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Conceitos de Gestão de Conhecimento
Conceitos de Gestão de Conhecimento 
Existem diversas definições sobre gestão do conhecimento.
Veja a definição apontada pelos autores BUKOWITZ e WILLIAMS (2002):
Gestão do conhecimento é o processo pelo qual a organização gera riqueza, a partir de seu conhecimento ou capital intelectual.
Para facilitar o entendimento desta definição, devemos conhecer a definição de riqueza, capital intelectual ou conhecimento.
Quando o autor cita a palavra riqueza em sua definição, refere-se à utilização do conhecimento na criação de processos eficientes e efetivos que maximizam resultados financeiros e criam valor para o cliente.
Exemplo:
Podemos citar a criação de um sistema de otimização da logística de um determinado processo, para exemplificar. A efetividade desse sistema poderia, além de reduzir custos de logística, entregar o produto em menor intervalo de tempo, gerando um elevado grau de satisfação do cliente, além de proporcionar a antecipação do pagamento do produto.
Conhecimento desconhecido
Muitas vezes, os indivíduos detêm conhecimentos e não sabem que sabem, isto é, praticam de maneira espontânea aplicando em sua maneira de trabalhar.
Conhecimento sabido
É aquele que o indivíduo reconhece que possui em determinado assunto ou área.
A diferenciação entre estes conhecimentos deve ser percebida pelo gestor, que poderá direcionar as atividades de um colaborador para um determinado objetivo específico da organização.
Exemplo:
Um colaborador da área técnica, com vastos conhecimentos em determinada tecnologia, durante o processo de auto-avaliação, pontua de maneira tímida, o quesito empreendedor, resultando como seu ponto fraco.
No entanto, na prática, observa-se outro cenário: este colaborador executa suas atividades aplicando práticas empreendedoras, mesmo sem perceber. Uma vez esse conhecimento reconhecido pelo gestor, pode ser aproveitado ou realocado para atividades diferentes às estritamente técnicas.
Em sua definição mais simples, a informação é tudo aquilo que é capaz de mudar uma estrutura. Quando falamos sobre informação, alguns elementos são estabelecidos. O emissor é quem envia a mensagem ao receptor. Ambos reagem à informação e estabelecem um significado e importância para ela.
1.3 Informação e conhecimento são sinônimos?
Neste contexto, podemos dizer que informação e o conhecimento são sinônimos?
Para alguns autores, sim. Embora a definição de conhecimento seja atribuída à transformação que a informação gera no receptor e suas consequências nas ações do dia-a-dia. O conhecimento é explicitado sob a forma de informação; ele é dinâmico e evolui.
A gestão do conhecimento se ocupa dos processos gerenciais e infra-estrutura física e digital que facilitam, favorecem e estimulam os processos humanos de criação, compartilhamento e uso do conhecimento individual e coletivo.
Importância da Gestão de Conhecimento
Mas... Por que a gestão do conhecimento é importante? Por que agora?
Você já deve ter ouvido dizer que estamos vivendo em uma sociedade “pós-industrial”, “a terceira via” ou “a Era do Conhecimento”. O fato é que realmente entramos em uma nova época, a época da informação, que se difere profundamente da época industrial. 
Antigamente, a organização dos negócios se dava em forma de hierarquias.
Atualmente, você pode perceber que a base dos negócios se prolifera por meio das redes, aumentando substancialmente o fluxo de informações.
ZABOT e SILVA nos informam que na economia da sociedade globalizada, o grande diferencial competitivo das empresas e dos países deixou de ser a mão de obra barata ou os recursos naturais, para estar centrado na capacidade de gerar conhecimento e produzir inovação.
Um dos fatos mais marcantes de toda essa evolução está na transformação de recursos físicos escassos em recursos digitais ilimitados, abrindo uma nova infra-estrutura de negócios – a tecnologia da informação. Com a velocidade e a interatividade da Internet, o conhecimento pode ser adquirido e disseminado com a mesma velocidade. 
Inicialmente, acreditava-se no poder da tecnologia como a solução de todos os problemas.
Mais recentemente, percebeu-se a necessidade de gerenciar as informações como um processo estratégico dos ambientes de negócio.
Onde será que estamos hoje?
Nunca antes a informação foi tão importante para a economia e, atualmente, é considerada um dos principais ativos das empresas.
No contexto da gestão do conhecimento, riqueza refere-se à utilização do conhecimento na criação de processos eficientes e efetivos que maximizam resultados financeiros e criam valor para o cliente.
De uma forma simplificada, podemos definir capital intelectual como a combinação de ativos tangíveis e intangíveis de uma organização.
A depreciação do conhecimento se acelera quando o conhecimento não é repassado ou compartilhado. Ao contrário de outros bens de consumo, quanto mais o conhecimento é utilizado e incentivado, mais valor ele ganha nas organizações.
Embora a definição de conhecimento seja atribuída à transformação que a informação gera no receptor e suas consequências nas ações do dia-a-dia. O conhecimento é explicitado sob a forma de informação; ele é dinâmico e evolui.
A gestão do conhecimento se ocupa dos processos gerenciais e infra-estrutura física e digital que facilitam, favorecem e estimulam os processos humanos de criação, compartilhamento e uso do conhecimento individual e coletivo.
Nunca antes a informação foi tão importante para nossa economia e, atualmente, é considerada um dos principais ativos das empresas.
Exercícios:
1. Com relação à Era Industrial e Era do Conhecimento, qual frase abaixo é verdadeira:
( )	Na Era Industrial a posição dos gerentes na empresa se dava pelo nível conhecimento que eles detinham.
( )	As organizações da Era do Conhecimento valorizam os ativos intangíveis, provenientes, geralmente, da transformação do conhecimento de seus colaboradores.
( )	Na Era Industrial não existiam os termos informação e conhecimento.
2. Se você tivesse que escrever uma frase com as palavras “riqueza”, “capital intelectual” e “conhecimento”, como ela seria? 
Quem cria o conhecimento?
Uma criança berra de dor quando toca no fogão quente. Um pouco de carinho e leve medicação logo melhoram Coisas, deixando só uma pequena bolha. De noite, o Pai chega em casa e pergunta, como de costume: ‘Oi, e o que você aprendeu hoje?’ ‘Nada’, é a resposta contente. Mas nunca mais essa criança tocará no fogão quente, e mesmo quando estiver frio, o tocará com cautela.
O conhecimento é criado por indivíduos.
Portanto, quanto maior for sua compreensão de como ele é criado, melhor você poderá explorá-lo e incentivá-lo dentro da organização.
Bem, a ciência que estuda o que é conhecimento, como ele é criado e representado, é a epistemologia. Segundo Nonaka e Takeuchi (1997), o conhecimento humano é criado e expandido mediante a interação entre o conhecimento tácito (ou inconsciente) e o explícito. Esta interação possui o nome de “conversão de conhecimento”.
Mas... o que é conhecimento tácito e explícito?
O conhecimento explícito pode ser articulado na linguagem formal, inclusive em afirmações gramaticais, expressões matemáticas, especificações, manuais, entre outros. Um exemplo de conhecimento explícito são as fórmulas matemáticas, as quais são derivadas de expressões lógicas mais básicas.
O conhecimento explícito é formal e sistemático.
Assim, é fácil de ser compartilhado por meio de especificação de produtos, fórmulas científicas ou programas de computador.
Por sua vez, o conhecimento tácito é difícil de ser expressado verbalmente, pois envolve fatores intangíveis como crenças, emoções e experiências individuais. Então, podemos dizer que o conhecimento tácito é altamente pessoal e difícil de formalizar, o que dificulta seu compartilhamento com outros colegas de trabalho. Insights e palpites subjetivos incluem-se nesta categoria do conhecimento.
O conhecimento tácito é implícito,logo não é encontrado em livros, manuais, bases de dados ou arquivos (CIANCONI, 1999).
É oral e se dissemina quando as pessoas se encontram e contam histórias, ou quando se compreende um esforço sistemático para descobri-lo e torná-lo explícito.
As pessoas sabem mais do que parecem saber. Ao longo dos anos, você deve ter desenvolvido um volumoso conjunto de habilidades, informações e formas de trabalhar que internalizou a ponto de esquecer. Identificar estas habilidades e informações, nomear essas capacidades, são maneiras do indivíduo externalizar seu conhecimento tácito e utilizá-lo no seu meio de trabalho.
Exemplo
Quantas vezes você teve aula com professores com elevados títulos acadêmicos – como doutorado ou pós-doutorado – e elas são ruins e improdutivas? Em outras vezes você assistiu a aulas com professores com titulações mais singelas e com menos bagagem acadêmica que são muito boas, com práticas pedagógicas empolgantes e interessantes.
Se perguntado para o segundo professor qual o segredo do seu sucesso, nem sempre ele conseguirá formular verbalmente ou de maneira escrita a resposta. Isso por que o conhecimento que ele possui para ministrar uma aula é, em grande maioria, tácito.
Segundo NONAKA e TAKEUCHI (1997), o conhecimento explícito pode ser facilmente “processado” por um computador, transmitido eletronicamente ou armazenado em um banco de dados. Já, como vimos, existe uma dificuldade de expressar o conhecimento tácito, pois para ser comunicado dentro de uma organização, ele terá que ser transformado em escrita ou qualquer outro método que as pessoas entendam.
Vários autores enfatizam que o conhecimento organizacional – tão importante e almejado – acontece quando existe a conversão de conhecimento tácito para o explícito. Portanto, a organização deve possuir mecanismos que favoreçam esta interação entre os tipos de conhecimentos aos seus colaboradores.
O conhecimento tácito é determinante para uma organização empreendedora e que busca a inovação. Sendo assim, a articulação e combinação do conhecimento dos colaboradores é fundamental para a criação de novos conhecimentos e, consequentemente, o surgimento de novos produtos e serviços.

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