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AVALIANDO DIREITO CIVIL II

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1.
		Considerando a doutrina da substancial performance ou adimplemento substancial das obrigações, analise as seguintes afirmativas: I. O credor, diante de um adimplemento satisfatório, porém incompleto do devedor, sem prejuízo de vir a ser indenizado por perdas e danos, tem limitado o direito de resolução do contrato. II. Nos contratos bilaterais, onerosos e de execução continuada, a falta de cumprimento integral de todas as prestações objeto do contrato, pelo devedor, é lícito ao credor dar por resolvido o contrato, considerando que as obrigações devem ser totalmente cumpridas, intuindo assegurar a conservação do negócio jurídico. III. Dado o conceito de obrigação como processo e de acordo com os princípios da boa-fé objetiva e da função social dos negócios jurídicos, incumbe ao credor colaborar para um adimplemento menos gravoso do devedor. IV. Só se considera haver adimplemento substancial se todas as prestações objeto da obrigação foram integralmente cumpridas. Está(ão) CORRETA(S):
	
	
	
	
	
	Apenas a afirmativa III.
	
	 
	Apenas as afirmativas I e III.
	
	
	Apenas as afirmativas I e II.
	
	 
	Apenas as afirmativas II, III e IV.
	
	
	Apenas as afirmativas II e IV.
	
	
	
		2.
		Juliana, proprietária de um canil, vendeu a Luíza, à vista, com a exigência de pagamento antecipado, uma cadela da raça labrador, com dois anos de idade e com pedigree, a qual deveria ser entregue no prazo de dois meses. Durante o período que antecedeu à entrega, o animal vendido, sem que Juliana percebesse, ficou prenhe de outro labrador, também com pedigree, estando neste estado ao tempo da tradição. Considerando a situação hipotética acima e as disposições do Código Civil vigente, assinale a opção correta.
	
	
	
	
	
	Como ainda não houve a entrega do animal, Juliana será dona dos filhotes que vierem a nascer.
	
	
	Por já ter sido pago o preço, Luíza já era proprietária do labrador e, por isso, terá direito aos filhotes.
	
	 
	Os filhotes serão considerados acréscimos à coisa, pelos quais Juliana poderá exigir aumento de preço.
	
	
	Por previsão legal, Luíza terá de entregar metade dos filhotes a Juliana, sob pena de enriquecimento sem causa.
	
	
	
		3.
		Juca celebrou contrato de locação de imóvel com Bárbara. A locatária, a título de garantia, deu dinheiro em quantia correspondente a três meses de aluguel, o qual foi aplicado em caderneta de poupança. Passados trinta meses de vigência do contrato, as partes resolvem encerrá-lo, pelo que o locador deveria devolver o dinheiro à locatária. Diante disso, questiona-se: a quem cabem os juros e a correção monetária que acresceram o dinheiro?
	
	
	
	
	
	Devem ser partilhadas entre ambos, porque não se permite o enriquecimento de qualquer das partes indevidamente.
	
	
	Considerando não haver legislação que resolva o conflito, deverá o juiz avaliar o caso concreto e decidir por equidade.
	
	 
	Como se trata de obrigação de restituir, todos os acréscimos pertencem à Bárbara.
	
	
	Cabem ao locador, Juca, na medida em que a garantia foi dada a ele, logo lhe pertence.
	
	
	
		4.
		João prometeu transferir a propriedade de uma coisa certa, mas antes disso, sem culpa sua, o bem foi deteriorado. Segundo o Código Civil, ao caso de João aplica-se o seguinte regime jurídico:
	
	
	
	
	 
	a obrigação poderá ser resolvida, com a devolução de valores eventualmente pagos, ou subsistir, com a entrega da coisa no estado em que se encontra e abatimento no preço proporcional à deterioração, cabendo ao credor a escolha de uma dentre as duas soluções.
	
	
	a obrigação subsiste, com a entrega da coisa no estado em que se encontra.
	
	
	a obrigação subsiste, com a entrega da coisa no estado em que se encontra e abatimento no preço proporcional à deterioração.
	
	 
	a obrigação fica resolvida, com a devolução de valores eventualmente pagos.
	
	
	
		5.
		Tratando-se de obrigações, pode-se dizer:
	
	
	
	
	 
	Na obrigação de restituir coisa certa, incidem o depositário, o locatário, o mandatário e o comodatário;
	
	
	Se alguém se obriga a não impedir a passagem de vizinhos em sua propriedade, o descumprimento nunca extingue a obrigação;
	
	
	É incompatível com a natureza jurídica da obrigação solidária a possibilidade de estipulá-la a prazo para um, e simples para outro devedor.
	
	
	Na obrigação de dar coisa incerta, não é exigivel um ato de escolha, devendo apenas ser observados o gênero e quantidade
	
	
	
		6.
		(TJ/SP/07) Nas obrigações de coisa certa, é INCORRETO afirmar que:
	
	
	
	
	
	Cumpado o devedor, poderá o credor exigir o equivalente, ou aceitar a coisa no estado em que se encontra.
	
	 
	Responsável o devedor pela danificação da coisa, mas sem destruição total, terá o credor o direito de reclamar indenização por perdas e danos.
	
	
	Tendo o devedor deteriorado a coisa, poderá o credor desistir do megócio e receber a devolução do valor equivalente ao bem no estado em que recebeu.
	
	 
	Deteriorada a coisa, sendo culpado o devedor, poderá o credor resolver a obrigação, aceitando-a, mas em abatimento de seu preço, arcando com o valor que perdeu.
	
	
	
		7.
		Sobre a relação médico-paciente a doutrina é unânime em afirmar que:
	
	
	
	
	 
	b) Trata-se de uma obrigação de resultado, exceto nas relações decorrentes de cirurgias estéticas embelezadoras.
	
	
	c) Não se trata de uma relação de consumo, já que a Resolução n. 1.931/09, CFM (Código de Ética Médica), afirma ser relação obrigacional personalíssima.
	
	 
	a) Trata-se de uma obrigação de meio, exceto nas relações decorrentes de cirurgias estéticas embelezadoras.
	
	
	d) A responsabilidade do médico pelo insucesso em uma cirurgia automaticamente afasta qualquer possibilidade de responsabilização do hospital.
	
	
	e) A responsabilidade do hospital é subjetiva, enquanto a responsabilidade do médico é sempre objetiva.
	
	
	
		8.
		(CESPE OAB) No que se refere às modalidades de obrigações, assinale a opção correta.
	
	
	
	
	 
	A obrigação de dar coisa certa confere ao credor simples direito pessoal, e não real, havendo, contudo, no âmbito do direito, medidas destinadas a persuadir o devedor a cumprir a obrigação.
	
	
	Caracteriza obrigação de meio o ato de o advogado assumir defender os interesses dos clientes, empregando seus conhecimentos para obtenção de determinado resultado; nesse tipo de obrigação, o advogado não fará jus aos honorários advocatícios quando não vencer a causa.
	
	 
	O compromisso de compra e venda configura obrigação de dar quando o promitente vendedor se obriga a emitir declaração de vontade para a celebração do contrato definitivo, outorgando a escritura pública ao compromissário comprador, depois de pagas todas as prestações.
	
	
	Nas obrigações solidárias passivas, se a prestação se perder, convertendo-se em perdas e danos, o credor perderá o direito de exigir de um só devedor o pagamento da totalidade das perdas e danos.

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