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TEORIAS E NOME TEORIAS BIZARRAS DO DIREITO Caderno de perguntas e respostas direcionado para concursos públic Este material não tem como TEORIAS E NOMENCLARURAS BIZARRAS DO DIREITO PENAL E PROCESSO PENAL TEORIAS E NOMENCLATURAS BIZARRAS DO DIREITO Penal Processo Penal Caderno de perguntas e respostas direcionado para concursos públicos. como objetivo esgotar as informações sobre o assunto. Jorge Florêncio de Oliveira Atualizado 08/05/16 CLARURAS BIZARRAS DO DIREITO PENAL E PROCESSO PENAL 1 CLATURAS os. as informações sobre o assunto. Jorge Florêncio de Oliveira Atualizado 08/05/16 TEORIAS E NOME CADERNO DE DICAS, PERGUNTAS E RESPO EM TEORIAS E NOME PENAL E PROCESSO PENAL. Candidato no que consiste a Excelência, a atividade de aplicar a pena, fixá-la, na sentença, depois de superadas todas as etapas do devido processo legal, em quantidade determinada a quem foi imputada a autoria ou participação em uma infração penal. Cuida-se de ato discricionário juridicamente vinculado parâmetros que a lei estabelece. Dentro deles poderá chegar a uma aplicação justa da pena, atento às exigências da espécie concreta, isto é, às suas singularidades, às suas nuanças objetivas e principalmente à pessoa a quem a sanção se destina. É o que se convencionou chamar de MARGENS, ou seja, limites mínimo e máximo para a dosimetria da pena. Todavia, é forçoso reconhecer estar habitualmente presente nesta atividade do julgador um coeficiente criador, e mesmo inconscientemente, se projetam a personalidade e as concepções da vida e do mundo do juiz. Fonte: Masson, pág. 613 xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Candidato, no que consiste o de alucinação) A equivocada crença do agente recai sobre a ilicitude do fato, pois supõe violar uma lei penal que não existe. Exemplo: “B”, cidadão comum, perde o controle de seu automóvel que dirigia em excesso de velocidade, vindo a se chocar com outro automóvel que estava estacionado. Foge em seguida, com receio de ser preso em flagrante pela prática de dano culposo, não tipificado como infração penal pela legislação comum. Fonte: Masson, pág. 379. _________________________________________________________________ TEORIAS E NOMENCLARURAS BIZARRAS DO DIREITO PENAL E PROCESSO PENAL CADERNO DE DICAS, PERGUNTAS E RESPOSTAS COM BASE EM TEORIAS E NOMENCLATURAS BIZARRAS DO DIREITO PENAL E PROCESSO PENAL. Candidato no que consiste a TEORIA DAS MARGENS DO DIREITO PENAL atividade de aplicar a pena, exclusivamente judicial, la, na sentença, depois de superadas todas as etapas do devido processo legal, em quantidade determinada e respeitando os requisitos legais, em desfavor do réu a quem foi imputada a autoria ou participação em uma infração penal. ato discricionário juridicamente vinculado. O juiz está preso aos parâmetros que a lei estabelece. Dentro deles poderá fazer as suas opções, para chegar a uma aplicação justa da pena, atento às exigências da espécie concreta, isto é, às suas singularidades, às suas nuanças objetivas e principalmente à pessoa a quem a sanção se destina. É o que se convencionou chamar de , ou seja, limites mínimo e máximo para a dosimetria da pena. Todavia, é forçoso reconhecer estar habitualmente presente nesta atividade do julgador um coeficiente criador, e mesmo irracional, em que, inclusive projetam a personalidade e as concepções da vida e do xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Candidato, no que consiste o Crime putativo por erro de proibição (ou delito A equivocada crença do agente recai sobre a ilicitude do fato, pois supõe violar uma lei penal que não existe. Exemplo: “B”, cidadão comum, perde o controle de seu automóvel que dirigia em excesso de velocidade, vindo a se chocar com outro que estava estacionado. Foge em seguida, com receio de ser preso em flagrante pela prática de dano culposo, não tipificado como infração penal pela _________________________________________________________________ CLARURAS BIZARRAS DO DIREITO PENAL E PROCESSO PENAL 2 STAS COM BASE CLATURAS BIZARRAS DO DIREITO TEORIA DAS MARGENS DO DIREITO PENAL? exclusivamente judicial, consiste em la, na sentença, depois de superadas todas as etapas do devido processo legal, e respeitando os requisitos legais, em desfavor do réu a quem foi imputada a autoria ou participação em uma infração penal. . O juiz está preso aos fazer as suas opções, para chegar a uma aplicação justa da pena, atento às exigências da espécie concreta, isto é, às suas singularidades, às suas nuanças objetivas e principalmente à pessoa a quem a sanção se destina. É o que se convencionou chamar de TEORIA DAS , ou seja, limites mínimo e máximo para a dosimetria da pena. Todavia, é forçoso reconhecer estar habitualmente presente nesta atividade do irracional, em que, inclusive projetam a personalidade e as concepções da vida e do xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Crime putativo por erro de proibição (ou delito A equivocada crença do agente recai sobre a ilicitude do fato, pois supõe violar uma lei penal que não existe. Exemplo: “B”, cidadão comum, perde o controle de seu automóvel que dirigia em excesso de velocidade, vindo a se chocar com outro que estava estacionado. Foge em seguida, com receio de ser preso em flagrante pela prática de dano culposo, não tipificado como infração penal pela ______________________________________________________________________ TEORIAS E NOME xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Candidato, disserte sobre o Em sede jurisprudencial, criou pessoa possuidora de CONDENAÇÃO DEFINITIVA, SEM SER REINCIDENTE. Em nosso sistema penal, o TECNICAMENTE PRIMÁRIO poderia ser visualizado em duas hipóteses: 1ª) o sujeito possui uma ou diversas condenações definitivas, mas não praticou nenhum dos crimes depois da primeira sentença condenatória transitada em julgado; e 2ª) o indivíduo ostenta uma condenação definitiva, e depois dela praticou um novo crime. Entretanto, entre a extinção da punibilidade do crime anterior e o novo delito decorreu período superior a 5 (cinco) anos (art. 64, I, do CP). Fonte: Masson 2014, 336 xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Candidato, qual crime do CP é conhecido doutrinariamente Excelência, trata-se do crime previsto no Art. análoga à de escravo) Candidato, qual é o motivo desta denominação? Excelência, Essa denominação remonta ao Direito Romano, época em que a Fabia de Plagiariis vedava a escravização de homem livre, bem como o comércio de escravo alheio, então chamado de Fonte: Masson, pág. 231 xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx TEORIAS E NOMENCLARURAS BIZARRAS DO DIREITO PENAL E PROCESSO PENAL xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Candidato, disserte sobre o TECNICAMENTEPRIMÁRIO. Em sede jurisprudencial, criou-se a figura do tecnicamente primário pessoa possuidora de CONDENAÇÃO DEFINITIVA, SEM SER REINCIDENTE. Em nosso sistema penal, o TECNICAMENTE PRIMÁRIO poderia ser visualizado em 1ª) o sujeito possui uma ou diversas condenações definitivas, mas não praticou hum dos crimes depois da primeira sentença condenatória transitada em 2ª) o indivíduo ostenta uma condenação definitiva, e depois dela praticou um novo crime. Entretanto, entre a extinção da punibilidade do crime anterior e o novo reu período superior a 5 (cinco) anos (art. 64, I, do CP). xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Candidato, qual crime do CP é conhecido doutrinariamente como se do crime previsto no Art. 149 do CP( Redução a condição Candidato, qual é o motivo desta denominação? Essa denominação remonta ao Direito Romano, época em que a vedava a escravização de homem livre, bem como o comércio de escravo alheio, então chamado de plagium. xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx CLARURAS BIZARRAS DO DIREITO PENAL E PROCESSO PENAL 3 xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx tecnicamente primário, que seria a pessoa possuidora de CONDENAÇÃO DEFINITIVA, SEM SER REINCIDENTE. Em nosso sistema penal, o TECNICAMENTE PRIMÁRIO poderia ser visualizado em 1ª) o sujeito possui uma ou diversas condenações definitivas, mas não praticou hum dos crimes depois da primeira sentença condenatória transitada em 2ª) o indivíduo ostenta uma condenação definitiva, e depois dela praticou um novo crime. Entretanto, entre a extinção da punibilidade do crime anterior e o novo xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx como “PLÁGIO”? Redução a condição Essa denominação remonta ao Direito Romano, época em que a Lex vedava a escravização de homem livre, bem como o comércio de xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx TEORIAS E NOME Candidato, qual crime previsto no CP a doutrina convencionou a chamá pastoreio ilegítimo ou pastoreio abusivo? Excelência, Introdução ou abandono de animais em propriedade alheia previsto no Art. 164 do CP, dolosamente introduz ou deixa animais em propriedade alheia, sem o consentimento de quem de direito, daí resultando prejuízo ao titular da área invadida. Fonte: MASSON, Pág 442 xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Candidato, qual a Diferença entre proxeneta De acordo com Nucci (Código termo proxeneto à pessoa que intermedeia encontros amorosos para terceiros, mantendo locais próprios para tanto, auferindo ou não lucro; para cafetêfo) guarda-se o conceito de pessoa que vive da prostituição alheia, fazendo se sustentar pela(o) prostituta(o), c Hungria (Comentários, vol. VIII, p. 289) ainda distingue o proxenetismo lucrativo (art. 228, § 3°) do Rufianismo, afirmando que "naquele, o agente recebe o ganho e afasta-se, enquanto neste há uma continuada percepção d xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Candidato, no que consiste crimes de FUSÃO? Excelência, tratra-se dos Crimes acessórios, de fusão dependem da prática de um crime anterior, tal como na nos crimes de favorecimento pessoal e real (CP, arts. 348 e 349) e na lavagem de dinheiro (Lei 9.613/1998, art. 1.º). Nos termos do art. 108 do Código Penal, a extinção da punibilidade do crime principal não se estende ao crime Fonte: Masson, Vol 1, pág. 228 TEORIAS E NOMENCLARURAS BIZARRAS DO DIREITO PENAL E PROCESSO PENAL Candidato, qual crime previsto no CP a doutrina convencionou a chamá pastoreio abusivo? Introdução ou abandono de animais em propriedade alheia previsto no Art. 164 do CP, é uma modalidade específica de dano. O agente dolosamente introduz ou deixa animais em propriedade alheia, sem o consentimento de quem de direito, daí resultando prejuízo ao titular da área xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Diferença entre proxeneta e rufião? De acordo com Nucci (Código Penal Comentado, 13" ed., p. 1009), pessoa que intermedeia encontros amorosos para terceiros, mantendo locais próprios para tanto, auferindo ou não lucro; para se o conceito de pessoa que vive da prostituição alheia, fazendo se sustentar pela(o) prostituta(o), com ou sem o emprego de violência". Hungria (Comentários, vol. VIII, p. 289) ainda distingue o proxenetismo lucrativo (art. 228, § 3°) do Rufianismo, afirmando que "naquele, o agente recebe o ganho e se, enquanto neste há uma continuada percepção de lucros". xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Candidato, no que consiste crimes de FUSÃO? se dos Crimes acessórios, de fusão ou dependem da prática de um crime anterior, tal como na receptação (CP, art. 180), nos crimes de favorecimento pessoal e real (CP, arts. 348 e 349) e na lavagem de dinheiro (Lei 9.613/1998, art. 1.º). Nos termos do art. 108 do Código Penal, a extinção da punibilidade do crime principal não se estende ao crime acessório. Fonte: Masson, Vol 1, pág. 228 CLARURAS BIZARRAS DO DIREITO PENAL E PROCESSO PENAL 4 Candidato, qual crime previsto no CP a doutrina convencionou a chamá-lo Introdução ou abandono de animais em propriedade alheia é uma modalidade específica de dano. O agente dolosamente introduz ou deixa animais em propriedade alheia, sem o consentimento de quem de direito, daí resultando prejuízo ao titular da área xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx 1009), "reserva-se o pessoa que intermedeia encontros amorosos para terceiros, mantendo locais próprios para tanto, auferindo ou não lucro; para o rufião (ou se o conceito de pessoa que vive da prostituição alheia, fazendo- om ou sem o emprego de violência". Hungria (Comentários, vol. VIII, p. 289) ainda distingue o proxenetismo lucrativo (art. 228, § 3°) do Rufianismo, afirmando que "naquele, o agente recebe o ganho e xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx ou parasitários: receptação (CP, art. 180), nos crimes de favorecimento pessoal e real (CP, arts. 348 e 349) e na lavagem de Nos termos do art. 108 do Código Penal, a extinção da punibilidade do crime TEORIAS E NOME xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Candidato no que consiste o Crime multitudinário É aquele praticado pela multidão em tumulto. A lei não diz o que se “multidão”, razão pela qual sua configuração deve ser examinada no caso concreto. Exemplo: agressões praticadas em futebol. No Direito Canônico da Idade Média, exigiam Candidato no que consiste o Delineado pelo uruguaio Salvagno Campos, é o que ofende regra ética ou cultural consagrada pelo Direito Penal, embora não definido em lei como infração penal. Não pode ser aceito, haja vista que o princípio da reserva legal veda a analogia Candidato no que consiste o É o nome doutrinário atribuído ao crime impossível (CP, art. 17) e à participação impunível (CP, art. 31). Na verdade, inexiste crime. Candidato no que consiste o TRANSCENDENTE É aquele em que o agente quer e persegue um resultado que não necessita ser alcançado para a consumação, como se dá na extorsão mediante sequestro (CP, art. 159). Candidatono que consiste o IMPERFEITOS DE DOIS ATOS É aquele em que o sujeito pratica um delito, com a finalidade de obter um benefício posterior. Ex.: falsidade documental para cometer estelionato. Nas palavras de Juarez Ci complementar (a falsificação do documento e a circulação do documento no tráfego jurídico). A intenção, como característica psíquica especial do tipo, aparece, geralmente, nas conjunções subordinativas indicativas de finalidades transcendentes do tipo, como ocorre com a maioria dos crimes patrimoniais. Candidato no que consiste o TEORIAS E NOMENCLARURAS BIZARRAS DO DIREITO PENAL E PROCESSO PENAL xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Candidato no que consiste o Crime multitudinário É aquele praticado pela multidão em tumulto. A lei não diz o que se pela qual sua configuração deve ser examinada no caso concreto. Exemplo: agressões praticadas em um estádio por torcedores de um time de No Direito Canônico da Idade Média, exigiam-se ao menos 40 pessoas. o que consiste o CRIME INOMINADO Delineado pelo uruguaio Salvagno Campos, é o que ofende regra ética ou cultural Direito Penal, embora não definido em lei como infração penal. Não pode ser l veda a analogia in malam partem em âmbito criminal. Candidato no que consiste o QUASE-CRIME É o nome doutrinário atribuído ao crime impossível (CP, art. 17) e à participação art. 31). Na verdade, inexiste crime. Candidato no que consiste o CRIME DE INTENÇÃO OU DE TENDÊNCIA INTERNA É aquele em que o agente quer e persegue um resultado que não necessita ser consumação, como se dá na extorsão mediante sequestro (CP, art. to no que consiste o CRIME MUTILADO DE DOIS ATOS OU TIPOS IMPERFEITOS DE DOIS ATOS É aquele em que o sujeito pratica um delito, com a finalidade de obter um benefício falsidade documental para cometer estelionato. Nas palavras de Juarez Cirino dos Santos: O resultado pretendido exige uma ação complementar (a falsificação do documento e a circulação do documento no jurídico). A intenção, como característica psíquica especial do tipo, aparece, geralmente, nas conjunções subordinativas finais para, a fim de, com o fim de indicativas de finalidades transcendentes do tipo, como ocorre com a maioria dos Candidato no que consiste o CRIME REMETIDO CLARURAS BIZARRAS DO DIREITO PENAL E PROCESSO PENAL 5 xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx É aquele praticado pela multidão em tumulto. A lei não diz o que se entende por pela qual sua configuração deve ser examinada no caso concreto. um estádio por torcedores de um time de se ao menos 40 pessoas. Delineado pelo uruguaio Salvagno Campos, é o que ofende regra ética ou cultural Direito Penal, embora não definido em lei como infração penal. Não pode ser em âmbito criminal. É o nome doutrinário atribuído ao crime impossível (CP, art. 17) e à participação CRIME DE INTENÇÃO OU DE TENDÊNCIA INTERNA É aquele em que o agente quer e persegue um resultado que não necessita ser consumação, como se dá na extorsão mediante sequestro (CP, art. CRIME MUTILADO DE DOIS ATOS OU TIPOS É aquele em que o sujeito pratica um delito, com a finalidade de obter um benefício O resultado pretendido exige uma ação complementar (a falsificação do documento e a circulação do documento no jurídico). A intenção, como característica psíquica especial do tipo, aparece, a fim de, com o fim de etc., indicativas de finalidades transcendentes do tipo, como ocorre com a maioria dos TEORIAS E NOME É o que se verifica quando sua definição típica se reporta a outro a integrá-lo, como no uso de documento falso (“fazer uso de qualquer dos papéis falsificados ou alterados, a que Candidato no que consiste o É aquele que retrata atos prepa legislador. É o caso da associação criminosa (CP, art. 288) e dos petrechos para falsificação de moeda (CP, art. 291). Candidato no que consiste o São os que resultam unicamente da inte na situação concreta não existem provas, nem sequer indícios consistentes, da prática de um fato legalmente “crimes de hermenêutica” Candidato no que consiste São os crimes da mesma espécie que compõem a sé desde que presentes os demais requisitos exigidos pelo art. 71, Penal. Com efeito, o ordenamento penal brasileiro continuado, à teoria da ficção jurídica, (parcelares) são considerados, pa crime. Candidato no que consiste o Crime liliputiano, também chamado de “crime anão” ou “crime vagabundo”, é nome doutrinário reservado às contravenções penais.20 Esta terminologia tem origem no livro Viagens de Gulliver principal viaja por um mundo imaginári terra em que os habitantes medem apenas 15 (quinze) centímetros de Na verdade, não há crime (ou delito), em face da regra contida no art. 1.º do Decreto-lei 3.914/1941 – infração penal que a lei isoladamente, quer alternativa ou cumulativamente contravenção, a infração penal a que a lei comina, isoladamente, pena de prisão simples ou de multa, ou ambas, alternativa ou cumulativamente”. Candidato no que consiste o Esta classificação surgiu em Portugal, e diz respeito aos delitos compatíveis com a interceptação telefônica, disciplinada pela Lei 9.296/1996, como investigação ou de produção de provas TEORIAS E NOMENCLARURAS BIZARRAS DO DIREITO PENAL E PROCESSO PENAL É o que se verifica quando sua definição típica se reporta a outro crime, que passa como no uso de documento falso (“fazer uso de qualquer dos papéis falsificados ou alterados, a que se referem os arts. 297 a 302” – CP, art. 304). Candidato no que consiste o CRIME OBSTÁCULO É aquele que retrata atos preparatórios tipificados como crime autônomo pelo da associação criminosa (CP, art. 288) e dos petrechos para falsificação de moeda (CP, art. 291). Candidato no que consiste o CRIMES DE HERMENÊUTICA São os que resultam unicamente da interpretação dos operadores do Direito, pois concreta não existem provas, nem sequer indícios consistentes, da prática de um fato legalmente descrito como criminoso.16 Esta expressão “crimes de hermenêutica” – foi idealizada por Rui Barbosa. Candidato no que consiste os CRIMES PARCELARES São os crimes da mesma espécie que compõem a série da continuidade delitiva, presentes os demais requisitos exigidos pelo art. 71, caput ordenamento penal brasileiro filiou-se, no campo do crime continuado, à teoria da ficção jurídica, razão pela qual os diversos delitos (parcelares) são considerados, para fins de aplicação da pena, como um único Candidato no que consiste o CRIME LILIPUTIANO também chamado de “crime anão” ou “crime vagabundo”, é reservado às contravenções penais.20 Esta terminologia tem Viagens de Gulliver, do inglês Jonathan Swift, no qual o personagem principal viaja por um mundo imaginário, e em sua primeira jornada vai a Liliput, terra em que os habitantes medem apenas 15 (quinze) centímetros de Na verdade, não há crime (ou delito), em face da regra contida no art. 1.º do Lei de Introdução ao Código Penal: “Considera infração penal que a lei comina pena de reclusão ou de detenção, quer isoladamente, quer alternativa ou cumulativamente com a pena de multa; contravenção, a infração penal a que a lei comina, isoladamente, pena de prisão de multa, ou ambas, alternativa ou cumulativamente”. Candidato no que consiste os CRIMES DE CATÁLOGO Esta classificação surgiu em Portugal, e diz respeito aos delitos compatíveis com atelefônica, disciplinada pela Lei 9.296/1996, como investigação ou de produção de provas durante a instrução em juízo. CLARURAS BIZARRAS DO DIREITO PENAL E PROCESSO PENAL 6 crime, que passa como no uso de documento falso (“fazer uso de qualquer dos papéis CP, art. 304). ratórios tipificados como crime autônomo pelo da associação criminosa (CP, art. 288) e dos petrechos para rpretação dos operadores do Direito, pois concreta não existem provas, nem sequer indícios consistentes, da descrito como criminoso.16 Esta expressão – rie da continuidade delitiva, caput, do Código se, no campo do crime razão pela qual os diversos delitos como um único também chamado de “crime anão” ou “crime vagabundo”, é o reservado às contravenções penais.20 Esta terminologia tem inglês Jonathan Swift, no qual o personagem primeira jornada vai a Liliput, terra em que os habitantes medem apenas 15 (quinze) centímetros de altura. Na verdade, não há crime (ou delito), em face da regra contida no art. 1.º do l: “Considera-se crime a comina pena de reclusão ou de detenção, quer com a pena de multa; contravenção, a infração penal a que a lei comina, isoladamente, pena de prisão Esta classificação surgiu em Portugal, e diz respeito aos delitos compatíveis com a telefônica, disciplinada pela Lei 9.296/1996, como meio de durante a instrução em juízo. TEORIAS E NOME Fonte: Cleber Masson xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Candidato no que consiste a Nesta espécie de tentativa, o objeto material criminosa. Exemplo: “A” efetua disparos de arma de fogo contra “B”, sem acertá Recebe essa denominação ao relacionar não se produze ferimentos na vítima, não acarretando no derramamento sangue. Candidato no que consiste a Nesta espécie de tentativa, o objeto material é alcançado pela atuação do agente. Exemplo: “A”, com intenção de matar, atira em “B”, provocando Porém, a vítima é socorrida xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx DELITOS DE ACUMULAÇÃO E DELITOS DE TRANSGRESSÃO E A ADMINISTRATIVIZAÇÃO DO DIREITO PENAL Em relação ao princípio da lesividade, argumenta penais tutelam objetos que se caracterizam pelas imaginar que a conduta de apenas mesmo causar um perigo concreto, de sorte que a lesividade só existe por uma ficção. Mesmo no caso de se vislumbrar uma possível lesão na soma de reiteradas e no acúmulo dos resultados de todas acumulação/li'umu!ationsdelikte), fato isolado não apresenta lesivi Exemplo (delito cumulativo): uma pessoa que pesca sem autorização determinado peixe não lesa expressivamente o bem a soma de várias pessoas pescando conduta isolada, mesmo que sem lesividade aparente. Assim, se não há lesividade, o que se estará punindo desobediência a uma norma, ou seja, uma simples infração denomina de crimes de transgressão por outros modos de controle social, como o Direito Administrativo. Caso contrário, estaremos diante de uma TEORIAS E NOMENCLARURAS BIZARRAS DO DIREITO PENAL E PROCESSO PENAL xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx iste a TENTATIVA BRANCA OU INCRUENTA Nesta espécie de tentativa, o objeto material não é atingido pela conduta efetua disparos de arma de fogo contra “B”, sem acertá Recebe essa denominação ao relacionar-se com a tentativa de homicídio em que ferimentos na vítima, não acarretando no derramamento iste a TENTATIVA CRUENTA OU VERMELHA Nesta espécie de tentativa, o objeto material é alcançado pela atuação do agente. com intenção de matar, atira em “B”, provocando- da prontamente e sobrevive. xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx DELITOS DE ACUMULAÇÃO E DELITOS DE TRANSGRESSÃO E A DO DIREITO PENAL Em relação ao princípio da lesividade, argumenta-se que, como penais tutelam objetos que se caracterizam pelas grandes dimensões, resta difícil imaginar que a conduta de apenas uma pessoa possa lesá-lo de forma efetiva ou perigo concreto, de sorte que a lesividade só existe por uma Mesmo no caso de se vislumbrar uma possível lesão na soma de ações individuais reiteradas e no acúmulo dos resultados de todas acumulação/li'umu!ationsdelikte), seria inadmissível a punição individual, pois o fato isolado não apresenta lesividade. (delito cumulativo): uma pessoa que pesca sem autorização determinado peixe não lesa expressivamente o bem jurídico (meio ambiente), mas a soma de várias pessoas pescando poderá causar lesão. Por isso que se pune uma mesmo que sem lesividade aparente. Assim, se não há lesividade, o que se estará punindo é o desrespeito desobediência a uma norma, ou seja, uma simples infração do dever (o que se crimes de transgressão), de sorte que esses fatos devem controle social, como o Direito Administrativo. Caso diante de uma ADMINISTRATIVIZAÇÃO DO DIREITO PENAL. CLARURAS BIZARRAS DO DIREITO PENAL E PROCESSO PENAL 7 xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx TENTATIVA BRANCA OU INCRUENTA não é atingido pela conduta efetua disparos de arma de fogo contra “B”, sem acertá-lo. se com a tentativa de homicídio em que ferimentos na vítima, não acarretando no derramamento de TENTATIVA CRUENTA OU VERMELHA Nesta espécie de tentativa, o objeto material é alcançado pela atuação do agente. -lhe ferimentos. xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx DELITOS DE ACUMULAÇÃO E DELITOS DE TRANSGRESSÃO E A os novos tipos grandes dimensões, resta difícil lo de forma efetiva ou perigo concreto, de sorte que a lesividade só existe por uma ações individuais (delitos de punição individual, pois o (delito cumulativo): uma pessoa que pesca sem autorização legal um jurídico (meio ambiente), mas poderá causar lesão. Por isso que se pune uma o desrespeito ou do dever (o que se de sorte que esses fatos devem ser tratados controle social, como o Direito Administrativo. Caso ADMINISTRATIVIZAÇÃO DO DIREITO PENAL. TEORIAS E NOME Fonte: Sinopse da Juspodvm xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx TEORIA DA ARMADILHA AGENTE PROVOCADOR (ENTRAPMENT DOCTRINE OU TEORIA DA ARMADILHA), geralmente rea se pela indução de alguém à prática de determinado ilícito, sem que esta pessoa tivesse previamente tal propósito, de não se autoacusar e o da amplitude de defesa, provocado pelo agente infiltrado. Em síntese, como observa a caracteriza-se, o agente provocador, pela presença dos seguintes eleme efetiva incitação por parte do agente provocador determinando a vontade delituosa do indivíduo provocado prática de um crime para possibilitar a c) adoção de medidas de precaução para evitar que o crime provocado se consume. xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx CANDIDATO DIFERENCIE O JUÍZO COLEGIADO DO JUIZ SEM ROSTO O juízo colegiado criado pela Lei n° 12.694/12 não se confunde com a polêmica figura do JUIZ SEM ROSTO (OU JUIZ SECRETO): enquanto este se caracteriza pelo fato de não ter seu nome divulgado, por não ter seu rosto conhecido, por ter sua formação técnica ig dos 3 (três) magistrados que fazem parte do órgão deverá constar de todas as decisões por ele proferidas, com a única ressalva de que só DIVULGADAS EVENTUAIS DIVERGÊNCIAS ENTRE ELES. Fonte: Renato Brasileiro, pág. 515 xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxDisserte sobre a Síndrome do Dom Casmurro / Quadro Mental Paranóico TEORIAS E NOMENCLARURAS BIZARRAS DO DIREITO PENAL E PROCESSO PENAL vm xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx TEORIA DA ARMADILHA AGENTE PROVOCADOR (ENTRAPMENT DOCTRINE OU TEORIA DA geralmente realizada sem prévia autorização judicial, caracteriza alguém à prática de determinado ilícito, sem que esta pessoa tivesse previamente tal propósito, hipótese na qual se viola o direito fundamental de não se autoacusar e o da amplitude de defesa, comprometidos pelo engano provocado pelo agente infiltrado. Em síntese, como observa a se, o agente provocador, pela presença dos seguintes eleme incitação por parte do agente provocador determinando a vontade delituosa do indivíduo provocado (elemento objetivo); b) vontade de determinar a prática de um crime para possibilitar a punição de seu autor (elemento subjetivo) ; de medidas de precaução para evitar que o crime provocado se consume. xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx CANDIDATO DIFERENCIE O JUÍZO COLEGIADO DO JUIZ SEM ROSTO O juízo colegiado criado pela Lei n° 12.694/12 não se confunde com a polêmica JUIZ SEM ROSTO (OU JUIZ SECRETO): enquanto este se caracteriza pelo fato de não ter seu nome divulgado, por não ter seu rosto conhecido, por ter sua formação técnica ignorada, naquele, o nome e a assinatura de cada um dos 3 (três) magistrados que fazem parte do órgão deverá constar de todas as decisões por ele proferidas, com a única ressalva de que só NÃO DEVEM SER DIVULGADAS EVENTUAIS DIVERGÊNCIAS ENTRE ELES. Renato Brasileiro, pág. 515 xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Disserte sobre a Síndrome do Dom Casmurro / Quadro Mental CLARURAS BIZARRAS DO DIREITO PENAL E PROCESSO PENAL 8 xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx AGENTE PROVOCADOR (ENTRAPMENT DOCTRINE OU TEORIA DA udicial, caracteriza- alguém à prática de determinado ilícito, sem que esta pessoa qual se viola o direito fundamental comprometidos pelo engano provocado pelo agente infiltrado. Em síntese, como observa a doutrina,166 se, o agente provocador, pela presença dos seguintes elementos: a) incitação por parte do agente provocador determinando a vontade (elemento objetivo); b) vontade de determinar a punição de seu autor (elemento subjetivo) ; de medidas de precaução para evitar que o crime provocado se consume. xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx CANDIDATO DIFERENCIE O JUÍZO COLEGIADO DO JUIZ SEM ROSTO O juízo colegiado criado pela Lei n° 12.694/12 não se confunde com a polêmica JUIZ SEM ROSTO (OU JUIZ SECRETO): enquanto este se caracteriza pelo fato de não ter seu nome divulgado, por não ter seu rosto conhecido, por , naquele, o nome e a assinatura de cada um dos 3 (três) magistrados que fazem parte do órgão deverá constar de todas as NÃO DEVEM SER xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Disserte sobre a Síndrome do Dom Casmurro / Quadro Mental TEORIAS E NOME Quando se autoriza ao juiz a instauração ex sistema inquisitório puro, permite "quadro mental paranóico" ou Síndrome do Dom Casmurro, ou seja, abre a “possibilidade de decidir antes e, depois, sair em busca do material probatório suficiente para confirmar a 'sua' versão, isto é, o sistema legitima a possibilidade da crença no imaginário, ao qual toma como verdadeiro.” Notório o fato, com efeito, de que a inércia i processo, visto que o magistrado que busca provas determina qual pode estar ligada apenas a elementos particulares, já que nem mesmo processo e, com efeito, limites existem. Os direitos fundamentais, de intangibilidade, não podendo ser afastados do processo penal por qualquer razão, sendo, portanto, limites do processo. Assim, não pode haver ataque por parte do julgador aos direitos fundamentais, havendo respeito obrigatório a Paridade de Armas e a Ampla Defesa. Novamente, lição de Coutinho sobre a parcialidade: “O importante, enfim, neste tema, é ter próprias limitações (ou tentações?), de modo a resguardar eventuais prejulgamentos, que os tem não porque é juiz, mas em função da sua ineliminável humanidade.” Com efeito, necessário o respeito do julgador a Constituição, já que este como supraparte, apenas em razão de sua imparcialidade, não estruturar sobre o ataque constitucional subversivo. CONCLUSÃO Diante das razões expostas, anota característica de imparcialidade, evitando aniquilar os dispositivos constitucionais na busca de uma inexistente verdade real. Deve haver, de fato, busca pela proteção dos valores, como determina Alves Gomes: “Em uma sociedade democrática, o Direito, ao regrar comportamentos, deve orientar-se por princípios de justiça e preocupar modalidades de valores fundamentais aos seres humanos”. A busca, com efeito, deve ser por assegurar os objetivos de Justiça vistas na Carta Democrática, sob pena de atuar contra sua própria função. Fonte: Masson xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx TEORIAS E NOMENCLARURAS BIZARRAS DO DIREITO PENAL E PROCESSO PENAL Quando se autoriza ao juiz a instauração ex-officio do processo, como era típico no sistema inquisitório puro, permite-se a formação daquilo que Cordero chamou de "quadro mental paranóico" ou Síndrome do Dom Casmurro, ou seja, abre ade de decidir antes e, depois, sair em busca do material probatório suficiente para confirmar a 'sua' versão, isto é, o sistema legitima a possibilidade da crença no imaginário, ao qual toma como verdadeiro.” Notório o fato, com efeito, de que a inércia impede que a parcialidade acompanhe o processo, visto que o magistrado que busca provas determina-se por uma razão, a qual pode estar ligada apenas a elementos particulares, já que nem mesmo processo e, com efeito, limites existem. Os direitos fundamentais, como menciona Salo de Carvalho, adquiriram o caráter de intangibilidade, não podendo ser afastados do processo penal por qualquer razão, sendo, portanto, limites do processo. Assim, não pode haver ataque por parte do julgador aos direitos fundamentais, vendo respeito obrigatório a Paridade de Armas e a Ampla Defesa. Novamente, lição de Coutinho sobre a parcialidade: “O importante, enfim, neste tema, é ter-se um julgador consciente das suas próprias limitações (ou tentações?), de modo a resguardar-se cont eventuais prejulgamentos, que os tem não porque é juiz, mas em função da sua ineliminável humanidade.” Com efeito, necessário o respeito do julgador a Constituição, já que este como supraparte, apenas em razão de sua imparcialidade, não estruturar itucional subversivo. Diante das razões expostas, anota-se que é necessário que o magistrado assegure a característica de imparcialidade, evitando aniquilar os dispositivos constitucionais inexistente verdade real. Deve haver, de fato, busca pela proteção dos valores, como determina Alves “Em uma sociedade democrática, o Direito, ao regrar comportamentos, deve se por princípios de justiça e preocupar-se com a proteção de tod modalidades de valores fundamentais aos seres humanos”. A busca, com efeito, deve ser por assegurar os objetivos de Justiça vistas na Carta Democrática, sob pena de atuar contra sua própria função. xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx CLARURAS BIZARRAS DO DIREITO PENAL E PROCESSO PENAL 9 officio do processo,como era típico no se a formação daquilo que Cordero chamou de "quadro mental paranóico" ou Síndrome do Dom Casmurro, ou seja, abre-se ao juiz ade de decidir antes e, depois, sair em busca do material probatório suficiente para confirmar a 'sua' versão, isto é, o sistema legitima a possibilidade mpede que a parcialidade acompanhe o se por uma razão, a qual pode estar ligada apenas a elementos particulares, já que nem mesmo como menciona Salo de Carvalho, adquiriram o caráter de intangibilidade, não podendo ser afastados do processo penal por qualquer razão, sendo, portanto, limites do processo. Assim, não pode haver ataque por parte do julgador aos direitos fundamentais, vendo respeito obrigatório a Paridade de Armas e a Ampla Defesa. Novamente, lição de Coutinho sobre a parcialidade: se um julgador consciente das suas se contra seus eventuais prejulgamentos, que os tem não porque é juiz, mas em função da sua Com efeito, necessário o respeito do julgador a Constituição, já que este como supraparte, apenas em razão de sua imparcialidade, não estruturar sua atuação se que é necessário que o magistrado assegure a característica de imparcialidade, evitando aniquilar os dispositivos constitucionais Deve haver, de fato, busca pela proteção dos valores, como determina Alves “Em uma sociedade democrática, o Direito, ao regrar comportamentos, deve se com a proteção de todas as modalidades de valores fundamentais aos seres humanos”. A busca, com efeito, deve ser por assegurar os objetivos de Justiça vistas na Carta xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx TEORIAS E NOME (DPE-AC-2012) Discorra sobre a teoria da coculpabilidade e indique as consequências jurídico brasileiro. ➡ A teoria da coculpabilidade é uma construção nitidamente garantista, que objetiva atenuar a culpabilidade do agente que teria delinquindo também por influência da falta de oportunidades e da segregação social. Aponta a parcela de responsabilidade do Estad publico suportar em parte o ônus do comportamento desviante. coculpabilidade "convoca" a sociedade para assumir sua parcela na formação do evento delitivo, atenuando a pena do agente, que teria tido o s reduzido diante das circunstâncias sociais e condições que vivenciou. Para auxiliar a compreensão, veja essa questão do MPE CORRETA: ✅ (MPE-PB - 2010 A teoria da coculpabilida evidenciar a parcela de responsabilidade que deve ser atribuída à sociedade quando da prática de determinadas infrações penais pelos seus supostos cidadãos.✅ ➡ A teoria da coculpabilidade foi expressamente prevista no ordenamento jurídico brasileiro ✅ NÃO. No entanto, alguns autores como Cleber Masson entendem que seria possível sua aplicação a critério do juiz, com base no art. 66 do Código Penal. CP, Art. 66 - A pena poderá ser ainda atenuada em razão de circunstância relevante, anterior ou posterior ao crime, embora não prevista expressamente em lei. ✅ Os tribunais superiores admitem sua aplicação ✅ NÃO. Há precedentes no STJ indicando que tal teoria não Brasil, em virtude da inexistência de expressa previsão legal. (...) 2. O Superior Tribunal de Justiça não tem admitido a aplicação da teoria da co culpabilidade do Estado como justificativa para a prática de delitos. Ademais, conforme ressaltou a Corte estadual, sequer restou demonstrado ter sido o paciente prejudicado por suas condições sociais. 3. Habeas corpus denegado. (STJ - HC: 187132 MG 2010/0185087 TEORIAS E NOMENCLARURAS BIZARRAS DO DIREITO PENAL E PROCESSO PENAL 2012) Discorra sobre a teoria da coculpabilidade e indique as consequências jurídico-penais de seu acolhimento no sistema penal A teoria da coculpabilidade é uma construção nitidamente garantista, que objetiva atenuar a culpabilidade do agente que teria delinquindo também por influência da falta de oportunidades e da segregação social. Aponta a parcela de responsabilidade do Estado pela não inserção social do agente, devendo o poder publico suportar em parte o ônus do comportamento desviante. coculpabilidade "convoca" a sociedade para assumir sua parcela na formação do evento delitivo, atenuando a pena do agente, que teria tido o seu grau de autodeterminação reduzido diante das circunstâncias sociais e condições que vivenciou. Para auxiliar a compreensão, veja essa questão do MPE-PB, considerada 2010 - MPE-PB - Promotor de Justiça) A teoria da coculpabilidade ingressa no mundo do Direito Penal para apontar e evidenciar a parcela de responsabilidade que deve ser atribuída à sociedade quando da prática de determinadas infrações penais pelos seus supostos A teoria da coculpabilidade foi expressamente prevista no ordenamento jurídico NÃO. No entanto, alguns autores como Cleber Masson entendem que seria possível sua aplicação a critério do juiz, com base no art. 66 do Código Penal. A pena poderá ser ainda atenuada em razão de circunstância relevante, anterior ou posterior ao crime, embora não prevista expressamente em Os tribunais superiores admitem sua aplicação NÃO. Há precedentes no STJ indicando que tal teoria não poderia ser aplicada no Brasil, em virtude da inexistência de expressa previsão legal. (...) 2. O Superior Tribunal de Justiça não tem admitido a aplicação da teoria da co culpabilidade do Estado como justificativa para a prática de delitos. Ademais, rme ressaltou a Corte estadual, sequer restou demonstrado ter sido o paciente prejudicado por suas condições sociais. 3. Habeas corpus denegado. HC: 187132 MG 2010/0185087-8, Relator: Ministra MARIA THEREZA DE CLARURAS BIZARRAS DO DIREITO PENAL E PROCESSO PENAL 10 2012) Discorra sobre a teoria da coculpabilidade e indique as penais de seu acolhimento no sistema penal A teoria da coculpabilidade é uma construção nitidamente garantista, que objetiva atenuar a culpabilidade do agente que teria delinquindo também por influência da falta de oportunidades e da segregação social. Aponta a parcela de o pela não inserção social do agente, devendo o poder publico suportar em parte o ônus do comportamento desviante. coculpabilidade "convoca" a sociedade para assumir sua parcela na formação do evento delitivo, eu grau de autodeterminação reduzido diante das circunstâncias sociais e condições que vivenciou. PB, considerada Promotor de Justiça) de ingressa no mundo do Direito Penal para apontar e evidenciar a parcela de responsabilidade que deve ser atribuída à sociedade quando da prática de determinadas infrações penais pelos seus supostos A teoria da coculpabilidade foi expressamente prevista no ordenamento jurídico NÃO. No entanto, alguns autores como Cleber Masson entendem que seria possível sua aplicação a critério do juiz, com base no art. 66 do Código Penal. A pena poderá ser ainda atenuada em razão de circunstância relevante, anterior ou posterior ao crime, embora não prevista expressamente em Os tribunais superiores admitem sua aplicação poderia ser aplicada no Brasil, em virtude da inexistência de expressa previsão legal. (...) 2. O Superior Tribunal de Justiça não tem admitido a aplicação da teoria da co- culpabilidade do Estado como justificativa para a prática de delitos. Ademais, rme ressaltou a Corte estadual, sequer restou demonstrado ter sido o paciente prejudicado por suas condições sociais. 3. Habeas corpus denegado. 8, Relator: Ministra MARIA THEREZA DE TEORIAS E NOME ASSIS MOURA, Data de Julgamento: 05/02 Publicação: DJe 18/02/2013) ➡➡➡➡ Quais as consequênciasjurídico coculpabilidade? A primeira seria uma menor reprovação do comportamento do agente, ao se reconhecer a coculpabilidade do reduziria o grau de autodeterminação do sujeito ativo do crime. A segunda, consequência da primeira, seria a possibilidade de aplicação de uma atenuante genérica, com base no já transcrito art. 66, que poderia pena do agente. ⁉⁉⁉⁉ E “coculpabilidade às avessas”? pode ser estudada a partir de duas perspectivas: ✅ 1) refere-se à identificação crítica da seletividade do sistema penal e à incriminação da própria vulnerabilidade. Seria como se o Direito Penal direcionasse seu arsenal punitivo contra os indivíduos mais frágeis, normalmente excluídos da vida em sociedad de “vadiagem” ou “mendicância”). ✅ 2) Em uma segunda perspectiva, a “coculpabilidade às avessas” relaciona-se a uma reprovação penal mais severa direcionada aos crimes praticados por pessoas dotadas de vantagem para a execução de delitos (Exemplos: crimes tributários, econômicos, financeiros, contra a Administração Pública etc.). Foi esta a perspectiva cobrada na prova do MPE-GO, na seguinte assertiva dada como (MPE-GO - 2013 A outra face da teoria da coculpabilidade pode ser identificada como a coculpabilidade às avessas, por meio da qual defende reprovação penal mais severa no tocante aos crimes p dotadas de elevado poder econômico, e que abusam desta vantagem para a execução de delitos. xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx TEORIAS E NOMENCLARURAS BIZARRAS DO DIREITO PENAL E PROCESSO PENAL ASSIS MOURA, Data de Julgamento: 05/02/2013, T6 - SEXTA TURMA, Data de Publicação: DJe 18/02/2013) Quais as consequências jurídico-penais da aplicação da teoria da A primeira seria uma menor reprovação do comportamento do agente, ao se reconhecer a coculpabilidade do Estado na formação do evento delitivo, que reduziria o grau de autodeterminação do sujeito ativo do crime. A segunda, consequência da primeira, seria a possibilidade de aplicação de uma atenuante genérica, com base no já transcrito art. 66, que poderia E “coculpabilidade às avessas”? pode ser estudada a partir de duas perspectivas: se à identificação crítica da seletividade do sistema penal e à incriminação da própria vulnerabilidade. Seria como se o Direito Penal direcionasse seu arsenal punitivo contra os indivíduos mais frágeis, normalmente excluídos da vida em sociedade e das atividades do Estado (Ex: contravenção penal de “vadiagem” ou “mendicância”). 2) Em uma segunda perspectiva, a “coculpabilidade às avessas” se a uma reprovação penal mais severa direcionada aos crimes praticados por pessoas dotadas de elevado poder econômico, que abusam desta vantagem para a execução de delitos (Exemplos: crimes tributários, econômicos, financeiros, contra a Administração Pública etc.). Foi esta a perspectiva cobrada na GO, na seguinte assertiva dada como 2013 - MPE-GO - Promotor de Justiça) A outra face da teoria da coculpabilidade pode ser identificada como a coculpabilidade às avessas, por meio da qual defende-se a possibilidade de reprovação penal mais severa no tocante aos crimes praticados por pessoas dotadas de elevado poder econômico, e que abusam desta vantagem para a xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx CLARURAS BIZARRAS DO DIREITO PENAL E PROCESSO PENAL 11 SEXTA TURMA, Data de penais da aplicação da teoria da A primeira seria uma menor reprovação do comportamento do agente, ao Estado na formação do evento delitivo, que reduziria o grau de autodeterminação do sujeito ativo do crime. A segunda, consequência da primeira, seria a possibilidade de aplicação de uma atenuante genérica, com base no já transcrito art. 66, que poderia reduzir a E “coculpabilidade às avessas”? ���� se à identificação crítica da seletividade do sistema penal e à incriminação da própria vulnerabilidade. Seria como se o Direito Penal direcionasse seu arsenal punitivo contra os indivíduos mais frágeis, normalmente e e das atividades do Estado (Ex: contravenção penal 2) Em uma segunda perspectiva, a “coculpabilidade às avessas” se a uma reprovação penal mais severa direcionada aos crimes elevado poder econômico, que abusam desta vantagem para a execução de delitos (Exemplos: crimes tributários, econômicos, financeiros, contra a Administração Pública etc.). Foi esta a perspectiva cobrada na GO, na seguinte assertiva dada como CORRETA:✅ Promotor de Justiça) A outra face da teoria da coculpabilidade pode ser identificada como a se a possibilidade de raticados por pessoas dotadas de elevado poder econômico, e que abusam desta vantagem para a xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx TEORIAS E NOME CRIME DE PLÁSTICO são aqueles que surgiram bem recentemente (crimes ambientais - a partir da década de 80; crimes contra a relação de consumo partir da década de 90; crimes de informática crimes naturais que nos mais diversos graus da sociedade (desde a antiguidade, hoje e futuramente), são e serão punidos punidos (homicídio, lesão corporal etc). [8/5 08:55] Jorge: Nostagia... outro Post da Barbara sobre essas teorias com nomes diferentes... relembrando... xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx SEGUE LISTA DE TEORIAS COM NOMES "BIZARROS"... 1 � �� � JUSTA CAUSA DUPLICADA lavagem de capitais, pois, no processo de lavagem de capitais, esse lastro probatório deve ser relativo não só à lavagem como também em antecedente (Vide Lei nº. 9.613/98, artigo 2º, §1º). 2 � �� � SINDROME DA MULHER DE POTIFAR denúncia apócrifa com a intenção de punir a pessoa que a rejeitou. A figura, com aspecto de história bíblica e viés mais comum do que sonha nossa vã filosofia. 3 � �� � TEORIA DA RÉGUA LESBICA ARISTOTÉLICA: juiz, na equidade, àquele de quem julga conforme a Régua de Lesbos. Nessa ilha do mundo grego, os construtores se valiam de uma régua flexível, que se adaptava à forma das pedras, sem ser rígida. Também a equidade demanda do jurista uma flexibilidade. Não pode ser o homem justo um mero cumpridor cego das normas, sem atentar para as especifici prof. Alysson Mascaro) 4 � �� � TEORIA DA CEQUEIRA DELIBERADA: evita a consciência quanto à origem ilícita dos bens, assume o risco de produzir o resultado, respondendo pelo deli eventual. a pessoa, deliberadamente, evita a consciência para depois dizer que não sabia de nada. Veja. Pode ser usado na lavagem de capitais, como também no tráfico de drogas. Imaginem esses exemplos de mula tran não sabia. A pessoa entregou a mochila e me mandou levar até Cuiabá, mas eu juro que não sabia o que tinha dentro.” A Teoria da Cegueira Deliberada é uma doutrina criada pela Suprema Corte dos Estados Unidos e também é conhecida n jurídico com muitos nomes, tais como “Willful Blindness Doctrine” (Doutrina da cegueira intencional), “Ostrich Instructions” (instruções de avestruz), “Conscious Avoidance Doctrine” (doutrina do ato de ignorância consciente), “Teoria das Instruções da Avestruz”. TEORIAS E NOMENCLARURAS BIZARRAS DO DIREITO PENAL E PROCESSO PENAL são aqueles que surgiram bem recentemente (crimes a partir da década de 80; crimes contra a relação de consumo partir da década de 90; crimes de informática - decada de 90 etc). Contrapôe crimes naturais que nos mais diversos graus da sociedade (desde a antiguidade, ente), são e serão punidos punidos (homicídio,lesão corporal etc). [8/5 08:55] Jorge: Nostagia... outro Post da Barbara sobre essas teorias com nomes diferentes... relembrando... xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx SEGUE LISTA DE TEORIAS COM NOMES "BIZARROS"... JUSTA CAUSA DUPLICADA: A justa causa duplicada está ligada ao crime de lavagem de capitais, pois, no processo de lavagem de capitais, esse lastro probatório deve ser relativo não só à lavagem como também em relação ao crime antecedente (Vide Lei nº. 9.613/98, artigo 2º, §1º). SINDROME DA MULHER DE POTIFAR: Se trata da mulher que rejeitada faz denúncia apócrifa com a intenção de punir a pessoa que a rejeitou. A figura, com aspecto de história bíblica e viés de matéria para acordar acadêmico de Direito, é mais comum do que sonha nossa vã filosofia. TEORIA DA RÉGUA LESBICA ARISTOTÉLICA: Aristóteles compara o ofício de juiz, na equidade, àquele de quem julga conforme a Régua de Lesbos. Nessa ilha do grego, os construtores se valiam de uma régua flexível, que se adaptava à forma das pedras, sem ser rígida. Também a equidade demanda do jurista uma flexibilidade. Não pode ser o homem justo um mero cumpridor cego das normas, sem atentar para as especificidades de cada caso concreto". (Filosofia do Direito, TEORIA DA CEQUEIRA DELIBERADA: Quando o agente deliberadamente evita a consciência quanto à origem ilícita dos bens, assume o risco de produzir o resultado, respondendo pelo delito de lavagem de capitais a título de dolo eventual. a pessoa, deliberadamente, evita a consciência para depois dizer que não sabia de nada. Veja. Pode ser usado na lavagem de capitais, como também no tráfico de drogas. Imaginem esses exemplos de mula transportando drogas. “Ah, eu não sabia. A pessoa entregou a mochila e me mandou levar até Cuiabá, mas eu juro que não sabia o que tinha dentro.” A Teoria da Cegueira Deliberada é uma doutrina criada pela Suprema Corte dos Estados Unidos e também é conhecida n jurídico com muitos nomes, tais como “Willful Blindness Doctrine” (Doutrina da cegueira intencional), “Ostrich Instructions” (instruções de avestruz), “Conscious Avoidance Doctrine” (doutrina do ato de ignorância consciente), “Teoria das CLARURAS BIZARRAS DO DIREITO PENAL E PROCESSO PENAL 12 são aqueles que surgiram bem recentemente (crimes a partir da década de 80; crimes contra a relação de consumo - a decada de 90 etc). Contrapôe-se aos crimes naturais que nos mais diversos graus da sociedade (desde a antiguidade, ente), são e serão punidos punidos (homicídio, lesão corporal etc). [8/5 08:55] Jorge: Nostagia... outro Post da Barbara sobre essas teorias com nomes xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx : A justa causa duplicada está ligada ao crime de lavagem de capitais, pois, no processo de lavagem de capitais, esse lastro relação ao crime : Se trata da mulher que rejeitada faz denúncia apócrifa com a intenção de punir a pessoa que a rejeitou. A figura, com de matéria para acordar acadêmico de Direito, é Aristóteles compara o ofício de juiz, na equidade, àquele de quem julga conforme a Régua de Lesbos. Nessa ilha do grego, os construtores se valiam de uma régua flexível, que se adaptava à forma das pedras, sem ser rígida. Também a equidade demanda do jurista uma flexibilidade. Não pode ser o homem justo um mero cumpridor cego das normas, dades de cada caso concreto". (Filosofia do Direito, Quando o agente deliberadamente evita a consciência quanto à origem ilícita dos bens, assume o risco de produzir o to de lavagem de capitais a título de dolo eventual. a pessoa, deliberadamente, evita a consciência para depois dizer que não sabia de nada. Veja. Pode ser usado na lavagem de capitais, como também no sportando drogas. “Ah, eu não sabia. A pessoa entregou a mochila e me mandou levar até Cuiabá, mas eu juro que não sabia o que tinha dentro.” A Teoria da Cegueira Deliberada é uma doutrina criada pela Suprema Corte dos Estados Unidos e também é conhecida no meio jurídico com muitos nomes, tais como “Willful Blindness Doctrine” (Doutrina da cegueira intencional), “Ostrich Instructions” (instruções de avestruz), “Conscious Avoidance Doctrine” (doutrina do ato de ignorância consciente), “Teoria das TEORIAS E NOME 5 � �� � TEORIA DO ORDENAMENTO JURÍDICO DE BOBBIO inexistência de doutrinas em torno do chamado “ordenamento jurídico”, afirma que este livro será um complemento de sua obra anterior, denominada “Teoria da norma jurídica”. Afirma, ainda, que, na busca de uma definição do Direito, a norma jurídica, em si, não é suficiente para defini perspectiva do ordenamento jurídico para fazê definição de direito, identificand a norma “cuja execução é garantida por uma sanção externa e institucionalizada”. O termo direito, para o autor, na acepção do direito objetivo, indica um tipo de sistema normativo e não um tipo de norma. Diz ordenamento, cujo significado geral seria um verdadeiro “conjunto de normas”. Estas, por sua vez, podem ser de três tipos: as que permitem determinada conduta, as que proíbem e as que obrigam determinada conduta, donde co impossibilidade fática de existência de um ordenamento jurídico composto por uma norma apenas. 6 � �� � TEORIA SISTEMICA DE NIKLAS LUHMANN conhecimento), pressupostos multidisciplinares (física, matemática, biologia), funcionalismo (conceito dinâmico de função) e paradoxos. O Direito é a generalização/estabilização temporal, social e material de expectativas de comportamento, capaz de imunizá trabalho estabeleceu de forma resumi sistemas autorreferentes de Niklas Luhmann, demonstrando seu amplo alcance teórico (universalidade) para além do Direito, assim como a distinção entre os pensamentos sistemático e sistêmico. O Direito como um das social diferencia-se das outras, através do seu código binário (direito/não direito), possuindo sua forma própria de operação, por isso só o Direito pode dizer o que é ou não Direito. 8 � �� � TEORIA DA KATCHANGA jogo. Quem dá as cartas é quem define quem vai ganhar, sem precisar explicar os motivos. Alexy á brasileira. 9 � �� � TEORIA DAS VIDRAÇAS QUEBRADAS conduta gera aceitação de grandes desvios de conduta. ética e normas legais. 1 � �� � 0 � �� � TEORIA DOS TESTICULOS DESPEDAÇADOS insistentemente o pequeno criminoso, este vai praticar crimes em outro lugar. É uma forma de discriminação racial. xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx CIFRAS: TEORIAS E NOMENCLARURAS BIZARRAS DO DIREITO PENAL E PROCESSO PENAL TEORIA DO ORDENAMENTO JURÍDICO DE BOBBIO: O autor comenta a inexistência de doutrinas em torno do chamado “ordenamento jurídico”, afirma que este livro será um complemento de sua obra anterior, denominada “Teoria da ainda, que, na busca de uma definição do Direito, a norma jurídica, em si, não é suficiente para defini-lo, sendo, portanto, necessária a perspectiva do ordenamento jurídico para fazê-lo. Nesse contexto, dá a sua própria definição de direito, identificando-a com a da própria norma jurídica, para quem é a norma “cuja execução é garantida por uma sanção externa e institucionalizada”. O termo direito, para o autor, na acepção do direito objetivo, indica um tipo de sistema normativo e não um tipo de norma. Diz respeito, pois, a um dado tipo de ordenamento, cujo significado geral seria um verdadeiro “conjunto de normas”. Estas, por sua vez, podem ser de três tipos: as que permitem determinada conduta, as que proíbem e as que obrigam determinada conduta, donde co impossibilidade fática de existência de um ordenamentojurídico composto por TEORIA SISTEMICA DE NIKLAS LUHMANN: Universalidade (teoria geral do conhecimento), pressupostos multidisciplinares (física, matemática, biologia), uncionalismo (conceito dinâmico de função) e paradoxos. O Direito é a generalização/estabilização temporal, social e material de expectativas de comportamento, capaz de imunizá-las simbolicamente. Desta forma o presente trabalho estabeleceu de forma resumida alguns dos pontos centrais da teoria dos sistemas autorreferentes de Niklas Luhmann, demonstrando seu amplo alcance teórico (universalidade) para além do Direito, assim como a distinção entre os pensamentos sistemático e sistêmico. O Direito como um das estruturas do sistema se das outras, através do seu código binário (direito/não direito), possuindo sua forma própria de operação, por isso só o Direito pode dizer o que é TEORIA DA KATCHANGA: Já que ninguém sabe ao certo quais são as regras do jogo. Quem dá as cartas é quem define quem vai ganhar, sem precisar explicar os motivos. Alexy á brasileira. TEORIA DAS VIDRAÇAS QUEBRADAS: Tolerância com pequenos desvios de conduta gera aceitação de grandes desvios de conduta. Abandono dos costumes, TEORIA DOS TESTICULOS DESPEDAÇADOS: Quando a policia persegue insistentemente o pequeno criminoso, este vai praticar crimes em outro lugar. É uma forma de discriminação racial. xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx CLARURAS BIZARRAS DO DIREITO PENAL E PROCESSO PENAL 13 : O autor comenta a inexistência de doutrinas em torno do chamado “ordenamento jurídico”, afirma que este livro será um complemento de sua obra anterior, denominada “Teoria da ainda, que, na busca de uma definição do Direito, a norma lo, sendo, portanto, necessária a lo. Nesse contexto, dá a sua própria a com a da própria norma jurídica, para quem é a norma “cuja execução é garantida por uma sanção externa e institucionalizada”. O termo direito, para o autor, na acepção do direito objetivo, indica um tipo de respeito, pois, a um dado tipo de ordenamento, cujo significado geral seria um verdadeiro “conjunto de normas”. Estas, por sua vez, podem ser de três tipos: as que permitem determinada conduta, as que proíbem e as que obrigam determinada conduta, donde conclui pela impossibilidade fática de existência de um ordenamento jurídico composto por : Universalidade (teoria geral do conhecimento), pressupostos multidisciplinares (física, matemática, biologia), uncionalismo (conceito dinâmico de função) e paradoxos. O Direito é a generalização/estabilização temporal, social e material de expectativas de las simbolicamente. Desta forma o presente da alguns dos pontos centrais da teoria dos sistemas autorreferentes de Niklas Luhmann, demonstrando seu amplo alcance teórico (universalidade) para além do Direito, assim como a distinção entre os estruturas do sistema se das outras, através do seu código binário (direito/não direito), possuindo sua forma própria de operação, por isso só o Direito pode dizer o que é to quais são as regras do jogo. Quem dá as cartas é quem define quem vai ganhar, sem precisar explicar os : Tolerância com pequenos desvios de Abandono dos costumes, : Quando a policia persegue insistentemente o pequeno criminoso, este vai praticar crimes em outro lugar. É xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx TEORIAS E NOME Cifra negra significa a parcela de crimes não solucionados ou desconhecidos oficialmente; a dourada diz respeito aos crimes de classes privilegiadas (colarinho branco); Cifras rosas do direito chegam ao conhecimento do Estado; Cifra cinza são crimes que chegam ao conhecimento da autoridade policial, entretanto não prosperam na fase processual; Cifra amarela é crime praticado com abuso de poder ou arbit violência policial; azul, cometida por pessoas mais "frágeis", como operários e trabalhadores comuns que cometem pequenos crimes comuns, como o furto; verde – xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx � 1) BANCA DELTA 2015 � São os que resultam unicamente da interpretação dos operadores do Direito, pois na situação concreta não existem provas, nem sequer indícios consistentes, da prática de um fato legalmente descrito como criminoso.16 Esta expressão “crimes de hermenêutica” TEORIAS E NOMENCLARURAS BIZARRAS DO DIREITO PENAL E PROCESSO PENAL Cifra negra significa a parcela de crimes não solucionados ou desconhecidos oficialmente; a dourada diz respeito aos crimes de classes privilegiadas (colarinho Cifras rosas do direito penal: Crimes com viés homofóbico que não chegam ao conhecimento do Estado; Cifra cinza são crimes que chegam ao conhecimento da autoridade policial, entretanto não prosperam na fase processual; Cifra amarela é crime praticado com abuso de poder ou arbit azul, cometida por pessoas mais "frágeis", como operários e trabalhadores comuns que cometem pequenos crimes comuns, como o furto; são os crimes ambientais. xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx 1) BANCA DELTA 2015 - No que consiste o Crimes de hermenêutica? São os que resultam unicamente da interpretação dos operadores do Direito, pois na situação concreta não existem provas, nem sequer indícios consistentes, da prática de um fato legalmente descrito como criminoso.16 Esta expressão ” – foi idealizada por Rui Barbosa. CLARURAS BIZARRAS DO DIREITO PENAL E PROCESSO PENAL 14 Cifra negra significa a parcela de crimes não solucionados ou dourada diz respeito aos crimes de classes privilegiadas (colarinho penal: Crimes com viés homofóbico que não Cifra cinza são crimes que chegam ao conhecimento da autoridade policial, Cifra amarela é crime praticado com abuso de poder ou arbitrariedade e azul, cometida por pessoas mais "frágeis", como operários e trabalhadores são os crimes ambientais. xxxxxxxxxxxxxx No que consiste o Crimes de hermenêutica? São os que resultam unicamente da interpretação dos operadores do Direito, pois na situação concreta não existem provas, nem sequer indícios consistentes, da prática de um fato legalmente descrito como criminoso.16 Esta expressão – TEORIAS E NOME � 2) BANCA DELTA 2015 como CRIMES DE COLARINHO AZUL. � CRIMES DE RUA são os praticados pelas pessoas de classes sociais desfavorecidas, a exemplo dos furtos executados por miserá mendigos. Esses delitos são cometidos aos olhos da sociedade, em locais supervisionados pelo Estado (praças, parques, favelas etc.). Se os crimes econômicos são etiquetados como crimes do colarinho branco, os crimes de rua são rotulados alusão às finas camisas utilizadas pelos executivos das grandes empresas, enquanto estes se referem à cor dos macacões utilizados pelos operários norte americanos da década de 1940. Fonte: Masson, pág. 237 xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx ⚠⚠⚠⚠ Candidato, no que consiste a Espiritualização de bens jurídicos na dogmática penal? ⚖ Primeiramente, de acordo com o Professor Cleber Masson, os bens jurídicos são valores ou interesses relevantes para a manutenção e o desenvolvimento do indivíduo e da coletividade, e por essa razão merecedores de tutela penal. No âmbito de uma teoria cons as condutas atentatórias a bens consagrados na Constituição Federal. ⚖ O conceito de bem jurídico sempre teve relação com a pessoa humana. Por consequência, a tipificação de crimes sempre esteverelaci bens jurídicos inerentes ao indivíduo, sejam estes bens lesionados (crimes de dano) ou expostos a efetivo perigo (crimes de perigo concreto). ⚖ Havia, portanto, uma MATERIALIZAÇAO dos bens jurídicos. Entretanto, com o passar dos tempos, percebeu para depois punir, era insuficiente. O Direito Penal deveria se antecipar (antecipação da tutela penal), com o fim de combater condutas difusas e perigosas, que se não evitadas acabariam resultando esta nova tendência, pune ambiente traz benefícios às pessoas em geral, e um meio ambiente desequilibrado é prejudicial à vida e à saúde dos seres humanos, ainda que reflex ⚖ Desta forma, conclui o Professor Cleber Masson que, modernamente, é possível se falar em DESMATERIALIZAÇAO dos bens jurídicos (vida e saúde dos seres humanos), ainda que reflexamente, também conhecida como LIQUEFAÇAO ou, na linguagem de Roxin, ES TEORIAS E NOMENCLARURAS BIZARRAS DO DIREITO PENAL E PROCESSO PENAL 2) BANCA DELTA 2015 - Candidato, defina CRIMES DE RUA bem como CRIMES DE COLARINHO AZUL. CRIMES DE RUA são os praticados pelas pessoas de classes sociais desfavorecidas, a exemplo dos furtos executados por miseráveis, andarilhos e mendigos. Esses delitos são cometidos aos olhos da sociedade, em locais supervisionados pelo Estado (praças, parques, favelas etc.). Se os crimes econômicos são etiquetados como crimes do colarinho branco, os crimes de rua são rotulados como crimes do COLARINHO AZUL aqueles fazem alusão às finas camisas utilizadas pelos executivos das grandes empresas, enquanto estes se referem à cor dos macacões utilizados pelos operários norte americanos da década de 1940. xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Candidato, no que consiste a Espiritualização de bens jurídicos na Primeiramente, de acordo com o Professor Cleber Masson, os bens jurídicos são valores ou interesses relevantes para a manutenção e o desenvolvimento do indivíduo e da coletividade, e por essa razão merecedores de tutela penal. No âmbito de uma teoria constitucional do Direito Penal, só podem ser incriminadas as condutas atentatórias a bens consagrados na Constituição Federal. O conceito de bem jurídico sempre teve relação com a pessoa humana. Por consequência, a tipificação de crimes sempre esteve relacionada à proteção de bens jurídicos inerentes ao indivíduo, sejam estes bens lesionados (crimes de dano) ou expostos a efetivo perigo (crimes de perigo concreto). Havia, portanto, uma MATERIALIZAÇAO dos bens jurídicos. Entretanto, com o percebeu-se que esta proteção penal, que aguardava o dano para depois punir, era insuficiente. O Direito Penal deveria se antecipar (antecipação da tutela penal), com o fim de combater condutas difusas e perigosas, que se não evitadas acabariam resultando em danos às pessoas. Exemplificando esta nova tendência, pune-se crimes ambientais porque a proteção do meio ambiente traz benefícios às pessoas em geral, e um meio ambiente desequilibrado é prejudicial à vida e à saúde dos seres humanos, ainda que reflex Desta forma, conclui o Professor Cleber Masson que, modernamente, é possível se falar em DESMATERIALIZAÇAO dos bens jurídicos (vida e saúde dos seres humanos), ainda que reflexamente, também conhecida como LIQUEFAÇAO ou, na linguagem de Roxin, ESPIRITUALIZAÇAO de bens jurídicos. CLARURAS BIZARRAS DO DIREITO PENAL E PROCESSO PENAL 15 Candidato, defina CRIMES DE RUA bem CRIMES DE RUA são os praticados pelas pessoas de classes sociais veis, andarilhos e mendigos. Esses delitos são cometidos aos olhos da sociedade, em locais Se os crimes econômicos são etiquetados como crimes do colarinho branco, os como crimes do COLARINHO AZUL aqueles fazem alusão às finas camisas utilizadas pelos executivos das grandes empresas, enquanto estes se referem à cor dos macacões utilizados pelos operários norte- xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Candidato, no que consiste a Espiritualização de bens jurídicos na Primeiramente, de acordo com o Professor Cleber Masson, os bens jurídicos são valores ou interesses relevantes para a manutenção e o desenvolvimento do indivíduo e da coletividade, e por essa razão merecedores de tutela penal. No titucional do Direito Penal, só podem ser incriminadas as condutas atentatórias a bens consagrados na Constituição Federal. O conceito de bem jurídico sempre teve relação com a pessoa humana. Por onada à proteção de bens jurídicos inerentes ao indivíduo, sejam estes bens lesionados (crimes de dano) ou expostos a efetivo perigo (crimes de perigo concreto). Havia, portanto, uma MATERIALIZAÇAO dos bens jurídicos. Entretanto, com o se que esta proteção penal, que aguardava o dano para depois punir, era insuficiente. O Direito Penal deveria se antecipar (antecipação da tutela penal), com o fim de combater condutas difusas e perigosas, em danos às pessoas. Exemplificando se crimes ambientais porque a proteção do meio ambiente traz benefícios às pessoas em geral, e um meio ambiente desequilibrado é prejudicial à vida e à saúde dos seres humanos, ainda que reflexamente. Desta forma, conclui o Professor Cleber Masson que, modernamente, é possível se falar em DESMATERIALIZAÇAO dos bens jurídicos (vida e saúde dos seres humanos), ainda que reflexamente, também conhecida como LIQUEFAÇAO ou, na PIRITUALIZAÇAO de bens jurídicos. TEORIAS E NOME Fonte: JusBrasil xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Candidato, quais são as três ordens de pesquisa do TECNICISMO JURIDICO-PENAL Teve inicio na Itália, Arturo Rocco delimitou o como o positivo, restrito às leis vigentes, dele abstraindo o conteúdo causal explicativo inerente à antropologia, sociologia e filosofia. O mérito do movimento foi excluir do Direito Penal toda carga de investigação filosófica, limitando-o aos ditames legais.Deve concentrar-se no estudo do Direito Positivo. O Direito Penal tem CONTEÚDO DOGMÁTICO, razão pela qual seu intérprete deve utilizar apenas o MÉTODO TÉCNICO JURÍDICA EM VIGOR. Todavia, em uma segunda etapa, mais moderna, capitaneada por Maggiore, Giuseppe Bettiol, Petrocelli e Giulio Battaglini, o tecnicismo jurídico acabou acolhendo a existência do direito natural, admitindo o livre fundamento do direito punitivo, voltando a pena a assumir sua índole retributiva. Há 3 ordens de pesquisa: EXEGESE: restrita e limitada ao aspecto gramatical, ao passo que se deveriam buscar o alcance e a vontade da lei. DOGMÁTICA: Exposição dos CRÍTICA:Estuda o Direito como ele deveria ser, buscando a sua construção e apresentando propostas de reforma. Tecnicismo jurídico seria o equilíbrio resultante do embate entre a lenta evolução da Escola Clássica e a violenta reação da Escola Positiva.NAO É UMA NOVA ESCOLA. FONTE: Masson, VOL. 1,pág. 120 TEORIAS E NOMENCLARURAS BIZARRAS DO DIREITO PENAL E PROCESSO PENAL xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Candidato, quais são as três ordens de pesquisa do TECNICISMO Teve inicio na Itália, Arturo Rocco delimitou o método de estudo do Direito Penal como o positivo, restrito às leis vigentes, dele abstraindo o conteúdo causal explicativo inerente à antropologia, sociologia e filosofia. O mérito do movimento foi excluir do Direito Penal toda carga de investigação o aos ditames legais.Deve-se valer da EXEGESE para se no estudo do Direito Positivo. O Direito Penal tem CONTEÚDO DOGMÁTICO, razão
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