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FICHAMENTO DA OBRA: NEUROPATIAS E PÉ DIABÉTICO

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AGES
FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
BACHARELADO EM ENFERMAGEM
SAMILE AQUINO DE MATOS
FICHAMENTO DA OBRA:
NEUROPATIAS E PÉ DIABÉTICO
Trabalho apresentado no curso de Enfermagem da Faculdade AGES como requisito para obtenção de nota parcial da disciplina Metodologia da Pesquisa Científica e Bioestatística IX período, cal. Alternativo sob orientação da Professor Carlos Allan.
Paripiranga
Março de 2016
Referência: PEDROSA, Hermelinda C. Neuropatias e pé diabético. 1 ed. São Paulo: AC Farmacêutica, 2014.
Citações
O diabético como evolução do curso de sua doença, o que envolve o nível de cuidado e de comprometimento com o controle glicêmico, pode surgir diversas complicações, dentre elas as neuropatias diabéticas são as que envolve mais órgãos ou sistemas. [PEDROSA, 2014]
As neuropatias diabéticas são pouco conhecidas na sua complexidade, pois, elas abrangem não apenas o sistema nervoso periférico somático como é mais comumente trabalhado e estudado, mas também altera o sistema autônomo. [PEDROSA, 2014]
As Neuropatias diabéticas é um quadro bastante amplo que abrange síndromes clínicas e subclínicas, mas de forma geral caracteriza-se pela perda progressiva das fibras nervosas. [PEDROSA, 2014]
A diabetes tipo 1 e 2, apresentam casos de neuropatias diabéticas, logo sugere-se que o mecanismo etiológico é em suma a hiperglicemia crônica. [PEDROSA, 2014]
O exame físico é essencial para o diagnóstico da polineuropatia diabética, em foco temos o exame neurológico dos membros inferiores, esta simples observação clínica pode identificar o pé diabético. [PEDROSA, 2014]
Os pacientes podem ser avaliados quanto a sensibilidade, o teste conhecido como TQS (Teste Quantitativo Sensitivo), a perda sensitiva alerta para o risco de neuropatia diabética este teste é realizado na área mais vulnerável – o pé. [PEDROSA, 2014]
A neuropatia diabética em sua etiologia considera-se não apenas a hiperglicemia crônica, mas também a isquemia dos nervos periféricos que são fundamentais da lesão e disfunção neuro-axonal. [PEDROSA, 2014]
Outros fatores compõe a complexidade da fisiopatologia das neuropatologias diabéticas, as dislipidemias contribuem para o dano direto nas células Schwann e causando reações inflamatórias que lesão os nervos. [PEDROSA, 2014]
Outro fator complicante é a ausência da insulina apesar dela não está envolvida na captação de glicose pelos neurônios, mas pesquisas recentes mostram seu efeito neurotrófico, ou seja, que promove crescimentos e sobrevida neuronal. [PEDROSA, 2014]
A síndrome metabólica pode também estar diretamente ligada a neuropatia diabética, pelo processo inflamatório induzido no plasma pela presença dos ácidos graxos, e pela hiperatividade do sistema renina-angiotensina que além de induzir o aumento da pressão arterial também contribui para o aparecimento da diabetes tipo 2. [PEDROSA, 2014]
Em 50% dos indivíduos diabéticos portadores da patologia em longa duração é encontrada a neuropatia diabética sendo causa de morbidade e está relacionada ao aumento da mortalidade. [PEDROSA, 2014]
A polineuropatia diabética é uma doença na qual o tratamento deve ter uma visão holística para com o paciente visto que eles demonstram alterações emocionais e na qualidade de vida, logo ultimamente de forma discreta a assistência está se moldando para a obtenção de um cuidado mais integral, [PEDROSA, 2014]
Para o surgimento das ulcerações nos pés do diabético tem-se como achados clínicos a alteração da sensibilidade, trauma, e deformidade pela polineuropatia diabética (PND) além da associação da doença arterial periférica. [PEDROSA, 2014]
O comprometimento neuronal causado pela neuropatia diabética se apresenta nos pés pelo comprometimento gradual e insidioso das fibras sensitivas e motoras que tem início na direção distal-proximal, nos dedos dos pés e mais raramente nas mãos. [PEDROSA, 2014]
“ No referente à duração do DM, o AusDiab (Austrália) mostrou que para cada 10 anos de duração do DM o risco de PND aumenta 73%” [PEDROSA, 2014, P. 149]
“ O membro inferior desempenha funções vitais, como a de deambulação e a de sustentação do peso corpóreo. Com muitas patologias que acometem o membro inferior e se manifestam por alterações da marcha.” [PEDROSA, 2014, P. 223]
“ Um aspecto importante é ausência ou insuficiência de informações sobre a doença, prevenção das complicações agudas e crônicas, as quais destacam-se pela magnitude na morbidade e mortalidade decorrentes da Diabetes Mellitus.” [PEDROSA, 2014, P. 247]
“Uma das estratégias para educação em saúde, que têm sido apontadas no exercício profissional de enfermagem, é a possibilidade de estimular à autonomia/ capacidade para o autocuidado”. [PEDROSA, 2014, P. 248]
“O objetivo é conseguir prevenir úlceras e amputações e para isso é essencial identificar os pacientes segundo o risco dessas complicações” [PEDROSA, 2014, P. 247]
“Pessoas com DM devem aprender a reconhecer potenciais problemas nos pés e saber que cuidados devem tomar”. [PEDROSA, 2014, P. 286]
Parecer Crítico
O livro se faz importante pois orienta a montagem e teorização do projeto de pesquisa pois dá base para fundamentar e elucidar o tema que será abordado, a construção da visão e hipótese a ser montada, além de dar bases e parâmetros para a construção de um questionário apropriado para ser realizado com a população diabética altamente eficaz na obtenção das informações nas quais serão de fundamental importância para atingir o objetivo central do trabalho e a possibilidade de se conseguir dados fidedignos, reais e uma conclusão que dê bases para contribuir com a assistência de saúde, especialmente em enfermagem ao cliente portador de diabetes.
Profissionais de saúde merecem sempre uma atualização, para enriquecer e melhor adaptar a sua assistência, cada profissional que compõe a equipe multidisciplinar da equipe de saúde, porém cada um tem uma competência diferente dentro desse cuidado. Porém todo o profissional tem que deter não apenas as informações sobre a fisiopatologia das neuropatias e do pé diabético, importantes e essências na compreensão dos achados obtidos no exame físico e avaliação sensitivo-motora-autônomo, para construir uma avaliação efetiva na identificação precoce dessas alterações evitando as complicações, adotando medidas eficazes no cuidado geral deste cliente. Para tanto o livro traz dados essências para entender a padronização da assistência, roteiros e avaliações específicas, colocando-os a par dos novos conhecimentos e modelos assistenciais mais atuais. Deixando clara os achados clínicos mais importantes, os tipos de neuropatias e todo o processo patológico envolvido no desenvolvimento do pé diabético, este conhecimento é essencial para que o profissional entenda os fatores de risco presente em cada paciente de formas diferentes.
Os profissionais de enfermagem são beneficiados da leitura do livro em questão, pois existe todo um capítulo que demonstra a responsabilidade e competência do enfermeiro no cuidado ao pé diabético, abordando o contexto educacional do cliente no que diz respeito a prevenção, mudança no estilo de vida, controle glicêmico e a identificação precoce de alterações, para tanto a consulta de enfermagem deve estar voltada a deixar apto este cliente ao autocuidado o que atualmente se considera como empoderamento, quando o cliente entende a sua doença e trabalha junto com a equipe para evitar as suas complicações traz mais resultado na prevenção inclusive do pé diabético.

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