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Discursiva METODOLOGIA DO ENSINO DE LITERATURA INFANTOJUVENIL

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Questão 1/5 - Metodologia do Ensino de Literatura Infantojuvenil
Considere o extrato de texto a seguir:
“Pode-se perguntar, pois, por que o discurso didático esvazia o texto literário de seu potencial, congelando-o em definições e classificações, ou usando-o com outros objetivos tais como transmitir conhecimentos, ensinar regras morais [...]. Em nome da literatura, tais procedimentos, muito usados nos livros didáticos, como já analisado por Magda Soares, quando fala daquilo que chama de ‘escolarização inadequada’, acabam por deformar o leitor ou afastá-lo do texto definitivamente”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: WALTY, I. L. C. Literatura e escola: Antilições. In: EVANGELISTA, A.A.M.; BRANDÃO, H.M.B.; MACHADO, M.Z.V. (Org.). A escolarização da leitura literária: O jogo do livro infantil e juvenil. Belo Horizonte: Autêntica, 2011. p. 51.
Levando em consideração a leitura do texto dado como reflexão e os conteúdos abordados no livro-base Metodologia do ensino da literatura infantil sobre a escolarização e a literatura infantil, responda, de forma sucinta, à seguinte questão:
No que consiste o fenômeno que foi apresentado no livro-base como a “literatura escolarizada”? Explique esse fenômeno, apresentando suas particularidades, bem como o comparando com o processo de “literatizar a escolarização infantil”, apresentando as diferenças entre ambos.
Nota: 20.0
	O aluno deverá explicitar as particularidades que expliquem do que se trata a “literatura escolarizada”. Para tanto, deverá apresentar em sua argumentação os seguintes pontos: 1. Evidenciar que a “literatura escolarizada” se dá pelo processo no qual a escola toma a literatura infantil para si, didatizando-a e a pedagogizando para atender aos seus fins. Nesse processo, a escola se apropria de um texto que existe para o leitor e para a leitura fora da escola, mas que, ao ser levado para escola, tem a sua natureza artística suprimida e passa a ser usado com a função de favorecer a aprendizagem, virando um pretexto e não um fim em si mesmo. 2. O processo de literatizar a escolarização infantil se dá, quando já em sua origem um texto é produzido com o objetivo de servir à escola, obedecendo aos seus objetivos e destinando-se à clientela escolar. Os textos produzidos nestas condições não têm em sua origem a função estética da produção artística, mas sim são produzidos como textos didáticos ou paradidáticos, os quais não têm como função a expressão artística, mas sim o encaminhamento de uma aprendizagem já estipulada (livro-base, p. 62,63).
Segundo consta no livro-base: “Numa primeira perspectiva podem-se interpretar as relações entre escolarização de um lado e literatura infantil de outro como sendo a apropriação pela escola da literatura infantil: nesta perspectiva, analisa-se o processo pelo qual a escola toma para si a literatura infantil, escolariza-a, didatiza-a, pedagogiza-a, para atender a seus próprios fins – faz dela uma literatura escolarizada. Uma segunda perspectiva sob a qual podem ser consideradas as relações entre escolarização, de um lado, e literatura infantil de outro, é interpretá-las como sendo a produção para a escola de uma literatura destinada a crianças: nesta perspectiva, analisa-se o processo pelo qual uma literatura é produzida para a escola para os objetivos da escola, para ser consumida na escola pela clientela escolar – busca-se ‘literatizar a escolarização infantil’ (Soares; Evangelista; Brandão; Machado 1999 p. 17). Na primeira situação, temos um processo de apropriação do texto que existe para a leitura fora do ambiente escolar e que, ao ser submetido às normas do sistema, é obrigado a encolher-se e a submeter-se aos objetivos da aprendizagem. Nesse caso, a literatura arte pode ser reduzida a um pretexto. No segundo caso, já temos a submissão de início. A obra produzida atende, já na origem, aos objetivos do sistema escolar; propõe-se, portanto, mais como texto didático ou paradidático do que propriamente como literatura” (livro-base, p. 62,63).
Resposta:
Questão 2/5 - Ludicidade
Leia a seguinte afirmação:
“A imagem de que a educação infantil é um espaço de recreação anuncia o preconceito, entre outras coisas, em relação ao lúdico, ao valor educativo das brincadeiras, dos jogos, dos contos de fadas, enfim, da fantasia. Entre brincar e estudar, dilema proposto por Cecília Meireles, constata-se que, aos poucos, a educação infantil está optando pelo estudo (pela disciplina)”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: OLIVEIRA, M. L. (Org.). (Im)pertinências da educação: o trabalho educativo em pesquisa [online]. São Paulo: Editora UNESP; São Paulo: Cultura Acadêmica, 2009. p. 53.
O livro-base A Ludicidade na Educação: uma atitude pedagógica aponta para a fantasia como inerente à infância. Destaque os motivos pelos quais o professor precisa reconhecer a importância da fantasia para as crianças.
Nota: 20.0
	“Vygotsky defende que a criança necessita de tempo e espaço para identificar e construir sua própria realidade e o faz por meio da prática da fantasia” (livro-base, p. 97).
Questão 3/5 - Ludicidade
Leia o seguinte extrato de texto:
“A legislação brasileira reconhece explicitamente o direito de brincar, tanto na Constituição Federal (1988), artigo 227 quanto no Estatuto da Criança e do Adolescente — ECA (1990), artigos 4º e 16, mas ainda não oferece as condições para que esse direito seja exercido plenamente por todas as crianças. Outros direitos e princípios do ECA guardam direta relação com o brincar, dentre os quais destacamos, direito ao lazer (art. 4º), direito à liberdade e à participação (art. 16), peculiar condição de pessoa em desenvolvimento (art. 71)”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: <http://www.diplomatique.org.br/acervo.php?id=3132>. Acesso em: 17 ago. 2016.
Sobre o direito de brincar, segundo o livro-base A Ludicidade na Educação: uma atitude pedagógica, aponte algumas condições para que a criança tenha plena realização desse direito em uma escola:
	A criança tem direito de ter momentos de brincadeiras livres na escola, independente da mediação do professor. A utilização do lúdico como recurso pedagógico é uma forma de garantir o direito das crianças de brincar, de ensino e de aprendizagem. Ou ainda, “ao observarmos as crianças em momentos livres, fica evidente que o jogo está presente na escola, independente da mediação do professor. Porém, quando a expressão lúdica da criança é mediada de maneira a intervir no seu processo de ensino e aprendizagem, essa expressão pode garantir seu direito a uma educação que respeite seu processo de construção do pensamento” (livro-base, p. 98,99).
Questão 4/5 - Metodologia do Ensino de Literatura Infantojuvenil
Considere o texto a seguir:
O espaço que o trabalho com a Literatura Infantil ocupa na escola geralmente é relegado a espaços intermediários: entre uma aula e outra, como passatempo e como ferramenta de ensino, em relação aos conteúdos. Nesse sentido, a leitura do texto literário não é sistematizada e organizada, mas sim “encaixada” de forma aleatória na rotina escolar. Para que o trabalho com a literatura se efetive na escola de forma concreta, é necessário que haja um planejamento, para que, assim, também haja continuidade.
Fonte: Citação elaborada pelo autor desta questão.
A partir da leitura do texto dado como reflexão e dos conteúdos abordados no livro-base Metodologia do ensino da literatura infantil sobre as finalidades de uma metodologia de ensino da literatura infantil, responda, de forma sucinta, à seguinte questão:
Qual é a finalidade maior de uma metodologia de ensino da literatura infantil? 
	O aluno deverá ser capaz de explicitar que a finalidade de uma metodologia de ensino da literatura infantil é a de ensinar e tornar apto o leitor criança a fazer uma leitura de qualidade. Segundo o livro-base: “Não é outra a finalidade maior da metodologia da literaturainfantil. A de promover uma leitura de qualidade para que o leitor mirim possa sentir-se recompensado ao ler, seja porque aprendeu, seja porque venceu obstáculos, seja porque se emocionou com os poemas ou narrativas que leu”(livro-base, p. 42).
. A finalidade de ser aprender 
Questão 5/5 - Ludicidade
Leia o seguinte trecho:
“A brinquedoteca é um lugar que favorece a brincadeira livre. No entanto, os responsáveis que acompanham as crianças geralmente permanecem de pé, observando-as ou chamando a atenção para guardar algum brinquedo. Há o controle do brincar, o vigiar sistemático, típico de adultos que acompanham as crianças”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/pp/v19n3/v19n3a11.pdf>. Acesso em: 18 ago. 2016.
Segundo o livro-base A Ludicidade na Educação: uma atitude pedagógica, indique os motivos pelos quais a brinquedoteca é considerada atualmente um espaço rico para a aprendizagem.
	A brinquedoteca proporciona um espaço e um tempo próprios para as crianças, sendo elas as protagonistas das brincadeiras e também de sua aprendizagem. Ou ainda, segundo o livro-base: “o professor que atuar na brinquedoteca não faz a intervenção direta com a criança. [...] é um espaço de brincar espontâneo”. “A brinquedoteca é um espaço privilegiado no qual os professores podem não apenas observar a criança, mas também desenvolver atividades” (livro-base, p. 213).

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