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COMPOSTOS BIOATIVOS (CBAs)2 2-Glicosinolatos: São compostos hidrofílicos química e termicamente estáveis e em Ph 2; Hidrólise ---->Mirosinase ( compartimentos separados (injúria planta) ----> Isoticianato Mastigação ----> Produtos crus; 3- Carotenoides ßeta Caroteno MMP: metaloproteinases ELAMs:moléculas de adesão endotelial Licopeno, Luteína e β caroteno; Prevenção de câncer e manutenção da saúde e função da próstata: 4. Isoflavonas São polifenóis que fazem parte do grupo dos flavonóides; A soja e seus derivados apresentam teores variáveis de isoflavonas (daidzeína, genisteina e gliciteína), compostos bioativos com diversas atividades biológicas, as quais parecem estar relacionadas com as suas formas; Maior fonte de isoflavonas (feijões, soja fermentada) Contém 3 isoflavonas principais, encontradas em 4 formas diferentes: Formas não conjugadas Agliconas Nos Brotos • GLYCITEIN • DAIDZEIN • GENISTEIN COUMESTROL Soja FITOESTRÓGENOS ISOFLAVONA LIGNANA Daidzeina Gliciteina Genisteína Enterodiol Enterolactona Resveratrol • Interfere na ativação e acúmulo das plaquetas; • Reduz a produção dos fatores de crescimento derivados das plaquetas, os quais parece exercer importante função na proliferação das células musculares lisa na placa aterosclerótica; • Inibe a ação da trombina, uma enzima que converte o fibrinogênio em fibrina para formar o coágulo sanguíneo; • Inibe a oxidação da LDL; 4. Isoflavonas Fontes: farinhas desengorduradas, isolados, concentrados e texturizados proteicos de soja Indústria Alimentícia; Ação: Inibem a peroxidação lipídica por ação de sequestro de radicais livres ou atuam como agentes quelantes de metais; Função: prevenção e/ou tratamento de doenças hormônio-dependentes câncer, sintomas da menopausa, doenças cardiovasculares e osteoporose. 4. Isoflavonas O desenvolvimento de produtos alimentícios com teores apreciáveis de isoflavonas e, portanto capacidade antioxidante, requer o conhecimento do conteúdo presente nos diversos derivados protéicos de soja e o efeito do processamento. Durante as etapas do processamento de produtos da soja pode haver perda de algumas isoflavonas e também mudança no seu perfil. As principais isoflavonas presentes na soja não- processada, malonilgenistina, genistina, malonildaidzina e daidzina, são transformadas para outras formas durante o processamento, tais como acetilglicosídeos e agliconas . A capacidade antioxidante das isoflavonas decresce com a glicosilação ou a substituição do grupo hidroxila pelo grupo metoxila. Artigo: Capacidade antioxidante de derivados de soja, Barbosa et al. Fonte: Ciênc. Tecnol. Aliment., Campinas, 26(4): 921-926, out.-dez. 2006 SOJA ISOFLAVONAS - DAIDZEINA & GENISTEÍNA Promovem aumento da fase folicular do ciclo menstrual, sem aumentar da fase lútea. A velocidade mitótica dos tecidos da mama é cerca de 4 x superior durante a fase lútea que durante a folicular. Devido à semelhança estrutural com estrogênio ligam-se aos receptores estrogênicos atuando como inibidor, impedindo o crescimento celular e proliferação de tumores induzidos por Hormônios Estrogênicos 5.Ácidos Graxos Ω-3(ômega) Cozzolino, 2012 Ômega3- Ω3 AGEs: Ω3(ômega3) Ômega-3 x Ômega-6 Proporção Dietética de Omega-3: Omega-6 da Linhaça LINHAÇA 3:1 Ácido Alfa Linolênico ( ômega-3) : 57% Ácido Linoléico (ômega-6) : 16% do total de ácido graxo da linhaça (CANADIAN GRAIN COMMISSION) ÁCIDOS GRAXOS DA FAMÍLIA DO ÔMEGA 3 Algumas galinhas são alimentadas com linhaça para influenciar a composição de ácidos graxos dos ovos que põem. Os ácidos graxos da família do ômega 3: Ação na redução do risco de DCV; EPA E DHA C18H32O2 Ácido 9,11 octadecadienóico Ácido linoleico conjugado, CLA C22H32O2 Ácido 4,7,10,13,16,19- docosahexaenóico, C22:6 (n-3) DHA C20H30O2 Ácido 5, 8, 11, 14, 17, - eicosapentaenóico, C20:5(n-3) EPA ÁCIDOS GRAXOS ÔMEGA 3 Alegação “O consumo de ácidos graxos ômega 3 auxilia na manutenção de níveis saudáveis de triglicerídeos, desde que associado a uma alimentação equilibrada e hábitos de vida saudáveis”. Requisitos específicos Somente deve ser utilizada para os ácidos graxos Omega 3 de cadeia longa provenientes de óleos de peixe (EPA - ácido eicosapentaenóico e DHA – ácido docosahexaenóico). O produto deve apresentar no mínimo 0,1g de EPA e ou DHA na porção ou em 100g ou 100ml do produto pronto para o consumo, caso a porção seja superior a 100g ou 100ml. Os processos devem apresentar laudo de análise, utilizando metodologia reconhecida, com o teor dos contaminantes inorgânicos em ppm: Mercúrio, Chumbo, Cádmio e Arsênio. Utilizar como referência o Decreto nº 55871/1965, categoria de outros alimentos. No caso de produtos nas formas de cápsulas, tabletes, comprimidos e similares, os requisitos acima devem ser atendidos na recomendação diária do produto pronto para o consumo, conforme indicação do fabricante. A tabela de informação nutricional deve conter os três tipos de gorduras: saturadas, monoinsaturadas e poliinsaturadas, discriminando abaixo das poliinsaturadas o conteúdo de ômega 3 (EPA e DHA). No rótulo do produto deve ser incluída a advertência em destaque e em negrito: “Pessoas que apresentem doenças ou alterações fisiológicas, mulheres grávidas ou amamentando (nutrizes) deverão consultar o médico antes de usar o produto”. REFERÊNCIAS Apostila do curso on line: Alimentos Funcionais; Instituto Ana Paula Pujol, 2016, 92 p. Nutrição Funcional/Portal Educação – campo Grande: Portal Educação, 2013, 132p.