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24 - Fisiologia de fungos - Slides

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Fisiologia de fungos
O METABOLISMO NOS FUNGOS COMPREENDE
 Compreende a tomada de alimentos, e seu armazenamento nos tecidos, 
envolvendo a nutrição e respiração.
 OS FUNGOS QUANTO À NUTRIÇÃO.
 Classificados como heterótrofos, necessitam para a sua nutrição compostos 
orgânicos já elaborados. 
 A absorção é feita através do haustório e por hifa miceliais. 
 A digestão extracelular.
 Para que os alimentos (substâncias insolúveis) sejam absorvidos pelos
fungos, em muitos casos é necessário que estes sejam transformados.
 Devem ser hidrolisados por enzimas. Exemplos:
 AMIDO Hidrolise DEXTRINA E MALTASE.
 AÇUCAR DE CANA Hidrolise GLICOSE E LEVULASE.
 PROTEÍNAS Hidrolise PEPTONAS.
 HIDRÓLISE. 
 Ruptura de uma ligação química pela água. Fixação da água em um éster de 
nomo ou poliálcool, regenerando o álcool e o ác. graxo inicial.
“Nos organismos a hidrólise dos ésteres e proteínas, catalizadas por
enzimas produzem aminoácidos”.
 Enzimas tipo pepsina e tripsina participam dos processos em que 
o protoplasma é atacado, as células morrem, e são transformadas em 
outros compostos nitrogenados, como peptona e albuginase. 
 Louis Pasteur foi o primeiro a estudar os efeitos de diferentes alimentos no 
desenvolvimento de fungos.
 Pasteur (1859), trabalhando com Sacharomyces cerivisiae, em meio líquido, 
denominado de Líquido de Pasteur, que é composto por: 
Água pura 100 g
Açúcar de cande 10 g
Tartarato de amônio 0.1 g
 A PARTIR DE PASTEUR
 Liquido de Roulin H - 0 – N – C – S – K – P – Mg – Zn – Fe – Sílica. 
 Javilier e Bertrand Mn.
 Elementos Plásticos H – 0 – N – C – S – K – P - Mg.
 Elementos Catalíticos Zn – Fe – Mn.
 ALGUNS PRODUTOS RESULTANTES DE FERMENTAÇÕES ALCOÓLICAS 
ATRAVÉS DE LEVEDURAS E OUTROS FUNGOS.
 Álcool etílico: Sacharomyces cerevisiae
Sacarose (cana–de–açucar e beterraba) e
Sacharomyces anamenis.
Mucor rauxii, Rhizopus japonicus
Amido (milho, batata, arroz e trigo) e
Rhizopus delemar.
Arroz Aspergillus flavus ( saque).
 Ácido Glucônico:
Fermentação da glicose Aspergillus niger, Penicillium lucteum, A . fumarico
 Ácido lático:
Fermentaçào da glicose Rhizopus chinensis, R. japonicus, R. oryzae, R. tritici.
 Ácido Fumárico:
Soluções nutritivas Aspergillus fumaricos, R. nigricans, R. Tritici.
 CRESCIMENTO: é o aumento no número de células ou aumento de massa. 
Envolve todas as fases do ciclo dos fungos.
Germinação cresc. do micélio desenv. de órgãos de frutificação-
produção de esporos
 Influência dos diferentes alimentos;
 Influência da temperatura;
 Influência da umidade;
 Influência da luz; 
 Influência do pH;
 Influência de substâncias tóxicas;
 Influência de outros microrganismos.
 INFLUÊNCIA DOS DIFERENTES ALIMENTOS.
Os fungos quando cultivados em condições favoráveis (abundância 
de alimentos de fácil assimilação):
 Crescem rapidamente, formando abundante micélio, e quando o alimento 
tende a diminuir, eles formam os corpos de frutificações.
Algumas substâncias tóxicas como zinco cobre mercúrio e flúor, quando 
adicionados ao meio de cultura em doses muito pequenas ativam 
notadamente o desenvolvimento dos fungos 
Todos os fungos são heterótrofos, usam compostos orgânicos já elaborados,
geralmente, carboidrato como fonte de energia.
a) alguns são restritos a um tipo de substrato, necessitando uma seleção
particular de substâncias.
b) Outros necessitam além de simples carboidrato de alguns sais minerais.
c) Outros são parasitas obrigados, crescendo apenas em citoplasma vivo.
d) Os saprófitos, que vivem normalmente em meio orgânico muito rico, podem
requerer também compostos orgânicos já elaborados.
e) Muitos são capazes de sintetizar a maioria dos seus requisitos, mas não são
capazes de elaborar outros compostos especiais, como aminoácidos e
vitaminas. Devido a isto são utilizados em pesquisas.
f) Muitos possuem requisitos nutricionais bastante inespecíficos, crescendo 
numa gama de substratos. 
Exemplo: Pytium spp e Botrytis cinerea produzem enzimas que atuam na lamela
média das paredes das células vegetais, causando dissolução do tecido da
planta em uma massa frouxa. Posteriormente outros carboidratos e proteínas
das células desorganizadas do hospedeiro podem ser digeridos e então, os
produtos solúveis passam para dentro das hifas ou células do parasita, onde
são recombinados para constituir os compostos característicos dos organismos
heterótrofos.
INFLUÊNCIA DAS TEMPERATURAS.
A temperatura tem efeito marcante nos fungos, embora diferentes 
organismos tenham diferentes pontos ótimos de temperatura.
Psicrófilos: são organismos com ótimo de temperatura abaixo de 20ºC
Mesófilos: inclui a maioria, tem ótimo entre 20,1C e 45ºC.
Termófilos: tem ótimo de temperatura acima de 45ºC, que incluem fungos de 
pilhas de feno em fermentação e fontes termais. 
Os termófilos verdadeiros são incapazes de crescem em temperaturas 
abaixo de 20ºC.
FUNGO MÍNIMA ÓTIMA MÁXIMA 
Clostridium thermocellum 50ºC 60ºC 68ºC 
Thermomyces lanuginosus 28ºC-32ºC 45ºC – 50ºC 58ºC – 60ºC 
Chaetomium sp. 25ºC 40ºC – 50ºC 62ºC 
Fusarium caeruleum 5ºC 20ºC 30ºC 
Cladosporium herbarum 6ºC - 20ºC 
 
Clostridium thermocellum Thermomyces lanuginosus Chaetomium sp. 
Cladosporium herbarum
• As temperaturas atuam em todas as fases do desenvolvimento dos fungos, 
possuindo um ótimo para cada fase do seu crescimento.
• O ótimo de temperatura para o desenvolvimento do micélio, pode não ser a 
ótimo para a formação dos esporos. Exemplo: Helminthosporium sativum. 
Germinação......................................... 22ºC
Crescimento........................................ 28ºC 
Formação dos esporos........................ 24ºC.
• De uma maneira geral o ótimo para todos os fungos está entre 20ºC – 30ºC.
 Baixas temperaturas. 
Os fungos podem suportar temperaturas muito baixas, principalmente os
esporos (clamidósporos) que possuem notável resistência ao frio, não se
alterando à temperatura de OºC.
Muitos fungos desenvolvem-se normalmente e formam esporos em baixas
temperaturas, entre eles Cladosporium herbarum, que forma os esporóforos a
6ºC.
clamidósporos
Cladosporium herbarum
 Altas temperaturas.
Em temperaturas superiores, a 40ºC, ocorre a morte das células
vegetativas e poucos fungos sobrevivem nestas condições. As altas
temperaturas podem provocar também alterações ou mutações celulares;
Alguns fungos desenvolvem-se perfeitamente em temperaturas altas, ex.
Aspergillus fumigatus 50ºC, e Byssoclamys fulva a de 90ºC.
Aspergillus fumigatus
Byssoclamys fulva
 INFLUÊNCIA DA UMIDADE.
A água é indispensável para o crescimento dos fungos. Pouquíssimos 
fungos podem se desenvolver em pequeno grau de umidade. Os bolores 
requerem muita umidade, sendo imprescindível na formação dos zoósporos.
 INFLUÊNCIA DA LUZ.
a) Na fase vegetativa:
b) Na fase reprodutiva:
c) Fungos hialalinos quando expostos a luz:
 Exemplos: Phytophthora infestans
 Os rostros de peritécios (fototropismo) disseminação dos esporos.
 Phytophthora infestans germina com facilidade na obscuridade dificilmente
à luz.
 Sclerotinia ricine a luz e necessária para formação das frutificações.
 Urocystis occulta os esporos germinam melhor na luz difusa do que
diretamente expostos aos raios solares.
 Pirenomycetos, seus rostros são orientadospara luz, adaptação para melhor
disseminação de seus esporos.
 Phoma urens formam mais picnidios a 30°C no
escuro do que a luz a temperatura ambiente.
 Melanconium etulinum e Pestalotia quepinia não frutificam no escuro a 18°C,
mas frutificam na mesma temperatura em presença de luz.
 Luz ultravioleta
Glomerella cingulata mostrou que radiações ultravioletas induzem a formação
de muitos peritécio em poucos dias de irradiações, em culturas jovens, em
pouco espaço de tempo e produziram poucos peritécios sem irradiação em
colônias mais velhas.
d) A luz ultravioleta é de ação destrutiva, sobre estes organismos. A ação é
condicionada: comprimento de onda de radiação, o tempo de exposição e da
natureza do microrganismo. Esta ação pode ser favorável ou desfavorável,
dependendo do objetivo.
 CONCENTRAÇÃO DE ION H
 Em geral os fungos preferem ligeiro grau de acidez para a formação de esporos
e rápido crescimento das colônias jovens.
 Muitas espécies produzem muitos metabólicos no meio em que se
desenvolvem, produzindo grandes quantidades de ácidos orgânicos (cítrico,
oxálico, glucônico, etc).
 A utilização pelo fungo do N dos nitratos de sódio e potássio, tende a liberar
bases; enquanto que as dos sulfatos de amônio, tendem a liberar ácidos.
 Para que estas reações sejam estabilizadas são utilizados sais bufos.
 Exemplo. O micélio de giberella soubinetii em meio alcalino, apresenta cor
vermelho e amarelo no pH ácido.
 INFLUÊNCIA DE SUBSTÂNCIAS TÓXICAS
 Muitas substâncias tóxicas, quando em pequenas doses funcionam como 
estimulante tônico para os animais, como também para muitos fungos. Assim 
sais de Zn, Cu, Mg, F são empregados como estimulantes, no entanto podem 
causar mutações. 
 Sulfato de zinco a 0.001 normal causa mutação em Aspergillus niger.
 Benzaldeido na concentração de 3:20.000.000 tem efeito estimulante na
germinacção de Urocystis occulta.
 Verde de Malaquita em concentrações de 1:8.000.000 usado para identificar 22 
espécies do gênero Phytophthora.
 Exemplos de algumas substâncias tóxicas aos fungos:
Acetato de cobre, ácido benzóico, ácido salicílico, ácido sórbico, aldeído 
fórmico, cloreto de zinco, cloreto de cobre, cloreto de mercúrio, creosoto, 
enxofre, fenol, iodo, mercúrio cianamido, óxido amarelo de cobre.
 INFLUÊNCIA DE OUTROS MICRORGANISMOS
A influência exercida por outros microrganismos no crescimento e 
desenvolvimento dos fungos pode ser devido a:
 Competição pelo substrato;
 Antagonismo pela elaboração de substâncias tóxicas a este indivíduo;
 Parasitismo. 
 Competição pelo substrato;
 As espécies com maior habilidade desenvolve- se melhor, deixando as 
demais enfezadas ou estioladas.
 Quando dois ou mais microrganismos desenvolvem-se num mesmo 
substrato, ambos são prejudicados.
 As espécies que possuem maior quantidades de enzimas são as mais 
competitivas, crescendo com notável rapidez. Exemplo: Monilia, Rhizopus, 
Trichoderma e outros. 
 Quando um substrato esta sujeito a contaminação constante, observa-se uma 
troca gradual de espécies, estando sujeito contaminação constante.
 Espécies que tenham facilidade de desintegrar a matéria orgânica complexa,
promove o ambiente para um segundo grupo que se adapta a matéria orgânica já
desintegrada, e assim um terceiro grupo pode aparecer utilizando os produtos
metabólicos do segundo.
 Muitos fungos que florescem bem em meio de celulose decomposta, são
incapazes de atacar a celulose, sendo necessário espécies possuidoras de
enzimas tipo celulase e citase para promover o um ambiente favorável.
 Antagonismo pela elaboração de substâncias tóxicas a este indivíduo;
 Pode-se observar o antagonismo entre duas espécies que se
desenvolvem num mesmo substrato quando uma espécie segrega
substâncias tóxicas no meio em que se desenvolve junto a outra espécie.
Exemplo: Gliocladium fimbriatum e Rhizoctonia solani. A primeira espécie
segrega substância de propriedade antibiótica denominada de gliotoxina, que
age sobre o micélio do segundo, provocando a morte.
Rhizoctonia solani
Gliocladium fimbriatum
Trichoderma harzianum
 Parasitismo:
 O parasitismo entre fungos é bastante freqüente, como exemplo é 
citado os Basidiomycotina carnosos como as Agaricaceae, estes são 
freqüêntemente parasitados por cerca de 50 espécies dos gêneros 
Hyphomyces e Melanspora, seja por suas formas ascógenas ou formas 
imperfeitas. Um parasitismo notável se observa com uredosporo ou 
teleosporos de Uredinales. 
 IRRITABILIDADE
É a propriedade do protoplasma dos fungos, em manifestar reação á 
variação de luz, umidade e ainda sobre ação da gravidade e produtos químicos.
 Fototropismo
Os fungos reagem à luz e formam curvaturas fototrópicas, não só
nas estirpes das Agaricaceae, como também nos esporangióforos das
espécies de Mucor, Phycomyces, Pilobulos, nas ascas de Ascabolus e nos
rostros dos peritécios das Sordariaecae.
 Quimiotropismo
Atração ou repulsão dos organismos pelos estímulos químicos.
Exemplos:
Os zoósporos de Plamopara viticola, aproximam-se da superfície
foliar, atraídos quimiotropicamente pelas substâncias alcalinas secretadas.
Gametas masculinos de alguns fungos chegam até o oogônio
maduro devido a substâncias atrativas segregada por este.
Algumas substâncias químicas que atuam com estimulante:
asparagina, glicose, dextrose, sacarose etc.
 Atração hidrotrópica de sementes pela água.
 Hidrotropismo
O sistema vegetativo pode ser estimulado pelo hidrotropismo positivo, 
enquanto que os esporóforos o são pelo hidrotropismo negativo, com exceção 
nas espécies aquáticas
 Tactilidade 
Observa-se nas extremidades das hifas dos basidióforos, sensibilidade 
ao contato, a reação constitui um atraso de crescimento nesse ponto. Assim 
quando um píleo em crescimento encontra um corpo estranho, continua a crescer 
em torno deste obstáculo, mas se encontra um outro píleo da mesma espécie, 
funde-se com o mesmo, formando uma só massa. Este fato mostra que os 
filamentos micelianos distinguem o contato entre corpos estranhos e filamento 
micélicos.
Especies de Polyporaceae
BIBLIOGRAFIA.
SILVEIRA, VERLANDE. DUARTE. Micologia .4. ed. Rio de janeiro: Ed. 
interamericana, 1981. 332p.
PUTZK, J.; PUTZKE, L.T.M. Os Reinos dos Fungos. Santa Cruz do Sul, EDUNISC, . 
v.2, 2002

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