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PSICOLOGIA ESCOLAR - NP2 - resumo

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PSICOLOGIA ESCOLAR
Teoria não criticas: Pedagogia Tradicional; Pedagogia Nova e Pedagogia Tecnicista. 
TRADICIONAL: a marginalidade é identificada com a ignorância, o marginalizado é quem não é esclarecido. O papel da escola, no sentido de superar a marginalização e transmitir informação que deve ser acumulada e armazenada pelo aluno. O professor é o centro do ensino, o aluno deve assimilar o conhecimento selecionado e transmitido pelo professor. Essa teoria não conseguiu seu intento por nem todos os indivíduos ter acesso a escola e dentre os que tinham nem todos eram bem sucedidos e dentre os bem sucedidos nem todos se ajustavam a sociedade que se pretendia construir.
NOVA: baseada na biologia e psicologia, acredita nas diferenças dos homens onde cada individuo é único não se repete portando o marginalizado é o rejeitado aquele que pelas suas diferenças não é aceito pelo grupo assim o papel da educação é contribuir para a construção de uma sociedade que aceite todo e qualquer tipo de diferença individual cujos membros se respeitem mutuamente. O professor deve ser um estimulador orientador de aprendizagem cuja principal iniciativa deve ser do aluno não há preocupação com o conteúdo pedagógico, mas com o processo de aprendizagem o importante é aprender a aprender. O tipo de escola proposto implicava em custos mais elevados que a escola tradicional um dos motivos pelo quais ela não altera positivamente o panorama educacional na rede publica de ensino, mas aprimora a qualidade de ensino destinado as elites. 
TECNICISTA: considerando a neutralidade cientifica, racionalidade eficiência e produtividade prega a necessidade de tornar o processo educativo objetivo e operacional. Sendo feito através do planejamento cuidadoso das condições de aprendizagem. O planejamento deve ser feito por técnicos professores e alunos cumprem a programação, a escola deve treinar os indivíduos para a execução das tarefas demandadas pelo social deve ensinar a fazer nesse contexto o marginalizado é incompetente o improdutivo porem ao tentar transpor para educação a forma de funcionamento do sistema fabril perdeu de vista a especificidade da educação.
Teorias critico reprodutivistas: Violencia Simbolica, Aparelho Ideologico do Estado e Escola dualista. 
VIOLENCIA SIMBOLICA: um sistema de relações de força material entre grupos e classes, violência material corresponde a violência simbólica, que se manifesta pela imposição ideológica pela formação da opinião publica e pelos meios de comunicação pela pregação religiosa pela propaganda moda educação familiar,etc. A ação pedagógica é uma imposição arbitraria da cultura dos dominantes aos dominados, não há superação das desigualdades pela educação, a escola não é espaço de luta pela transformação social nesse sentido marginalizados são os grupos dominados.
APARELHO IDEOLOGICO DO ESTADO: reproduzindo o capitalismo busca impor aos alunos a ideologia da burguesia no intuito de manter sua dominação, a escola pode via a ser espaço para luta de classes no entanto acredita-se na luta heroica e inglória para essa teoria marginalizada é a classe trabalhadora cuja força de trabalho é explorada pelos capitalistas.
ESCOLA DUALISTA: dividida em duas redes de classes da burguesia e do proletariado, a educação cumpre duas funções básicas formação da força de trabalho e imposição a ideologia burguesa a escola é instrumento de luta contra o proletariado nesse sentido marginalizado é o proletariado admite a existência da ideologia do proletariado que tem origem fora da escola nas massas operarias e em suas organizações a luta de classes se trava nas relações de produção e de exploração.
NP2
Diante a critica a visão tradicional por centrar no individuo em sua família ou no seu meio sociocultural as causas do não aprender bucaram o referencial teórico critico para pensa o papel da escola na constituição do individuo e sociedade. 
Pensando em um processo multideterminado que sofre ações das forças sociais, políticas econômicas e culturais presente num grupo social é, portanto constituído no tecido de relações que envolvem o sujeito. Tendo esse referencial teórico crítico as autoras apresentaram possibilidades de ação para o psicólogo escolar junto a demanda de queixa escolar e também em relação a sua atuação em instituições de ensino.
AÇÃO JUNTO A DEMANDA DE QUEIXA ESCOLAR
PAPEL DO PSICOLOGO: mediar no processo de elaboração das condições para que a queixa possa vir a ser superada tal processo deve ser realizado junto a todos segmentos envolvidos: família escola e criança.
OBJETO DE ESTUDO: é o modo como o comportamento de uma criança alvo de queixa é influenciado pela educação em geral e pela educação oferecida na escola, ou seja é o processo de produção da queixa e seus efeitos nos indivíduos envolvidos nesse processo.
AÇÃO DO PSICOLOGO ESCOLAR: voltada para a descrição e analise da relação entre o processo de produção da queixa e os processos de subjetivação/objetivação dos indivíduos nele envolvidos como uma condição necessária a superação das historias de fracasso escolar.
COMPREENSAO DA QUEIXA: esta é apenas a aparência é preciso olhar o entorno o que a envolve e a possibilita. A queixa deve ser compreendida como sendo constituída por múltiplas determinações devemos buscar com todos os envolvidos as ações os acontecimentos as concepções que produziram e motivaram o encaminhamento de tal criança.
INTERVENÇÃO: desenvolver ações voltadas aos vários segmentos envolvidos no sentido de tornar pensável o processo de produção da queixa e consequentemente as estratégias necessárias para que a mesma possa ser superada.
ATUAÇÃO EM INSTITUIÇÕES DE ENSINO 
PAPEL DO PSICOLOGO ESCOLAR: auxiliar a escola a remover os obstáculos que se interpõem entre os sujeitos e o conhecimento e formar cidadãos por meio da construção de praticas educativas que favoreçam os processos de humanização e reapropriação da capacidade de pensamento critico
OBJETO DE ESTUDO: é o encontro entre os sujeitos e a educação.
AÇÕES DO PSICOLOGO ESCOLAR: refletir sobre os diferentes aspectos que compõem o cotidiano escolar; analisar criticamente essa realidade concebendo a como construção social e portanto possível de transformação pela ação humana; planejar ações que contribuam para as transformações necessárias; implantar projetos que traduzam o compromisso ético político e profissional com a construção de processos educacionais.
ETAPAS DO PROCESSO DE INTERVENÇÃO: avaliação da realidade escolar discussão com os vários segmentos envolvidos elaboração e execução do plano de intervenção.
AVALIAÇÃO DA REALIDADE ESCOLAR: organização da escola; recursos físicos; corpo docente; proposta pedagógica; equipe que dirige a escola.
RELATORIO DE AVALIAÇÃO: síntese dos procedimentos utilizados, apresentação geral dos dados, indicando de forma clara as questões que devem ser trabalhadas e como isso pode ser feito, deve ser apresentado aos vários segmentos envolvidos para discussão reflexão sobre o que foi compreendido e o que esta sendo proposto enquanto estratégia de trabalho.
PLANO DE INTERVENÇÃO: responde ao que foi percebido na avaliação é composto por um conjunto de estratégias de ação a ser implementados pelos vários autores do processo, contem ações que poderão ser realizadas a curto médio e longo prazo. Os itens que compõem o plano são: Objetivos geral e especifico estratégias condições objetivas para realização das intervenções recursos físicos humanos horários e etc. A ação do psicólogo escolar deve contribuir para gestão democrática da escola resgate da autonomia dos sujeitos formação de vínculos ampliação da participação popular planejamento condizente com o desenvolvimento o interesse e as necessidades dos alunos identificação e remoção dos obstáculos que possam impedir os alunos de construir conhecimentos. Cabe lembrar que o processo deve considerar a especificidade de cada caso.
TRABALHO DE ORIENTAÇAO A QUEIXA: proposto em linhas gerais para colher e problematizar as versões sobre a queixa junto as pessoasenvolvidas promovendo a circulação das informações das reflexões nessa rede de relações visando a busca conjunta de alternativas para a superação da queixa identificando mobilizando e fortalecendo as potencialidades presentes em todos os indivíduos envolvidos no processo. Trata se de uma ação breve e centrada na queixa que não pode ser confundida com psicodiagnostico: 
TRIAGEM DE ORIENTAÇÃO: individual ou grupal, primeiro encontro com os pais, pois são os que procuram pelo atendimento. Principal objetivo é apresentar o trabalho oferecido ouvir a versão dos pais sobre a queixa investigar e pensar a demanda com eles buscando alternativas para a movimentação da queixa, para que comece a caminhar em busca de soluções e verificar a natureza da queixa estabelecendo prioridades. Quando se entende que há questões escolares importantes a ser trabalhadas se da continuidade ao processo partindo para o encontro com as crianças e adolescentes.
ENCONTRO COM CRIANÇAS OU ADOLESCENTES: em media são realizados 6 encontros, com objetivo principal ouvir a versão deles saber como percebem, como pensam, sentem a queixa valorizar a condição do sujeito da sua própria historia perceber e acolher as necessidades sofrimentos e dificuldades apresentadas tornando as pensáveis pelas crianças reconhecer as potencialidades individuais necessárias para que possa reconquistar a capacidade de aprender. Utiliza se materiais lúdicos, escolares e nada de testes.
INTERLOCUÇÃO COM A ESCOLA: o contato inicia através do relatório que a mesma envia sobre a criança e também podem ocorrer após o encontro com os pais, aspectos a serem observados funcionam como facilitadores dessa interlocução com a escola ex: fazer o encontro na própria escola ouvir a queixa esclarecer e pensar junto com a professora diretora coordenadora perceber e valorizar os recursos e esforços realizados pela escola.
ENTREVISTA DE FECHAMENTO: feitas com o aluno a família e a escola, com objetivo de releitura do caso considerando novas informações visões perspectivas avaliar o processo e seus efeitos mobilizadores combinar o acompanhamento que é um encontro realizado após algum tempo de encerramento da orientação da queixa escolar esse encontro visa verificar com todos envolvidos os resultados do trabalho realizado.
NIVEIS DO PROCESSO DE CONSTRUÇAO DA NOÇÃO ESCRITA
NIVEL PRE SILABICO: não faz distinção entre desenho e escrita o som da palavra é importante e não o objeto em si, tipo trem palavra pequena para objeto grande: realismo nominal.
NIVEL SILABICO: escrita representa o som das palavras, onde cada silaba corresponde a uma única letra, ex: BO.NE.CA – RAT não considerando o valor das letras escolhidas.
NIVEL SILABICO ALFABETICO: lógica silábica misturada com alfabética, os fonemas tem som artificial e a compreensão exige mais abstração ex: BONECA – BONK ou BNCA com trocas ou omissões de letras... tais produções podem ser distúrbios de aprendizagem dislexia ou déficit de atenção.
NIVEL ALFABETICO: é uma escrita quase convencional apenas com trocas ou omissões de letras ex: CASA – CAZA
ESTRATEGIAS DE AÇÃO: ajuda-las apropriarem de seu pensamento e de suas hipóteses a problematizar e fornecer algumas informações de leitura e a escrita que qualquer adulto letrado pode oferecer se tornar-se por isso professor, utilizam jogos materiais de plástico gráficos escolhidos ou outros diante a necessidade e interesse da criança. 
TRABALHO COM OS PAIS: busca-se criar condições para que a criança possa ser percebida por eles como um sujeito capaz que esta em processo construindo conhecimento.
TRABALHO COM A ESCOLA: enfatizar os saberes revelados as possibilidades apresentadas pela criança resignificando o olhar que o professor tem sobre o aluno para que o processo ensino aprendizagem seja posto em movimento e tenha continuidade.
NÃO É POSSIVEL PENSAR A FORMAÇAO DE UM PROFISSIONAL SEM LEVAR EM CONTA SEU CONTEXTO SOCIAL POLITICO E IDEOLOGICO NO QUAL ELE SE INSERE, ASSIM A RELAÇAO PROFESSOR – INSTITUIÇÃO – SOCIEDADE DEVE SER CONSIDERADA DIALETICAMENTE.
INDISCIPLINA: compreendida como sendo sinal de distúrbio, desvio ou algo a ser tratado, esse conceito varia conforme a exigência de cada um. Posso estar em indisciplina, mas para você não depende dos parâmetros estabelecidos. EX: não estar conforme as regras, não obedecer, desviar-se pode ser sinal de saúde e não de doença, ou denuncia, pedido de socorro por estar em condições inadequadas de vida psíquica.

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