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Organização Grupo Indivíduo Pessoas Estrutura Organizacional AS ORGANIZAÇÕES O comportamento do indivíduo por experiências e sua personalidade é moldado Robbins, 1999 Chanlat, 1992 O indivíduo na organização ... É possível ser feliz aqui… COMPORTAMENTO HUMANO Desenvolvimento da melhor compreensão do comportamento humano que utiliza este saber para tornar as pessoas mais produtivas e satisfeitas Refere-se ao estudo sistemático das ações e das atitudes das pessoas dentro das organizações. Ajudar os administradores a: ◦Explicar; ◦Prever; e ◦Controlar o comportamento humano. O indivíduo na organização Chanlat, 1992 “A obsessão pela eficácia, pelo desempenho, pela produtividade rendimento a curto prazo que encontramos até hoje nas nossas organizações e na sociedade levou a maioria dos pesquisadores a concentrar seus interesses nestas questões e a reduzir seus esforços a simples técnicas de controle.” (Alvesso, 1987;Desmarez,1986;Dufour e Chanlat, 1985;Rose, 1988;Villete, 1988) Pesquisadores contestam esta concepção instrumental, adaptativa e manipulativa do ser humano O que querem de mim aqui? Quando falamos de pessoas não podemos esquecer que: As pessoas têm características de personalidade, expectativas, objetivos pessoais, histórias particulares, etc... Nas relações que o homem estabelece com o trabalho devemos considerar os aspectos indivíduo-indivíduo, indivíduo-grupo, indivíduo- organização, grupo-grupo, grupo-organização. CARACTERÍSTICAS: O HOMEM É PRO-ATIVO: o comportamento é orientado para a satisfação das necessidades pessoais e para alcançar objetivos e aspirações. O comportamento na organização depende das práticas organizacionais e de seus objetivos pessoais. O HOMEM É SOCIAL: as relações sociais determinam a natureza do auto conceito das pessoas. As pessoas procuram manter sua identidade e seu bem estar psicológico. Em sua relação com as outras pessoas procuram obter relações sobre si e sobre o ambiente em que vivem. O HOMEM TEM NECESSIDADES DIFERENTES : o comportamento humano é motivado por um grande número de necessidades que têm valor e quantidade diferente. Um fator pode motivar uma pessoa hoje e pode não ter o poder de motivar seu comportamento amanhã. O HOMEM PERCEBE E AVALIA: o homem seleciona os dados dos diferentes aspectos do ambiente, avalia-os de acordo com suas vivências passadas e avalia o que está acontecendo de acordo com seus valores e necessidades. O HOMEM PENSA E ESCOLHE: o seu comportamento é proposital, pro-ativo e cognitivamente ativo. O homem pensa, escolhe e executa para alcançar seus objetivos pessoais. O HOMEM É COMPLEXO: é complexo em relação a sua natureza, às suas características, às suas necessidades e ao seu potencial. O homem é diferente de seus semelhantes e diferente de si mesmo em relação ao tempo. O homem tem muitas motivações em vários níveis de importância, que mudam de acordo com a situação e o momento. Improvisação na solução de problemas complexos não é mais aceitável; Gerentes precisam ser diagnosticadores; e Gerentes precisam ser capazes de avaliar abordagens, modelos etc. Valores Atitudes Personalidade Capacidade Comportamento individual Motivação Percepção Aprendizagem VALORES – uma série de crenças essenciais mantidas por indivíduos sobre como devem ou deveriam comportar-se em uma gama de situações PERCEPÇÃO – processo pelo qual os indivíduos organizam e interpretam suas impressões sensoriais com a finalidade de dar sentido ao ambiente em que vivem. Motivação O comportamento do homem pode ser analisado em função das necessidades que sente. As necessidade humanas transformam-se em estímulo para a ação e no sentido de as suprir. As necessidades insatisfeitas, transformam-se em fonte de motivação, gerando uma atividade intencional, no sentido da persecução de um objetivo. Motivação: Um conjunto de forças energéticas que têm origem quer no indivíduo quer fora dele e que moldam o comportamento no trabalho, determinando a sua forma, direção, intensidade e duração (Pinder, 1998 in Pina e Cunha et al, 2003:102) Motivação Enquanto para alguns a motivação pode ser o fator financeiro, para outros é o desejo de ser saudável, de ser amado, reconhecido, de participar das decisões ou realizar tarefas desafiadoras. É a força, ou impulso, que leva os indivíduos a agirem de uma forma específica. Motivação é o processo responsável pela intensidade, direção e persistência dos ESFORÇOS de uma pessoa para atingir uma determinada meta. (Druker, 1954) Intensidade Esforço despendido Direção Qualidade do esforço Persistência Tempo do esforço Esforço - é uma medida de intensidade. Portanto, quando alguém está motivado se esforça mais. Necessidade não satisfeita Tensão Vontade Comportamento de busca Necessidade satisfeita Redução da Tensão a) Teoria das necessidades humanas, mais conhecida como Pirâmide de Maslow*: Existem várias teorias sobre motivação e o que ela é. Três delas, em particular, se destacam, por criar uma apresentação concisa, porém completa, sobre o assunto: Segundo Maslow, todos os indivíduos apresentam uma hierarquia de necessidades que precisavam ser satisfeitas *Abraham Maslow, psicólogo norte-americano, teórico motivacional. A pirâmide de necessidades de Maslow Necessidades Básicas (Fisiológicas) Necessidades de Segurança Necessidades de Associação (Sociais, Pertença, Amor) Auto-estima (Ego-status) Auto- realização Motivação A hierarquia das necessidades de Maslow Necessidades básicas: são aquelas que estão ligadas a interesses de sobrevivência ou fisiológicos. Necessidades de segurança: estabilidade, boas condições de higiene e segurança no trabalho, benefícios, assistência médica, reforma, etc. Necessidades de Associação: de relação com os seus pares, de participação em actividades de grupo. A partir destas desenvolvem-se sentimentos de afiliação, de integração na família organizacional, e de procura de um status. Motivação A hierarquia das necessidades de Maslow Ego-status: busca de oportunidades em que se possa demonstrar a capacidade profissional, dando o máximo do esforço à organização e esperando como recompensa o reconhecimento dos outros. Auto-realização: preocupação com a auto-aprovação, procura de oportunidades para testar a capacidade , maximizar o potencial e criatividade. Motivação Afirma existirem dois fatores para motivação de grupos: os higiênicos e os motivadores. Os fatores higiênicos não trazem nem estimulam a motivação, mas podem causar desmotivação. Assim, um ambiente de trabalho seguro e agradável, sozinho, não motiva os funcionários, porém deixa-os satisfeitos o suficiente para que outros fatores possam motivá-los. b) Teoria dos dois fatores, de Herzberg*. *Frederick Herzberg, Auto- realização Auto-estima Necessidades sociais, pertença, amor Segurança Necessidades Fisiológicas O trabalho própriamente dito Responsabilidade Crescimento pessoal Realização Reconhecimento Qualidade de relações inter- pessoais (c/ chefes, colegas e subordinados) Políticas daempresa Condições laborais Salário Hierarquia de necessidades de Maslow Teoria de dois- factores de Herzberg Factores higiénicos Motivadores Necessidades básicas Necessidades de alto nível Motivação Teoria de Herzberg Herzberg pesquisou as fontes de motivação diretamente relacionadas com a realização do trabalho. Constatou que: à medida em que as pessoas crescem, se desenvolvem, ganham maturidade e adquirem experiência pessoal, passam a dar mais importância a fatores como a auto- estima e auto-realização. A motivação do homem no seu trabalho, depende de dois tipos de fatores, cada um deles ligado a um tipo de necessidades: – Fatores de Higiene ou Manutenção – Fatores Motivacionais Motivação Fatores de Higiene ou Manutenção Quando o homem se sente insatisfeito com o seu trabalho vira a sua atenção para os fatores do ambiente. Estes, não provocam crescimento na capacidade de produção, apenas impedem a insatisfação e as perdas na realização do empregado. Exemplos: Programa e administração, supervisão, condições de trabalho, relações interpessoais, dinheiro, segurança. Teoria de Herzberg Motivação 33 Fatores motivacionais Traduzem: Fontes de satisfação Indicam : Sentimentos de realização Crescimento profissional Reconhecimento Oferecem: Desafio e amplitude Resultam em: Aumento da capacidade total de produção. Teoria de Herzberg Motivação Segundo essa teoria, a motivação é composta de duas partes: os desejos individuais, os quais Vroom denominou de “Valências”, e as expectativas de alcançá-los. c) Teoria das Expectativas, de Vroom, Um alto nível de valência age como motivador, sendo necessário que o indivíduo sinta que este desejo pode ser satisfeito. Uma pessoa pode ter um forte desejo de adquirir um automóvel de luxo, em vez de um carro popular. Se ela acredita poder realizar esse desejo, certamente tomará as providências necessárias para tal. Vroom, Desempenho individual Recompensa organizacional Metas pessoais TEORIA DA EXPECTATIVA Esforço individual Expectância Instrumentalidade Valência = Motivação x x (Robbins, 2002) Motivação = V x I x E Motivação = Combinação de Desejo+Esforço Desejo ocorre quando: V e I => Altas Esforço ocorre quando: V, I e E => Altas DIMENSÕES DO DESEMPENHO Capacidade (Aptidão) Motivação Oportunidade e Recursos Desempenho Desempenho = f (C x M x O) Conceito: é a satisfação que um pessoa prevê receber de um determinado resultado; As teorias de necessidades fornecem importantes descobertas sobre como as valências se desenvolvem e podem se alterar com o passar do tempo. Quem acha que ir mal numa prova ou não passar numa seleção de emprego é um problema terrível deveria conferir o espírito de luta dos participantes dos Jogos Parapan-Americanos, no Rio. A americana KATHRYN SULLIVAN, 27 anos, por exemplo, acabou em último lugar na prova feminina dos 100 metros rasos. E comemorou: "Poucas pessoas na minha condição se tornam atletas. Estou feliz por ter um objetivo e por ter concluído a prova". Revista Veja, out/2007. Única corredora sem as duas pernas, decorrência de problemas durante a gestação, Kathryn corre há apenas um ano e se diz bem acostumada às próteses de fibra de carbono, que usa o tempo todo. A foto fala mais do que tudo.
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