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Consultoria interna

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03/10/2016
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CONSULTORIA EXTERNA E INTERNA DE RH
Alessandra Carvalho
Consultoria externa
• exercida por um profissional que não faz parte do 
quadro funcional da empresa‐cliente
• não possui vínculo empregatício
• não tem salário mensal, benefícios, bônus, etc.
• Perfil do consultor externo:Perfil do consultor externo:
– possui imparcialidade sobre o projeto 
– geralmente suas ideias são mais bem aceitas do que as de um 
consultor interno.
– Segundo Oliveira (2007) a consultoria externa é um processo 
interativo de um agente de mudanças, o qual assume a 
responsabilidade de auxiliar os executivos e profissionais de 
uma empresa nas tomadas de decisões, por outro lado não 
possui o controle direto da situação. 
Consultor externo
• Vantangens: 
‐ Maior experiência e conhecimento diversificado 
(por ter atuado em empresas diferentes); 
‐ maior aceitação nos escalões superiores da 
empresa‐cliente;
‐ Tem maior acesso a diferentes pessoas e níveis 
hierárquicos da empresa;
‐ Maior imparcialidade e possibilidade de crítica, 
por não estar envolvido com a empresa;
Consultor externo
• Desvantagens:
‐ Menor acesso e menos liberdade em relação aos 
colaboradores da empresa cliente;
‐ Presença pré‐programada com interferência na 
rotina empresarial;rotina empresarial;
‐ Não visão de conjunto (já que geralmente não 
participa da intervenção);
‐ menor conhecimento das informalidades da 
empresa‐cliente; 
‐ não possuir poder formal, devido a não pertencer à 
estrutura hierárquica da empresa‐cliente.
• Dentro da consultoria externa temos a 
– consultoria autônoma; 
– consultoria associada; 
consultoria particular/exclusiva– consultoria particular/exclusiva.
Consultoria Autônoma
• atuação de um profissional qualificado que atua de forma 
independente
• realização de consultoria em um determinado projeto.
• necessário que o profissional possua registro junto a 
Prefeitura de seu município para que ele possa atuar.
• Os consultores autônomos exercem sua atividade na própria 
empresa‐cliente
• diagnosticar problemas e falhas para formular soluções. 
• Dentro da consultoria autônoma temos:
– consultoria por pacote
– consultoria artesanal
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Consultoria por pacote
• os clientes recebem produtos pré‐formatados de 
estruturas metodológicas e técnicas administrativas. 
• O objetivo é atingir todos os níveis, como um tipo de 
consultoria de baixo custo e de alto impacto, com 
resultados esperados em curto prazo. p p
• Vantangens:
‐ Tempo de aplicação (embora isso não signifique sucesso)
‐ Menor custo;
Porém, pode‐se criar uma relação de dependência, já que os 
comportamentos podem não ser internalizados pelos 
colaboradores.
Consultoria artesanal
• o consultor formula um pacote de metodologia e 
técnicas administrativas personalizadas aos 
problemas de cada cliente ou empresa.
• Vantangens:
‐ Menor resistência, em virtude do tempo de 
relacionamento na etapa de desenvolvimento;
‐ Qualidade dos trabalhos aumentada (senso de 
propriedade por parte dos trabalhadores)
‐ Relação de parceria, e não de dependência em 
relação a empresa;
Consultoria Associada
• estratégia utilizada por grandes ou pequenas empresas de 
consultoria empresarial que buscam por parceiros com 
especialização específica. 
• consultor associado atua como parceiro de empresas de 
consultoria organizacional em determinado projeto e ao fimconsultoria organizacional em determinado projeto e ao fim 
do trabalho o contrato entre as partes está automaticamente 
cancelado. 
• consultores autônomos que podem constituir um grupo ad 
hoc (para esse caso), temos como exemplo as revistas 
científicas ‐ pareceristas, revisores...
Consultoria Exclusiva
• dedica em aconselhamento gerencial a executivos ou 
gestores, individualmente ou em grupo, ou em conduzir 
projetos especiais de consultoria no âmbito restrito de uma 
determinada empresa. 
• Dessa forma esse tipo de consultor deve possuir umDessa forma, esse tipo de consultor deve possuir um 
consistente background, ou seja, uma vasta experiência, 
geralmente chamamos de sênior, além de ter uma forte 
relação com a empresa‐cliente. 
• Atualmente, muitos investidores tem atuado no mercado 
empresarial com esses profissionais ao seu lado
• remuneração extremamente atraente
Consultoria Virtual
• ligadas as inovações tecnológicas
• atividades por meio da internet
• facilita a divulgação e o aumento da 
i li ã d d icomercialização de produtos ou serviços, 
podendo conquistar novos clientes e melhoria 
de sua rede de relacionamentos 
• o investimento inicial não é elevado
consultoria total
• atua em praticamente todas as áreas do 
cliente. 
• lida com muitos assuntos e todos ao mesmo 
tempo, mas não necessariamente de modo 
integrado pode ser identificada como um 
desperdício de tempo e recursos (financeiros e 
não financeiros). 
• consultores podem acabar se perdendo em 
um contexto de tantas variáveis a serem 
analisadas e solucionadas
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CONSULTORIA INTERNA
• Nas Empresas consideradas referências de benchmarking, os
dois tipos (consultoria interna e consultoria externa) podem
ser encontradas funcionando simultaneamente.
• Um não substitui o outro nem há a predisposição para isso• Um não substitui o outro, nem há a predisposição para isso.
• O Consultor Interno funciona como elemento de
complementação, servindo como suporte, e referência para o
trabalho da consultoria externa. Esta postura tende a
minimizar o desgaste natural provocado pelo distanciamento
e a ausência de vínculo.
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• É um Colaborador inserido no contexto organizacional, parte
atuante e passiva da cultura e do clima, intimamente ligado e
submetido aos valores culturais praticados pela Empresa.
• Possui um cargo e uma função enquanto equipe da área de RH
CONSULTOR INTERNO DE RH
• Possui um cargo e uma função enquanto equipe da área de RH
• Desenvolve atividade paralela que também precisa ser bem
definida dentro do contexto da estrutura organizacional para que
não haja conflitos de interesses, cerceamento de limites e
ausência de autonomia e/ou isenção para o exercício da função
adotada pelo RH, validada pela Alta Administração.
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AS COMPETÊNCIAS DO
CONSULTOR INTERNO DE RH 
• não representa apenas uma mudança de 
nomenclatura: é, de fato, uma transformação 
atitudinal e que gera outras infinitas possibilidades 
de atuação e, naturalmente, empregabilidade. 
AS COMPETÊNCIAS DO
CONSULTOR INTERNO DE RH 
• Considerar:
– a empresa precisar ter uma estrutura na área de RH que 
permita a orientação para a atuação como Consultoria 
Interna. 
• ampliar o leque de conhecimentos dos profissionais 
d RH ti d j b t ti dde RH, ora praticando job rotation, ora provocando a 
participação obrigatória em programas de 
desenvolvimento, e sempre, estimulando a 
qualificação e formação em um processo contínuo e 
crescente por parte do próprio profissional.
O Compromisso do Consultor Interno
• o Consultor Interno deve:
– ter o compromisso com o resultado
– atuar de forma interventora
– administrar processos
lid– liderar pessoas
• Deve‐se compreender também que o 
Consultor Interno assume a responsabilidade 
por um projeto fazendo uso, comumente, de 
competências de gestão. 
O Compromisso do Consultor Interno
• Seu papel não pode ser confundido com o do 
Gestor. 
• São atribuições diferentes, embora com 
funções de muita semelhançafunções de muita semelhança.
• A diferença fundamental: a forma como o 
Consultor usa o seu conhecimento para 
superar paradigmas, ousar nas propostas de 
solução, mesmo sendo alguém contaminado 
pelo ambiente e o clima organizacional.
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O Consultor Interno precisa: 
a)desenvolver a capacidade de análise dos fatos dentro de uma 
visão macro sistêmica; 
b) identificar,com precisão, as possíveis causas que originam a 
necessidade de intervenção; 
c) definir, de maneira clara e compreensível para seu cliente interno, 
os objetivos vinculados à sua proposta de solução, criando links com 
o planejamento estratégico da empresa; 
d) planejar e organizar a ação interventora de maneira lógica, linear 
e focada no resultado para o cliente interno, sem perder de vista as 
referências dos parâmetros da área de RH e do negócio da Empresa;
O Consultor Interno precisa: 
e)negociar de maneira hábil, com a perspectiva do 
“ganha‐ganha” os prazos, recursos e custos para a 
implementação da proposta de intervenção; 
f) d h b l d d d ãf) demonstrar habilidade de comunicação, 
utilizando vocabulários adequados aos diversos 
níveis de atuação dentro do ambiente 
organizacional (e, ocasionalmente, fora dele 
também), assumindo a responsabilidade sobre 
fazer‐se entender pelo outro; 
O Consultor Interno precisa:
g) interagir de maneira simples, objetiva e transparente, 
fortalecendo os vínculos na relação prestador de serviços 
e cliente; 
h) perceber‐se como “parceiro e colaborador”, assumindo ) p p ,
o papel de responsabilidade compartilhada para o 
alcance do sucesso na proposta de intervenção. 
Desta forma, o Consultor pode viabilizar seu trabalho sem 
provocar a relação de dependência do Gestor para com 
ele, e, evitar que possa ocorrer uma possível inversão de 
papéis diante da equipe ou área objeto do seu trabalho.

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