Aula Desenvolvimento Normas e Valores dos 6 aos 11 anos.pdf

Prévia do material em texto

O desenvolvimento Social a partir dos 6 anos: 
 
1. Desenvolvimento da compreensão dos 
demais: 
 
• Assim como o conhecimento e compressão de si 
mesmo, a relação com o mundo fica cada vez 
mais sofisticada: 
 
? Pergunta: 
 
 VOCÊ PODE ME DIZER COMO É SUA PROFESSORA? 
SEU AMIGO? SEU PAI? 
 
 
 
 A resposta vai da APARÊNCIA à características 
psicológicas mais aperfeiçoadas: “bom ou mau, à 
tranquilo, mal-educado”; 
 
 De fatos concretos ( ele corre muito, empresta livros) 
à abstrações ( é um bom esportista, é generoso); 
 
 Da descrição do fato à explicação/compreensão do 
mesmo: “ ele não chora para não se mostrar fraco, 
mas é mais sensível do que aparenta”. 
 
 Conseguem descrever as pessoas para além da 
relação que tem com elas. Ex: ele é legal comigo, 
mas é desagradável com as outras pessoas. 
 
 
• Desenvolvem a capacidade de adotar diferentes 
perspectivas, porque: 
 
• Há o desenvolvimento conjunto da PERCEPÇÃO, 
COGNIÇÃO E EMOÇÃO; 
 
• PERCEPÇÃO: o que consegue ver e interpretar; 
 
• COGNIÇÃO: pensar sobre o OUTRO PENSA; 
 
• EMOÇÃO: reconhecer os sentimentos e emoções 
dos outros; 
 
 
 
 
• RECONHECIMENTO DA EMOÇÃO: 
 
Antes era capaz de reconhecer claramente a alegria 
e a tristeza: 
 
 
 
 
 
 
 
Observação dos desenhos do cartaz; 
 
 
 
 
 
• Reconhecer a emoção, nesta etapa, depende: 
 
• Do contexto, da situação, se há ou não 
testemunhas; 
 
• Capacidade de reconhecer outras emoções e 
sentimentos, mais complexos e não identificáveis 
somente pela expressão facial; 
 
• Desenvolvimento das emoções ambivalentes; 
 
• As crianças são mais adaptáveis nesta idade, 
disfarçam, escondem, não choram ou 
demonstram tristeza, por exemplo. 
• Bullying na escola; 
 
 
• Desenvolvimento da empatia; ( o bebê chora 
quando ouve outro chorando); 
 
• a partir dos 6 anos, elas são capazes de ter 
EMPATIA, sentir com os outros, compadecer-se 
com amigos, família, situação social; 
 
 
 
 
 
 
 
 Compreensão das relações interpessoais: 
 
• AMIZADE: baseada na ajuda e apoio, e 
posteriormente na afinidade e lealdade; 
 
 
• AUTORIDADE: baseada na aptidão à função e não 
somente porque a autoridade é alguém maior ou 
mais velho que a criança; 
 
DESENVOLVIMENTO SOCIAL: 
 
• Compreensão sobre questões econômicas e de 
lucro; 
 
 
• Sobre a estratificação social: o que faz alguém 
ser RICO ou POBRE; 
 
 
• Antes dos 6 anos entendia que o rico achou 
dinheiro, por exemplo, para nesta fase entender 
que depende de um processo; 
DESENVOLVIMENTO DAS NORMAS E VALORES: 
 
• Piaget: raciocínio moral heterônomo 
 (regras devem ser seguidas); 
 
• Raciocínio moral autônomo (as regras são 
estabelecidas por acordo mútuo); 
 
• Ex: quebrar 6 copos, qual a diferença entre os 
raciocínios? 
 
• Qual foi a intenção? 
 
 
 
 
O RACICIONIO MORAL E O CONVENCIONAL: 
 
• SÃO DIFERENCIADOS em cada CULTURA; 
• Ex: as leis americanas ( mais individualistas) e as 
leis brasileiras (menos individualistas); 
• O que é certo e o que é errado em dada cultura; 
 
• A resolução de DILEMAS se altera: divisão de 
brinquedos; 
 
! Os estudos apontam o desenvolvimento do 
RACIOCINIO MORAL sobre o MEIO AMBIENTE: 
 
 
 
 
• Atividade da idade escolar (fundamental): não 
jogar lixo na natureza; recolher o lixo após 
atividades; 
 
• DESENVOLVIMENTO DOS VALORES de 
solidariedade, igualdade, justiça; 
 
• MACRO ( cultura, mídia). 
• MICRO ( família e escola). 
 
 
 
 
 
 
 
• FAMÍLIA: 
Quanto mais empática, relacional e segura for a 
família com a criança, melhor será seu 
desenvolvimento; regras e instruções “vazias” 
tendem a não funcionar; 
 
 
• ESCOLA: 
• Deve promover discussões sobre dilemas morais; 
 
• Promover a aprendizagem cooperativa; 
 
• Desenvolver a noção de comunidade moral; 
 
 
Referências: 
 
PALACIOS, Jesús. (et. al.). Desenvolvimento Social e 
desenvolvimento de normas e valores entre os seis 
anos e a adolescência. In: COLL, César. 
(Org.).Desenvolvimento psicológico e 
educação. Tradução de Daysi Vaz de Morais et al. 2. 
ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. p. 269-286).