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Caderno de Teorias Bizarras do Direito Penal 08 05 16 JF (1)

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TEORIAS E NOME
 
 
 
 
 
 TEORIAS 
BIZARRAS DO DIREITO
 
 
 
Caderno de perguntas e respostas direcionado para concursos públic
Este material não tem como
 
 
TEORIAS E NOMENCLARURAS BIZARRAS DO DIREITO 
 PENAL E PROCESSO PENAL
 
TEORIAS E NOMENCLATURAS 
BIZARRAS DO DIREITO 
Penal 
Processo Penal 
Caderno de perguntas e respostas direcionado para concursos públicos.
como objetivo esgotar as informações sobre o assunto.
Jorge Florêncio de Oliveira
Atualizado 08/05/16
CLARURAS BIZARRAS DO DIREITO 
PENAL E PROCESSO PENAL 
1 
 
CLATURAS 
 
os. 
as informações sobre o assunto. 
Jorge Florêncio de Oliveira 
Atualizado 08/05/16 
TEORIAS E NOME
 
 
 
CADERNO DE DICAS, PERGUNTAS E RESPO
EM TEORIAS E NOME
PENAL E PROCESSO PENAL.
 
 
 Candidato no que consiste a 
 
Excelência, a atividade de aplicar a pena, 
fixá-la, na sentença, depois de superadas todas as etapas do devido processo legal, 
em quantidade determinada 
a quem foi imputada a autoria ou participação em uma infração penal.
 
Cuida-se de ato discricionário juridicamente vinculado
parâmetros que a lei estabelece. Dentro deles poderá 
chegar a uma aplicação justa da pena, atento às exigências da espécie concreta, isto 
é, às suas singularidades, às suas nuanças objetivas e principalmente à pessoa a 
quem a sanção se destina. É o que se convencionou chamar de 
MARGENS, ou seja, limites mínimo e máximo para a dosimetria da pena.
 
Todavia, é forçoso reconhecer estar habitualmente presente nesta atividade do 
julgador um coeficiente criador, e mesmo
inconscientemente, se projetam a personalidade e as concepções da vida e do 
mundo do juiz. 
 
Fonte: Masson, pág. 613 
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
 
Candidato, no que consiste o 
de alucinação) 
 
A equivocada crença do agente recai sobre a ilicitude do fato, pois supõe violar 
uma lei penal que não existe. Exemplo: “B”, cidadão comum, perde o controle de 
seu automóvel que dirigia em excesso de velocidade, vindo a se chocar com outro 
automóvel que estava estacionado. Foge em seguida, com receio de ser preso em 
flagrante pela prática de dano culposo, não tipificado como infração penal pela 
legislação comum. 
Fonte: Masson, pág. 379. 
_________________________________________________________________
TEORIAS E NOMENCLARURAS BIZARRAS DO DIREITO 
 PENAL E PROCESSO PENAL
 
CADERNO DE DICAS, PERGUNTAS E RESPOSTAS COM BASE 
EM TEORIAS E NOMENCLATURAS BIZARRAS DO DIREITO 
PENAL E PROCESSO PENAL. 
Candidato no que consiste a TEORIA DAS MARGENS DO DIREITO PENAL
atividade de aplicar a pena, exclusivamente judicial, 
la, na sentença, depois de superadas todas as etapas do devido processo legal, 
em quantidade determinada e respeitando os requisitos legais, em desfavor do réu 
a quem foi imputada a autoria ou participação em uma infração penal.
ato discricionário juridicamente vinculado. O juiz está preso aos 
parâmetros que a lei estabelece. Dentro deles poderá fazer as suas opções, para 
chegar a uma aplicação justa da pena, atento às exigências da espécie concreta, isto 
é, às suas singularidades, às suas nuanças objetivas e principalmente à pessoa a 
quem a sanção se destina. É o que se convencionou chamar de 
, ou seja, limites mínimo e máximo para a dosimetria da pena.
Todavia, é forçoso reconhecer estar habitualmente presente nesta atividade do 
julgador um coeficiente criador, e mesmo irracional, em que, inclusive 
projetam a personalidade e as concepções da vida e do 
 
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Candidato, no que consiste o Crime putativo por erro de proibição (ou delito 
A equivocada crença do agente recai sobre a ilicitude do fato, pois supõe violar 
uma lei penal que não existe. Exemplo: “B”, cidadão comum, perde o controle de 
seu automóvel que dirigia em excesso de velocidade, vindo a se chocar com outro 
que estava estacionado. Foge em seguida, com receio de ser preso em 
flagrante pela prática de dano culposo, não tipificado como infração penal pela 
 
_________________________________________________________________
CLARURAS BIZARRAS DO DIREITO 
PENAL E PROCESSO PENAL 
2 
STAS COM BASE 
CLATURAS BIZARRAS DO DIREITO 
TEORIA DAS MARGENS DO DIREITO PENAL? 
exclusivamente judicial, consiste em 
la, na sentença, depois de superadas todas as etapas do devido processo legal, 
e respeitando os requisitos legais, em desfavor do réu 
a quem foi imputada a autoria ou participação em uma infração penal. 
. O juiz está preso aos 
fazer as suas opções, para 
chegar a uma aplicação justa da pena, atento às exigências da espécie concreta, isto 
é, às suas singularidades, às suas nuanças objetivas e principalmente à pessoa a 
quem a sanção se destina. É o que se convencionou chamar de TEORIA DAS 
, ou seja, limites mínimo e máximo para a dosimetria da pena. 
Todavia, é forçoso reconhecer estar habitualmente presente nesta atividade do 
irracional, em que, inclusive 
projetam a personalidade e as concepções da vida e do 
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx 
Crime putativo por erro de proibição (ou delito 
A equivocada crença do agente recai sobre a ilicitude do fato, pois supõe violar 
uma lei penal que não existe. Exemplo: “B”, cidadão comum, perde o controle de 
seu automóvel que dirigia em excesso de velocidade, vindo a se chocar com outro 
que estava estacionado. Foge em seguida, com receio de ser preso em 
flagrante pela prática de dano culposo, não tipificado como infração penal pela 
______________________________________________________________________ 
TEORIAS E NOME
 
 
 
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
 
Candidato, disserte sobre o 
 
 
Em sede jurisprudencial, criou
pessoa possuidora de CONDENAÇÃO DEFINITIVA, SEM SER REINCIDENTE. 
 
Em nosso sistema penal, o TECNICAMENTE PRIMÁRIO poderia ser visualizado em 
duas hipóteses: 
 
1ª) o sujeito possui uma ou diversas condenações definitivas, mas não praticou 
nenhum dos crimes depois da primeira sentença condenatória transitada em 
julgado; e 
 
2ª) o indivíduo ostenta uma condenação definitiva, e depois dela praticou um novo 
crime. Entretanto, entre a extinção da punibilidade do crime anterior e o novo 
delito decorreu período superior a 5 (cinco) anos (art. 64, I, do CP). 
 
Fonte: Masson 2014, 336 
 
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
 
Candidato, qual crime do CP é conhecido doutrinariamente 
 
 
Excelência, trata-se do crime previsto no Art. 
análoga à de escravo) 
 
Candidato, qual é o motivo desta denominação?
 
Excelência, Essa denominação remonta ao Direito Romano, época em que a 
Fabia de Plagiariis vedava a escravização de homem livre, bem como o comércio de 
escravo alheio, então chamado de 
 
Fonte: Masson, pág. 231 
 
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
TEORIAS E NOMENCLARURAS BIZARRAS DO DIREITO 
 PENAL E PROCESSO PENAL
 
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Candidato, disserte sobre o TECNICAMENTEPRIMÁRIO. 
Em sede jurisprudencial, criou-se a figura do tecnicamente primário
pessoa possuidora de CONDENAÇÃO DEFINITIVA, SEM SER REINCIDENTE. 
Em nosso sistema penal, o TECNICAMENTE PRIMÁRIO poderia ser visualizado em 
1ª) o sujeito possui uma ou diversas condenações definitivas, mas não praticou 
hum dos crimes depois da primeira sentença condenatória transitada em 
2ª) o indivíduo ostenta uma condenação definitiva, e depois dela praticou um novo 
crime. Entretanto, entre a extinção da punibilidade do crime anterior e o novo 
reu período superior a 5 (cinco) anos (art. 64, I, do CP). 
 
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Candidato, qual crime do CP é conhecido doutrinariamente como 
se do crime previsto no Art. 149 do CP( Redução a condição 
Candidato, qual é o motivo desta denominação? 
Essa denominação remonta ao Direito Romano, época em que a 
vedava a escravização de homem livre, bem como o comércio de 
escravo alheio, então chamado de plagium. 
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
CLARURAS BIZARRAS DO DIREITO 
PENAL E PROCESSO PENAL 
3 
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx 
tecnicamente primário, que seria a 
pessoa possuidora de CONDENAÇÃO DEFINITIVA, SEM SER REINCIDENTE. 
Em nosso sistema penal, o TECNICAMENTE PRIMÁRIO poderia ser visualizado em 
1ª) o sujeito possui uma ou diversas condenações definitivas, mas não praticou 
hum dos crimes depois da primeira sentença condenatória transitada em 
2ª) o indivíduo ostenta uma condenação definitiva, e depois dela praticou um novo 
crime. Entretanto, entre a extinção da punibilidade do crime anterior e o novo 
 
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx 
como “PLÁGIO”? 
Redução a condição 
Essa denominação remonta ao Direito Romano, época em que a Lex 
vedava a escravização de homem livre, bem como o comércio de 
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx 
TEORIAS E NOME
 
 
 
Candidato, qual crime previsto no CP a doutrina convencionou a chamá
pastoreio ilegítimo ou pastoreio abusivo?
 
Excelência, Introdução ou abandono de animais em propriedade alheia 
previsto no Art. 164 do CP, 
dolosamente introduz ou deixa animais em propriedade alheia, sem o 
consentimento de quem de direito, daí resultando prejuízo ao titular da área 
invadida. 
 
Fonte: MASSON, Pág 442 
 
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
 
Candidato, qual a Diferença entre proxeneta 
 
De acordo com Nucci (Código 
termo proxeneto à pessoa que intermedeia encontros amorosos para terceiros, 
mantendo locais próprios para tanto, auferindo ou não lucro; para 
cafetêfo) guarda-se o conceito de pessoa que vive da prostituição alheia, fazendo
se sustentar pela(o) prostituta(o), c
 
 
Hungria (Comentários, vol. VIII, p. 289) ainda distingue o proxenetismo lucrativo 
(art. 228, § 3°) do Rufianismo, afirmando que "naquele, o agente recebe o ganho e 
afasta-se, enquanto neste há uma continuada percepção d
 
 
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
 
Candidato, no que consiste crimes de FUSÃO?
 
Excelência, tratra-se dos Crimes acessórios, de fusão 
dependem da prática de um crime anterior, tal como na 
nos crimes de favorecimento pessoal e real (CP, arts. 348 e 349) e na lavagem de 
dinheiro (Lei 9.613/1998, art. 1.º).
 
Nos termos do art. 108 do Código Penal, a extinção da punibilidade do crime 
principal não se estende ao crime 
 
 
Fonte: Masson, Vol 1, pág. 228
TEORIAS E NOMENCLARURAS BIZARRAS DO DIREITO 
 PENAL E PROCESSO PENAL
 
Candidato, qual crime previsto no CP a doutrina convencionou a chamá
pastoreio abusivo? 
Introdução ou abandono de animais em propriedade alheia 
previsto no Art. 164 do CP, é uma modalidade específica de dano. O agente
dolosamente introduz ou deixa animais em propriedade alheia, sem o 
consentimento de quem de direito, daí resultando prejuízo ao titular da área 
 
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Diferença entre proxeneta e rufião? 
De acordo com Nucci (Código Penal Comentado, 13" ed., p. 1009), 
pessoa que intermedeia encontros amorosos para terceiros, 
mantendo locais próprios para tanto, auferindo ou não lucro; para 
se o conceito de pessoa que vive da prostituição alheia, fazendo
se sustentar pela(o) prostituta(o), com ou sem o emprego de violência".
Hungria (Comentários, vol. VIII, p. 289) ainda distingue o proxenetismo lucrativo 
(art. 228, § 3°) do Rufianismo, afirmando que "naquele, o agente recebe o ganho e 
se, enquanto neste há uma continuada percepção de lucros". 
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Candidato, no que consiste crimes de FUSÃO? 
se dos Crimes acessórios, de fusão ou 
dependem da prática de um crime anterior, tal como na receptação (CP, art. 180), 
nos crimes de favorecimento pessoal e real (CP, arts. 348 e 349) e na lavagem de 
dinheiro (Lei 9.613/1998, art. 1.º). 
Nos termos do art. 108 do Código Penal, a extinção da punibilidade do crime 
principal não se estende ao crime acessório. 
Fonte: Masson, Vol 1, pág. 228 
CLARURAS BIZARRAS DO DIREITO 
PENAL E PROCESSO PENAL 
4 
Candidato, qual crime previsto no CP a doutrina convencionou a chamá-lo 
Introdução ou abandono de animais em propriedade alheia 
é uma modalidade específica de dano. O agente 
dolosamente introduz ou deixa animais em propriedade alheia, sem o 
consentimento de quem de direito, daí resultando prejuízo ao titular da área 
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx 
1009), "reserva-se o 
pessoa que intermedeia encontros amorosos para terceiros, 
mantendo locais próprios para tanto, auferindo ou não lucro; para o rufião (ou 
se o conceito de pessoa que vive da prostituição alheia, fazendo-
om ou sem o emprego de violência". 
Hungria (Comentários, vol. VIII, p. 289) ainda distingue o proxenetismo lucrativo 
(art. 228, § 3°) do Rufianismo, afirmando que "naquele, o agente recebe o ganho e 
 
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx 
ou parasitários: 
receptação (CP, art. 180), 
nos crimes de favorecimento pessoal e real (CP, arts. 348 e 349) e na lavagem de 
Nos termos do art. 108 do Código Penal, a extinção da punibilidade do crime 
TEORIAS E NOME
 
 
 
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
 
Candidato no que consiste o Crime multitudinário
 
É aquele praticado pela multidão em tumulto. A lei não diz o que se 
“multidão”, razão pela qual sua configuração deve ser examinada no caso concreto. 
Exemplo: agressões praticadas em
futebol. 
No Direito Canônico da Idade Média, exigiam
 
Candidato no que consiste o 
 
Delineado pelo uruguaio Salvagno Campos, é o que ofende regra ética ou cultural 
consagrada pelo 
Direito Penal, embora não definido em lei como infração penal. Não pode ser 
aceito, haja vista que o 
princípio da reserva legal veda a analogia 
 
Candidato no que consiste o 
É o nome doutrinário atribuído ao crime impossível (CP, art. 17) e à participação 
impunível (CP, art. 31). Na verdade, inexiste crime.
 
Candidato no que consiste o 
TRANSCENDENTE 
 
É aquele em que o agente quer e persegue um resultado que não necessita ser 
alcançado para a consumação, como se dá na extorsão mediante sequestro (CP, art. 
159). 
 
Candidatono que consiste o 
IMPERFEITOS DE DOIS ATOS
 
É aquele em que o sujeito pratica um delito, com a finalidade de obter um benefício 
posterior. Ex.: falsidade documental para cometer estelionato.
Nas palavras de Juarez Ci
complementar (a falsificação do documento e a circulação do documento no 
tráfego jurídico). A intenção, como característica psíquica especial do tipo, aparece, 
geralmente, nas conjunções subordinativas
indicativas de finalidades transcendentes do tipo, como ocorre com a maioria dos 
crimes patrimoniais. 
 
Candidato no que consiste o 
TEORIAS E NOMENCLARURAS BIZARRAS DO DIREITO 
 PENAL E PROCESSO PENAL
 
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Candidato no que consiste o Crime multitudinário 
É aquele praticado pela multidão em tumulto. A lei não diz o que se 
pela qual sua configuração deve ser examinada no caso concreto. 
Exemplo: agressões praticadas em um estádio por torcedores de um time de 
No Direito Canônico da Idade Média, exigiam-se ao menos 40 pessoas.
o que consiste o CRIME INOMINADO 
Delineado pelo uruguaio Salvagno Campos, é o que ofende regra ética ou cultural 
Direito Penal, embora não definido em lei como infração penal. Não pode ser 
l veda a analogia in malam partem em âmbito criminal.
Candidato no que consiste o QUASE-CRIME 
É o nome doutrinário atribuído ao crime impossível (CP, art. 17) e à participação 
art. 31). Na verdade, inexiste crime. 
Candidato no que consiste o CRIME DE INTENÇÃO OU DE TENDÊNCIA INTERNA 
É aquele em que o agente quer e persegue um resultado que não necessita ser 
consumação, como se dá na extorsão mediante sequestro (CP, art. 
to no que consiste o CRIME MUTILADO DE DOIS ATOS OU TIPOS 
IMPERFEITOS DE DOIS ATOS 
É aquele em que o sujeito pratica um delito, com a finalidade de obter um benefício 
falsidade documental para cometer estelionato. 
Nas palavras de Juarez Cirino dos Santos: O resultado pretendido exige uma ação 
complementar (a falsificação do documento e a circulação do documento no 
jurídico). A intenção, como característica psíquica especial do tipo, aparece, 
geralmente, nas conjunções subordinativas finais para, a fim de, com o fim de 
indicativas de finalidades transcendentes do tipo, como ocorre com a maioria dos 
Candidato no que consiste o CRIME REMETIDO 
CLARURAS BIZARRAS DO DIREITO 
PENAL E PROCESSO PENAL 
5 
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx 
 
É aquele praticado pela multidão em tumulto. A lei não diz o que se entende por 
pela qual sua configuração deve ser examinada no caso concreto. 
um estádio por torcedores de um time de 
se ao menos 40 pessoas. 
Delineado pelo uruguaio Salvagno Campos, é o que ofende regra ética ou cultural 
Direito Penal, embora não definido em lei como infração penal. Não pode ser 
em âmbito criminal. 
É o nome doutrinário atribuído ao crime impossível (CP, art. 17) e à participação 
CRIME DE INTENÇÃO OU DE TENDÊNCIA INTERNA 
É aquele em que o agente quer e persegue um resultado que não necessita ser 
consumação, como se dá na extorsão mediante sequestro (CP, art. 
CRIME MUTILADO DE DOIS ATOS OU TIPOS 
É aquele em que o sujeito pratica um delito, com a finalidade de obter um benefício 
O resultado pretendido exige uma ação 
complementar (a falsificação do documento e a circulação do documento no 
jurídico). A intenção, como característica psíquica especial do tipo, aparece, 
a fim de, com o fim de etc., 
indicativas de finalidades transcendentes do tipo, como ocorre com a maioria dos 
TEORIAS E NOME
 
 
 
É o que se verifica quando sua definição típica se reporta a outro
a integrá-lo, como no uso de documento falso (“fazer uso de qualquer dos papéis 
falsificados ou alterados, a que
 
Candidato no que consiste o 
 
É aquele que retrata atos prepa
legislador. É o caso da associação criminosa (CP, art. 288) e dos petrechos para 
falsificação de moeda (CP, art. 291).
 
Candidato no que consiste o 
 
São os que resultam unicamente da inte
na situação concreta não existem provas, nem sequer indícios consistentes, da 
prática de um fato legalmente
“crimes de hermenêutica” 
 
Candidato no que consiste 
São os crimes da mesma espécie que compõem a sé
desde que presentes os demais requisitos exigidos pelo art. 71, 
Penal. Com efeito, o ordenamento penal brasileiro 
continuado, à teoria da ficção jurídica,
(parcelares) são considerados, pa
crime. 
 
Candidato no que consiste o 
 
Crime liliputiano, também chamado de “crime anão” ou “crime vagabundo”, é
nome doutrinário reservado às contravenções penais.20 Esta terminologia tem 
origem no livro Viagens de Gulliver
principal viaja por um mundo imaginári
terra em que os habitantes medem apenas 15 (quinze) centímetros de
 
Na verdade, não há crime (ou delito), em face da regra contida no art. 1.º do 
Decreto-lei 3.914/1941 – 
infração penal que a lei
isoladamente, quer alternativa ou cumulativamente
contravenção, a infração penal a que a lei comina, isoladamente, pena de prisão
simples ou de multa, ou ambas, alternativa ou cumulativamente”.
 
Candidato no que consiste o
 
Esta classificação surgiu em Portugal, e diz respeito aos delitos compatíveis com a 
interceptação telefônica, disciplinada pela Lei 9.296/1996, como 
investigação ou de produção de provas
TEORIAS E NOMENCLARURAS BIZARRAS DO DIREITO 
 PENAL E PROCESSO PENAL
 
É o que se verifica quando sua definição típica se reporta a outro crime, que passa 
como no uso de documento falso (“fazer uso de qualquer dos papéis 
falsificados ou alterados, a que se referem os arts. 297 a 302” – CP, art. 304).
Candidato no que consiste o CRIME OBSTÁCULO 
É aquele que retrata atos preparatórios tipificados como crime autônomo pelo 
da associação criminosa (CP, art. 288) e dos petrechos para 
falsificação de moeda (CP, art. 291). 
Candidato no que consiste o CRIMES DE HERMENÊUTICA 
São os que resultam unicamente da interpretação dos operadores do Direito, pois 
concreta não existem provas, nem sequer indícios consistentes, da 
prática de um fato legalmente descrito como criminoso.16 Esta expressão 
“crimes de hermenêutica” – foi idealizada por Rui Barbosa. 
Candidato no que consiste os CRIMES PARCELARES 
São os crimes da mesma espécie que compõem a série da continuidade delitiva, 
presentes os demais requisitos exigidos pelo art. 71, caput
ordenamento penal brasileiro filiou-se, no campo do crime 
continuado, à teoria da ficção jurídica, razão pela qual os diversos delitos 
(parcelares) são considerados, para fins de aplicação da pena, como um único 
Candidato no que consiste o CRIME LILIPUTIANO 
também chamado de “crime anão” ou “crime vagabundo”, é
reservado às contravenções penais.20 Esta terminologia tem 
Viagens de Gulliver, do inglês Jonathan Swift, no qual o personagem 
principal viaja por um mundo imaginário, e em sua primeira jornada vai a Liliput, 
terra em que os habitantes medem apenas 15 (quinze) centímetros de
Na verdade, não há crime (ou delito), em face da regra contida no art. 1.º do 
 Lei de Introdução ao Código Penal: “Considera
infração penal que a lei comina pena de reclusão ou de detenção, quer 
isoladamente, quer alternativa ou cumulativamente com a pena de multa; 
contravenção, a infração penal a que a lei comina, isoladamente, pena de prisão
de multa, ou ambas, alternativa ou cumulativamente”. 
Candidato no que consiste os CRIMES DE CATÁLOGO 
Esta classificação surgiu em Portugal, e diz respeito aos delitos compatíveis com atelefônica, disciplinada pela Lei 9.296/1996, como 
investigação ou de produção de provas durante a instrução em juízo.
CLARURAS BIZARRAS DO DIREITO 
PENAL E PROCESSO PENAL 
6 
crime, que passa 
como no uso de documento falso (“fazer uso de qualquer dos papéis 
CP, art. 304). 
ratórios tipificados como crime autônomo pelo 
da associação criminosa (CP, art. 288) e dos petrechos para 
rpretação dos operadores do Direito, pois 
concreta não existem provas, nem sequer indícios consistentes, da 
descrito como criminoso.16 Esta expressão – 
rie da continuidade delitiva, 
caput, do Código 
se, no campo do crime 
razão pela qual os diversos delitos 
como um único 
também chamado de “crime anão” ou “crime vagabundo”, é o 
reservado às contravenções penais.20 Esta terminologia tem 
inglês Jonathan Swift, no qual o personagem 
primeira jornada vai a Liliput, 
terra em que os habitantes medem apenas 15 (quinze) centímetros de altura. 
Na verdade, não há crime (ou delito), em face da regra contida no art. 1.º do 
l: “Considera-se crime a 
comina pena de reclusão ou de detenção, quer 
com a pena de multa; 
contravenção, a infração penal a que a lei comina, isoladamente, pena de prisão 
Esta classificação surgiu em Portugal, e diz respeito aos delitos compatíveis com a 
telefônica, disciplinada pela Lei 9.296/1996, como meio de 
durante a instrução em juízo. 
TEORIAS E NOME
 
 
 
Fonte: Cleber Masson 
 
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
 
Candidato no que consiste a 
 
Nesta espécie de tentativa, o objeto material 
criminosa. Exemplo: “A” efetua disparos de arma de fogo contra “B”, sem acertá
Recebe essa denominação ao relacionar
não se produze ferimentos na vítima, não acarretando no derramamento
sangue. 
 
Candidato no que consiste a 
Nesta espécie de tentativa, o objeto material é alcançado pela atuação do agente. 
Exemplo: “A”, com intenção de matar, atira em “B”, provocando
Porém, a vítima é socorrida
 
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
 
DELITOS DE ACUMULAÇÃO E DELITOS DE TRANSGRESSÃO E A 
ADMINISTRATIVIZAÇÃO DO DIREITO PENAL
 
Em relação ao princípio da lesividade, argumenta
penais tutelam objetos que se caracterizam pelas
imaginar que a conduta de apenas
mesmo causar um perigo concreto, de sorte que a lesividade só existe por uma 
ficção. 
 
Mesmo no caso de se vislumbrar uma possível lesão na soma de
reiteradas e no acúmulo dos resultados de todas
acumulação/li'umu!ationsdelikte), 
fato isolado não apresenta lesivi
 
Exemplo (delito cumulativo): uma pessoa que pesca sem autorização
determinado peixe não lesa expressivamente o bem
a soma de várias pessoas pescando
conduta isolada, mesmo que sem lesividade aparente.
 
Assim, se não há lesividade, o que se estará punindo 
desobediência a uma norma, ou seja, uma simples infração
denomina de crimes de transgressão
por outros modos de controle social, como o Direito Administrativo. Caso 
contrário, estaremos diante de uma 
 
TEORIAS E NOMENCLARURAS BIZARRAS DO DIREITO 
 PENAL E PROCESSO PENAL
 
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
iste a TENTATIVA BRANCA OU INCRUENTA
Nesta espécie de tentativa, o objeto material não é atingido pela conduta 
efetua disparos de arma de fogo contra “B”, sem acertá
Recebe essa denominação ao relacionar-se com a tentativa de homicídio em que 
ferimentos na vítima, não acarretando no derramamento
iste a TENTATIVA CRUENTA OU VERMELHA
Nesta espécie de tentativa, o objeto material é alcançado pela atuação do agente. 
com intenção de matar, atira em “B”, provocando-
da prontamente e sobrevive. 
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DELITOS DE ACUMULAÇÃO E DELITOS DE TRANSGRESSÃO E A 
DO DIREITO PENAL 
Em relação ao princípio da lesividade, argumenta-se que, como 
penais tutelam objetos que se caracterizam pelas grandes dimensões, resta difícil 
imaginar que a conduta de apenas uma pessoa possa lesá-lo de forma efetiva ou 
perigo concreto, de sorte que a lesividade só existe por uma 
Mesmo no caso de se vislumbrar uma possível lesão na soma de ações individuais 
reiteradas e no acúmulo dos resultados de todas 
acumulação/li'umu!ationsdelikte), seria inadmissível a punição individual, pois o 
fato isolado não apresenta lesividade. 
(delito cumulativo): uma pessoa que pesca sem autorização
determinado peixe não lesa expressivamente o bem jurídico (meio ambiente), mas 
a soma de várias pessoas pescando poderá causar lesão. Por isso que se pune uma 
mesmo que sem lesividade aparente. 
Assim, se não há lesividade, o que se estará punindo é o desrespeito
desobediência a uma norma, ou seja, uma simples infração do dever (o que se 
crimes de transgressão), de sorte que esses fatos devem 
controle social, como o Direito Administrativo. Caso 
diante de uma ADMINISTRATIVIZAÇÃO DO DIREITO PENAL.
CLARURAS BIZARRAS DO DIREITO 
PENAL E PROCESSO PENAL 
7 
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TENTATIVA BRANCA OU INCRUENTA 
não é atingido pela conduta 
efetua disparos de arma de fogo contra “B”, sem acertá-lo. 
se com a tentativa de homicídio em que 
ferimentos na vítima, não acarretando no derramamento de 
TENTATIVA CRUENTA OU VERMELHA 
Nesta espécie de tentativa, o objeto material é alcançado pela atuação do agente. 
-lhe ferimentos. 
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DELITOS DE ACUMULAÇÃO E DELITOS DE TRANSGRESSÃO E A 
 os novos tipos 
grandes dimensões, resta difícil 
lo de forma efetiva ou 
perigo concreto, de sorte que a lesividade só existe por uma 
ações individuais 
 (delitos de 
punição individual, pois o 
(delito cumulativo): uma pessoa que pesca sem autorização legal um 
jurídico (meio ambiente), mas 
poderá causar lesão. Por isso que se pune uma 
o desrespeito ou 
do dever (o que se 
de sorte que esses fatos devem ser tratados 
controle social, como o Direito Administrativo. Caso 
ADMINISTRATIVIZAÇÃO DO DIREITO PENAL. 
TEORIAS E NOME
 
 
 
Fonte: Sinopse da Juspodvm
 
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TEORIA DA ARMADILHA
AGENTE PROVOCADOR (ENTRAPMENT DOCTRINE OU TEORIA DA 
ARMADILHA), geralmente rea
se pela indução de alguém à prática de determinado ilícito, sem que esta pessoa 
tivesse previamente tal propósito,
de não se autoacusar e o da amplitude de defesa,
provocado pelo agente infiltrado. Em síntese, como observa a
caracteriza-se, o agente provocador, pela presença dos seguintes eleme
efetiva incitação por parte do agente provocador determinando a vontade 
delituosa do indivíduo provocado
prática de um crime para possibilitar a 
c) adoção de medidas de precaução para evitar que o crime provocado se consume.
 
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CANDIDATO DIFERENCIE O JUÍZO COLEGIADO DO JUIZ SEM ROSTO
 
O juízo colegiado criado pela Lei n° 12.694/12 não se confunde com a polêmica 
figura do JUIZ SEM ROSTO (OU JUIZ SECRETO): enquanto este se caracteriza 
pelo fato de não ter seu nome divulgado, por não ter seu rosto conhecido, por 
ter sua formação técnica ig
dos 3 (três) magistrados que fazem parte do órgão deverá constar de todas as 
decisões por ele proferidas, com a única ressalva de que só 
DIVULGADAS EVENTUAIS DIVERGÊNCIAS ENTRE ELES.
 
Fonte: Renato Brasileiro, pág. 515
 
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxDisserte sobre a Síndrome do Dom Casmurro / Quadro Mental 
Paranóico 
TEORIAS E NOMENCLARURAS BIZARRAS DO DIREITO 
 PENAL E PROCESSO PENAL
 
vm 
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TEORIA DA ARMADILHA 
AGENTE PROVOCADOR (ENTRAPMENT DOCTRINE OU TEORIA DA 
geralmente realizada sem prévia autorização judicial, caracteriza
alguém à prática de determinado ilícito, sem que esta pessoa 
tivesse previamente tal propósito, hipótese na qual se viola o direito fundamental 
de não se autoacusar e o da amplitude de defesa, comprometidos pelo engano 
provocado pelo agente infiltrado. Em síntese, como observa a
se, o agente provocador, pela presença dos seguintes eleme
incitação por parte do agente provocador determinando a vontade 
delituosa do indivíduo provocado (elemento objetivo); b) vontade de determinar a 
prática de um crime para possibilitar a punição de seu autor (elemento subjetivo) ; 
de medidas de precaução para evitar que o crime provocado se consume.
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CANDIDATO DIFERENCIE O JUÍZO COLEGIADO DO JUIZ SEM ROSTO
O juízo colegiado criado pela Lei n° 12.694/12 não se confunde com a polêmica 
JUIZ SEM ROSTO (OU JUIZ SECRETO): enquanto este se caracteriza 
pelo fato de não ter seu nome divulgado, por não ter seu rosto conhecido, por 
ter sua formação técnica ignorada, naquele, o nome e a assinatura de cada um 
dos 3 (três) magistrados que fazem parte do órgão deverá constar de todas as 
decisões por ele proferidas, com a única ressalva de que só NÃO DEVEM SER 
DIVULGADAS EVENTUAIS DIVERGÊNCIAS ENTRE ELES. 
Renato Brasileiro, pág. 515 
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Disserte sobre a Síndrome do Dom Casmurro / Quadro Mental 
CLARURAS BIZARRAS DO DIREITO 
PENAL E PROCESSO PENAL 
8 
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AGENTE PROVOCADOR (ENTRAPMENT DOCTRINE OU TEORIA DA 
udicial, caracteriza-
alguém à prática de determinado ilícito, sem que esta pessoa 
qual se viola o direito fundamental 
comprometidos pelo engano 
provocado pelo agente infiltrado. Em síntese, como observa a doutrina,166 
se, o agente provocador, pela presença dos seguintes elementos: a) 
incitação por parte do agente provocador determinando a vontade 
(elemento objetivo); b) vontade de determinar a 
punição de seu autor (elemento subjetivo) ; 
de medidas de precaução para evitar que o crime provocado se consume. 
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CANDIDATO DIFERENCIE O JUÍZO COLEGIADO DO JUIZ SEM ROSTO 
O juízo colegiado criado pela Lei n° 12.694/12 não se confunde com a polêmica 
JUIZ SEM ROSTO (OU JUIZ SECRETO): enquanto este se caracteriza 
pelo fato de não ter seu nome divulgado, por não ter seu rosto conhecido, por 
, naquele, o nome e a assinatura de cada um 
dos 3 (três) magistrados que fazem parte do órgão deverá constar de todas as 
NÃO DEVEM SER 
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Disserte sobre a Síndrome do Dom Casmurro / Quadro Mental 
TEORIAS E NOME
 
 
Quando se autoriza ao juiz a instauração ex
sistema inquisitório puro, permite
"quadro mental paranóico" ou Síndrome do Dom Casmurro, ou seja, abre
a “possibilidade de decidir antes e, depois, sair em busca do material probatório 
suficiente para confirmar a 'sua' versão, isto é, o sistema legitima a possibilidade 
da crença no imaginário, ao qual toma como verdadeiro.”
Notório o fato, com efeito, de que a inércia i
processo, visto que o magistrado que busca provas determina
qual pode estar ligada apenas a elementos particulares, já que nem mesmo 
processo e, com efeito, limites existem.
Os direitos fundamentais,
de intangibilidade, não podendo ser afastados do processo penal por qualquer 
razão, sendo, portanto, limites do processo.
Assim, não pode haver ataque por parte do julgador aos direitos fundamentais, 
havendo respeito obrigatório a Paridade de Armas e a Ampla Defesa.
Novamente, lição de Coutinho sobre a parcialidade:
“O importante, enfim, neste tema, é ter
próprias limitações (ou tentações?), de modo a resguardar
eventuais prejulgamentos, que os tem não porque é juiz, mas em função da sua 
ineliminável humanidade.”
Com efeito, necessário o respeito do julgador a Constituição, já que este como 
supraparte, apenas em razão de sua imparcialidade, não estruturar 
sobre o ataque constitucional subversivo.
CONCLUSÃO 
Diante das razões expostas, anota
característica de imparcialidade, evitando aniquilar os dispositivos constitucionais 
na busca de uma inexistente verdade real.
 
Deve haver, de fato, busca pela proteção dos valores, como determina Alves 
Gomes: 
“Em uma sociedade democrática, o Direito, ao regrar comportamentos, deve 
orientar-se por princípios de justiça e preocupar
modalidades de valores fundamentais aos seres humanos”.
A busca, com efeito, deve ser por assegurar os objetivos de Justiça vistas na Carta 
Democrática, sob pena de atuar contra sua própria função.
Fonte: Masson 
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TEORIAS E NOMENCLARURAS BIZARRAS DO DIREITO 
 PENAL E PROCESSO PENAL
 
Quando se autoriza ao juiz a instauração ex-officio do processo, como era típico no 
sistema inquisitório puro, permite-se a formação daquilo que Cordero chamou de 
"quadro mental paranóico" ou Síndrome do Dom Casmurro, ou seja, abre
ade de decidir antes e, depois, sair em busca do material probatório 
suficiente para confirmar a 'sua' versão, isto é, o sistema legitima a possibilidade 
da crença no imaginário, ao qual toma como verdadeiro.” 
Notório o fato, com efeito, de que a inércia impede que a parcialidade acompanhe o 
processo, visto que o magistrado que busca provas determina-se por uma razão, a 
qual pode estar ligada apenas a elementos particulares, já que nem mesmo 
processo e, com efeito, limites existem. 
Os direitos fundamentais, como menciona Salo de Carvalho, adquiriram o caráter 
de intangibilidade, não podendo ser afastados do processo penal por qualquer 
razão, sendo, portanto, limites do processo.
Assim, não pode haver ataque por parte do julgador aos direitos fundamentais, 
vendo respeito obrigatório a Paridade de Armas e a Ampla Defesa.
Novamente, lição de Coutinho sobre a parcialidade:
“O importante, enfim, neste tema, é ter-se um julgador consciente das suas 
próprias limitações (ou tentações?), de modo a resguardar-se cont
eventuais prejulgamentos, que os tem não porque é juiz, mas em função da sua 
ineliminável humanidade.” 
Com efeito, necessário o respeito do julgador a Constituição, já que este como 
supraparte, apenas em razão de sua imparcialidade, não estruturar 
itucional subversivo. 
Diante das razões expostas, anota-se que é necessário que o magistrado assegure a 
característica de imparcialidade, evitando aniquilar os dispositivos constitucionais 
inexistente verdade real. 
Deve haver, de fato, busca pela proteção dos valores, como determina Alves 
“Em uma sociedade democrática, o Direito, ao regrar comportamentos, deve 
se por princípios de justiça e preocupar-se com a proteção de tod
modalidades de valores fundamentais aos seres humanos”.
A busca, com efeito, deve ser por assegurar os objetivos de Justiça vistas na Carta 
Democrática, sob pena de atuar contra sua própria função. 
 
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CLARURAS BIZARRAS DO DIREITO 
PENAL E PROCESSO PENAL 
9 
officio do processo,como era típico no 
se a formação daquilo que Cordero chamou de 
"quadro mental paranóico" ou Síndrome do Dom Casmurro, ou seja, abre-se ao juiz 
ade de decidir antes e, depois, sair em busca do material probatório 
suficiente para confirmar a 'sua' versão, isto é, o sistema legitima a possibilidade 
mpede que a parcialidade acompanhe o 
se por uma razão, a 
qual pode estar ligada apenas a elementos particulares, já que nem mesmo 
como menciona Salo de Carvalho, adquiriram o caráter 
de intangibilidade, não podendo ser afastados do processo penal por qualquer 
razão, sendo, portanto, limites do processo. 
Assim, não pode haver ataque por parte do julgador aos direitos fundamentais, 
vendo respeito obrigatório a Paridade de Armas e a Ampla Defesa. 
Novamente, lição de Coutinho sobre a parcialidade: 
se um julgador consciente das suas 
se contra seus 
eventuais prejulgamentos, que os tem não porque é juiz, mas em função da sua 
Com efeito, necessário o respeito do julgador a Constituição, já que este como 
supraparte, apenas em razão de sua imparcialidade, não estruturar sua atuação 
se que é necessário que o magistrado assegure a 
característica de imparcialidade, evitando aniquilar os dispositivos constitucionais 
Deve haver, de fato, busca pela proteção dos valores, como determina Alves 
“Em uma sociedade democrática, o Direito, ao regrar comportamentos, deve 
se com a proteção de todas as 
modalidades de valores fundamentais aos seres humanos”. 
A busca, com efeito, deve ser por assegurar os objetivos de Justiça vistas na Carta 
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TEORIAS E NOME
 
 
(DPE-AC-2012) Discorra sobre a teoria da coculpabilidade e indique as 
consequências jurídico
brasileiro. 
 
➡ A teoria da coculpabilidade é uma construção nitidamente garantista, que 
objetiva atenuar a culpabilidade do agente que teria delinquindo também por 
influência da falta de oportunidades e da segregação social. Aponta a parcela de 
responsabilidade do Estad
publico suportar em parte o ônus do comportamento desviante. coculpabilidade 
"convoca" a sociedade para assumir sua parcela na formação do evento delitivo, 
atenuando a pena do agente, que teria tido o s
reduzido diante das circunstâncias sociais e condições que vivenciou.
 Para auxiliar a compreensão, veja essa questão do MPE
CORRETA: ✅ 
 
(MPE-PB - 2010 
A teoria da coculpabilida
evidenciar a parcela de responsabilidade que deve ser atribuída à sociedade 
quando da prática de determinadas infrações penais pelos seus supostos 
cidadãos.✅ 
➡ A teoria da coculpabilidade foi expressamente prevista no ordenamento jurídico 
brasileiro 
 
✅ NÃO. No entanto, alguns autores como Cleber Masson entendem que seria 
possível sua aplicação a critério do juiz, com base no art. 66 do Código Penal.
CP, Art. 66 - A pena poderá ser ainda atenuada em razão de circunstância 
relevante, anterior ou posterior ao crime, embora não prevista expressamente em 
lei. 
✅ Os tribunais superiores admitem sua aplicação
✅ NÃO. Há precedentes no STJ indicando que tal teoria não 
Brasil, em virtude da inexistência de expressa previsão legal.
(...) 2. O Superior Tribunal de Justiça não tem admitido a aplicação da teoria da co
culpabilidade do Estado como justificativa para a prática de delitos. Ademais, 
conforme ressaltou a Corte estadual, sequer restou demonstrado ter sido o 
paciente prejudicado por suas condições sociais. 3. Habeas corpus denegado.
(STJ - HC: 187132 MG 2010/0185087
TEORIAS E NOMENCLARURAS BIZARRAS DO DIREITO 
 PENAL E PROCESSO PENAL
 
2012) Discorra sobre a teoria da coculpabilidade e indique as 
consequências jurídico-penais de seu acolhimento no sistema penal 
A teoria da coculpabilidade é uma construção nitidamente garantista, que 
objetiva atenuar a culpabilidade do agente que teria delinquindo também por 
influência da falta de oportunidades e da segregação social. Aponta a parcela de 
responsabilidade do Estado pela não inserção social do agente, devendo o poder 
publico suportar em parte o ônus do comportamento desviante. coculpabilidade 
"convoca" a sociedade para assumir sua parcela na formação do evento delitivo, 
atenuando a pena do agente, que teria tido o seu grau de autodeterminação 
reduzido diante das circunstâncias sociais e condições que vivenciou.
Para auxiliar a compreensão, veja essa questão do MPE-PB, considerada 
2010 - MPE-PB - Promotor de Justiça)
A teoria da coculpabilidade ingressa no mundo do Direito Penal para apontar e 
evidenciar a parcela de responsabilidade que deve ser atribuída à sociedade 
quando da prática de determinadas infrações penais pelos seus supostos 
A teoria da coculpabilidade foi expressamente prevista no ordenamento jurídico 
NÃO. No entanto, alguns autores como Cleber Masson entendem que seria 
possível sua aplicação a critério do juiz, com base no art. 66 do Código Penal.
A pena poderá ser ainda atenuada em razão de circunstância 
relevante, anterior ou posterior ao crime, embora não prevista expressamente em 
Os tribunais superiores admitem sua aplicação
NÃO. Há precedentes no STJ indicando que tal teoria não poderia ser aplicada no 
Brasil, em virtude da inexistência de expressa previsão legal.
(...) 2. O Superior Tribunal de Justiça não tem admitido a aplicação da teoria da co
culpabilidade do Estado como justificativa para a prática de delitos. Ademais, 
rme ressaltou a Corte estadual, sequer restou demonstrado ter sido o 
paciente prejudicado por suas condições sociais. 3. Habeas corpus denegado.
HC: 187132 MG 2010/0185087-8, Relator: Ministra MARIA THEREZA DE 
CLARURAS BIZARRAS DO DIREITO 
PENAL E PROCESSO PENAL 
10 
2012) Discorra sobre a teoria da coculpabilidade e indique as 
penais de seu acolhimento no sistema penal 
A teoria da coculpabilidade é uma construção nitidamente garantista, que 
objetiva atenuar a culpabilidade do agente que teria delinquindo também por 
influência da falta de oportunidades e da segregação social. Aponta a parcela de 
o pela não inserção social do agente, devendo o poder 
publico suportar em parte o ônus do comportamento desviante. coculpabilidade 
"convoca" a sociedade para assumir sua parcela na formação do evento delitivo, 
eu grau de autodeterminação 
reduzido diante das circunstâncias sociais e condições que vivenciou. 
PB, considerada 
Promotor de Justiça) 
de ingressa no mundo do Direito Penal para apontar e 
evidenciar a parcela de responsabilidade que deve ser atribuída à sociedade 
quando da prática de determinadas infrações penais pelos seus supostos 
A teoria da coculpabilidade foi expressamente prevista no ordenamento jurídico 
NÃO. No entanto, alguns autores como Cleber Masson entendem que seria 
possível sua aplicação a critério do juiz, com base no art. 66 do Código Penal. 
A pena poderá ser ainda atenuada em razão de circunstância 
relevante, anterior ou posterior ao crime, embora não prevista expressamente em 
Os tribunais superiores admitem sua aplicação 
poderia ser aplicada no 
Brasil, em virtude da inexistência de expressa previsão legal. 
(...) 2. O Superior Tribunal de Justiça não tem admitido a aplicação da teoria da co-
culpabilidade do Estado como justificativa para a prática de delitos. Ademais, 
rme ressaltou a Corte estadual, sequer restou demonstrado ter sido o 
paciente prejudicado por suas condições sociais. 3. Habeas corpus denegado. 
8, Relator: Ministra MARIA THEREZA DE 
TEORIAS E NOME
 
 
ASSIS MOURA, Data de Julgamento: 05/02
Publicação: DJe 18/02/2013)
 
➡➡➡➡ Quais as consequênciasjurídico
coculpabilidade? 
 
 A primeira seria uma menor reprovação do comportamento do agente, ao 
se reconhecer a coculpabilidade do 
reduziria o grau de autodeterminação do sujeito ativo do crime.
 A segunda, consequência da primeira, seria a possibilidade de aplicação de 
uma atenuante genérica, com base no já transcrito art. 66, que poderia 
pena do agente. 
⁉⁉⁉⁉ E “coculpabilidade às avessas”? 
pode ser estudada a partir de duas perspectivas:
 
✅ 1) refere-se à identificação crítica da seletividade do sistema penal e à 
incriminação da própria vulnerabilidade. Seria como se o Direito Penal 
direcionasse seu arsenal punitivo contra os indivíduos mais frágeis, normalmente 
excluídos da vida em sociedad
de “vadiagem” ou “mendicância”).
 
✅ 2) Em uma segunda perspectiva, a “coculpabilidade às avessas” 
relaciona-se a uma reprovação penal mais severa direcionada aos crimes 
praticados por pessoas dotadas de
vantagem para a execução de delitos (Exemplos: crimes tributários, econômicos, 
financeiros, contra a Administração Pública etc.). Foi esta a perspectiva cobrada na 
prova do MPE-GO, na seguinte assertiva dada como 
(MPE-GO - 2013 
A outra face da teoria da coculpabilidade pode ser identificada como a 
coculpabilidade às avessas, por meio da qual defende
reprovação penal mais severa no tocante aos crimes p
dotadas de elevado poder econômico, e que abusam desta vantagem para a 
execução de delitos. 
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TEORIAS E NOMENCLARURAS BIZARRAS DO DIREITO 
 PENAL E PROCESSO PENAL
 
ASSIS MOURA, Data de Julgamento: 05/02/2013, T6 - SEXTA TURMA, Data de 
Publicação: DJe 18/02/2013) 
Quais as consequências jurídico-penais da aplicação da teoria da 
A primeira seria uma menor reprovação do comportamento do agente, ao 
se reconhecer a coculpabilidade do Estado na formação do evento delitivo, que 
reduziria o grau de autodeterminação do sujeito ativo do crime.
A segunda, consequência da primeira, seria a possibilidade de aplicação de 
uma atenuante genérica, com base no já transcrito art. 66, que poderia 
E “coculpabilidade às avessas”? 
pode ser estudada a partir de duas perspectivas: 
se à identificação crítica da seletividade do sistema penal e à 
incriminação da própria vulnerabilidade. Seria como se o Direito Penal 
direcionasse seu arsenal punitivo contra os indivíduos mais frágeis, normalmente 
excluídos da vida em sociedade e das atividades do Estado (Ex: contravenção penal 
de “vadiagem” ou “mendicância”). 
2) Em uma segunda perspectiva, a “coculpabilidade às avessas” 
se a uma reprovação penal mais severa direcionada aos crimes 
praticados por pessoas dotadas de elevado poder econômico, que abusam desta 
vantagem para a execução de delitos (Exemplos: crimes tributários, econômicos, 
financeiros, contra a Administração Pública etc.). Foi esta a perspectiva cobrada na 
GO, na seguinte assertiva dada como 
2013 - MPE-GO - Promotor de Justiça)
A outra face da teoria da coculpabilidade pode ser identificada como a 
coculpabilidade às avessas, por meio da qual defende-se a possibilidade de 
reprovação penal mais severa no tocante aos crimes praticados por pessoas 
dotadas de elevado poder econômico, e que abusam desta vantagem para a 
 
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CLARURAS BIZARRAS DO DIREITO 
PENAL E PROCESSO PENAL 
11 
SEXTA TURMA, Data de 
penais da aplicação da teoria da 
A primeira seria uma menor reprovação do comportamento do agente, ao 
Estado na formação do evento delitivo, que 
reduziria o grau de autodeterminação do sujeito ativo do crime. 
A segunda, consequência da primeira, seria a possibilidade de aplicação de 
uma atenuante genérica, com base no já transcrito art. 66, que poderia reduzir a 
E “coculpabilidade às avessas”? ���� 
se à identificação crítica da seletividade do sistema penal e à 
incriminação da própria vulnerabilidade. Seria como se o Direito Penal 
direcionasse seu arsenal punitivo contra os indivíduos mais frágeis, normalmente 
e e das atividades do Estado (Ex: contravenção penal 
2) Em uma segunda perspectiva, a “coculpabilidade às avessas” 
se a uma reprovação penal mais severa direcionada aos crimes 
elevado poder econômico, que abusam desta 
vantagem para a execução de delitos (Exemplos: crimes tributários, econômicos, 
financeiros, contra a Administração Pública etc.). Foi esta a perspectiva cobrada na 
GO, na seguinte assertiva dada como CORRETA:✅ 
Promotor de Justiça) 
A outra face da teoria da coculpabilidade pode ser identificada como a 
se a possibilidade de 
raticados por pessoas 
dotadas de elevado poder econômico, e que abusam desta vantagem para a 
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TEORIAS E NOME
 
 
 
CRIME DE PLÁSTICO são aqueles que surgiram bem recentemente (crimes
ambientais - a partir da década de 80; crimes contra a relação de consumo 
partir da década de 90; crimes de informática 
crimes naturais que nos mais diversos graus da sociedade (desde a antiguidade, 
hoje e futuramente), são e serão punidos punidos (homicídio, lesão corporal etc).
[8/5 08:55] Jorge: Nostagia... outro Post da Barbara sobre essas teorias com nomes 
diferentes... relembrando...
 
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SEGUE LISTA DE TEORIAS COM NOMES "BIZARROS"...
1
�
��
�
JUSTA CAUSA DUPLICADA
lavagem de capitais, pois, no processo de lavagem de capitais, esse lastro 
probatório deve ser relativo não só à lavagem como também em
antecedente (Vide Lei nº. 9.613/98, artigo 2º, §1º).
2
�
��
�
SINDROME DA MULHER DE POTIFAR
denúncia apócrifa com a intenção de punir a pessoa que a rejeitou. A figura, com 
aspecto de história bíblica e viés
mais comum do que sonha nossa vã filosofia.
3
�
��
�
TEORIA DA RÉGUA LESBICA ARISTOTÉLICA:
juiz, na equidade, àquele de quem julga conforme a Régua de Lesbos. Nessa ilha do 
mundo grego, os construtores se valiam de uma régua flexível, que se adaptava à 
forma das pedras, sem ser rígida. Também a equidade demanda do jurista uma 
flexibilidade. Não pode ser o homem justo um mero cumpridor cego das normas, 
sem atentar para as especifici
prof. Alysson Mascaro) 
4
�
��
�
TEORIA DA CEQUEIRA DELIBERADA:
evita a consciência quanto à origem ilícita dos bens, assume o risco de produzir o 
resultado, respondendo pelo deli
eventual. a pessoa, deliberadamente, evita a consciência para depois dizer que não 
sabia de nada. Veja. Pode ser usado na lavagem de capitais, como também no 
tráfico de drogas. Imaginem esses exemplos de mula tran
não sabia. A pessoa entregou a mochila e me mandou levar até Cuiabá, mas eu juro 
que não sabia o que tinha dentro.” A Teoria da Cegueira Deliberada é uma doutrina 
criada pela Suprema Corte dos Estados Unidos e também é conhecida n
jurídico com muitos nomes, tais como “Willful Blindness Doctrine” (Doutrina da 
cegueira intencional), “Ostrich Instructions” (instruções de avestruz), “Conscious 
Avoidance Doctrine” (doutrina do ato de ignorância consciente), “Teoria das 
Instruções da Avestruz”. 
TEORIAS E NOMENCLARURAS BIZARRAS DO DIREITO 
 PENAL E PROCESSO PENAL
 
são aqueles que surgiram bem recentemente (crimes
a partir da década de 80; crimes contra a relação de consumo 
partir da década de 90; crimes de informática - decada de 90 etc). Contrapôe
crimes naturais que nos mais diversos graus da sociedade (desde a antiguidade, 
ente), são e serão punidos punidos (homicídio,lesão corporal etc).
[8/5 08:55] Jorge: Nostagia... outro Post da Barbara sobre essas teorias com nomes 
diferentes... relembrando... 
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SEGUE LISTA DE TEORIAS COM NOMES "BIZARROS"... 
JUSTA CAUSA DUPLICADA: A justa causa duplicada está ligada ao crime de 
lavagem de capitais, pois, no processo de lavagem de capitais, esse lastro 
probatório deve ser relativo não só à lavagem como também em relação ao crime 
antecedente (Vide Lei nº. 9.613/98, artigo 2º, §1º). 
SINDROME DA MULHER DE POTIFAR: Se trata da mulher que rejeitada faz 
denúncia apócrifa com a intenção de punir a pessoa que a rejeitou. A figura, com 
aspecto de história bíblica e viés de matéria para acordar acadêmico de Direito, é 
mais comum do que sonha nossa vã filosofia. 
TEORIA DA RÉGUA LESBICA ARISTOTÉLICA: Aristóteles compara o ofício de 
juiz, na equidade, àquele de quem julga conforme a Régua de Lesbos. Nessa ilha do 
grego, os construtores se valiam de uma régua flexível, que se adaptava à 
forma das pedras, sem ser rígida. Também a equidade demanda do jurista uma 
flexibilidade. Não pode ser o homem justo um mero cumpridor cego das normas, 
sem atentar para as especificidades de cada caso concreto". (Filosofia do Direito, 
TEORIA DA CEQUEIRA DELIBERADA: Quando o agente deliberadamente 
evita a consciência quanto à origem ilícita dos bens, assume o risco de produzir o 
resultado, respondendo pelo delito de lavagem de capitais a título de dolo 
eventual. a pessoa, deliberadamente, evita a consciência para depois dizer que não 
sabia de nada. Veja. Pode ser usado na lavagem de capitais, como também no 
tráfico de drogas. Imaginem esses exemplos de mula transportando drogas. “Ah, eu 
não sabia. A pessoa entregou a mochila e me mandou levar até Cuiabá, mas eu juro 
que não sabia o que tinha dentro.” A Teoria da Cegueira Deliberada é uma doutrina 
criada pela Suprema Corte dos Estados Unidos e também é conhecida n
jurídico com muitos nomes, tais como “Willful Blindness Doctrine” (Doutrina da 
cegueira intencional), “Ostrich Instructions” (instruções de avestruz), “Conscious 
Avoidance Doctrine” (doutrina do ato de ignorância consciente), “Teoria das 
 
CLARURAS BIZARRAS DO DIREITO 
PENAL E PROCESSO PENAL 
12 
são aqueles que surgiram bem recentemente (crimes 
a partir da década de 80; crimes contra a relação de consumo - a 
decada de 90 etc). Contrapôe-se aos 
crimes naturais que nos mais diversos graus da sociedade (desde a antiguidade, 
ente), são e serão punidos punidos (homicídio, lesão corporal etc). 
[8/5 08:55] Jorge: Nostagia... outro Post da Barbara sobre essas teorias com nomes 
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: A justa causa duplicada está ligada ao crime de 
lavagem de capitais, pois, no processo de lavagem de capitais, esse lastro 
relação ao crime 
: Se trata da mulher que rejeitada faz 
denúncia apócrifa com a intenção de punir a pessoa que a rejeitou. A figura, com 
de matéria para acordar acadêmico de Direito, é 
Aristóteles compara o ofício de 
juiz, na equidade, àquele de quem julga conforme a Régua de Lesbos. Nessa ilha do 
grego, os construtores se valiam de uma régua flexível, que se adaptava à 
forma das pedras, sem ser rígida. Também a equidade demanda do jurista uma 
flexibilidade. Não pode ser o homem justo um mero cumpridor cego das normas, 
dades de cada caso concreto". (Filosofia do Direito, 
Quando o agente deliberadamente 
evita a consciência quanto à origem ilícita dos bens, assume o risco de produzir o 
to de lavagem de capitais a título de dolo 
eventual. a pessoa, deliberadamente, evita a consciência para depois dizer que não 
sabia de nada. Veja. Pode ser usado na lavagem de capitais, como também no 
sportando drogas. “Ah, eu 
não sabia. A pessoa entregou a mochila e me mandou levar até Cuiabá, mas eu juro 
que não sabia o que tinha dentro.” A Teoria da Cegueira Deliberada é uma doutrina 
criada pela Suprema Corte dos Estados Unidos e também é conhecida no meio 
jurídico com muitos nomes, tais como “Willful Blindness Doctrine” (Doutrina da 
cegueira intencional), “Ostrich Instructions” (instruções de avestruz), “Conscious 
Avoidance Doctrine” (doutrina do ato de ignorância consciente), “Teoria das 
TEORIAS E NOME
 
 
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TEORIA DO ORDENAMENTO JURÍDICO DE BOBBIO
inexistência de doutrinas em torno do chamado “ordenamento jurídico”, afirma 
que este livro será um complemento de sua obra anterior, denominada “Teoria da 
norma jurídica”. Afirma, ainda, que, na busca de uma definição do Direito, a norma 
jurídica, em si, não é suficiente para defini
perspectiva do ordenamento jurídico para fazê
definição de direito, identificand
a norma “cuja execução é garantida por uma sanção externa e institucionalizada”. 
O termo direito, para o autor, na acepção do direito objetivo, indica um tipo de 
sistema normativo e não um tipo de norma. Diz
ordenamento, cujo significado geral seria um verdadeiro “conjunto de normas”. 
Estas, por sua vez, podem ser de três tipos: as que permitem determinada conduta, 
as que proíbem e as que obrigam determinada conduta, donde co
impossibilidade fática de existência de um ordenamento jurídico composto por 
uma norma apenas. 
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TEORIA SISTEMICA DE NIKLAS LUHMANN
conhecimento), pressupostos multidisciplinares (física, matemática, biologia), 
funcionalismo (conceito dinâmico de função) e paradoxos. O Direito é a 
generalização/estabilização temporal, social e material de expectativas de 
comportamento, capaz de imunizá
trabalho estabeleceu de forma resumi
sistemas autorreferentes de Niklas Luhmann, demonstrando seu amplo alcance 
teórico (universalidade) para além do Direito, assim como a distinção entre os 
pensamentos sistemático e sistêmico. O Direito como um das
social diferencia-se das outras, através do seu código binário (direito/não direito), 
possuindo sua forma própria de operação, por isso só o Direito pode dizer o que é 
ou não Direito. 
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TEORIA DA KATCHANGA
jogo. Quem dá as cartas é quem define quem vai ganhar, sem precisar explicar os 
motivos. Alexy á brasileira.
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TEORIA DAS VIDRAÇAS QUEBRADAS
conduta gera aceitação de grandes desvios de conduta.
ética e normas legais. 
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TEORIA DOS TESTICULOS DESPEDAÇADOS
insistentemente o pequeno criminoso, este vai praticar crimes em outro lugar. É 
uma forma de discriminação racial.
 
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 CIFRAS: 
TEORIAS E NOMENCLARURAS BIZARRAS DO DIREITO 
 PENAL E PROCESSO PENAL
 
TEORIA DO ORDENAMENTO JURÍDICO DE BOBBIO: O autor comenta a 
inexistência de doutrinas em torno do chamado “ordenamento jurídico”, afirma 
que este livro será um complemento de sua obra anterior, denominada “Teoria da 
ainda, que, na busca de uma definição do Direito, a norma 
jurídica, em si, não é suficiente para defini-lo, sendo, portanto, necessária a 
perspectiva do ordenamento jurídico para fazê-lo. Nesse contexto, dá a sua própria 
definição de direito, identificando-a com a da própria norma jurídica, para quem é 
a norma “cuja execução é garantida por uma sanção externa e institucionalizada”. 
O termo direito, para o autor, na acepção do direito objetivo, indica um tipo de 
sistema normativo e não um tipo de norma. Diz respeito, pois, a um dado tipo de 
ordenamento, cujo significado geral seria um verdadeiro “conjunto de normas”. 
Estas, por sua vez, podem ser de três tipos: as que permitem determinada conduta, 
as que proíbem e as que obrigam determinada conduta, donde co
impossibilidade fática de existência de um ordenamentojurídico composto por 
TEORIA SISTEMICA DE NIKLAS LUHMANN: Universalidade (teoria geral do 
conhecimento), pressupostos multidisciplinares (física, matemática, biologia), 
uncionalismo (conceito dinâmico de função) e paradoxos. O Direito é a 
generalização/estabilização temporal, social e material de expectativas de 
comportamento, capaz de imunizá-las simbolicamente. Desta forma o presente 
trabalho estabeleceu de forma resumida alguns dos pontos centrais da teoria dos 
sistemas autorreferentes de Niklas Luhmann, demonstrando seu amplo alcance 
teórico (universalidade) para além do Direito, assim como a distinção entre os 
pensamentos sistemático e sistêmico. O Direito como um das estruturas do sistema 
se das outras, através do seu código binário (direito/não direito), 
possuindo sua forma própria de operação, por isso só o Direito pode dizer o que é 
TEORIA DA KATCHANGA: Já que ninguém sabe ao certo quais são as regras do 
jogo. Quem dá as cartas é quem define quem vai ganhar, sem precisar explicar os 
motivos. Alexy á brasileira. 
TEORIA DAS VIDRAÇAS QUEBRADAS: Tolerância com pequenos desvios de 
conduta gera aceitação de grandes desvios de conduta. Abandono dos costumes, 
TEORIA DOS TESTICULOS DESPEDAÇADOS: Quando a policia persegue 
insistentemente o pequeno criminoso, este vai praticar crimes em outro lugar. É 
uma forma de discriminação racial. 
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CLARURAS BIZARRAS DO DIREITO 
PENAL E PROCESSO PENAL 
13 
: O autor comenta a 
inexistência de doutrinas em torno do chamado “ordenamento jurídico”, afirma 
que este livro será um complemento de sua obra anterior, denominada “Teoria da 
ainda, que, na busca de uma definição do Direito, a norma 
lo, sendo, portanto, necessária a 
lo. Nesse contexto, dá a sua própria 
a com a da própria norma jurídica, para quem é 
a norma “cuja execução é garantida por uma sanção externa e institucionalizada”. 
O termo direito, para o autor, na acepção do direito objetivo, indica um tipo de 
respeito, pois, a um dado tipo de 
ordenamento, cujo significado geral seria um verdadeiro “conjunto de normas”. 
Estas, por sua vez, podem ser de três tipos: as que permitem determinada conduta, 
as que proíbem e as que obrigam determinada conduta, donde conclui pela 
impossibilidade fática de existência de um ordenamento jurídico composto por 
: Universalidade (teoria geral do 
conhecimento), pressupostos multidisciplinares (física, matemática, biologia), 
uncionalismo (conceito dinâmico de função) e paradoxos. O Direito é a 
generalização/estabilização temporal, social e material de expectativas de 
las simbolicamente. Desta forma o presente 
da alguns dos pontos centrais da teoria dos 
sistemas autorreferentes de Niklas Luhmann, demonstrando seu amplo alcance 
teórico (universalidade) para além do Direito, assim como a distinção entre os 
estruturas do sistema 
se das outras, através do seu código binário (direito/não direito), 
possuindo sua forma própria de operação, por isso só o Direito pode dizer o que é 
to quais são as regras do 
jogo. Quem dá as cartas é quem define quem vai ganhar, sem precisar explicar os 
: Tolerância com pequenos desvios de 
Abandono dos costumes, 
: Quando a policia persegue 
insistentemente o pequeno criminoso, este vai praticar crimes em outro lugar. É 
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TEORIAS E NOME
 
 
Cifra negra significa a parcela de crimes não solucionados ou 
desconhecidos oficialmente; a
 dourada diz respeito aos crimes de classes privilegiadas (colarinho 
branco); 
 Cifras rosas do direito 
chegam ao conhecimento do Estado;
Cifra cinza são crimes que chegam ao conhecimento da autoridade policial, 
entretanto não prosperam na fase processual;
Cifra amarela é crime praticado com abuso de poder ou arbit
violência policial; 
azul, cometida por pessoas mais "frágeis", como operários e trabalhadores 
comuns que cometem pequenos crimes comuns, como o furto;
verde – 
 
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� 1) BANCA DELTA 2015 
� São os que resultam unicamente da interpretação dos operadores do Direito, 
pois na situação concreta não existem provas, nem sequer indícios consistentes, da 
prática de um fato legalmente descrito como criminoso.16 Esta expressão 
“crimes de hermenêutica” 
TEORIAS E NOMENCLARURAS BIZARRAS DO DIREITO 
 PENAL E PROCESSO PENAL
 
Cifra negra significa a parcela de crimes não solucionados ou 
desconhecidos oficialmente; a 
dourada diz respeito aos crimes de classes privilegiadas (colarinho 
Cifras rosas do direito penal: Crimes com viés homofóbico que não 
chegam ao conhecimento do Estado; 
Cifra cinza são crimes que chegam ao conhecimento da autoridade policial, 
entretanto não prosperam na fase processual; 
Cifra amarela é crime praticado com abuso de poder ou arbit
azul, cometida por pessoas mais "frágeis", como operários e trabalhadores 
comuns que cometem pequenos crimes comuns, como o furto; 
 são os crimes ambientais.
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1) BANCA DELTA 2015 - No que consiste o Crimes de hermenêutica?
São os que resultam unicamente da interpretação dos operadores do Direito, 
pois na situação concreta não existem provas, nem sequer indícios consistentes, da 
prática de um fato legalmente descrito como criminoso.16 Esta expressão 
” – foi idealizada por Rui Barbosa. 
CLARURAS BIZARRAS DO DIREITO 
PENAL E PROCESSO PENAL 
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Cifra negra significa a parcela de crimes não solucionados ou 
dourada diz respeito aos crimes de classes privilegiadas (colarinho 
penal: Crimes com viés homofóbico que não 
Cifra cinza são crimes que chegam ao conhecimento da autoridade policial, 
Cifra amarela é crime praticado com abuso de poder ou arbitrariedade e 
azul, cometida por pessoas mais "frágeis", como operários e trabalhadores 
são os crimes ambientais. 
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No que consiste o Crimes de hermenêutica? 
São os que resultam unicamente da interpretação dos operadores do Direito, 
pois na situação concreta não existem provas, nem sequer indícios consistentes, da 
prática de um fato legalmente descrito como criminoso.16 Esta expressão – 
TEORIAS E NOME
 
 
� 2) BANCA DELTA 2015 
como CRIMES DE COLARINHO AZUL.
� CRIMES DE RUA são os praticados pelas pessoas de classes sociais 
desfavorecidas, a exemplo dos furtos executados por miserá
mendigos. Esses delitos são cometidos aos olhos da sociedade, em locais 
supervisionados pelo Estado (praças, parques, favelas etc.).
Se os crimes econômicos são etiquetados como crimes do colarinho branco, os 
crimes de rua são rotulados 
alusão às finas camisas utilizadas pelos executivos das grandes empresas, 
enquanto estes se referem à cor dos macacões utilizados pelos operários norte
americanos da década de 1940.
Fonte: Masson, pág. 237 
 
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⚠⚠⚠⚠ Candidato, no que consiste a Espiritualização de bens jurídicos na 
dogmática penal? 
⚖ Primeiramente, de acordo com o Professor Cleber Masson, os bens jurídicos são 
valores ou interesses relevantes para a manutenção e o desenvolvimento do 
indivíduo e da coletividade, e por essa razão merecedores de tutela penal. No 
âmbito de uma teoria cons
as condutas atentatórias a bens consagrados na Constituição Federal.
⚖ O conceito de bem jurídico sempre teve relação com a pessoa humana. Por 
consequência, a tipificação de crimes sempre esteverelaci
bens jurídicos inerentes ao indivíduo, sejam estes bens lesionados (crimes de 
dano) ou expostos a efetivo perigo (crimes de perigo concreto).
⚖ Havia, portanto, uma MATERIALIZAÇAO dos bens jurídicos. Entretanto, com o 
passar dos tempos, percebeu
para depois punir, era insuficiente. O Direito Penal deveria se antecipar 
(antecipação da tutela penal), com o fim de combater condutas difusas e perigosas, 
que se não evitadas acabariam resultando
esta nova tendência, pune
ambiente traz benefícios às pessoas em geral, e um meio ambiente desequilibrado 
é prejudicial à vida e à saúde dos seres humanos, ainda que reflex
⚖ Desta forma, conclui o Professor Cleber Masson que, modernamente, é possível 
se falar em DESMATERIALIZAÇAO dos bens jurídicos (vida e saúde dos seres 
humanos), ainda que reflexamente, também conhecida como LIQUEFAÇAO ou, na 
linguagem de Roxin, ES
 
TEORIAS E NOMENCLARURAS BIZARRAS DO DIREITO 
 PENAL E PROCESSO PENAL
 
2) BANCA DELTA 2015 - Candidato, defina CRIMES DE RUA bem 
como CRIMES DE COLARINHO AZUL. 
CRIMES DE RUA são os praticados pelas pessoas de classes sociais 
desfavorecidas, a exemplo dos furtos executados por miseráveis, andarilhos e 
mendigos. Esses delitos são cometidos aos olhos da sociedade, em locais 
supervisionados pelo Estado (praças, parques, favelas etc.). 
Se os crimes econômicos são etiquetados como crimes do colarinho branco, os 
crimes de rua são rotulados como crimes do COLARINHO AZUL aqueles fazem 
alusão às finas camisas utilizadas pelos executivos das grandes empresas, 
enquanto estes se referem à cor dos macacões utilizados pelos operários norte
americanos da década de 1940. 
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Candidato, no que consiste a Espiritualização de bens jurídicos na 
Primeiramente, de acordo com o Professor Cleber Masson, os bens jurídicos são 
valores ou interesses relevantes para a manutenção e o desenvolvimento do 
indivíduo e da coletividade, e por essa razão merecedores de tutela penal. No 
âmbito de uma teoria constitucional do Direito Penal, só podem ser incriminadas 
as condutas atentatórias a bens consagrados na Constituição Federal.
O conceito de bem jurídico sempre teve relação com a pessoa humana. Por 
consequência, a tipificação de crimes sempre esteve relacionada à proteção de 
bens jurídicos inerentes ao indivíduo, sejam estes bens lesionados (crimes de 
dano) ou expostos a efetivo perigo (crimes de perigo concreto).
Havia, portanto, uma MATERIALIZAÇAO dos bens jurídicos. Entretanto, com o 
percebeu-se que esta proteção penal, que aguardava o dano 
para depois punir, era insuficiente. O Direito Penal deveria se antecipar 
(antecipação da tutela penal), com o fim de combater condutas difusas e perigosas, 
que se não evitadas acabariam resultando em danos às pessoas. Exemplificando 
esta nova tendência, pune-se crimes ambientais porque a proteção do meio 
ambiente traz benefícios às pessoas em geral, e um meio ambiente desequilibrado 
é prejudicial à vida e à saúde dos seres humanos, ainda que reflex
Desta forma, conclui o Professor Cleber Masson que, modernamente, é possível 
se falar em DESMATERIALIZAÇAO dos bens jurídicos (vida e saúde dos seres 
humanos), ainda que reflexamente, também conhecida como LIQUEFAÇAO ou, na 
linguagem de Roxin, ESPIRITUALIZAÇAO de bens jurídicos.
CLARURAS BIZARRAS DO DIREITO 
PENAL E PROCESSO PENAL 
15 
Candidato, defina CRIMES DE RUA bem 
CRIMES DE RUA são os praticados pelas pessoas de classes sociais 
veis, andarilhos e 
mendigos. Esses delitos são cometidos aos olhos da sociedade, em locais 
Se os crimes econômicos são etiquetados como crimes do colarinho branco, os 
como crimes do COLARINHO AZUL aqueles fazem 
alusão às finas camisas utilizadas pelos executivos das grandes empresas, 
enquanto estes se referem à cor dos macacões utilizados pelos operários norte-
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Candidato, no que consiste a Espiritualização de bens jurídicos na 
Primeiramente, de acordo com o Professor Cleber Masson, os bens jurídicos são 
valores ou interesses relevantes para a manutenção e o desenvolvimento do 
indivíduo e da coletividade, e por essa razão merecedores de tutela penal. No 
titucional do Direito Penal, só podem ser incriminadas 
as condutas atentatórias a bens consagrados na Constituição Federal. 
O conceito de bem jurídico sempre teve relação com a pessoa humana. Por 
onada à proteção de 
bens jurídicos inerentes ao indivíduo, sejam estes bens lesionados (crimes de 
dano) ou expostos a efetivo perigo (crimes de perigo concreto). 
Havia, portanto, uma MATERIALIZAÇAO dos bens jurídicos. Entretanto, com o 
se que esta proteção penal, que aguardava o dano 
para depois punir, era insuficiente. O Direito Penal deveria se antecipar 
(antecipação da tutela penal), com o fim de combater condutas difusas e perigosas, 
em danos às pessoas. Exemplificando 
se crimes ambientais porque a proteção do meio 
ambiente traz benefícios às pessoas em geral, e um meio ambiente desequilibrado 
é prejudicial à vida e à saúde dos seres humanos, ainda que reflexamente. 
Desta forma, conclui o Professor Cleber Masson que, modernamente, é possível 
se falar em DESMATERIALIZAÇAO dos bens jurídicos (vida e saúde dos seres 
humanos), ainda que reflexamente, também conhecida como LIQUEFAÇAO ou, na 
PIRITUALIZAÇAO de bens jurídicos. 
TEORIAS E NOME
 
 
Fonte: JusBrasil 
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 Candidato, quais são as três ordens de pesquisa do TECNICISMO 
JURIDICO-PENAL 
Teve inicio na Itália, Arturo Rocco delimitou o 
como o positivo, restrito às leis vigentes, dele abstraindo o conteúdo causal
explicativo inerente à antropologia, sociologia e filosofia.
O mérito do movimento foi excluir do Direito Penal toda carga de investigação 
filosófica, limitando-o aos ditames legais.Deve
concentrar-se no estudo do Direito Positivo.
O Direito Penal tem CONTEÚDO DOGMÁTICO, razão pela qual seu intérprete deve 
utilizar apenas o MÉTODO TÉCNICO
JURÍDICA EM VIGOR. 
Todavia, em uma segunda etapa, mais moderna, capitaneada por Maggiore, 
Giuseppe Bettiol, Petrocelli e Giulio Battaglini, o tecnicismo jurídico acabou 
acolhendo a existência do direito natural, admitindo o livre
fundamento do direito punitivo, voltando a pena a assumir sua índole retributiva.
 Há 3 ordens de pesquisa:
 EXEGESE: restrita e limitada ao aspecto gramatical, ao passo que se 
deveriam buscar o alcance e a vontade da lei.
 DOGMÁTICA: Exposição dos 
 CRÍTICA:Estuda o Direito como ele deveria ser, buscando a sua construção 
e apresentando propostas de reforma.
Tecnicismo jurídico seria o equilíbrio resultante do embate entre a lenta evolução 
da Escola Clássica e a violenta reação da Escola Positiva.NAO É UMA NOVA 
ESCOLA. 
FONTE: Masson, VOL. 1,pág. 120
 
TEORIAS E NOMENCLARURAS BIZARRAS DO DIREITO 
 PENAL E PROCESSO PENAL
 
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Candidato, quais são as três ordens de pesquisa do TECNICISMO 
Teve inicio na Itália, Arturo Rocco delimitou o método de estudo do Direito Penal 
como o positivo, restrito às leis vigentes, dele abstraindo o conteúdo causal
explicativo inerente à antropologia, sociologia e filosofia. 
O mérito do movimento foi excluir do Direito Penal toda carga de investigação 
o aos ditames legais.Deve-se valer da EXEGESE para 
se no estudo do Direito Positivo.
O Direito Penal tem CONTEÚDO DOGMÁTICO, razão

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