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INFECÇÕES GASTRINTESTINAIS

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INFECÇÕES GASTRINTESTINAIS
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Mecanismos bacterianos de diarréia
Ingestão de toxina pré-formada. (intoxicação estafilocócica).
Ingestão de bactéria viva, proliferação e produção de enterotoxinas (cólera, E. coli toxigênica).
Bactéria viva capaz de invadir e destruir a mucosa intestinal (Shigella, E. coli invasora).
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Mecanismos bacterianos de diarréia
Bactéria viva capaz de invadir a mucosa intestinal, causando inflamação da lâmina própria (Salmonella, Campilobacter, Yersínia ).
Bactéria viva capaz de elaborar toxinas, que se presente em quantidades suficientes, é capaz de causar lesão de mucosa, inflamação e formação de pseudomembranas ( Clostridium difficile ). 
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Via AMP-ciclico
Receptor 
Gangliosidio GM1
Adenilciclase 
AMPc
Vilosidades
Bloqueio bomba Na
Inibição absorção
Criptas 
Ativação bomba Cl
Aumento secreção
Efeito 
envenenamento
Absorção 
Diarréia 
Efeito secretor
Secreção 
ATP
AMP
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Via invasão
Agente agressor
Lesão epitelial: descamação
Desproporção
Vilosidade  cripta
Epitelio digestivo
absortivo
Epitelio secretor
Alteração do transporte ionico
Efeito osmótico
Efeito hidrostático
Diarréia 
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Mecanismos viróticos de diarréia
A mais freqüente de todas.
Agentes mais freqüentes são o agente Norwalk e o rotavírus (crianças).
Promovem grave destruição do epitélio nobre de digestão e absorção, levando a uma insuficiência digestiva severa.
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ROTAVIRUS
Período de incubação de até 4 dias.
Instalação súbita de diarréia com fezes aquosas, verdes ou amareladas, oito ou mais vezes ao dia.
Pode ocorrer febre, vômitos, desidratação.
Autolimitação entre 5 e 12 dias.
Diagnóstico pelo método ELISA.
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Escherichia coli enteropatogênica
Causadora de surtos de diarréia de verão, com alta mortalidade infantil.
Proliferação de cepas no duodeno e íleo superior.
Não produzem toxinas ST e LT e não têm capacidade de invasão.
Diagnóstico por cultura de fezes (procura de sorogrupo O de cepas de E. coli.
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Escherichia coli enterotoxigênica 
Produz enterotoxinas ST e LT.
A LT (termolábil) estimula a produção de adenilciclase com produção de AMP-cíclico.
A ST (termoestável) estimula a produção de guanilciclase aumentando o nível de GMP-cíclico, que aumenta a secreção de líquidos.
Provoca enterite infantil e diarréia dos viajantes.
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Escherichia coli enteroinvasora
Febre associada com diarréia sanguinolenta e com muco.
Semelhante à disenteria bacilar.
Invasão epitelial do cólon, produzindo inflamação e ulceração da mucosa.
Não há envolvimento do intestino delgado.
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Escherichia coli citotóxica
Adere à superfície mucosa do íleo, ceco e cólon.
Não produz enterotoxinas ST e LT.
Não é invasora.
Produz citotoxina que destrói as microvilosidades do enterócito.
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Salmonella
Envolve o intestino delgado e grosso.
Enterocolite com período de incubação de 6 a 48 horas, de início súbito com náuseas, vômitos, diarréia, anorexia e mal-estar, fezes aquosas e esverdeadas, com muco e por vezes sangue.
Diagnóstico por cultura de fezes.
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Shigellla
A disenteria bacilar, em sua forma clássica, caracteriza-se por diarréia com sangue, muco e pus, dor abdominal, febre tenesmo, podendo ter toxemia e hipotensão.
Os tipos mais prevalentes são a S. flexneri e a S. sonnei.
A S. dysenteriae é mais rara.
Diagnóstico por cultura de fezes.
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Yersinia enterocolitica
Nas crianças provoca gastroenterite aguda e febre. Em adultos ocorre ileíte terminal ou adenite mesentérica.
A enterite pode causar ulceração, perfuração intestinal e peritonite.
Causa manifestações cutâneas como eritema nodoso, rash eritematoso e eritema multiforme.
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Campylobacter jejuni
Período de incubação de 3 a 5 dias.
Pródromos com febre elevada, calafrios, mal-estar, cefaléia, tonturas, mialgias e dor abdominal.
Fezes líquidas de odor fétido, tingidas de bile.
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Cryptosporidium
O Cryptosporidium não penetra a mucosa. Provoca má-absorção por lesão da mucosa intestinal.
Gastroenterite com febre diarréia, vômitos, náuseas, cefaléia e dor abdominal.
Pacientes com AIDS, hipogamaglobuline-
 mia e em uso de imunossupressores são mais susceptíveis.
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Cólera
Transmissão fecal-oral através da água ou comida contaminada.
Diarréia clássica mediada por enterotoxina com ativação da adenilciclase e produção de AMP-cíclico, causando secreção.
Diarréia aquosa volumosa, levando rapidamente à desidratação. Fezes contêm muito sódio e bicarbonato.
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Clostridium sp.
Intoxicação alimentar : causada pelo C. perfringens. Predominam cólicas e diarréia causada pela toxina.
Colite pseudomembranosa associada ao uso de antibióticos : causada pelo C. dificille. Apresenta febre, dor abdominal e diarréia aquosa.
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Tratamento
Dieta
TRO
Reidratação endovenosa
Antimicrobianos
Antiespasmódicos

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