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Tópicos sobre União Estável

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Direito Civil – Direito de Família - Profa. Cinthia Luchi
PONTO – UNIÃO ESTÁVEL (A FAMÍLIA CONVIVENCIAL) – arts. 1723 e ss CC
Leis 8.971/94 e 9.278/96
União Estável – CF/88 - §3º do art. 226
Reconhece a união como entidade familiar
A lei deve facilitar sua conversão em casamento
A união estável, o concubinato e a sociedade de fato
A união livre (namoro, noivado) e a sociedade de fato (aquisição de patrimônio por colaboração recíproca)
Concubinato (Relação obrigacional) e união estável (desimpedidas de casar) – art. 1727, CC
Conceito
Não há hierarquia entre união e casamento
Entidades familiares diferentes
A lei não exige prazo para a sua constituição
Art. 1723, CC – é reconhecida como entidade familiar a união estável entre homem e mulher, configurada na convivência pública, contínua e duradora e estabelecida com o objetivo de constituição de família.
Requisitos
Não há exigência de prole
Não se exige a convivência no mesmo teto
Os impedimentos do casamento – art. 1521, também impedem a caracterização de união estável
CC/02 – admite que a pessoa casada, desde que separada de fato ou judicialmente, constitua união estável.
As causas suspensivas – art. 1523 não impedem a caracterização
Efeitos pessoais – art. 1724, CC
Dever de lealdade
Dever de respeito
Dever de mútua assistência
Dever de guarda, sustento e educação de filhos.
Efeitos patrimoniais – art. 1725, CC
Estado Civil – art. 319, II CPC – litigância de ma-fé 80, II, CPC
Contrato denominado de CONTRATO DE CONVIVÊNCIA – reconhece a união e pode pactuar quanto ao regime de bens - pode ser feito por escritura pública ou particular – pode ocorrer alteração no todo ou em parte – não produz efeitos retroativos – exceção (na hipótese de adoção do regime da comunhão parcial – previsão contratual de efeitos retroativos tem de ser expressa
Contrato de namoro – não impede que se materialize uma união estável
Contrato de convivência e os companheiros sócios – art. 977/1641, CC
Previsão expressa que o regime de bens é o da comunhão parcial
Conversão de União estável em casamento – art. 1726, CC – dependerá de comprovação de inexistência de impedimentos matrimoniais – 1521, CC – a transmudação produzirá efeitos retro-operantes, devendo ser considerado o casamento desde o início da convivência. Contudo, os efeitos patrimoniais são ex nunc, mantendo-se, pois, os efeitos da união estável até a data da celebração do casamento. Hipótese que produzirá efeitos retro-operantes quando o regime do casamento for comunhão universal (mistura de patrimônio) – Sem regulamentação de procedimento – doutrinadores admitem a insconstitucionalidade, pois o casamento é gratuito e para transformação depende de propositura de ação
Uso do nome do companheiro (art.57, §2 LRP) – arts. 1565/1578, CC – Ação de Retificação de Registro Civil – comprovação da relação e anuência do outro convivente
Alimentos – aplicam-se as mesmas regras do casamento
Direito sucessório (herdeiro necessário) – art. 1790 - inconstitucionalidade
Estabelecimento de vínculo de parentesco por afinidade – art. 1595, CC
STJ já exigiu a Vênia Convivencial, pela equiparação, embora a norma do art. 1647, CC seja restritiva.
Fiança – Súmula 332 STJ – não pode sem concordância
União Homoafetiva – Provimento 37/14 CNJ
ADIn 4277/DF – estabeleceu que o art. 1723, CC admite a união estável hetero ou homoafetiva respeitando os valores constitucionais de igualdade, liberdade e dignidade.
Ações Judiciais
Reconhecimento e dissolução
Alimentos 
Ações possessórias – 554 e ss, CPC
Embargos de terceiro – penhora de imóvel sem a sua citação – direito de meação – 675, CPC
Separação de Corpos - 1562
Tema União Estável Aplicação Prática Teórica Caso Concreto Lourdes foi casada com Vitor por dez anos, casamento que foi dissolvido em 2006 e do qual não resultou nenhum filho. Após o divórcio Lourdes descobriu-se apaixonada por Ricardo, seu ex-sogro. Após alguns meses de namoro foram morar juntos e nesse ‘status’ se mantiveram até 2013 quando Ricardo faleceu em um acidente de carro. Lourdes, superada a dor da perda, deu entrada no instituto previdenciário pleiteando a pensão deixada por Ricardo uma vez que viviam em união estável inclusive reconhecida por instrumento particular por eles firmado em 2009. No instituto previdenciário Ricardo já havia incluído Lourdes como sua única beneficiária. O instituto previdenciário negou o pagamento do benefício sustentando que entre eles havia concubinato e não união estável. A negativa do instituto está correta? Explique sua resposta em no máximo cinco linhas. Resposta: Está correta a negativa do INSS. Havia impedimento ao casamento. Só pode declarar união estável quem não possui impedimento para o casamento. Questão objetiva 1 (MPES 2013) Considerando as normas que regem o instituto da união estável e o entendimento jurisprudencial dominante, assinale a alternativa correta. a.     A pessoa casada, mas separada de fato, está impedida de constituir união estável até que se divorcie de seu cônjuge. b.     A união estável constituída quando um dos companheiros é maior de 70 (setenta) anos não prejudica a comunicação dos bens adquiridos na constância da união. c.      Ao contrário do casamento, os companheiros não podem pedir uns aos outros alimentos de que necessitem d.     Na união estável, aplicase às relações patrimoniais o regime de comunhão universal de bens, salvo contrato escrito. e.     As causas suspensivas para contrair casamento impedem a constituição de união estável Alternativa B Questão objetiva 2 (Defensor Público AM 2013) A união estável: a.     equipara-se, para todos os fins, ao casamento civil, inclusive no que toca à prova. b.     pode ser constituída entre pessoas casadas, desde que separadas judicialmente ou de fato. c.      demanda diversidade de gêneros, de acordo com recente entendimento do Supremo Tribunal Federal. d.     será regida, em seus aspectos patrimoniais, pelo regime da separação obrigatória, salvo disposição contrária em contrato firmado pelos companheiros. e.     se dissolvida, não autoriza os companheiros a pedirem alimentos. Alternativa B
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