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Direito Civil I

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Direito Civil I
Jurisprudência – publicação de sentença
Sumula – se houver recurso em vários casos iguais, fazem uma sumula para que seja julgado daquela forma
Sumula Vinculante – essa sumula obriga o juiz “inferior” julgar da mesma forma que o “superior”
Conceito de relação jurídica
Norma cogeniti (obrigatória)
Não cogeniti (pode abrir mão de aplicar, não obrigatória)
- Direito objetivo/norma agendi: é a norma obrigatória em si;
- Direito subjetivo/facults agendi: é a invocação da norma a nosso favor. 
- O Direito Público corresponde às coisas de interesse publico tais como o Estado, já o privado é o que pertence à utilidade das pessoas.
 * bens * 
sujeito ativo objeto sujeito passivo
 (ação realizada)
- as normas processuais são aquelas que regulam como se dará a solução dos conflitos em juízo (regula o processo)
- vacatio legis é o prazo legal que uma lei tem para entrar em vigor (de sua publicação até sua vigência – que geralmente é 45 dias -, podendo também ser efetivada na data de sua publicação se ela assim o determinar;
- analogia: lei que regula situação parecida
- pessoa jurídica nasce através de um contrato/sociedade composto por pessoas naturais;
- para ter relação jurídica é necessário o sujeito ativo, sujeito passivo, objeto e lei;
- quando não há uma lei especifica aplica-se a analogia, costume ou principio geral do Direito;
- aquilo que é meu eu posso usar, gozar ou dispor, mas sempre respeitando a legislação vigente, em especial a da função social; 
- usufruto: transmitir para outrém a propriedade mas pode usufruir da forma que melhor lhe aprouver, contanto que não venda, podendo morar, arrendar por período determinado ou indeterminado/vitalício (se assim for);
- ter personalidade significa existir para o Direito: nasceu, respirou, adquire personalidade jurídica (natural), que se extingue com a morte;
- se nascer morto a certidão feita é a de “natimorto”;
- principio da saisine: quando, no momento da morte, os bens são automaticamente transmitidos para os herdeiros – mas ainda assim é necessário fazer inventario para efetivar a entrega do patrimônio aos herdeiros; a lei considera que no momento da morte, o autor da herança transmite seu patrimônio, de forma íntegra, a seus herdeiros. Ora, o direito atual suprimiu da regra a expressão "o domínio e a posse da herança", passando a prever a transferência pura e simples da herança.
- imputável penalmente já responde penalmente pelos atos ilícitos cometidos;
- o individuo é considerado relativamente incapaz dos16 até o momento antes de completar 18 anos, idade com a qual já é considerado plenamente capaz;
Personalidade Jurídica: pode ser definida como aptidão genérica para adquirir direitos e contrair obrigações ou deveres na ordem civil. O direito reconhece também a personalidade a certas entidades morais – pessoas jurídicas - compostas por pessoas físicas ou naturais, onde se agrupam, com observância das leis, e se associam para melhor atingir os seus objetivos econômicos ou sociais, como as associações e sociedades.
- Os contratos criam um vinculo obrigacional que confere ao credor (sujeito ativo) exigir do devedor (sujeito passivo) uma determinada prestação.
- relação jurídica é toda relação da vida social regulada pelo direito
Art. 1o Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil.
Pessoa pode ser tanto natural (todo ser nascido com vida) quanto pessoa jurídica.
- quando fala que é capaz está tratando do instituto da personalidade, aptidão para adquirir direitos e deveres na ordem civil, sendo essa é a personalidade jurídica. 
- capaz = capacidade de Direito, – ex: eu adquiri um imóvel (direito de propriedade) e tenho um dever (obrigação de pagar IPTU)
- Capacidade plena: capacidade de direito e capacidade de exercer pessoalmente desses direitos; pode realizar todos os atos da vida civil sem a ajuda de um assistente ou representante, manifestando sua vontade de acordo com seus interesses
Art. 2o A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro.
- personalidade: aptidão que toda pessoa tem para adquirir direitos e deveres, pelo simples fato de existir e ser pessoa.
- nasceu, respirou, adquiriu personalidade
- teoria NATALISTA
- nascituro é o ser que está no ventre materno/feto, ainda não tem personalidade, mas é protegido desde a fecundação/concepção; em leis como: direito a alimentos gravídicos, ser contemplado em doações, direito ao pré-natal; criminalização do aborto
Art. 3o  São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos.
- incapacidade absoluta: possui capacidade de direito inerente a pessoa, mas não possui capacidade de exercício, necessitando de um representante para manifestar sua vontade em seu nome sob pena de nulidade do ato; 
- não pode exercer pessoalmente os atos da vida civil, tem capacidade de direito, mas não a de exercício;
- REPRESENTANTES: pais e tutores (representam os menores que perderam seus pais ou que perderam o poder familiar;);
Art. 4o  São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;
I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;
II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico; 
III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade; (os que não tem desenvolvimento mental completo, estado de coma (que pode ser provisório), perda de memória)
IV - os pródigos (individuo que dissipa seu patrimônio desvairadamente, só passará a ser relativamente incapaz após ser declarado tal, em sentença de interdição); 
- incapacidade relativa: possui capacidade de direito inerente a pessoa e possui a capacidade de exercício, mas de forma limitada. Nesse caso, o relativamente incapaz pode manifestar sua vontade, mas deverá ser assistido/auxiliado por um assistente (pais, curadores que são nomeados pelo juiz na sentença de interdiçao);
- pode praticar alguns atos sem representantes como ser testemunha, aceitar mandato, fazer testamento, ser eleitor, celebrar contrato de trabalho;
- os índios são considerados relativamente incapazes, sujeitando-os, para protegê-los, ao regime estabelecido em leis (Regulamentação especial da Funai), que cessaria à medida que fossem se adaptando à civilização;
- que toda pessoa maior considerada legalmente incapaz devido a fatores psicopatológicos (arts. 3º, II e III, e 4º, II a IV) deve ser interditada para que um curador devidamente nomeado pelo Estado possa representá-la ou assisti-la nos atos da vida civil. A sentença do juiz decretando a interdição e nomeando curador é de natureza declaratória, ou seja, a decisão não gera a incapacidade, mas tão somente a ocorrência dos fatos descritos na lei como causa da incapacidade. 
Art. 5o A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.
Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:
I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos; (emancipação)
II - pelo casamento; (o casamento emancipa legalmente, mas se for anulado, a emancipação será revogada)
III - pelo exercício de emprego público efetivo;
IV - pela colação de grau em curso de ensino superior;
V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.
- emancipação é a antecipação da capacidade civil antes da pessoa atingir a maioridade, ondea pessoa adquire a capacidade plena, e uma vez concedida
Art. 6o A existência da pessoa natural termina com a morte; presume-se esta, quanto aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva.
- morte real se dá pela existência de um corpo; pela certidão de óbito, 
- extinção das obrigações dessa pessoa, tais como: pagar pensão, obrigação do vinculo conjugal, extingue contratos personalíssimos
Art. 7o Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência:
I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida;
II - se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o término da guerra.
Parágrafo único. A declaração da morte presumida, nesses casos, somente poderá ser requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento.
- morte presumida é o procedimento legal para atestar o falecimento de vítimas de acidentes cujos corpos não foram encontrados após o encerramento das buscas e posterior declaração oficial das autoridades de que não foi possível seu reconhecimento ou localização. 
- artigo 88 da Lei de Registros Publicos - Lei 6.015/73 - permite a justificação judicial da morte para assento de óbito de pessoas desaparecidas em naufrágio, inundação, incêndio, terremoto ou qualquer outra catástrofe, quando estiver provada a sua presença no local do desastre e não for possível encontrar o cadáver para exame.
- Enquanto não houver o reconhecimento judicial da morte presumida, nas hipóteses em que se admite a sucessão definitiva, os bens do ausente não serão definitivamente transferidos para os seus sucessores.
Art. 8o Se dois ou mais indivíduos falecerem na mesma ocasião, não se podendo averiguar se algum dos comorientes precedeu aos outros, presumir-se-ão simultaneamente mortos.
- a comoriencia só tem importância jurídica quando se discute transferência de herança; 
Art. 9o Serão registrados em registro público:
I - os nascimentos, casamentos e óbitos;
II - a emancipação por outorga dos pais ou por sentença do juiz;
III - a interdição por incapacidade absoluta ou relativa;
IV - a sentença declaratória de ausência e de morte presumida.
- Enquanto não houver o reconhecimento judicial da morte presumida, nas hipóteses em que se admite a sucessão definitiva, os bens do ausente não serão definitivamente transferidos para os seus sucessores.
Art. 10. Far-se-á averbação em registro público:
I - das sentenças que decretarem a nulidade ou anulação do casamento, o divórcio, a separação judicial e o restabelecimento da sociedade conjugal;
II - dos atos judiciais ou extrajudiciais que declararem ou reconhecerem a filiação;
Art. 11. Com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária.
- intransmissíveis: pertence somente ao titular – ex: nome
- irrenunciáveis: não pode abrir mão – ex: se eu quiser que alguém tire minha vida, essa pessoa responderá penalmente por isso, pois não posso abrir mão do meu direito à vida;
- ilimitados: não tem como quantificar ou nominar todos os direitos da personalidade, são absolutos, pois posso exigir que todos respeitem tais direitos
- extrapatrimoniais: não tem como valorar, estão fora do comercio; por isso são impenhoráveis
- indisponíveis: não posso dispor da forma que melhor me aprouver pois não posso abrir mao dos meus direitos em função de alguem;
- são imprescritíveis e vitalícios;
Art. 12. Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei.
Parágrafo único. Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a medida prevista neste artigo o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau.
 - medidas preventivas (impedir biografia não autorizada); cominatória (aplique uma multa quando há lesão ao direito da personalidade); repressiva (tirar o nome, suspender o nome do Serasa); há tbm medidas constitucionais para isso como habeas corpus, habeas data, mandado de segurança ou mandado de injunção;
Art. 13. Salvo por exigência médica, é defeso o ato de disposição do próprio corpo, quando importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes.
Parágrafo único. O ato previsto neste artigo será admitido para fins de transplante, na forma estabelecida em lei especial.
- Só é permitida a doação em caso de órgãos duplos (rins), partes regeneráveis de órgão (fígado) ou tecido (pele, medula óssea), cuja retirada não prejudique o organismo do doador, nem lhe provoque mutilação ou deformação.
Art. 14. É válida, com objetivo científico, ou altruístico, a disposição gratuita do próprio corpo, no todo ou em parte, para depois da morte.
Parágrafo único. O ato de disposição pode ser livremente revogado a qualquer tempo.
- os órgãos só podem ser retirados se forem autorizados pela família, essa é a única forma, ainda que tenha expressado a vontade em documento formal, só a família pode autorizar;
- só se pode doar gratuitamente, desde que não represente qualquer risco à integridade física;
- se o corpo for de pessoa não identificada, a doação ou disponibilização do corpo está proibida por lei (lei 9.434/97 art.6º)
Art. 15. Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a tratamento médico ou a intervenção cirúrgica.
Art. 16. Toda pessoa tem direito ao nome, nele compreendidos o prenome e o sobrenome.
- o nome, no nosso sistema jurídico, é imutável
- nome = conjunto completo – prenome = primeiro nome/Amanda, sobrenome = nome de família/Cardoso;
Art. 17. O nome da pessoa não pode ser empregado por outrem em publicações ou representações que a exponham ao desprezo público, ainda quando não haja intenção difamatória.
- ex: nomes que o Prof. deu em aula 
- pode-se corrigir ou modificar tbm quando há erros de grafia
- casamento pode mudar nome, assumindo o sobrenome um do outro, se assim quiser;
-
Art. 18. Sem autorização, não se pode usar o nome alheio em propaganda comercial.
Art. 19. O pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da proteção que se dá ao nome.
Art. 20. Salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da justiça ou à manutenção da ordem pública, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se se destinarem a fins comerciais.  
Parágrafo único. Em se tratando de morto ou de ausente, são partes legítimas para requerer essa proteção o cônjuge, os ascendentes ou os descendentes.
- quando se encontra um bem, deve-se devolver ao dono e este deve pagar uma recompensa de no mínimo 5% do valor do bem
Art. 21. A vida privada da pessoa natural é inviolável, e o juiz, a requerimento do interessado, adotará as providências necessárias para impedir ou fazer cessar ato contrário a esta norma.
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