas, dissílabos, trissílabas, polissílabas:
	Monossílabas 
	Dissílabos
	Trissílabas
	Polissílabas 
	
	
	
	
	
	
	
	
			
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A alfabetização teve como objetivo principal, proporcionar ao aluno a compreensão dos aspectos teórico-metodológicos da alfabetização nos anos inicias do ensino fundamental. Proporcionar o domínio dos conteúdos e das alternativas metodológicas adequadas a prática do ensino da alfabetização.
Durante o nosso estágio podemos observar que o educador busca sempre, contemplar sempre os objetivos da alfabetização. A alfabetização é um dos componentes curriculares do curso de pedagogia, possibilita o acesso aos conhecimentos que dizem respeito ao seu objeto de estudo. O objetivo de distinguir as habilidades relacionadas ao ato da leitura e escrita e tentando chamar a atenção para a necessidade de se formar indivíduos capazes de utilizar adequadamente os conhecimentos relativos à leitura e a escrita, nas suas relações diária de convívio social e profissional.
Alfabetizado é aquele indivíduo que sabe ler e escrever, já o indivíduo letrado, 
o indivíduo que vive em estado de letramento, é não só aquele que sabe ler e escrever, mas também aquele que usa socialmente a leitura e a escrita.
Portanto, refletindo sobre a importância do estágio em alfabetização no processo de formação profissional do professor e do pedagogo,destacamos que este estágio pode contribuir para nós do curso de pedagogia, compreender, a partir na análise da realidade da alfabetização,os fundamentos teóricos que aplicam a importância, as características e as possibilidades metodológicas do processo de alfabetização no sistema brasileiro.
	
REFERENCIAS
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
SOUSA, Maria de Fátima Guerra de. Educação Infantil: os desafios da qualidade na diversidade. Palestra de abertura do Seminário Nacional de Educação Infantil do SESI: Identidade na Diversidade. Belém, 1998.
 
 TOMO, Cristina. (2007). Módulo de Formação em Sociologia de Educação, Género,
HIV/SIDA, Saúde, Higiene e Educação Para os Valores. Praia: Ministério da Educação
SIQUEIRA, Denise de Cássia Trevisan. Relação professor-aluno: uma revisão crítica. Disponível em: conteudoescola. Acesso em 15 de março de 2005.
Freire, Paulo.  A Importância do Ato de Ler: em três artigos que se completam.22 ed.  São Paulo: Cortez, 1988. 80 p. 
SOARES, M. B. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte, Autêntica, 1998.
D’AMBROSIO, Ubiratan. Educação Matemática: Da teoria a prática. Campinas, SP: Papirus,1996
SILVA, Monica Caetano Vieira da, URBANETZ,sandra terezinha,o estágio no curso de pedagogia, vol.2. Curitiba Ibpex, 2009. (Série TCC e Estágio em Pedagogia)
"É na escola que identificamos e formamos leitores..." Bambera (1988). Quando se fala em criança, pode-se perceber que a literatura é indispensável na escola como meio necessário para que a mesma compreenda o que acontece ao seu redor e para que seja capaz de interpretar diversas situações e escolher os caminhos com os quais se identifica.
Entende-se que a leitura é um dos caminhos de inserção no mundo e da satisfação de necessidades do ser humano. No entanto, muitos professores desconhecem a importância da leitura e da literatura mais especificamente por ignorar seu valor e/ou por falta de informação. A prática educativa com a literatura nas séries iniciais do ensino fundamental quase sempre se resume em textos repetitivos, seguidos por cópias e exercícios dirigidos e mecânicos, onde o espaço para reflexão e compreensão sobre si e sobre o mundo raramente encontra lugar.
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