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HISTÓRICO DE GRUPOS NA TO (em MAXIMINO, 2001)
- PINEL afirmava que “o trabalho constante modifica a cadeia dos pensamentos mórbidos, e por si só mantém a ordem num agrupamento qualquer”
- Adeptos da tratamento moral utilizavam grandes grupos por onde cada paciente fazia o seu trabalho.
- Atividades repartidas e escalonadas de acordo com o grau de dificuldade que apresentavam.
- Objetivo era o desenvolvimento de um comportamento social adequado e aquisição de habilidades profissionais, além da melhora do ambiente hospitalar, tirando os pacientes da ociosidade, controlando-os e angariando fundos.
- 1930: registros de que grupos de TO tinham cunho mais terapêuticos que econômicos (HOWE e SHWARTZBERG)
- Neurolépticos: pacientes mais controlados e sociáveis: diminuição do uso de grupos.
- À partir anos 8 novas tentativas de abordagens grupais em TO. 
- AJOT: justifica o uso de grupos devido ao grande número de pacientes por terapeuta (WHITE, 1953)
- BOBIS, HARRISON e TRAUB (1955) publicam artigo descrevendo abordagem de grupo de atividades com psicóticos crônicos: Grupos como recurso terapêutico enfatizando a manutenção do “setting” e avaliação do progresso individual dos pacientes assim como o desenvolvimento do “espírito de grupo”
- WILLARD e SPACKMAN (1954) em edições posteriores ampliam o tema de grupos e sugerem o uso de “grupo orientados para a tarefa” (Task-group) criado por PEERS, com referências à textos de FIDLER (1969) e MOSEY (70).
- FIDLER e FIDLER (1963): livro sobre abordagem psicodinâmica: TO como líder do grupo de atividades e responsável pela ‘atmosfera emocional’ do grupo. Um dos objetivos seria a expressão e a “gratificação das ansiedades.”
--Dizem ainda que a estrutura grupal permite o aparecimento de vários papéis que poderão suprir as necessidades dos diversos pacientes simultaneamente, e conhecer os pacientes fora do ambiente de tratamento.
- FIDLER (1969): Task-groups com objetivo principal o reforço das funções egóicas e o desenvolvimento de esquemas adaptativos visando o retorno do paciente hospitalizado à comunidade, abordando dificuldades do dia-a-dia.
-- A necessidade de escolher e realizar uma tarefa cumpre algumas funções: a) diagnosticar e facilitar a delineação de certas dificuldades dos pacientes; b) prover oportunidades para exploração de capacidades de resolução de problemas e tomadas de decisões; c) pressionar o grupo para trabalhar em direção a um objetivo comum, o que supõe que os pacientes olhem para si mesmos e para os outros; d) melhorar a habilidade de perceber relações de causa e efeito; e) prover teste de realidade a partir de validação consensual; f) melhorar a comunicação; g) proporcionar aprendizado útil à vida em comunidade.
-- Usava psicanálise transformada pela psicologia do ego americana e dinâmicas de grupo de Kurt LEWIN;
--Teorias de aprendizado: foco na teoria do desenvolvimento de Jean PIAGET e no uso de esquemas adaptativos.
- PICHON-RIVIÈRE (1977, 1980): Grupo operativo:propõe hipóteses a respeito do que pode estar ocorrendo no grupo para que este tome a si mesmo como objeto de estudo. A tarefa é o processo terapêutico, o aprender a pensar.
- MOSEY (1973): “Dinâmica e Processo Grupal:” justifica o uso de grupos dizendo que os homens sempre viveram agrupados e que uma das habilidades de adequação funcional à sociedade é a capacidade de estar em grupo.
-- Pessoas rejeitadas por grupos tem menor possibilidade de encontrar satisfação para suas necessidades básicas, o que contribui para o adoecimento. 
-- O grupo deve ser usado pelo terapeuta também para o desenvolvimento de diversas facetas do self dos pacientes.
-- Define grupo como uma unidade dinâmica, um agregado de pessoas que compartilham um proposta comum que só pode ser atingida através da interação e trabalho conjunto.
-- Devem desempenhar vários papéis em grupo. Aprender a estar em grupo é aprender a desempenhar estes papéis.
--Encorajar comunicação entre participantes e não somente dirigida ao TO, e uso do pronome EU (responsabilização pela fala) e evitar que participantes fiquem de fora do circuito de comunicação.
-- COESÃO: expressa através do grau de proximidade que cada membro do grupo sente em relação aos outros e ao valor que ele dá ao grupo, e através do quanto cada um sente-se atraído pelo grupo e aceito por este.

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