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Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * INFECÇÕES GASTRINTESTINAIS * * * Mecanismos bacterianos de diarréia Ingestão de toxina pré-formada. (intoxicação estafilocócica). Ingestão de bactéria viva, proliferação e produção de enterotoxinas (cólera, E. coli toxigênica). Bactéria viva capaz de invadir e destruir a mucosa intestinal (Shigella, E. coli invasora). * * * Mecanismos bacterianos de diarréia Bactéria viva capaz de invadir a mucosa intestinal, causando inflamação da lâmina própria (Salmonella, Campilobacter, Yersínia ). Bactéria viva capaz de elaborar toxinas, que se presente em quantidades suficientes, é capaz de causar lesão de mucosa, inflamação e formação de pseudomembranas ( Clostridium difficile ). * * * Via AMP-ciclico Receptor Gangliosidio GM1 Adenilciclase AMPc Vilosidades Bloqueio bomba Na Inibição absorção Criptas Ativação bomba Cl Aumento secreção Efeito envenenamento Absorção Diarréia Efeito secretor Secreção ATP AMP * * * Via invasão Agente agressor Lesão epitelial: descamação Desproporção Vilosidade cripta Epitelio digestivo absortivo Epitelio secretor Alteração do transporte ionico Efeito osmótico Efeito hidrostático Diarréia * * * Mecanismos viróticos de diarréia A mais freqüente de todas. Agentes mais freqüentes são o agente Norwalk e o rotavírus (crianças). Promovem grave destruição do epitélio nobre de digestão e absorção, levando a uma insuficiência digestiva severa. * * * ROTAVIRUS Período de incubação de até 4 dias. Instalação súbita de diarréia com fezes aquosas, verdes ou amareladas, oito ou mais vezes ao dia. Pode ocorrer febre, vômitos, desidratação. Autolimitação entre 5 e 12 dias. Diagnóstico pelo método ELISA. * * * Escherichia coli enteropatogênica Causadora de surtos de diarréia de verão, com alta mortalidade infantil. Proliferação de cepas no duodeno e íleo superior. Não produzem toxinas ST e LT e não têm capacidade de invasão. Diagnóstico por cultura de fezes (procura de sorogrupo O de cepas de E. coli. * * * Escherichia coli enterotoxigênica Produz enterotoxinas ST e LT. A LT (termolábil) estimula a produção de adenilciclase com produção de AMP-cíclico. A ST (termoestável) estimula a produção de guanilciclase aumentando o nível de GMP-cíclico, que aumenta a secreção de líquidos. Provoca enterite infantil e diarréia dos viajantes. * * * Escherichia coli enteroinvasora Febre associada com diarréia sanguinolenta e com muco. Semelhante à disenteria bacilar. Invasão epitelial do cólon, produzindo inflamação e ulceração da mucosa. Não há envolvimento do intestino delgado. * * * Escherichia coli citotóxica Adere à superfície mucosa do íleo, ceco e cólon. Não produz enterotoxinas ST e LT. Não é invasora. Produz citotoxina que destrói as microvilosidades do enterócito. * * * Salmonella Envolve o intestino delgado e grosso. Enterocolite com período de incubação de 6 a 48 horas, de início súbito com náuseas, vômitos, diarréia, anorexia e mal-estar, fezes aquosas e esverdeadas, com muco e por vezes sangue. Diagnóstico por cultura de fezes. * * * Shigellla A disenteria bacilar, em sua forma clássica, caracteriza-se por diarréia com sangue, muco e pus, dor abdominal, febre tenesmo, podendo ter toxemia e hipotensão. Os tipos mais prevalentes são a S. flexneri e a S. sonnei. A S. dysenteriae é mais rara. Diagnóstico por cultura de fezes. * * * Yersinia enterocolitica Nas crianças provoca gastroenterite aguda e febre. Em adultos ocorre ileíte terminal ou adenite mesentérica. A enterite pode causar ulceração, perfuração intestinal e peritonite. Causa manifestações cutâneas como eritema nodoso, rash eritematoso e eritema multiforme. * * * Campylobacter jejuni Período de incubação de 3 a 5 dias. Pródromos com febre elevada, calafrios, mal-estar, cefaléia, tonturas, mialgias e dor abdominal. Fezes líquidas de odor fétido, tingidas de bile. * * * Cryptosporidium O Cryptosporidium não penetra a mucosa. Provoca má-absorção por lesão da mucosa intestinal. Gastroenterite com febre diarréia, vômitos, náuseas, cefaléia e dor abdominal. Pacientes com AIDS, hipogamaglobuline- mia e em uso de imunossupressores são mais susceptíveis. * * * Cólera Transmissão fecal-oral através da água ou comida contaminada. Diarréia clássica mediada por enterotoxina com ativação da adenilciclase e produção de AMP-cíclico, causando secreção. Diarréia aquosa volumosa, levando rapidamente à desidratação. Fezes contêm muito sódio e bicarbonato. * * * Clostridium sp. Intoxicação alimentar : causada pelo C. perfringens. Predominam cólicas e diarréia causada pela toxina. Colite pseudomembranosa associada ao uso de antibióticos : causada pelo C. dificille. Apresenta febre, dor abdominal e diarréia aquosa. * * * Tratamento Dieta TRO Reidratação endovenosa Antimicrobianos Antiespasmódicos
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