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Aula 3 Histórico e Estrutura do COMEX

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Disciplina: 
Aula 03: HISTÓRICO 
BRASILEIRO. 
 
 
 
 Nesta aula você irá examinar o processo de formação do comércio exterior 
brasileiro e descrever as funções dos órgãos intervenientes, públicos e privados, 
no comércio exterior brasileiro.
 
 
 Introdução da aula
 
 
Esta aula propõe-se a apresentar ao aluno 
organizacional do nosso atual comércio exterior com a 
estrutura vinculada a influência de diversos órgãos intervenientes com suas 
respectivas hierarquias e procedimentos.
 
 
 Fonte 
 
 Livro Curso de Comércio Exterior 
2007. Capítulo: A Evolução Recente do Comércio Exterior Brasileiro e Entidades 
Intervenientes no Comércio Exterior
 Livro 1808 de Laurentino Gomes, editora Planeta 
 Sites institucionais do Governo Federal.
 
 
Aprenda mais! 
 
 
*Para saber mais sobre os t
sites, vídeos e artigos relacionados ao conteúdo visto. Se ainda tiver alguma 
dúvida, fale com seu professor online utilizando os recursos
ambiente de aprendizagem.
 
Estudo Dirigido 
 E ESTRUTURA DO COMÉRCIO EXTERIOR 
 
examinar o processo de formação do comércio exterior 
descrever as funções dos órgãos intervenientes, públicos e privados, 
no comércio exterior brasileiro. 
Introdução da aula 
se a apresentar ao aluno um histórico da formação 
organizacional do nosso atual comércio exterior com a complexidade de sua 
estrutura vinculada a influência de diversos órgãos intervenientes com suas 
respectivas hierarquias e procedimentos. 
Curso de Comércio Exterior de Ricardo e Fátima Faro, editora 
Recente do Comércio Exterior Brasileiro e Entidades 
Intervenientes no Comércio Exterior. 
Livro 1808 de Laurentino Gomes, editora Planeta – 2006, diversos capítulos.
Sites institucionais do Governo Federal. 
Para saber mais sobre os tópicos estudados nesta aula, pesquise na internet 
sites, vídeos e artigos relacionados ao conteúdo visto. Se ainda tiver alguma 
dúvida, fale com seu professor online utilizando os recursos disponíveis no
ambiente de aprendizagem. 
 
E ESTRUTURA DO COMÉRCIO EXTERIOR 
examinar o processo de formação do comércio exterior 
descrever as funções dos órgãos intervenientes, públicos e privados, 
histórico da formação 
complexidade de sua 
estrutura vinculada a influência de diversos órgãos intervenientes com suas 
, editora Atlas – 
Recente do Comércio Exterior Brasileiro e Entidades 
2006, diversos capítulos. 
ópicos estudados nesta aula, pesquise na internet 
sites, vídeos e artigos relacionados ao conteúdo visto. Se ainda tiver alguma 
disponíveis no 
 
 
Nesta aula você conheceu 
os aspectos estruturais dos órgãos intervenientes como elemento 
nosso comércio exterior. 
 
 
Próxima aula 
 
 
Na próxima aula, você estudar
- Assunto 1: Normas administrativas do comércio exterior
- Assunto 2: Normas fiscais do comércio exterior
- Assunto 3: Normas cambiais do comércio exterior.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As Diversas Fases Históricas da Política de Exportação e de Importação:
Europa e oriente, no século XV
Do oriente chegavam à Europa produtos diversos(
porcelanas, condimentos, etc...) de grande aceitação. Esses produtos chegavam via 
caravanas e eram trocados por outras mercadorias 
passavam por territórios de soberanias diferentes, às vezes, tinham que pag
serviram de inspiração para o 
Porém, devido a confrontos territoriais, as caravanas eram impedidas de passar pelos 
territórios em conflito, sujeitas a saques e cobrança de pedágios.
A Europa dessa época praticava o 
Estado um papel primordial no desenvolvimento da riqueza nacional, ao adotar 
POLÍTICAS PROTECIONISTAS 
medidas de apoio à exportação.
Em 12/10/1492, o espanhol, C
Portugal e Espanha estavam destinadas a conquistar novas terras de modo a 
implementar suas explorações. Nesse sentido, estabeleciam meios diplomáticos 
pacíficos para evitar conflitos cuja maior expressão foi o 
(07/06/1494) que estabelecia uma linha imaginária de 370 léguas a oeste da Ilha de 
Santo Antônio. Todas as terras descobertas à oeste desse meridiano pertenceria à 
Espanha e à leste à Portugal. 
Nesta aula você conheceu a formação histórica do comércio exterior brasileiro e 
os aspectos estruturais dos órgãos intervenientes como elemento regulador do 
estudará sobre os assuntos seguintes: 
Normas administrativas do comércio exterior. 
Normas fiscais do comércio exterior. 
Normas cambiais do comércio exterior. 
 
 
Conteúdo 
As Diversas Fases Históricas da Política de Exportação e de Importação: 
século XV, apresentavam relativo desenvolvimento. 
Do oriente chegavam à Europa produtos diversos(tecidos de seda, especiarias
porcelanas, condimentos, etc...) de grande aceitação. Esses produtos chegavam via 
caravanas e eram trocados por outras mercadorias (ESCAMBO). Essas caravanas 
passavam por territórios de soberanias diferentes, às vezes, tinham que pagar taxas que 
serviram de inspiração para o IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO. 
Porém, devido a confrontos territoriais, as caravanas eram impedidas de passar pelos 
territórios em conflito, sujeitas a saques e cobrança de pedágios. 
A Europa dessa época praticava o MERCANTILISMO, prática econômica que dava ao 
um papel primordial no desenvolvimento da riqueza nacional, ao adotar 
POLÍTICAS PROTECIONISTAS e, em particular, estabelecendo barreiras tarifárias e 
io à exportação. 
Em 12/10/1492, o espanhol, Cristóvão Colombo, descobriu a América. 
Portugal e Espanha estavam destinadas a conquistar novas terras de modo a 
implementar suas explorações. Nesse sentido, estabeleciam meios diplomáticos 
pacíficos para evitar conflitos cuja maior expressão foi o TRATADO DE TORDESILHAS 
que estabelecia uma linha imaginária de 370 léguas a oeste da Ilha de 
Santo Antônio. Todas as terras descobertas à oeste desse meridiano pertenceria à 
 
a formação histórica do comércio exterior brasileiro e 
regulador do 
especiarias, 
porcelanas, condimentos, etc...) de grande aceitação. Esses produtos chegavam via 
. Essas caravanas 
ar taxas que 
Porém, devido a confrontos territoriais, as caravanas eram impedidas de passar pelos 
, prática econômica que dava ao 
um papel primordial no desenvolvimento da riqueza nacional, ao adotar 
iras tarifárias e 
Portugal e Espanha estavam destinadas a conquistar novas terras de modo a 
implementar suas explorações. Nesse sentido, estabeleciam meios diplomáticos 
O DE TORDESILHAS 
que estabelecia uma linha imaginária de 370 léguas a oeste da Ilha de 
Santo Antônio. Todas as terras descobertas à oeste desse meridiano pertenceria à 
 
 
Em 22/04/1500, em Porto Seguro, o português, Pedro Álvares Cabral descobriu o 
Brasil. 
A partir daí, o Brasil passou a ter vários ciclos exploratórios: 
 1º. CICLO EXPLORATÓRIO: (Século XVI) Extração de pau-brasil. Madeira de cor 
vermelha que expressava a cor do poder e só podia ser usada pela realeza portuguesa. 
Fato que originou a tradição do uso do Tapete Vermelho para ostentar deferência. 
2º. CICLO EXPLORATÓRIO: (Séculos XVI – XVIII) – CICLO DA CANA DE AÇUCAR: 
Agricultura da cana introduziu o modo de produção escravista, baseado na importação e 
escravização de africanos. Esta atividade gerou todo um setor paralelo chamado de tráfico 
negreiro. 
O tráfico negreiro só é interrompido em 1850, com a Lei Eusébio de Queirós. 
 
3º. CICLO EXPLORATÓRIO: CICLO DO GADO: A pecuária extensiva ajudou a expandir a 
ocupação do Brasil pelos portugueses, levando o povoamento do litoral para o interior. Com o 
aumento da produção de cana de açucar no litoral brasileiro, o gado que era usado como força 
motriz nos engenhos, além de serem fornecedores de carne e couro, foram empurrados para o 
interior do Brasil, uma vez que a monocultura da cana demandava cada vez mais areas 
maiores no litoral em função do solo ser mais favorável aquela cultura.Avançando pelo interior do Brasil, utilizando-se do Rio São Francisco (Rio da Integração 
Nacional)o gado desceu o "Velho Chico" instalando fazendas de gado por todo o longo do seu 
curso, daí sua denominação também de Rio dos "Currais" chegando o gado que inicialmente 
saiu da Bahia até os Estados do Pìauí e Maranhão, sendo estes responsáveis pela ocupação e 
povoamento do Sul do Estado do Maranhão. 
De 1580 a 1640, os reinados de Portugal e Espanha se uniram por Felipe II, Rei da Espanha 
que herdou o reino de portugal no períoda conhecido por UNIÃO IBÉRICA. ERA O FIM DO 
TRATADO DE TORDESILHAS. 
4º. CICLO: ENTRADAS E BANDEIRAS: Período Das Capitanias Hereditárias e dos Governos 
Gerais. 
A expressão Entradas e bandeiras é utilizada para designar, genericamente, os diversos tipos 
de expedições empreendidas à época, com fins tão diversos como os de simples exploração do 
território, busca de riquezas minerais, captura ou extermínio de escravos indígenas ou mesmo 
africanos. 
Ainda de maneira geral, considera-se que: 
As chamadas Entradas tinham a finalidade de expandir o território, eram financiadas pelos 
cofres públicos e com o apoio do governo colonial em nome da Coroa de Portugal, ou seja, 
eram expedições organizadas pelo governo de Portugal. 
As Bandeiras eram iniciativas de particulares, associados ou não, que com recursos próprios 
buscavam obtenção de lucros.Ou seja eram expedições organizadas por bandeirantes. 
 
 
Há que considerar ainda o aspecto particular desse fenômeno na região amazônica, em busca 
não apenas do extrativismo das chamadas drogas do sertão, especiarias apreciadas na Europa 
como, por exemplo, o urucum e o guaraná, mas também em busca do apresamento do próprio 
índigena. 
CAPITANIAS HEREDITÁRIAS: 
As capitanias foram uma forma de administração territorial do império português uma vez que 
a Coroa, com recursos limitados, delegou a tarefa de colonização e exploração de 
determinadas áreas a particulares, através da doação de lotes de terra, sistema utilizado 
inicialmente com sucesso na exploração das ilhas atlânticas. No Brasil este sistema ficou 
conhecido como capitanias hereditárias, tendo vigorado, sob diversas formas, durante o 
período colonial, do início do século XVI até ao século XVIII, quando o sistema de 
hereditariedade foi extinto pelo Marquês de Pombal, em 1759 (a hereditariedade foi abolida, 
mas a denominação capitania não). 
Após o fracasso do projeto de capitanias, o rei João III unificou as capitanias sob um Governo-
Geral do Brasil e em 7 de janeiro de 1549 nomeou Tomé de Sousa para assumir o cargo de 
governador-geral. A expedição do primeiro governador chegou ao Brasil em 29 de março do 
mesmo ano, com ordens para fundar uma cidade para abrigar a sede da administração 
colonial. O local escolhido foi a Baía de Todos os Santos e a cidade foi chamada de São 
Salvador da Baía de Todos os Santos. As condições favoráveis da terra, o clima quente, o solo 
fértil, a excelente posição geográfica, fizeram com que o rei decidisse reverter a capitania para 
a Coroa (expropriando-a do donatário Pereira Coutinho). As tarefas de Tomé de Sousa eram 
tornar efetiva a guarda da costa, auxiliar os donatários, organizar a ordem política e jurídica na 
colônia. O governador organizou a vida municipal, e sobretudo a produção açucareira: 
distribuiu terras e mandou abrir estradas, além de fazer construir um estaleiro. 
Desse modo, o Governo-Geral centralizou a administração colonial, subordinando as 
capitanias a um só governador-geral que tornasse mais rápido o processo de colonização. Em 
1548, elaborou-se o Regimento do Governador-Geral,[32] que regulamentava o trabalho do 
governador e de seus principais auxiliares - o ouvidor-mor (Justiça), o provedor-mor (Fazenda) 
e o capitão-mor (Defesa).[33] O governador também levou ao Brasil os primeiros missionários 
católicos, da ordem dos jesuítas, como o padre Manuel da Nóbrega. Por ordens suas, ainda, 
foram introduzidas na colônia as primeiras cabeças de gado, de novilhos levados de Cabo 
Verde. Ao chegar à Bahia, Tomé de Sousa encontrou o velho Arraial do Pereira com seus 
moradores, e mudaram o nome do local para Vila Velha. Também moravam nos arredores o 
náufrago Diogo Álvares "Caramuru" e sua esposa Paraguaçu (batizada como Catarina), perto 
da capela de Nossa Senhora das Graças (hoje o bairro da Graça, em Salvador). Consta que 
Tomé de Sousa teria pessoalmente ajudado a construir as casas e a carregar pedras e madeiras 
para construção da capela de Nossa Senhora da Conceição da Praia, uma das primeiras igrejas 
erguidas no Brasil. Tomé de Souza visitou as capitanias do sul do Brasil, e, em 1553, criou a Vila 
de Santo André da Borda do Campo, transferida em 1560 para o Pátio do Colégio dando 
origem a cidade de São Paulo. 
O que vale ressaltar é que, em todo período colonial, toda produção era submetida à 
retirada (pagamento) do dízimo ou quinto para coroa portuguesa. 
A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL e o AVANÇO NAPOLEÔNICO. 
 
 
A Revolução Industrial na inglaterra e a Revolução Francesa do século XVIII repercutiram 
significativamente na realidade brasileira. Houve uma mudança na configuração européia. 
Napoleão tenta conquistar e dominar toda Europa, principalmente a Inglaterra. 
Como o rei de Portugal tinha fortes laços com a Inglaterra, tanto que o governo inglês possuía 
uma base militar em Portugal, com o avanço napoleônico, D. Joaõ VI é obrigado a fugir de 
Portugal, vindo se refugiar no Brasil no momento histórico conhecido pela VINDA DA FAMÍLIA 
REAL AO BRASIL. 
 EM SUMA: De 1500 a 1808 – No Brasil não houve COMEX. 
A partir de 1808 – D. João VI aporta em Salvador e, por conselho do seu ministro da fazenda 
(Visconde de Cairu, abriu os portos às nacões amigas. Esse foi considerado o PRIMEIRO ATO 
DE COMEX BRASILEIRO. 
Em decorrência disso, D. João assinou em 28/01/1808 o texto da CARTA RÉGIA (o que seria 
um Decreto Lei ou Medida Provisória, hoje) contendo o seguinte texto: “...sejam admissíveis 
nas alfândegas do Brasil todos e quaisquer gêneros, fazendas e mercadorias transportadas em 
navios estrangeiros das potências que se conservarão em paz e harmonia com minha Portugal 
Real Coroa ou em navios dos meus vassalos pagando 24% por entrada sendo 20% de direitos 
grossos e 4% a títulos de donativo”. 
Com base neste texto da Carta Régia, podemos identificar: 
- A 1ª. BARREIRA ADUANEIRA: Tarifária: 24% 
- O 1º. TRIBUTO ADUANEIRO: 20% de direitos grossos (para administração do governo); 4% a 
títulos de donativos (para sustento da Família Real e a Corte com vistas a manter o luxo 
europeu) 
Em outro trecho da trecho da Carta Régia: “...que não só os meus vassalos, mas também os 
estrangeiros possam exportar para os portos que lhes bem parecer em benefício do comércio 
e da agricultura que tanto deseja promover”. 
Podemos identificar nesse trecho o PRIMEIRO ATO DE PROMOÇÃO ÀS EXPORTAÇÕES: OS 
VASSALOS PODEM EXPORTAR. 
Em 07 de março de 1808, D. João, o príncipe regente, chegou à cidade do Rio de Janeiro. 
No dia 01 de abril, visando desenvolver a economia braileira, decreta que todas as espécies de 
indústrias e de fabricação tenham plena liberdade de se instalarem no Brasil, revogando, 
assim, um decreto anterior que proibia a instalação de indústria e de fábrica. Esse foi o 
PRIMEIRO ATO DESENVOLVIMENTISTA BRASILEIRO. 
Em outubro de 1808, foi ordenado aos juízes das alfândegas que não admitissem o despacho 
de livros ou papéis sem que fosse apresentada a competente licença de desembargo do Paço 
Imperial. Esse foi o primeiro ato de LICENCIAMENTO COM ANUÊNCIA PRÉVIA. 
OS EFEITOS DA VINDA DA FAMÍLIA REAL PARA O BRASIL: 
 
 
1-Imprensa Régia (gráfica) – Em uma das caravelas, D. João VI trouxe máquinas gráficas o que 
deu origem à nossa atual Imprensa Nacional. 
2- Criação da Academia da Marinha Mercante e Artilharia, muitasfortificações, fábricas de 
pólvora, Hospital Central do Exército, Biblioteca Nacional, Escola de Belas Artes, Jardim 
Botânico, Banco do Brasil, a 1ª. Companhia de Transportes Coletivos e a 1ª. Cia de Seguros; 
3-Missões de cientsitas, matemáticos e engenheiros para levantamento da base territorial do 
Brasil. 
No tocante ao COMEX, notas diplomáticas de mercadores portugueses queixando-se da 
alíquota de 24%, fez com que D.João VI, em 1809, reduzisse a alíquota para 16% às 
mercadorias transportadas por embarcações portuguesas (mercadorias desembarcadas nas 
alfândegas brasileiras transportadas por navios/embarcações portuguesas) 
No entanto, em 1810, o reino de Portugal assina o TRATADO DE NAVEGAÇÃO E DE COMÉRCIO 
COM A INGLATERRA. Por força deste, a Inglaterra impõe a CLÁUSULA DA NAÇÃO MAIS 
FAVORECIDA, que estabelecia que as mercadorias transportadas pelos navios ingleses e 
desembarcadas no Brasil pagariam 15% de direitos aduaneiros. Este tratado vigorou até 1827. 
LINHA DO TEMPO: 
1808 1809 1810 a 1827 
/_________________________________/______________________________/ 
20% DIREITOS GROSSOS 16% MERCADORIAS EM NAVIOS 15% MERCADORIAS 
4% DONATIVOS PORTUGUESES EM NAVIOS 
24% TOTAL INGLESES. 
 
De 1808 a 1827 o Brasil operava com essas três variações de tarifas. 
Em 1815, no entanto, o Brasil passou a integrar o Reino Unido de Portugal e Algarves através 
de Carta Régia. O BRASIL DEIXAVA DE SER COLÔNIA e passava a integrar o reino de portugal 
na condição de Reino Autônomo. 
Em 1821, houve o retorno de D. João VI para Portugal e, em 7 de setembro de 1822 é 
proclamada a Independência do Brasil por D. Pedro I. 
Como ficava a Independência do Brasil perante a Comunidade Internacional? 
Portugal, Inglaterra e o Vaticano foram os que reconheceram a independência brasileira, mas, 
no geral, as demais nações desconheciam o fato. 
Esse desconhecimento durou até 1828, quando Bernardo de Vasconcelos aconselhou D.Pedro I 
reduzir de 24% para 15% o Tributo Aduaneiro das nações que reconhecessem a independência 
 
 
do Brasil. Nessa época, o reconhecimento de um país era de acordo com tamanho de sua 
frota. 
Em 1844, Manuel Alves Branco, Ministro dos Negócios no primeiro reinado, estabeleceu uma 
Tarifa Aduneira tendo como parâmetro o PROTECIONISMO. Essa Tarifa foi conhecida como 
TARIFA ALVEZ BRANCO e variava de 2 a 60%. Iniciando uma nova política protecionista de 
COMEX. A primeira política protecionista do Brasil. 
Essa Tarifa Alves Branco dividia as mercadorias em 4 critérios: 
1o. Concorrência estrangeira: Produtos com similar nacional; 
2º. Matérias-Primas: Para consumo geral da classe mais abastada; 
3o. Matérias-Primas: Para consumo das classes mais baixas da população; 
4º. Mercadorias de grande e pequeno valor, porém mais fáceis de serem estraviadas, 
possibiitando maiores lucros se entrassem no país sem pagamentos dos direitos aduaneiros 
(descaminho e contrabando) 
De 1844 a 1990, a política tarifária foi estritamente protecionista, no Brasil. 
Em 15 de novembro de 1889, tivemos a Proclamação da República – Cai a Monarquia e passa 
a vigorar o regime republicano. O Brasil passa a ser dividido por estados federativos. 
Em 1891, tivemos a primeira Constituição Federal da República Federativa dos Estados 
Unidos do Brasil que definiu as competências e as visões dos poderes Executivo, Legislativo e 
Judiciário, bem como a competência tributária da União, Estados e Municípios. 
Em 1894 o Governo Republicano promulgou a nova Consoidação das Leis das Alfândegas e 
das Mesas de Renda que continha 500 artigos. A primeira Alfândega no Brasil foi no local 
onde, hoje, está situada a Casa França-Brasil. 
Nesta época, a Coletoria Federal recolhia todos os impostos da federação; a coletoria do 
estado recolhia todos os impostos dos estados e minicípios que não tinham suas próprias 
coletorias, e sim, tesourarias. 
De 1894 a 1957, houve uma série de reformas tributárias no Brasil provocadas pelos efeitos 
das 1ª. E 2ª. Guerras Mundiais e a criação da Liga das Nações na 1ª. E a ONU na 2ª. 
Em 1957 foi sancionada a lei 3244/57 altamente protecionista em vista do desenvolvimento de nossas indústrias. Essa lei estabelecia três faixas de alíquotas 
como segue: 
0%------10% (para mercadorias de livre comércio, necessárias para o desenvolvimento do país; 
11%------60% (mercadorias com menor grau de proteção) e 
61%-----150% (mercadorias a serem protegidas em relação a sua essencialidade e característica 
do mercado consumidor (para não haver competitividade com a indústria local). Eram produtos 
supérfluos , consumidos pelas classes mais abastadas. 
 
 
Em 1964, houve o Golpe Militar e, conseqüentemente, a ditadura. Dois anos depois, em 1966, a 
ditadura militar promulgava o decreto-lei 37/66. Era a Lei Aduanera Básica. 
No governo Figueiredo, houve a promulgação do Decreto 91030, chamado de Regulamento 
Aduaneiro, em 1985. Revogado pelo Decreto 4543 e, 27 de dezembro de 2002 pelo governo 
FHC, revogado pelo atual RA pelo Decreto 6759/09. 
OBS.: O DECRETO REGULAMENTA O MODO COMO A LEI SERÁ APLICADA. NASCE NO EXECUTIVO, 
PORTANTO, NÃO PRECISA DA VOTAÇÃO, CARACTERÍSTICA DO LEGISLATIVO. 
Antes da revogação do primeiro Regulamento Aduaneiro em 2002, a Legislação Aduaneira 
sofrera modificações importantes como segue: 
-1976: Promulgação do Decreto-Lei 1455 que deu novo conceito à bagagem; criou os “free 
shoppings” ou lojas francas em zonas primárias; limitou as isenções por transferências de 
residências que, até então, eram ilimitadas para toda pessoa (brasileiro ou estrangeiro) que 
retornasse ou se transferisse para residência no Brasil o que facilitava a entrada de bens 
protegidos pela legislação, financiados pela classe emergente que tinha condições de morar fora 
e se valer dessa prerrogativa, estabelecendo, inclusive, um comércio paralelo. 
-1988: Promulgação da Constituição Federal (5 de outubro) revigorando todas as isenções dos 
tributos até 24 meses da sua promulgação (5/10/1990). 
-1990: Lei 8032 do governo Collor, reduziu drasticamente as isenções dos tributos 
federais e aumentou em cinco pontos percentuais as alíquotas do IPI. 
As respectivas competências dos órgãos do governo em normatizar o Comércio Exterior 
Brasileiro: 
A) Normas Administrativas do COMEX: 
.: O MDIC:. 
É o órgão supremo do Comércio Exterior Brasileiro. 
Tem várias Secretarias a serem administradas. De lá saem as normas administrativas do 
COMEX, delas, a mais importante para o comex é a SECEX (Secretaria de Comércio 
Exterior), que tem quatro departamentos: DECEX, DECOM, DEINT e DEPLA. 
DECEX – Depatamento de Comércio Exterior: É o departamento que defere o 
Licenciamento de Importação(LI), efetiva o Registro de Eportação (RE), controla os preços 
maximos e mínimos e as cotas quando há contingenciamentos. Emite o ato concessório do 
Drawback e controla o regime, controla os registros de venda (RV) para exportação de 
commodities. 
Mantem contato direto com exportadores e importadores como o órgão anuente mais 
importante do comex. 
DECOM – Departamento de Defesa Comercial: É o departamento que notifica, apura, 
investiga e quantifica as práticas desleais de comércio internacional. 
DEINT – Departamento Internacional: É o departamento que acompanha a instituição e o 
desenvolvimento de acordos comerciais internacionais. 
DEPLA – Departamento de Planejamento e Estatística: É o departamento responsável pela 
conclusão das estatísticas ligadas ao comex e à balança comercial. 
OBS: No dia 4 de fevereiro de 2010, a Presidência da República publicou no Diário Oficial da 
União o Decreto nº 7096, de 4 de fevereiro de 2010, que aprova a nova estrutura regimental 
do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Com as alterações, a 
Secretaria de Comércio Exterior (Secex) ganha oDepartamento de Normas e Competitividade 
(Denoc). 
 
 
De acordo com o regimento, o Departamento de Normas e Competitividade é o órgão da 
Secex responsável por atividades relacionadas a normas e procedimentos. Além disso, o Denoc 
vai coordenar ações relativas aos acordos de facilitação ao comércio e aos procedimentos de 
licenciamento de importação junto à Organização Mundial do Comércio (OMC). Dentre as 
competências do departamento, ainda encontram-se a coordenação dos agentes externos 
autorizados a processar operações de comércio exterior; o Cadastro de Exportadores e 
Importadores e o Registro de Empresas Comerciais Exportadoras constituídas nos termos da 
legislação específica. 
Cabe também ao Denoc a administração do Sistema de Registro de Informações de Promoção 
(Sisprom). O departamento vai registrar as operações de pagamento de despesas no exterior, 
com redução a zero da alíquota do Imposto de Renda, de ações de promoção comercial, 
pagamento de comissões e despesas com logística. Os técnicos do Denoc vão ainda planejar 
ações orientadas para a logística de comércio exterior e formular propostas para aumento da 
competitividade internacional de produtos brasileiros, especialmente, de âmbito burocrático, 
tributário, financeiro ou logístico. 
 
Com a nova estrutura, a Secex passa a atuar de forma mais densa em ações de simplificação, 
desburocratização e facilitação do comércio exterior. A secretaria passa a trabalhar com maior 
harmonização dos normativos e procedimentos, buscando contribuir para a redução dos 
custos das operações de comércio exterior. 
 
 .: A CAMEX :. 
:: Competência 
A Câmara de Comércio Exterior - Camex, órgão integrante do Conselho de Governo, tem por 
objetivo a formulação, adoção, implementação e a coordenação de políticas e atividades 
relativas ao comércio exterior de bens e serviços, incluindo o turismo. 
A Camex é integrada pelo Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; que 
a preside, pelos Ministros Chefe da Casa Civil; das Relações Exteriores; da Fazenda; da 
Agricultura, Pecuária e Abastecimento; e do Planejamento, Orçamento e Gestão. 
Competências: 
Dentre as competências definidas pelo Decreto nº 4.732 , de 10 de junho de 2003, destacam-
se: 
Definir as diretrizes e procedimentos relativos à implementação da política de comércio 
exterior visando à inserção competitiva do Brasil na economia internacional; 
Coordenar e orientar as ações dos órgãos que possuem competências na área de comércio 
exterior; 
Definir, no âmbito das atividades de exportação e importação, diretrizes e orientações sobre 
normas e procedimentos para os seguintes temas, observada a reserva legal: (a) 
racionalização e simplificação do sistema administrativo, (b) habilitação e credenciamento 
de empresas para a prática de comércio exterior, (c) nomenclatura de mercadoria, (d) 
conceituação de exportação e importação, (e) classificação e padronização de produtos, (f) 
marcação e rotulagem de mercadorias, e (g) regras de origem e procedência de mercadorias; 
 
 
Estabelecer as diretrizes para as negociações de acordos e convênios relativos ao comércio 
exterior, de natureza bilateral, regional ou multilateral; 
Orientar a política aduaneira, observada a competência específica do Ministério da Fazenda; 
Formular diretrizes básicas da política tarifária na importação e exportação; 
Estabelecer diretrizes e medidas dirigidas à simplificação e racionalização do comércio 
exterior, bem como para investigações relativas às práticas desleais de comércio exterior; 
Fixar diretrizes para a política de financiamento das exportações de bens e de serviços, bem 
como para a cobertura dos riscos de operações a prazo, inclusive as relativas ao seguro de 
crédito às exportações; 
Fixar diretrizes e coordenar as políticas de promoção de mercadorias e de serviços no 
exterior e de informação comercial; 
Opinar sobre política de frete e transporte internacionais, portuários, aeroportuários e de 
fronteiras, visando à sua adaptação aos objetivos da política de comércio exterior e ao 
aprimoramento da concorrência; 
Orientar políticas de incentivo à melhoria dos serviços portuários, aeroportuários, de 
transporte e de turismo, com vistas ao incremento das exportações e da prestação desses 
serviços a usuários oriundos do exterior; 
Fixar alíquotas de imposto de exportação, alíquotas de imposto de importação, direitos 
antidumping e compensatórios, provisórios ou definitivos, salvaguardas, e eventuais 
suspensões (por meio de Resoluções Camex). 
Ressalte-se que os atos expedidos pela Camex devem considerar, ainda, os compromissos 
internacionais firmados pelo País, em particular junto à Organização Mundial de Comércio 
(OMC), ao Mercosul e à Associação Latino-Americana de Integração (Aladi). 
 
Estrutura 
A Camex terá como órgão de deliberação superior e final um Conselho de Ministros 
composto pelos seguintes Ministros de Estado: 
I. do Desenvolvimento, indústria e Comércio Exterior, que 
o presidirá; 
II. Chefe da Casa Civil da Presidência da República; 
III. das Relações Exteriores; 
IV. da Fazenda; 
V. da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; e 
VI. do Planejamento, Orçamento e Gestão. 
VII. do Desenvolvimento Agrário 
 
 
Deverão ser convidados a participar das reuniões do Conselho de Ministros da Camex 
titulares de outros órgãos e entidades da Administração Pública Federal, sempre que constar 
da pauta assuntos da área de atuação desses órgãos ou entidades, ou a juízo do Presidente 
da República. 
Integrarão a Camex, também, um Comitê Executivo de Gestão - Gecex, um Comitê de 
Financiamento e Garantia das Exportações - Cofig, um Conselho Consultivo do Setor 
Privado - Conex, e uma Secretaria-Executiva. 
Ao Comitê Executivo de Gestão - GECEX cabe avaliar o impacto, supervisionar 
permanentemente e determinar aperfeiçoamentos em relação a qualquer trâmite, barreira 
ou exigência burocrática que se aplique ao comércio exterior e ao turismo, incluídos os 
relativos à movimentação de pessoas e cargas. 
São membros natos do Comitê Executivo de Gestão: 
I. o Presidente do Conselho de Ministros da Camex, que o 
presidirá; 
II. o Secretário-Executivo da Casa Civil da Presidência da 
República; 
III. o Secretário-Geral das Relações Exteriores; 
IV. o Secretário-Executivo do Ministério da Fazenda; 
V. o Secretário-Executivo do Ministério da Agricultura, 
Pecuária e do Abastecimento; 
VI. o Secretário-Executivo do Ministério do 
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; 
VII. o Secretário-Executivo do Ministério do Planejamento, 
Orçamento e Gestão; 
VIII. o Secretário-Executivo do Ministério dos Transportes; 
IX. o Secretário-Executivo do Ministério do Trabalho e 
Emprego; 
X. o Secretário-Executivo do Ministério da Ciência e 
Tecnologia; 
XI. o Secretário-Executivo do Ministério do Meio Ambiente; 
XII. o Secretário-Executivo do Ministério do Turismo; 
XIII. o Secretário-Executivo do Ministério do 
Desenvolvimento Agrário; 
XIV. o Secretário-Executivo da Camex; 
XV. o Subsecretário-Geral de Assuntos Econômicos e 
Tecnológicos do Ministério das Relações Exteriores; 
 
 
XVI. o Subsecretário-Geral da América do Sul do Ministério 
das Relações Exteriores; 
XVII. o Secretário de Assuntos Internacionais do Ministério da 
Fazenda; 
XVIII. o Secretário da Receita Federal do Ministério da 
Fazenda; 
XIX. o Secretário de Relações Internacionais do Agronegócio 
do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; 
XX. o Secretário de Comércio Exterior do Ministério do 
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; 
XXI. o Diretor de Assuntos Internacionais do Banco Central do 
Brasil;XXII. o Diretor de Comércio Exterior do Banco do Brasil S.A.; 
XXIII. um membro da Diretoria do Banco Nacional de 
Desenvolvimento Econômico e Social; e 
XXIV. um representante do Serviço Social Autônomo Agência 
de Promoção de Exportações do Brasil - APEX - Brasil. 
Ao Conex, órgão composto por até 20 representantes do setor privado - inclusive 
representantes da produção, da importação, da exportação, do trabalho e de outros setores 
profissionais relevantes - compete assessorar o Comitê Executivo de Gestão, por meio de 
elaboração e encaminhamento de estudos e propostas para aperfeiçoamento da política de 
comércio exterior. 
À Secretaria Executiva da Camex compete, além de prestar assistência direta ao Presidente 
do Conselho de Ministros da Camex, preparar as reuniões do Conselho de Ministros, do 
Gecex e do Conex, e acompanhar a implementação das deliberações e diretrizes fixadas pelo 
Conselho de Ministros e pelo Comitê Executivo de Gestão, coordenar grupos técnicos 
interministeriais, realizar e promover estudos e preparar propostas sobre matérias de 
competência da Camex para serem submetidas ao Conselho de Ministros e ao Comitê 
Executivo de Gestão. 
As normas fiscais / aduaneiras visam exercer a fiscalização do cumprimento da lei aduaneira, 
das obrigações tributárias e acessórias. 
O órgão supremo é o Ministério da Fazenda e a Secretaria da Receita Federal do Brasil (SRFB) 
é a secretaria forte do ministério da fazenda e subdivide-se em subsecretarias que, por sua 
vez, subdividem-se em coordenações administrativas gerais. A subdivisão da SRFB mais 
significativa para as Relações Internacionais é a subsecretaria da ADUANA e Relações 
 
 
Internacionais – SUARI subdividida em Coordenação-Geral de Administração Aduaneira – 
COANA e Coordenação-Geral de Relações Internacionais – CORIN. 
Abaixo segue o ORGANOGRAMA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O Código Tributário Nacional divide o Brasil em 10 regiões fiscais. O Rio de Janeiro, junto com o Espírito Santo, estão 
na 7ª. RF 
O órgão máximo da Receita Federal numa Região Fiscal é a Superintendência Regional da Receita Federal – SRRF. Na 
7ª. RF a Superintendência fica no Rio de Janeiro. 
Abaixo das SRRF tem-se as Delegacias da Receita Federal e, abaixo delas, as Inspetorias e as alfândegas (uma 
inspetoria com função específica). 
No Rio de Janeiro temos 2 alfândegas: Uma no porto e outra no aeroporto. 
A Alfândega ou Aduana exerce uma barreira fiscal de controle de entrada e saída de pessoas, mercadorias e veículos 
do país, para isso seguem o seguinte ordenamento legal: 
a) Portarias Ministeriais: Ex.: Portaria MF No. x/2010 – Ministério da Fazenda; 
b) Portaria, Instruções Normativas (IN) e Atos Declaratórios – Secretaria da Receita Federal do Brasil – SRFB; 
c) Atos Declaratórios ou Normativos, Pareceres Normativos e Normas de Execução – COANA; 
d) Normas de Execução, Atos Declaratórios e Portarias – Superintendência, Delegacias e Inspetorias. 
C) Normas Cambiais: 
As Normas Cambiais tem por função disciplinar os ingressos ou saídas de moedas estrangeiras e negociadas na 
importação e exportação. 
O Conselho Monetário Nacional (CMN) é o órgão deliberativo máximo do Sistema Financeiro Nacional. Ao CMN 
compete: estabelecer as diretrizes gerais das políticas monetária, cambial e creditícia; regular as condições de 
constituição, funcionamento e fiscalização das instituições financeiras e disciplinar os instrumentos de política 
monetária e cambial. 
O CMN é constituído pelo Ministro de Estado da Fazenda (Presidente), pelo Ministro de Estado do Planejamento e 
Orçamento e pelo Presidente do Banco Central do Brasil (Bacen). Os serviços de secretaria do CMN são exercidos 
pelo Bacen. 
Junto ao CMN funciona a Comissão Técnica da Moeda e do Crédito (Comoc), composta pelo Presidente do Bacen, na 
qualidade de Coordenador, pelo Presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), pelo Secretário Executivo do 
Ministério do Planejamento e Orçamento, pelo Secretário Executivo do Ministério da Fazenda, pelo Secretário de 
Política Econômica do Ministério da Fazenda, pelo Secretário do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda e por 
quatro diretores do Bacen, indicados por seu Presidente. 
Está previsto o funcionamento também junto ao CMN de comissões consultivas de Normas e Organização do 
Sistema Financeiro,de Mercado de Valores Mobiliários e de Futuros, de Crédito Rural, de Crédito Industrial, de 
Crédito Habitacional e para Saneamento e Infra-Estrutura Urbana, de Endividamento Público e de Política Monetária 
e Cambial. 
O CMN é um órgão deliberativo e suas decisões são normatizadas pelo Banco Central do Brasil (BACEN), através de 
suas Resoluções, Circulares e Comunicados. 
O BACEN autoriza instituições financeiras a operarem com câmbio. Ex.: Agências de bancos, agências de turismo e 
casas de câmbio. Essas operadoras de câmbio autorizadas pelo BACEN vinculam suas operações ao SISBACEN 
(SISTEMA DE OPERAÇÕES E CONTROLE DO BANCO CENTRAL). 
 
 
 
D) Normas Securitárias: 
A intervenção do Estado nas atividades de seguro remonta há vários anos. Pelo Decreto nº 24.782, de 14 de julho de 
1934, foi criado o Departamento Nacional de Seguros Privados e Capitalização - DNSPC, em substituição à Inspetoria 
de Seguros, extinta pelo mesmo Decreto. Pelo Decreto-Lei nº 73, de 21 de novembro de 1966, foi extinto esse 
Departamento e criada, em substituição, a Superintendência de Seguros Privados. Mesmo Decreto-Lei nº 73/66 
instituiu o Sistema Nacional de Seguros Privados e criou o Conselho Nacional de Seguros Privados – CNSP 
O Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) é o órgão normativo das atividades securitícias do país, foi criado 
pelo Decreto-Lei nº 73, de 21 de novembro de 1966, diploma que institucionalizou, também, o Sistema Nacional de 
Seguros Privados, do qual o citado Colegiado é o órgão de cúpula. 
A principal atribuição do CNSP, na época da sua criação, era a de fixar as diretrizes e normas da política 
governamental para os segmentos de Seguros Privados e Capitalização, tendo posteriormente, com o advento da Lei 
nº 6.435, de 15 de julho de 1977, suas atribuições se estendido à Previdência Privada, no âmbito das entidades 
abertas. 
Conforme disposto no Art. 1º da Lei nº 8.392, de 30 de dezembro de 1991, o CNSP teve o prazo da vigência para 
funcionar como órgão Colegiado, prorrogado até a data de promulgação da Lei Complementar de que trata o Art. 
192 da Constituição Federal. 
O CNSP tem se submetido a várias mudanças em sua composição, sendo a última através da edição da Lei nº10.190, 
de 14 de fevereiro de 2001, que lhe determinou a atual estrutura. 
Composição do CNSP: 
· Ministro de Estado da Fazenda ou seu representante, na qualidade de Presidente; 
· Superintendente da Superintendência de Seguros Privados- SUSEP, na qualidade de Vice-Presidente; 
· Representante do Ministério da Justiça 
· Representante do Banco Central do Brasil 
· Representante do Ministério da Previdência e Assistência Social 
· Representante da Comissão de Valores Mobiliários 
Atribuições do CNSP: 
· Fixar as diretrizes e normas da política de seguros privados; 
· Regular a constituição, organização, funcionamento e fiscalização dos que exercem atividades subordinadas 
ao Sistema Nacional de Seguros Privados, bem como a aplicação das penalidades previstas; 
· Fixar as características gerais dos contratos de seguros, previdência privada aberta e capitalização; 
· Estabelecer as diretrizes gerais das operações de resseguro; 
· Prescrever os critérios de constituição das Sociedades Seguradoras, de Previdência Privada Aberta e de 
Capitalização, com fixação dos limites legais e técnicos das respectivas operações; 
· Disciplinar a corretagem do mercado e a profissão de corretor. 
Asdeliberações do CNSP são normatizadas pela SUSEP através de Portarias e Circulares.

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