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DIREITO CIVIL - REAIS II

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DIREITO CIVIL - REAIS II
DIREITO DE VIZINHANÇA 
É o conjunto de normas que regulamentam as restrições ao direito de propriedade, são limitações que obrigam o proprietário ou possuidor, deixar de fazer algum ato ou obrigá-lo a fazer. As regras que constituem o direito de vizinhança destinam-se a evitar conflitos de interesse entre proprietários de prédios contíguos. Estabelecem uma variedade de direitos e deveres recíprocos entre proprietários vizinhos.
USO ANORMAL DA PROPRIEDADE
Toda propriedade naturalmente possui uma normalidade de ocorrer, quando a propriedade atropela esse exercício, tipifica uma ilicitude, criando direitos aos ofendidos de conseguir cessar essa interferência.
Toda uso anormal é ilícito, mas nem todo ato ilícito é uso anormal.
Para tudo o que for anormal terá uma medida para que o vizinho repare. Quando a propriedade é alugada entra com ação contra o proprietário.
A anormalidade é tipificada através de três ofensas, sem elas não ocorre o uso nocivo:
	a) ofensa ao sossego: barulho
	b) ofensa à segurança: colocar em risco a vida de uma pessoa.
	c) ofensa à saúde: colocar em risco a saúde dos moradores
Art. 1.277: O proprietário ou o possuidor de um prédio tem o direito de fazer cessar as interferências prejudiciais à segurança, ao sossego e à saúde dos que o habitam, provocadas pela utilização de propriedade vizinha.
P. único: Proíbem-se as interferências considerando-se a natureza da utilização, a localização do prédio, atendidas as normas que distribuem as edificações em zonas, e os limites ordinários de tolerância dos moradores da vizinhança.
Art. 1.278: O direito a que se refere o artigo antecedente não prevalece quando as interferências forem justificadas por interesse público, caso em que o proprietário ou o possuidor, causador delas, pagará ao vizinho indenização cabal.
Art. 1.279: Ainda que por decisão judicial devam ser toleradas as interferências, poderá o vizinho exigir a sua redução, ou eliminação, quando estas se tornarem possíveis.
Art. 1.280: O proprietário ou o possuidor tem direito a exigir do dono do prédio vizinho a demolição, ou a reparação deste, quando ameace ruína, bem como que lhe preste caução pelo dano iminente.
Art. 1.281: O proprietário ou o possuidor de um prédio, em que alguém tenha direito de fazer obras, pode, no caso de dano iminente, exigir do autor delas as necessárias garantias contra o prejuízo eventual.
ÁRVORES LIMÍTROFES
São as árvores que se encontram plantadas nos limites da propriedade, se estiverem na linha divisória é chamada de árvore meia.
	1				2
 
Na árvore limítrofe o "B" teve sua parte área invadida, se ele podar no sentido vertical, está exercendo o seu direito e se a árvore morrer ele não tem responsabilidade. Se fizer a poda dentro da área do "A" ele responde, pois estrapolou o uso do direito.
EM RELAÇÃO AOS FRUTOS: No exemplo 2, os frutos são do "A", mesmo que toda produção da árvore encontra-se na área de "B". Os frutos só serão de "B" se caírem em sua área de forma natural. Se "B" fizer a poda os frutos irão cair em sua área, porém serão de "A".
Se o terrno de "B" for propriedade pública, os frutos que caírem lá, será de qualquer pessoa que pegar.
Art. 1.282: A árvore, cujo tronco estiver na linha divisória, presume-se pertencer em comum aos donos dos prédios confinantes.
Art. 1.283: As raízes e os ramos de árvore, que ultrapassarem a estrema do prédio, poderão ser cortados, até o plano vertical divisório, pelo proprietário do terreno invadido.
Art. 1.284: Os frutos caídos de árvore do terreno vizinho pertencem ao dono do solo onde caíram, se este for de propriedade particular.
DA PASSAGEM FORÇADA
Toda propriedade imóvel necessita de uma via de acesso, através de via pública ou porto, não existindo, a propriedade irá buscar acessibilidade através de uma propriedade vizinha, sendo essa propriedade obrigada a ceder.
O direito de exigir do vizinho que lhe dê passagem só existe quando o encravamento é natural e absoluto. Não pode ser provocado pelo proprietário, não pode este vender a parte do terreno que lhe dava acesso à via pública e, depois, pretender que outro vizinho lhe dê passagem.
A passagem tem que ser registrada no Cartório de Registro de Imóveis. O vizinho que ceder a passagem receberá uma indenização.
* Quem não usa a passagem forçada a perde, mas pode entrar com ação novamente, porém a indenização que terá que pagar será dobrada - 
	Exemplo: 1° ação: indenização R$10.000,00 / 2° ação: R$ 20.000,00 / 3° ação: R$ 40.000,00
Não havendo acordo entre os interessados, a fixação da passagem em qualquer caso, será feita judicialmente, deverá o juiz, impor o menor possível ao prédio serviente, havendo vários imóveis, escolherá aquele que menor dano sofrerá com a imposição do encargo.
Art. 1.285: O dono do prédio que não tiver acesso a via pública, nascente ou porto, pode, mediante pagamento de indenização cabal, constranger o vizinho a lhe dar passagem, cujo rumo será judicialmente fixado, se necessário.
§ 1° Sofrerá o constrangimento o vizinho cujo imóvel mais natural e facilmente se prestar à passagem.
§ 2° Se ocorrer alienação parcial do prédio, de modo que uma das partes perca o acesso a via pública, nascente ou porto, o proprietário da outra deve tolerar a passagem.
§ 3° Aplica-se o disposto no parágrafo antecedente ainda quando, antes da alienação, existia passagem através de imóvel vizinho, não estando o proprietário deste constrangido, depois, a dar uma outra.
PASSAGEM DE CABOS E TUBALAÇÕES
O proprietário é obrigado a receber em sua propriedade as passagens de cabos e tubos, na forma aerea, solo ou subterrâneo, mediante recebimento de indenização. Essa passagem deve ocorrer para um serviço de utilidade pública (luz, água, esgoto, etc), beneficiando propriedades vizinhas. O vizinho é obrigado a tolerar se não houver outro de modo de passagem ou for excessivamente onerosa.
Art. 1.286: Mediante recebimento de indenização que atenda, também, à desvalorização da área remanescente, o proprietário é obrigado a tolerar a passagem, através de seu imóvel, de cabos, tubulações e outros condutos subterrâneos de serviços de utilidade pública, em proveito de proprietários vizinhos, quando de outro modo for impossível ou excessivamente onerosa.
P. único: O proprietário prejudicado pode exigir que a instalação seja feita de modo menos gravoso ao prédio onerado, bem como, depois, seja removida, à sua custa, para outro local do imóvel.
Art. 1.287: Se as instalações oferecerem grave risco, será facultado ao proprietário do prédio onerado exigir a realização de obras de segurança.
ÁGUAS
O C.C disciplina a utilização de aqueduto ou canalização de águas, permitindo a todos canalizar pelo prédio de outem as águas a que tenham direito, mediante indenização ao proprietário. O proprietário pode exigir que a canalização seja subterrânea, para não afetar áreas edificadas, hortas, jardins, etc.
Os prédios superiores são obrigados a receber a água que correm naturalmente dos superiores
ÁGUAS NATURAIS: a natureza propicia a aparição da água
ÁGUAS ARTIFICIAIS: o homem provoca a aparição da água
ÁGUA FLUVIAL: água de rio
ÁGUA PLUVIAL: água da chuva
"A" não pode fazer obras que embaracem o fluxo de águas. "B" não pode fazer obras que embarace o recebimento de águas. Se cair muita água no terreno de "A" e o solo não absorver, caíra no terreno de "B" e ele tem que aceitar, porém se causar algum dano, "A" responderá pelo dano.
Toda água da chuva que cair no terreno de "A" será dele e, toda água da chuva que cair no terreno de "B", será de "B.
TERRENO RURAL
O "A" planta em curvas, para no caso de chuvas fortes terão várias barreiras/níveis, antes de chegar no "B". Se fizer a curva de nível e mesmo assim água chegar no terreno de "B", por caso fortuito ou de força maior (ex: chuva forte por quatro meses seguidos), causando dano, "A" não responderá, pois não foi negligência, imprudência ou imperícia.
Art. 1.288: O dono ou o possuidor do prédio inferior é obrigado a receber as águas que corremnaturalmente do superior, não podendo realizar obras que embaracem o seu fluxo; porém a condição natural e anterior do prédio inferior não pode ser agravada por obras feitas pelo dono ou possuidor do prédio superior.
Art. 1.289: Quando as águas, artificialmente levadas ao prédio superior, ou aí colhidas, correrem dele para o inferior, poderá o dono deste reclamar que se desviem, ou se lhe indenize o prejuízo que sofrer.
P.único: Da indenização será deduzido o valor do benefício obtido.
Art. 1.290: O proprietário de nascente, ou do solo onde caem águas pluviais, satisfeitas as necessidades de seu consumo, não pode impedir, ou desviar o curso natural das águas remanescentes pelos prédios inferiores.
Art. 1.291: O possuidor do imóvel superior não poderá poluir as águas indispensáveis às primeiras necessidades da vida dos possuidores dos imóveis inferiores; as demais, que poluir, deverá recuperar, ressarcindo os danos que estes sofrerem, se não for possível a recuperação ou o desvio do curso artificial das águas.
Art. 1.292: O proprietário tem direito de construir barragens, açudes, ou outras obras para represamento de água em seu prédio; se as águas represadas invadirem prédio alheio, será o seu proprietário indenizado pelo dano sofrido, deduzido o valor do benefício obtido.
Art. 1.293: É permitido a quem quer que seja, mediante prévia indenização aos proprietários prejudicados, construir canais, através de prédios alheios, para receber as águas a que tenha direito, indispensáveis às primeiras necessidades da vida, e, desde que não cause prejuízo considerável à agricultura e à indústria, bem como para o escoamento de águas supérfluas ou acumuladas, ou a drenagem de terrenos.
§ 1° Ao proprietário prejudicado, em tal caso, também assiste direito a ressarcimento pelos danos que de futuro lhe advenham da infiltração ou irrupção das águas, bem como da deterioração das obras destinadas a canalizá-las.
§ 2° O proprietário prejudicado poderá exigir que seja subterrânea a canalização que atravessa áreas edificadas, pátios, hortas, jardins ou quintais.
§ 3° O aqueduto será construído de maneira que cause o menor prejuízo aos proprietários dos imóveis vizinhos, e a expensas do seu dono, a quem incumbem também as despesas de conservação.
Art. 1.294: Aplica-se ao direito de aqueduto o disposto nos arts. 1.286 e 1.287.
Art. 1.295: O aqueduto não impedirá que os proprietários cerquem os imóveis e construam sobre ele, sem prejuízo para a sua segurança e conservação; os proprietários dos imóveis poderão usar das águas do aqueduto para as primeiras necessidades da vida.
Art. 1.296: Havendo no aqueduto águas supérfluas, outros poderão canalizá-las, para os fins previstos no art. 1.293, mediante pagamento de indenização aos proprietários prejudicados e ao dono do aqueduto, de importância equivalente às despesas que então seriam necessárias para a condução das águas até o ponto de derivação.
P. único: Têm preferência os proprietários dos imóveis atravessados pelo aqueduto.
LIMITES ENTRE PRÉDIOS
A propriedade imóvel possui uma limitação jurídica determinada no cartório de registro de imóveis sobre o solo, delimitando também o C.C o limite da propriedade aérea e o do subsolo. Além dessas limitações, a propriedade necessita de uma limitação física.
Os limites "jus interesse" (limites "pra cima" e "pra baixo") são limites jurídicos, os limites da matéria que estudaremos agora são os físicos
As propriedades móveis não precisam de limitação, pois se auto limitam.
Qualquer proprietário tem o direito de criar uma limitação física, pode obrigar o vizinho, junto com ele colocar os marcos divisórios. Esse direito pode ser exercido individualmente ou obrigando o vizinho, que é obrigado a ajudar. As despesas serão repartidas proporcionalmente (a propriedade de cada um), ou seja, só será responsável pelo que está no seu limite.
A ação apropriada é a dermacatória. Uma ação com 3 pedidos diferentes. Quando eu peço para DEMARCAR, é porque ali nunca teve uma linha divisória. Para AVIVENTAR, é porque já teve uma linha divisória, mas não tem mais. Para RENOVAR para que se reforme obras destruídas ou arruinadas.
* PROVA: Qual o documento o juiz usa? A matricula, lá contem as informações do solo (ação dermarcatória)
DIREITO DE TAPAGEM
O direito que tem o proprietário de prédio urbano ou rural de cercá-lo ou murá-lo, para impedir o acesso de pessoas ou animais. É o poder ou faculdade do proprietário de um prédio que lhe permite, a todo o tempo, murar, valar, rodear de sebes ou tapar de qualquer modo esse prédio. Assim, o proprietário de um prédio pode tapá-lo com muro, vala, regueira, valado ou rodeá-lo com sebes. Porém, não podem ser plantadas sebes vivas nas estremas dos prédios sem previamente se colocarem marcos divisórios. Marcos divisórios são sinais exteriores permanentes e visíveis entre dois prédios contínuos, para assinalarem diversos pontos da linha divisória. As valas são escavações abertas em terreno, mais ou menos largas e profundas. As regueiras são mais superficiais que as valas. Os valados são elevações de terra para limitar e rodear uma propriedade rústica. As sebes vivas são feitas com arbustos espinhosos ou com plantas vivazes como o buxo e a murteira.
Art. 1.297: O proprietário tem direito a cercar, murar, valar ou tapar de qualquer modo o seu prédio, urbano ou rural, e pode constranger o seu confinante a proceder com ele à demarcação entre os dois prédios, a aviventar rumos apagados e a renovar marcos destruídos ou arruinados, repartindo-se proporcionalmente entre os interessados as respectivas despesas.
§ 1° Os intervalos, muros, cercas e os tapumes divisórios, tais como sebes vivas, cercas de arame ou de madeira, valas ou banquetas, presumem-se, até prova em contrário, pertencer a ambos os proprietários confinantes, sendo estes obrigados, de conformidade com os costumes da localidade, a concorrer, em partes iguais, para as despesas de sua construção e conservação.
§ 2° As sebes vivas, as árvores, ou plantas quaisquer, que servem de marco divisório, só podem ser cortadas, ou arrancadas, de comum acordo entre proprietários.
§ 3° A construção de tapumes especiais para impedir a passagem de animais de pequeno porte, ou para outro fim, pode ser exigida de quem provocou a necessidade deles, pelo proprietário, que não está obrigado a concorrer para as despesas.
Art. 1.298: Sendo confusos, os limites, em falta de outro meio, se determinarão de conformidade com a posse justa; e, não se achando ela provada, o terreno contestado se dividirá por partes iguais entre os prédios, ou, não sendo possível a divisão cômoda, se adjudicará a um deles, mediante indenização ao outro.
DIREITO DE CONSTRUIR
O direito brasileiro não interfere de forma no direito do proprietário de construção, essa interferência é mínima, criando limites e regras para construir. A função é não atrapalhar o vizinho.
Esse direito assegura ao proprietário a faculdade de usar e dispor do que lhe pertencer, como lhe aprouver, nele incluído a de edificar as construções que quiser.
Toda cidade tem regra de construção de município, que pode constrarir o C.C, o que o município não regulamentar o C.C regulamenta.
Para construir -> Planta - alvará - habite-se
ALVARÁ: A prefeitura dará o alvará se a planta estiver dentro das duas legislações, isso na teoria, na pratica é diferente, ex: periferia. De tempo em tempo a prefeitura fiscaliza a obra para ver se tem o alvará e se esta igual a planta, caso nao esteja, o fiscal da o prazo de 30 dias, se estiver ok, tudo bem, caso contrário, a prefeitura (fiscal) irá embargar (paralisar) a obra, se o embargo não for respeitado, terá uma multa diária
HABITE-SE: para morar a prefeitura tem que autorizar, através do habite-se, que deve ser registrado no Cartório de Registro de Imóveis. Do habite-se surgirá outra exigência: a guia da previdência social de quem construiu sua casa.
Art. 1.299: O proprietário pode levantar em seu terreno as construções que lhe aprouver, salvo o direito dos vizinhos e osregulamentos administrativos.
Art. 1.300: O proprietário construirá de maneira que o seu prédio não despeje águas, diretamente, sobre o prédio vizinho.
Art. 1.301: É defeso abrir janelas, ou fazer eirado, terraço ou varanda, a menos de metro e meio do terreno vizinho.
§ 1° As janelas cuja visão não incida sobre a linha divisória, bem como as perpendiculares, não poderão ser abertas a menos de setenta e cinco centímetros.
§ 2° As disposições deste artigo não abrangem as aberturas para luz ou ventilação, não maiores de dez centímetros de largura sobre vinte de comprimento e construídas a mais de dois metros de altura de cada piso.
Art. 1.302: O proprietário pode, no lapso de ano e dia após a conclusão da obra, exigir que se desfaça janela, sacada, terraço ou goteira sobre o seu prédio; escoado o prazo, não poderá, por sua vez, edificar sem atender ao disposto no artigo antecedente, nem impedir, ou dificultar, o escoamento das águas da goteira, com prejuízo para o prédio vizinho.
P. único: Em se tratando de vãos, ou aberturas para luz, seja qual for a quantidade, altura e disposição, o vizinho poderá, a todo tempo, levantar a sua edificação, ou contramuro, ainda que lhes vede a claridade.
Art. 1.303: Na zona rural, não será permitido levantar edificações a menos de três metros do terreno vizinho.
Art. 1.304: Nas cidades, vilas e povoados cuja edificação estiver adstrita a alinhamento, o dono de um terreno pode nele edificar, madeirando na parede divisória do prédio contíguo, se ela suportar a nova construção; mas terá de embolsar ao vizinho metade do valor da parede e do chão correspondentes.
Art. 1.305: O confinante, que primeiro construir, pode assentar a parede divisória até meia espessura no terreno contíguo, sem perder por isso o direito a haver meio valor dela se o vizinho a travejar, caso em que o primeiro fixará a largura e a profundidade do alicerce.
P. único: Se a parede divisória pertencer a um dos vizinhos, e não tiver capacidade para ser travejada pelo outro, não poderá este fazer-lhe alicerce ao pé sem prestar caução àquele, pelo risco a que expõe a construção anterior.
Art. 1.306: O condômino da parede-meia pode utilizá-la até ao meio da espessura, não pondo em risco a segurança ou a separação dos dois prédios, e avisando previamente o outro condômino das obras que ali tenciona fazer; não pode sem consentimento do outro, fazer, na parede-meia, armários, ou obras semelhantes, correspondendo a outras, da mesma natureza, já feitas do lado oposto.
Art. 1.307: Qualquer dos confinantes pode altear a parede divisória, se necessário reconstruindo-a, para suportar o alteamento; arcará com todas as despesas, inclusive de conservação, ou com metade, se o vizinho adquirir meação também na parte aumentada.
Art. 1.308: Não é lícito encostar à parede divisória chaminés, fogões, fornos ou quaisquer aparelhos ou depósitos suscetíveis de produzir infiltrações ou interferências prejudiciais ao vizinho.
P. único: A disposição anterior não abrange as chaminés ordinárias e os fogões de cozinha.
Art. 1.309: São proibidas construções capazes de poluir, ou inutilizar, para uso ordinário, a água do poço, ou nascente alheia, a elas preexistentes.
Art. 1.310: Não é permitido fazer escavações ou quaisquer obras que tirem ao poço ou à nascente de outrem a água indispensável às suas necessidades normais.
Art. 1.311: Não é permitida a execução de qualquer obra ou serviço suscetível de provocar desmoronamento ou deslocação de terra, ou que comprometa a segurança do prédio vizinho, senão após haverem sido feitas as obras acautelatórias.
P. único: O proprietário do prédio vizinho tem direito a ressarcimento pelos prejuízos que sofrer, não obstante haverem sido realizadas as obras acautelatórias.
Art. 1.312: Todo aquele que violar as proibições estabelecidas nesta Seção é obrigado a demolir as construções feitas, respondendo por perdas e danos.
Art. 1.313: O proprietário ou ocupante do imóvel é obrigado a tolerar que o vizinho entre no prédio, mediante prévio aviso, para:
I - dele temporariamente usar, quando indispensável à reparação, construção, reconstrução ou limpeza de sua casa ou do muro divisório;
II - apoderar-se de coisas suas, inclusive animais que aí se encontrem casualmente.
§ 1° O disposto neste artigo aplica-se aos casos de limpeza ou reparação de esgotos, goteiras, aparelhos higiênicos, poços e nascentes e ao aparo de cerca viva.
§ 2° Na hipótese do inciso II, uma vez entregues as coisas buscadas pelo vizinho, poderá ser impedida a sua entrada no imóvel.
§ 3° Se do exercício do direito assegurado neste artigo provier dano, terá o prejudicado direito a ressarcimento.
PROPRIEDADE CONDOMINIAL
Em regra, a propriedade de qualquer coisa pertence a uma só pessoa, mas há casos em que pertencer a duas ou mais pessoas simultaneamente.Essa propriedade permite a existência de mais de um titular, sendo que cada um vai possuir uma quota ou fração ideal da propriedade. Cada um desses titulares terá nas suas mãos todos elementos e as características da propriedade, cabendo a cada uma delas igual direito.
O condomínio geral pode ser voluntário, involuntário ou edilício.
Voluntário: é o que origina pela vontade das partes, ou seja, quando duas ou mais pessoas adquirem o mesmo bem.
Involuntário: é imposto pela lei.
Edilício: edifícios/apartamentos.
Direito=1
Titulares=2
CONDOMÍNIO VOLUNTÁRIO
DIREITOS E DEVERES
1) Cada titular tem o direito de usar a propriedade condominial, de acordo com a sua destinação.
2) Cada titular pode exercer todos os direitos, respeitando a característica de uma indivisão do bem.
3) Cada titular pode reivindicá-la totalmente quando estiver nas mãos de terceiros.
4) Cada titular tem o direito de disposição da sua quota parte.
5) É vedado aos condôminos alterar a destinação da propriedade comum sem existir o consenso dos titulares do direito.
6) Cada condômino é obrigado a contribuir na proporção de seu quinhão das despesas do seu condomínio.
7) O condômino pode ficar sem a responsabilidade de efetuar o pagamento da despesa, desde que realize a renúncia do seu direito de propriedade.
8) A propriedade renunciada (quota parte) terá a seguinte destinação:
	1°) se algum condômino assumir o pagamento da despesa, adquire a quota condominial.
	2°) não havendo que assuma, a quota será dividida proporcionalmente aos demais condôminos, repartindo, assim, as despesas.
9) A dívida pode ser contraida por um dos condôminos. Ocorrendo isso, esse será o único responsável pelo cumprimento da obrigação, passando a possíveis direitos de regresso perante os demais condôminos.
10) O condômino pode fluir isoladamente e individualmente, toda fluição que o condomínio permitir ele retirar, independete do tamanho da sua quota condominial.
11) O condomínio é um direito indiviso, pela sua característica, isso implica que apesar de mais de um titular, existe um só direito. Por ser direito de propriedade é lícito a ocorrência da divisão do bem comum.
12) É direito dos condôminos estabelecerem uma indivisão temporária. A lei admite que pelo prazo máximo de 05 anos a propriedade fique indivisa, esse prazo pode ser prorrogado pelo mesmo limite apenas uma única vez.
Art. 1.314: Cada condômino pode usar da coisa conforme sua destinação, sobre ela exercer todos os direitos compatíveis com a indivisão, reivindicá-la de terceiro, defender a sua posse e alhear a respectiva parte ideal, ou gravá-la.
P. único: Nenhum dos condôminos pode alterar a destinação da coisa comum, nem dar posse, uso ou gozo dela a estranhos, sem o consenso dos outros.
Art. 1.315: O condômino é obrigado, na proporção de sua parte, a concorrer para as despesas de conservação ou divisão da coisa, e a suportar os ônus a que estiver sujeita.
P. único: Presumem-se iguais as partes ideais dos condôminos.
Art. 1.316: Pode o condômino eximir-se do pagamento das despesas e dívidas, renunciando à parte ideal.
§ 1° Se os demais condôminos assumem as despesas e as dívidas, a renúncia lhes aproveita, adquirindo a parte idealde quem renunciou, na proporção dos pagamentos que fizerem.
§ 2° Se não há condômino que faça os pagamentos, a coisa comum será dividida.
Art. 1.317: Quando a dívida houver sido contraída por todos os condôminos, sem se discriminar a parte de cada um na obrigação, nem se estipular solidariedade, entende-se que cada qual se obrigou proporcionalmente ao seu quinhão na coisa comum.
Art. 1.318: As dívidas contraídas por um dos condôminos em proveito da comunhão, e durante ela, obrigam o contratante; mas terá este ação regressiva contra os demais.
Art. 1.319: Cada condômino responde aos outros pelos frutos que percebeu da coisa e pelo dano que lhe causou.
Art. 1.320: A todo tempo será lícito ao condômino exigir a divisão da coisa comum, respondendo o quinhão de cada um pela sua parte nas despesas da divisão.
§ 1° Podem os condôminos acordar que fique indivisa a coisa comum por prazo não maior de cinco anos, suscetível de prorrogação ulterior.
§ 2° Não poderá exceder de cinco anos a indivisão estabelecida pelo doador ou pelo testador.
§ 3° A requerimento de qualquer interessado e se graves razões o aconselharem, pode o juiz determinar a divisão da coisa comum antes do prazo.
Art. 1.321: Aplicam-se à divisão do condomínio, no que couber, as regras de partilha de herança (arts. 2.013 a 2.022).
Art. 1.322: Quando a coisa for indivisível, e os consortes não quiserem adjudicá-la a um só, indenizando os outros, será vendida e repartido o apurado, preferindo-se, na venda, em condições iguais de oferta, o condômino ao estranho, e entre os condôminos aquele que tiver na coisa benfeitorias mais valiosas, e, não as havendo, o de quinhão maior.
P. único: Se nenhum dos condôminos tem benfeitorias na coisa comum e participam todos do condomínio em partes iguais, realizar-se-á licitação entre estranhos e, antes de adjudicada a coisa àquele que ofereceu maior lanço, proceder-se-á à licitação entre os condôminos, a fim de que a coisa seja adjudicada a quem afinal oferecer melhor lanço, preferindo, em condições iguais, o condômino ao estranho.
ADMINISTRAÇÃO DO CONDOMÍNIO
Os condôminos podem usar a coisa comum pessoalmente ou, resolverão se a coisa deve ser administrada, vendida ou alugada.
Se os condôminos resolverem que a coisa deve ser administrada, por maioria escolherão o administrador, que poderá ser estranho ao condomínio. Deliberarão também, a respeito do regime de administração, remuneração do administrador, prestação de contas, etc. O administrador, por não ter ânimo de dono, não poderá usucapiar, nem praticar atos que exijam poderes especiais, tais como alienar a coisa, receber citações, etc.
Quando a propriedade condominial passa a ser administrada, os condôminos não tem mais poder direto, e sim indireto.
Art. 1.323: Deliberando a maioria sobre a administração da coisa comum, escolherá o administrador, que poderá ser estranho ao condomínio; resolvendo alugá-la, preferir-se-á, em condições iguais, o condômino ao que não o é.
Art. 1.324: O condômino que administrar sem oposição dos outros presume-se representante comum.
Art. 1.325: A maioria será calculada pelo valor dos quinhões.
§ 1° As deliberações serão obrigatórias, sendo tomadas por maioria absoluta.
§ 2° Não sendo possível alcançar maioria absoluta, decidirá o juiz, a requerimento de qualquer condômino, ouvidos os outros.
§ 3° Havendo dúvida quanto ao valor do quinhão, será este avaliado judicialmente.
Art. 1.326: Os frutos da coisa comum, não havendo em contrário estipulação ou disposição de última vontade, serão partilhados na proporção dos quinhões.
CONDOMÍNIO EDILÍCIO
É também denominado condomínio vertical, condomínio de propriedade autônoma, condomínio de camadas, entre outras denominações. Esse condomínio exige uma legislação própria, tendo em vista as suas características particulares. Possui duas propriedades distintas: propriedade coletiva e propriedade individual.
O condomínio edilício caracteriza-se pela apresentação de uma propriedade comum ao lado de uma propriedade privativa. Cada condômino é titular, com exclusividade, da unidade autônoma (apartamento, escritório, sala, loja, etc.) e titular das partes ideais das áreas comuns (terreno, estrutura do prédio, rede geral de distribuição de água, esgoto, etc)
Convenção Condominial: É a lei maior do condomínio, onde os condôminos fazem suas próprias regras. Existindo mais de um conjunto de regras deverão escolher uma. Existindo uma é necessário sua aprovação pela maioria dos condôminos, entendendo-se por essa maioria o quorum de 2/3 desses condôminos. A convenção para ser obrigatória deve ser aprovada pelos condôminos e, para obrigar terceiros ser registrada no Cartório de Registro de Imóveis. Na convenção contém os direitos e deveres de cada condômino, a utilização do prédio é por ela regulada.
A convenção difere dos contratos, pois nos contratos obrigam somente as partes contratantes, enquanto na convenção sujeita todos os titulares de direito sobre as unidades, ou quantos sobre elas tenham posse ou detenção, atuais ou futuros.
Regimento Interno: trata-se de regras administrativas, feitas pelo síndico e com aprovação da maioria dos condôminos (maioria simples - 50% + 1). Tem que ter os padrões da convenção; serve para o dia a dia do condomínio. Para ser obrigatória para todos os condôminos, é necessário a publicidade das normas, sendo de responsabilidade do síndico.
Fração ideal: Cada condômino possui uma fração no solo onde está edificado o prédio. O terreno tem que suportar a propriedade de cada um nele. A fração é ideal é composta das propriedades coletivas e individuais. Sabe-se a fração ideal pela matrícula do imóvel e a pela convenção. A fração ideal serve para determinar o tamanho da propriedade de cada condômino, a importância do voto e a responsabilização pelo pagamento da despesa. Quem vota não é o proprietário e sim a propriedade, quanto maior o apartamento, maior a porcentagem de voto.
	Área total: é a área coletiva (piscina / academia / salão, etc) com a individual.
	Áreas útil: é a área individual (apartamento)
Assembléia: é o local onde são tomadas as decisões dentro do condomínio, devendo ser cumpridas algumas exigências para que obrigue a todos os condôminos, presentes ou não nela. Tudo o que é decidido na assembléia é soberano, desde que siga os requisitos:
1) CONVOCAÇÃO: todos os condôminos tem que ter ciência da assembléia, se for imóvel alugado convocar inquilino e locador. Cada síndico tem um modo de avisar, a maneira mais comum é entregar junto com as contas do apartamento ou colocar no elevador. Na convocação deve conter a pauta.
2) QUORUM DE ABERTURA: precisa ter 50% +1 dos condôminos presentes, se não conseguir quorum, terá uma segunda assembléia com a mesma pauta e poderá abrir com qualquer número de presentes, mas tem que ser a mesma pauta. Se abrir a primeira assembléia com menos de 50% + 1 será inválida. Assembléia instaurada terá que verificar se o assunto não precisa de quorum especial (2/3).
3) ATA DA ASSEMBLÉIA: tudo o que for falado na assembléia tem que estar escrito. A ata tem que ser enviada a todos os condôminos, mesmo os que não estavam presentes.
4) A tomado do voto tem que ser em cima da fração ideal.
Há dois tipos de assembléia: 
	Ordinária: só pode ser feita uma vez ao ano e para determinados assuntos, alguns são obrigatórios dentro dela (ex: eleger síndico, prestação de contas do síndico, etc.)
	Extraordinária: não tem quantidade por ano. Assunto próprio da ordinária não pode ter na extraordinária.
Sindico: é o representante legal do condomínio, possuindo também o dever de administração, o síndico poderá ser remunerado, terá o exercício de no máximo 02 anos, mas é possível sua reeleição. O cargo pode ser ocupado por condômino, morado ou terceito, tudo dependendo da convenção. Se o sindico quiser contratar um imobiliária para fazer a administração do condomínio tem que fazer votação em assembléia, se não, a cobrança será indevida.
Conselho consultivo: É um orgão de auxílio ao síndico, que não é obrigatórioao condomínio. 
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SISTEMA DE ESTACIONAMENTO (GARAGEM)
Na propriedade coletiva ninguém tem uma vaga, a vaga é de todos, quem chegar e estacionar, a vaga pertence ao condomínio. Na propriedade individual, cada apartamento tem a sua vaga, como se fosse uma parte do apartamento, não pertence ao condomínio. 
Na propriedade individual pode vender a vaga para outro apartamento, desde que a convenção permita, com isso, o apartamento que vendeu tem sua propriedade diminuída e o que comprou tem aumento na propriedade.
Se alguém bater no seu carro no estacionamento, move ação contra o condomínio, se não souber quem bateu o condomínio pagará, mas se souber quem bateu, chama o proprietário do apartamento no processo e ele paga.
CONDOMÍNIO EDILÍCIO - ART. 1.331 - 1.358 C.C
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CONDOMÍNIO INVOLUNTÁRIO/NECESSÁRIO
Esse condomínio existe independente de vontade das partes, tendo em vista que a legislação é quem determina sua criação. Esse condomínio recai nas obras divisórias, incidentes sobre as marcas divisórias, toda obra divisória recairá em uma propriedade condominial. É os casos como: paredes, cercas, muros e valas.
MODOS DE CONSTITUIÇÃO DO CONDÔMINIO EDILÍCIO
1) DESTINAÇÃO DO PROPRIETÁRIO: o dono do terreno constói um edifício, dividindo-o em apartamentos autônomos
2) INCORPORAÇÃO: Aparece uma pessoa jurídica chamada de incorporadora, esta empresa sai procurando um terreno, normalmente não edificado , ao achar, procura o dono do terreno em busca de uma troca, eu construo um prédio no seu terreno e te dou 2 apartamentos. (Não é o único tipo de incorporação). Economicamente é um empreendimento consistente na obtenção de capital para contrução de edifício.
Art. 1.327: O condomínio por meação de paredes, cercas, muros e valas regula-se pelo disposto neste Código (arts. 1.297 e 1.298; 1.304 a 1.307).
Art. 1.328: O proprietário que tiver direito a estremar um imóvel com paredes, cercas, muros, valas ou valados, tê-lo-á igualmente a adquirir meação na parede, muro, valado ou cerca do vizinho, embolsando-lhe metade do que atualmente valer a obra e o terreno por ela ocupado (art. 1.297).
Art. 1.329: Não convindo os dois no preço da obra, será este arbitrado por peritos, a expensas de ambos os confinantes.
Art. 1.330: Qualquer que seja o valor da meação, enquanto aquele que pretender a divisão não o pagar ou depositar, nenhum uso poderá fazer na parede, muro, vala, cerca ou qualquer outra obra divisória.

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