Buscar

SUPORTE AVANÇADO DE VIDA EM CARDIOLOGIA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 41 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 41 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 41 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian 
Acadêmicos: Amauri Viana 
Patrícia Brois 
Rebeca Appel 
Liga Acadêmica de Cardiologia e Cirurgia Cardiovascular 
 35% das mortes são por causa cardiovascular 
no Brasil – 300 mil casos/ano 
 
 EUA: 250 mil mortes súbitas/ano 
 
 PCR: nenhuma situação clínica supera a 
prioridade absoluta no atendimento. 
 
 Sintomas cardiovasculares novos ou 
progressivos: 
◦ Dor torácica 
◦ Palpitações 
◦ Dispneia 
◦ Fadiga 
◦ Sintomas de ICC 
 
 Baixa sensibilidade; podem ser mais 
específicos quando iniciados abruptamente 
(horas). 
 Período de 1 hora ou menos entre as alterações 
agudas no estado cardiovascular e a própria 
parada cardíaca. 
 
 Hinkle e Thaler: classificaram a morte cardíaca 
em 142 indivíduos durante 5-10 anos. 
◦ Classe I: morte arrítmica 
◦ Classe II: morte por falência circulatória 
◦ 93% das mortes causadas por arritmias (FV) 
◦ Mortes por falência circulatória em doentes terminais 
(95% estavam comatosos). 
 Caracteriza-se pela perda abrupta da 
consciência causada pela falta de um fluxo 
sanguíneo cerebral adequado. 
 
 Mecanismos: 
◦ FV 
◦ Assistolia-atividade elétrica sem pulso ou 
bradiarritmias graves 
◦ TV sustentada 
◦ Outros: ruptura do VE, tamponamento cardíaco, 
ruptura aguda de um grande vaso. 
 Mecanismo de parada 
 
 Natureza do processo patológico subjacente 
 
 Retardo entre o início da parada e os esforços de 
ressuscitação. 
 
 Início de um dano cerebral irreversível em 4-6 
minutos após a perda do FSC relacionado à PC sem 
intervenção. 
 
 Morte biológica. 
 Cadeia de sobrevida: 
 
◦ Reconhecimento imediato e acionar a emergência 
 
◦ Manobras de RCP de alta qualidade 
 
◦ Rápida desfibrilação 
 
◦ Medidas eficazes de SAVC 
 
◦ Cuidados pós-parada 
 Avaliação primária (BLS): I e II 
 
 Secundária (ALS): manobras para SAVC, como 
EOT, acessos venosos, infusão de drogas, 
desfibrilação, estabilização do doente pós-
parada com vasopressores. 
 Novas recomendações (2010): 
 
◦ Algoritmo simplificado 
 
◦ Tradicional “ver, ouvir, sentir” foi retirado 
 
◦ Ênfase nas compressões torácicas 
 
◦ ABC substituído por CAB: “compressões, vias aéreas e 
respiração”. 
 
◦ Desfibrilação o mais rápido possível: 47-72% dos 
eventos em FV são revertidos se iniciar até o 3-4 
minutos. 
 CAB 
◦ Necessidade de priorizar o efetivo suporte 
circulatório. 
 
◦ Compressões torácicas: 
 Depressão de 5cm do tórax 
 Tórax retorne a posição normal 
 Não interrompa até a chegada do DEA 
 100/minuto! 
 
 Profissionais da saúde: 
 
◦ Ciclos de 30 compressões e 2 ventilações até a chegada 
do DEA. 
 
◦ Cada ventilação deve durar 1 segundo 
 
◦ Aplicar volume corrente suficiente para elevar o tórax 
 
◦ Evitar ventilações rápidas e forçadas 
 
◦ Com via aérea avançada, aplicar 8-10 ventilações por 
minuto não sincronizadas com as compressões 
 
◦ Volume corrente de 6-7ml/kg é suficiente. 
 Identificar o ritmo de parada 
 
 Desfibrilação 
 
 Via aérea avançada* 
 Via aérea avançada: EOT 
 
◦ Averiguar correto posicionamento do tubo: 
 Exame físico: expansão torácica bilateral, auscultar 
epigástrio (sons respiratórios não audíveis) e os 
campos pulmonares bilateralmente. 
 
 Dispositivo de CO2 exalado: de preferência capnografia 
quantitativa em forma de onda. Permite confirmar a 
inserção correta do tubo. 
 Cuidados após EOT: 
 
◦ 8-10 ventilações assincrônica com as compressões 
 
◦ Administração de drogas pela cânula sem demora 
na ausência de acesso venoso. 
Ritmos 
Chocáveis 
Fibrilação 
Ventricular 
Taquicardia 
Ventricular 
Ritmos não 
chocáveis 
Assistolia AESP 
 Forma mais comum de PCR extra-hospitalar. 
 É contração incoordenada do miocárdio em conseqüência da 
atividade caótica de diferentes grupos de fibras miocárdicas, 
resultando na ineficiência total do coração em manter um 
rendimento de volume sanguíneo adequado. 
 
 É a sucessão rápida de batimentos ectópicos ventriculares 
que podem levar à acentuada deterioração hemodinâmica, 
chegando mesmo a ausência de pulso arterial palpável. 
 Avaliar a responsividade do paciente 
 Acionar emergência 
 Conseguir um desfibrilador externo 
automático (DEA) 
 
 C A B 
 Freqüência de pelo 
menos 100 
compressões/min 
com 5 cm de 
profundidade. 
 Após o choque 
sempre iniciar 
compressões! 
 Tórax muito peludo 
 Água 
 Marca passo implantado 
 Adesivos medicamentosos transdérmicos 
 RCP de alta qualidade evitar interrupções! 
 DEA X Desfibrilador Manual 
 Aplique 1 choque ( monofásico – 360J, 
bifásico – recomendação do fabricante, 120- 
200J ou a carga máxima). 
 “Vou aplicar o choque no 3! Um, estou 
afastado!” 
 “Dois, vocês estão afastados!” 
 “Três, todos estão afastados!” 
 RCP por mais 2 min. 
 Analisar o ritmo! Se não for chocavel e for 
organizado cheque o pulso! 
 Duvidas??  RCP 
 
 Enquanto isso: vias aéreas e uso de drogas 
 
 O número de ciclos de RCP e choques a 
serem administrados antes da uso de drogas 
ainda não foi determinado. 
 Administre as drogas durante a RCP. 
 Pacientes em hipotermia: não administre 
fármacos até a temperatura corporal atingir 
30°. Aplique apenas 1 choque. 
 IV: periférico e via de escolha. Medicamentos levam 
1-2min para alcançar a circulação central. 
 - administrar em bolus 
 - em seguida administrar 20ml de fluido IV 
 - elevar a extremidade. 
 IO 
 Endotraqueal: a dose típica dos medicamentos é 2 
a 2,5X maior que pela via IV. 
 - epinefrina, lidocaína, vasopressina e 
atropina. 
 - diluir em 5-10ml de água ou solução 
salina. 
 Otimizam o débito cardíaco, a freqüência e a 
pressão arterial. 
 Epinefrina 1mg IV/ IO a cada 3-5min. Via 
endotraqueal: aumentar a dose 
 Vasopressina 40U IV/IO – pode substituir a 
primeira ou a segunda dose de epinefrina. 
 
 Quando a FV/TV persistem após 2 a 3 
choques e administração e vasopressor 
considere o uso de antiarrítmicos. 
 Amiodarona 300mg IV/IO, 2° dose 150mg em 
3-5min. 
 Lidocaina 1- 1,5mg/kg IV/IO, depois 0,5 a 
0,75 mg/kg em intervalos de 5-10min até 3 
doses ou 3mg/kg. Endotraqueal: 2 a 4mg/kg. 
 Magnésio para Torsades de Pointes 
(taquicardia com QRS largo, relaciona-se com 
a presença de QT longo- secundário a 
fármacos ou congênito) : dose ataque 1- 2g 
IV/IO diluídos em 10ml de SG 5% em 
administração continua, durante 5-20min. 
 O sulfato de magnésio também é indicado em 
pacientes com baixos níveis de magnésio 
(alcoolismo, desnutrição). 
 Amiodarona: Dose maxima 2,2g/ 24h. 
 -Inicie com bolus IV de 150mg em 
10min. 
 -Manutenção: 1mg por minuto nas 6 
primeiras horas; e 0,5mg por minunto nas 
próximas 18h. 
 - Monitorar bradicardia, hipotensão e 
toxicidade gastrointestinal. 
 Lidocaína 
 
Grupo heterogêneo de rítimo organizados ou 
semi-organizados, mas sem pulso palpavel: 
 Ritimo idioventriculares 
 Ritimos de escape ventricular 
 Ritimos idioventriculares pós-desfrilação 
 Ritimos bradiassistólicos 
 Rítimo de parada cardíaca associado a 
atividade elétrica não discernível ao ECG 
(linha reta). 
 
 Confirmar “linha reta” pelo protocolo: 
◦ Checando as conexões dos eletrodos; 
◦ Aumentar o ganho do monitor cardíaco; falta de energia; 
◦ Checar rítimo em suas derivações 
HIPOVOLEMIA 
HIPÓXIA 
HIDROGÊNIO (ACIDOSE)HIPER/HIPOPOTASSEMA 
HIPOGLICEMIA 
HIPONATREMIA 
 
 TOXINAS 
 TAMPONAMENTO 
 TENSÃO NO TÓRAX 
 TROMBOSE 
 TRAUMA 
 
Condições Pista do ECG e 
Monitorização 
História e Exame 
Físico 
Tratamento 
Recomentdado 
 
Hipovolemia Fc: rápida 
QRS :estreito 
Veias do 
pescoço 
colabadas 
infusão de 
volume 
Hipóxia Fc: baixa Cianose, 
gasometria, 
problema de 
vias aéreas 
Oxigenação, 
ventilaçao 
H+ (acidose) QRS de 
amplitude↓ 
DM, IR, acidose 
responsiva ao 
bicarbonato 
Hiperventilaçao, 
bicarbonato de 
sódio 
Hiperpotassemia QRS alargado; 
onda T 
pontiaguda; 
onda P achatada 
IR, DM, diálise 
recente, fistula 
de diálise, 
medicaçao 
Glicose + 
insulina; 
bicarbonato, 
cloreto de cácio 
Hipopotassemia Taquicardia; 
QRS alargado; 
onda T 
achatada; onda 
U proeminete; 
Uso de 
diurético; perda 
anorma de 
potássio 
Infusao rápida 
K; adicione Mg 
em caso de PC 
Hipotermia Ondas J ou de T° central, Evitar perdas de 
Condições ECG e 
Monitorização 
História e Exame 
Físico 
Tratamento 
Toxinas 
(tricíclicos, 
digoxina, B-
bloqueador, 
Bloqueador canal 
Ca; overdose 
Prolongamento do 
intervalo QT 
Bradicardia, 
pupila, examen 
neurológico 
Triagem da droga; 
Intubação; 
lavagem; 
antídotos 
específicos 
agentes p/ toxinas 
Tamponamento FC: rápida 
Complexo estreito 
Ausência de pulso 
à RCP, distenção 
venosa 
Pericardiocentese 
Tensão no tórax 
(pneumotórax 
hip.) 
FC: baixa (hipóxia) 
Complexo estreito 
Desvio traquéia, 
sons respirat. 
Assimétricos, 
dificuldade p/ 
ventilar 
toracocentese 
Trombose 
cardíaca: IAM 
aguda, maciço 
Derivações 
anormal; inversão 
de onda T; Ondas 
Q, alteração 
segmento ST 
Marcadores 
cardíacos 
fibrinolíticos 
Trombose 
pulmonar: embolia 
FC: rapida 
Complexo estreito 
Distençao das 
veias do pescoço, 
TVP ou EP + 
Fibrinolíticos, 
embolectomia 
cirúrgica 
RCP 
RCP RCP 
Chegado 
do 
desfibrilad
or 
Administre uma 
vasopressor, 
Identifique 
fatores 
contribuientes 
Considre 
o uso da 
atropina 
Análise do 
Ritimo 
 
 
 
Análise do 
Ritimo 
 
Análise do 
Ritimo 
 
 Administre medicamentos durante RCP, nao 
pare a para administrar medicamentos. 
 
 Vasopressor: melhora a pressão arterial 
diastólica aórtica e pressão de perfusão da 
artéria coronária 
◦ Epinefrina 1mg IV/IO – repetir a cada 3 – 5min 
Ou 
◦ Vasopressina 40 U IV/IO para substituir 1°e 2° dose de 
epinefrina 
Analise ritimo. 
Ritimo chocável? 
Chocavel 
 
Não Chocavel 
 
• Se assistolia, quadro 10 
 
• Se atividade elétrica 
examine o pulso. Se sem 
pulso, vá para quadro 10 
 
• Se houver pulso, inicie os 
cuidados pós ressucitação 
10 
Quadro 4 
Realize 5 ciclos de RCP 
4 
Nao chocavels 
 American Heart Association: International Guidelines 2010 for 
CPR and Emergency Cardiovascular Care. Circulation 2010; 122 
(suppl 3): S687. 
 Hinkle LE, Thaler HT: Clinical classification of cardiac deaths. 
Circulation 65:457, 1982. 
 LIBBY, P. [et al.] “Braunwald: tratado de doenças 
cardiovasculares”. 8ª edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.

Outros materiais