Buscar

Classificação dos Negócios Jurídicos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Classificação dos Negócios Jurídicos. (Fichamento : Cleyson M. Mello & Thelma Fraga -Curso de Direito Civil – Parte Geral ; Carlos Roberto Gonçalves – Direito Civil Brasileiro)
Quanto aos INTERESSES�: UNILATERAIS - um único interesse manifesto por uma ou mais declarações de vontade (testamento, reconhecimento de filho, promessa de compra e venda, renúncia). Pode ocorrer pluralidade de sujeitos, mas direcionada para o mesmo interesse. Exemplo�: “Felipe, Ana e Arthur são proprietários de um cavalo da raça manga larga. Ao chegarem ao haras, percebem que o referido animal fugiu. Divulgam uma recompensa para quem encontrar o cavalo. Há um único interesse manifesto.” Conforme os ensinamentos de Carlos Roberto Gonçalves podem ser: Receptícios – A declaração tem de se tornar conhecida para produzir efeito (resilição de contrato, revogação de mandato). Não receptícios – O conhecimento por parte da outra pessoa é irrelevante (testamento, confissão de dívida).
 BILATERAIS – exigem mais de um interesse, existindo manifestação de vontade diversas. Consentimento mútuo. Exemplo�.: “ Thamar deseja vender seu imóvel no Leblon a Paul. Há interesses jurídicos diferentes e antagônicos, um deseja vender e o outro comprar, entretanto, convergem para o mesmo fim, celebração de um contrato de compra e venda.” Podem ser: � Simples – Só uma parte aufere vantagem, ônus para outra. Sinalagmáticos _ Reciprocidade de direitos e obrigações: compra e venda, locação.
Quanto à sua COMPOSIÇÃO�: SIMPLES – aptos à produção dos efeitos jurídicos em uma única manifestação de vontade. Exemplo: Contrato de compra e venda. COMPLEXOS – Se constituem de várias declarações de vontade para alcançarem a plenitude dos efeitos. Exemplo: alienação de um imóvel em prestações. Podem ser: Objetiva (várias declarações de vontade emitidas pelo mesmo sujeito, tendo em vista o mesmo objeto) e Subjetiva (pluralidade de declarações de diferentes sujeitos). Obs. NEGÓCIO JURÍIDICO COLIGADO = multiplicidade de negócios, negócios autônomos , mas todos ligados para a realização da função principal (Exemplo.: Posto de gasolina e contrato para fornecimento de gasolina, funcionamento de uma lanchonete.
Quanto à ONEROSIDADE�: GRATUITOS – Só uma parte aufere vantagem (doação pura) ONEROSOS – Benéficos recíprocos. Exemplo�: “Hélio doa (gratuito) seu imóvel, em Angra dos Reis, a Gisele com o intuito de que a mesma possa lá residir por ter firmado contrato de trabalho (oneroso) com Nelson.” Os onerosos podem ser: comutativos (prestação certa e determinada) ou aleatórios (dependem de um elemento de risco que impede às partes a visualização completa – ex. contrato de seguros).
 
Obs.: Neutros: não são onerosos, nem gratuitos, vinculam um bem (instituição de bem de família, imposição de cláusula de inalienabilidade, impenhorabilidade). Bifrontes: Podem ser onerosos ou gratuitos conforme a vontade das partes (só é possível nos contratos definidos como gratuitos ex. doação, comodato)
Quanto ao momento da PRODUÇÃO DOS EFEITOS: INTER VIVOS – produzem efeito desde logo. CAUSA MORTIS – produzem efeito após a morte do agente. “Exemplo�.: Cleyson, engenheiro celebra contrato de prestação de serviços com Fernando. Após um tempo, ficam amigos e Fernando, como não possui herdeiros resolve nomear Cleyson em seu testamento.” 
Quanto à FORMA: SOLENES (FORMAIS) devem obedecer à forma prescrita em lei ( emancipação, compra e venda de bem imóvel por escritura, renúncia de herança – art. 1806, CC), NÃO SOLENES – forma livre, basta o consentimento para a sua formação (OBS. A regra é a forma livre, salvo quando a lei expressamente exigir – art. 107, CC).
Quanto ao MODO DE EXISTÊNCIA – PRINCIPAIS – Existência própria. ACESSÓRIOS: Está atrelado à existência do contrato principal. ( fiança. Hipoteca)
OBS.: Negócio simulado – é o que tem aparência contrária à realidade. As declarações de vontade são falsas (Invalidade do Negócio Jurídico).
INTERPRETAÇÃO DO NEGÓCIO JURÍDICO. (Cfe. Carlos Roberto Gonçalves)
Finalidade Negocial: No negócio jurídico a manifestação da vontade tem finalidade negocial que abrange a aquisição, conservação, modificação e extinção de direitos. 
- Art. 112, CC. “ Nas declarações de vontade se atenderá mais à intenção nelas consubstanciadas do que ao sentido literal da linguagem”. 
Art. 113, CC “ Os negócios jurídicos devem ser interpretados conforma a boa-fé e os usos do lugar de sua celebração. Obs.: Os negócios jurídicos benéficos e a renúncia interpretam-se estritamente. Quando houver no contrato de adesão cláusulas ambíguas ou contraditórias dever-se-á adotar a interpretação mais favorável ao aderente (art. 423, CC). 
A transação interpreta-se restritivamente (art. 843, CC). A fiança não admite interpretação extensiva (Art. 843, CC).
 Cláusula testamentária suscetível de interpretações diferentes prevalece a que melhor assegure a observância da vontade do testador (art. 1899
 A melhor maneira de apurar a intenção do contrato é verificar o modo pelo qual vinha sendo executado de comum acordo. Na dúvida interpreta-se da forma menos onerosa para o devedor. Cláusulas contratuais devem ser interpretadas em conjunto com as demais. Qualquer obscuridade é imputada a quem redigiu a estipulação. Na cláusula suscetível de dois significados interpretar-se-á em atenção ao que for exeqüível ( Princípio do Aproveitamento) 
� Cleyson M. Mello e Thelma Fraga
� Segundo Carlos Roberto Gonçalves: Quanto ao número de declarantes.
� Cleyson M. Mello e Thelma Fraga.
� Cleyson M. Mello e Thelma Fraga
� Carlos Roberto Gonçalves 
� Para Carlos Roberto Gonçalves: A classificação dos negócios jurídicos em simples ou complexos decorre do critério quanto ao número de atos necessários.
� Para CRG: Quanto à vantagem patrimonial: 
� Cleyson M. Mello e Thelma Fraga

Outros materiais