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MANUAL DE PRIMEIROS SOCORROS

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MANUAL DE PRIMEIROS 
SOCORROS 
 
 
 
ELABORAÇÃO: ASSOCIAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS 
DA UnC – CANOINHAS/PORTO UNIÃO – 2009/2010 
Departamento Saúde e Bem Estar 
Elaborado por Cinthya Oliveira Floriano 
 2 
 
SUMÁRIO 
 
Introdução – Acidentes e Primeiros Socorros....... 
1 Fraturas.............................................................. 
2 Vertigem ou Síncope.......................................... 
3 Asfixia................................................................. 
3.1 Ingestão de corpo estranho............................. 
3.2 Desobstrução das vias aéreas........................ 
4 Cortes e hemorragias......................................... 
4.1 Uso de Torniquete........................................... 
5 Queimaduras...................................................... 
6 Intoxicações........................................................ 
7 Trauma de Crânio............................................... 
8 Sangramento Nasal............................................ 
9 Convulsões......................................................... 
10 Acidentes com animais peçonhentos............... 
Anexo 1 – Kit de primeiros socorros...................... 
Anexo 2 – Telefones Úteis de Emergência........... 
 
 3 
 
ACIDENTES E PRIMEIROS SOCORROS 
 
Existe uma grande preocupação pelos órgãos 
especializados em atendimento em saúde, que em 
caso de acidentes, a vítima seja atendida 
corretamente e encaminhada em segurança o mais 
breve possível. Além disso, a aplicação de 
primeiros socorros a acidentados tem como objetivo 
não somente preservar os sinais vitais, como 
também não agravar os ferimentos das vítimas, 
para que receba posteriormente os devidos 
cuidados dos profissionais especializados dentro de 
um ambiente hospitalar capacitado. 
 Os primeiros socorros são procedimentos de 
urgência, iniciais, prestados a uma vítima, que 
sofreu algum tipo de acidente. No entanto, prevenir 
acidentes é sempre à melhor solução, e, portanto, 
estas orientações são apenas, manobras iniciais 
para ajudar a vítima. Após a realização dos 
 4 
primeiros socorros, leve o acidentado 
imediatamente ao pronto-socorro ou hospital. 
 
1. Fraturas 
A fratura é a quebra da continuidade do osso 
e ocorre quando o osso é submetido a estresse 
maior do que ele pode suportar. As fraturas podem 
ser causadas por uma pancada direta, impacto 
violento, movimento de rotação repentina e, 
mesmo, contração muscular extrema. Apesar de o 
osso ser afetado, outras estruturas adjacentes 
também são atingidas, resultando um edema de 
tecidos moles, hemorragia no músculo e 
articulações, luxações articulares, ruptura de 
tendões, nervos rompidos e vasos sangüíneos 
danificados. Os órgãos corporais podem ser 
lesados pela força que causa a fratura ou pelos 
fragmentos da fratura, e por esse motivo, 
imediatamente após um trauma, a pessoa pode 
 5 
ficar em estado de confusão, não ter consciência da 
fratura e tentar caminhar com perna fraturada. Por 
isso quando se suspeita de fratura, é importante 
imobilizar a parte do corpo afetado imediatamente 
antes do paciente ser movimentado. O movimento 
de fragmentos de fratura causara dor adicional, 
danos de tecidos moles e sangramentos. 
 
Tratamento de emergência 
As vítimas com suspeitas de fraturas devem 
ser tratadas, tanto quanto possível, na mesma 
posição em que se encontram. o tratamento de 
emergência nas fraturas, contempla: 
I. Verificar a presença de dificuldade 
respiratória, mantendo as vias aéreas 
permeáveis; 
II. Remover as roupas no local do ferimento; 
 6 
III. Em caso de fratura exposta, cubra o 
ferimento com gaze ou pano limpo. Nunca 
tente realinhar o membro ou "encaixar" o 
osso, pois isto agravará a situação; 
IV. Antes de levar ao hospital, imobilize o 
segmento lesado com uma tábua, papelão 
ou madeira; 
 
V. Se ocorrer hemorragia, faça uma compressão do 
local com panos limpos. 
 
 7 
VI. Aquecer a vítima em casos de hipotermia 
(temperatura abaixo do normal); 
VII. Encaminhe a vítima ao atendimento médico; 
 
2. Vertigem ou Sincope 
 
Vertigem e síncope determinam situações 
bastante parecidas, cuja diferença se dá 
basicamente pela intensidade do quadro. Assim, 
sincope (desmaio) caracteriza-se por uma fraqueza 
muscular generalizada, com perda da capacidade 
de se manter em pé e perda da consciência, e a 
vertigem refere-se a diminuição da força , visão 
turva e sensação de perda iminente da consciência. 
As causas que com maior freqüência causam estes 
problemas são os ambientes com muitas pessoas, 
sem adequada ventilação, emoções fortes, fome, 
insolação, inadequado recebimento de circulação e 
oxigênio no cérebro e dor intensa. As 
manifestações clínicas são a palidez (pele 
 8 
descorada), pulso rápido e fraco, sudorese (suor) e 
perda dos sentidos. 
 
Tratamento de emergência 
Se ainda não houve o desmaio: 
I. Sentar a vítima numa cadeira, fazer com que 
ela coloque a cabeça entre as coxas e o 
socorrista faça pressão na nuca para baixo, 
(com a palma da mão), enquanto ela força a 
cabeça para cima por alguns segundos. Esse 
movimento fará com que aumente a 
quantidade de sangue e oxigênio no cérebro. 
II. Realize esse procedimento umas 3 vezes; 
 
 9 
Em casos de desmaios: 
 
Diante de uma pessoa que sofreu desmaio 
deve-se primeiramente, afastar possíveis fatores 
causadores do mesmo. Locais quentes e com 
aglomeração de pessoas em volta devem ser 
evitados. Se a pessoa esta inconsciente deve 
observar possíveis lesões ocasionadas por sua 
queda. Depois que a pessoa retornar a consciência, 
devemos questionar o fator causador do desmaio 
(se este não for evidente) e remover o estímulo 
ofensor para não precipitar novo desmaio. 
O atendimento de emergência nas sincopes 
e/ou vertigens, contempla: 
I. Arejar o ambiente, ou transportar a vítima 
para um local com melhor ventilação. 
II. Elevar os membros inferiores, fazendo com 
que o sangue circula em maior quantidade 
no cérebro e nos órgãos nobres. 
 10 
III. Virar a cabeça para o lado, evitando que a 
vítima venha a vomitar e possa se asfixiar. 
IV. Afrouxar a roupa, para uma melhor 
circulação. 
V. Após o desmaio ter passado, não dê água 
imediatamente, para evitar que a vítima se 
afogue, pois ainda não está com seus 
reflexos recuperados totalmente. 
VI. Faça-a sentar e respirar fundo por longo 
tempo, e após auxilie-a a dar uma volta, 
respirando fundo e devagar. 
 
 
 11 
3. Asfixia 
 Asfixia ou sufocação é o resultado da 
obstrução das vias respiratórias impedindo a 
respiração. As crianças são as vítimas mais 
comuns, pois sempre estão perto de pequenos 
objetos como: moedas, bolinhas, anéis, brincos ou 
brinquedos de desmanche que contêm peças 
pequenas, são perigosos e podem causar 
engasgamento. 
A asfixia se manifesta por incapacidade de a 
pessoa falar, respiração difícil e barulhenta e por 
gestos universais de sufocação. 
 
3.1 Ingestão de corpo estranho 
Em casos de aspiração de um corpo estranho 
pela boca, estimule a criança a forçar a tosse que é 
uma das melhores formas de expulsão. É 
importante ressaltar que: 
 12 
I. Não se devem provocar vômitos em 
nenhuma circunstância; 
II. Não tente retirar o objeto enfiando o dedo na 
boca, pois este procedimento muitas vezes 
acaba introduzindo ainda mais o corpo 
estranho na via aérea da pessoa; 
III. Objetos pequenos, plásticos, metálicos, não 
pontiagudos e não cortantes freqüentemente 
são eliminados junto com as fezes, sem 
causar nenhum sintoma; 
IV. Alguns objetos são particularmente perigosos 
e merecem atenção especial, tais como 
agulha, vidro, pilhas e baterias. Estes podem 
se romper e liberarsubstância tóxica, por 
isto, encaminhe a vítima rapidamente ao 
hospital. 
V. Se a pessoa não consegue tossir, falar ou 
chorar e apresenta cianose (coloração 
 13 
arroxeada da pele), necessita de manobras 
imediatas de desobstrução de vias aéreas. 
Leve imediatamente a pessoa ao pronto 
socorro para garantir que tudo esteja bem, 
mesmo que já tenha eliminado o corpo 
estranho. 
VI. Nenhum tipo de alimentação deve ser 
oferecido à vítima, até que seja liberada pelo 
médico. 
Desobstrução das vias aéreas: 
I. Nas pessoas inconscientes em sem respirar 
deve-se fazer varredura digital da orofaringe 
(garganta) e fazer pelo menos 05 (cinco) 
compressões abdominais com a vítima 
deitada; 
 14 
 
II. Em bebês, deve-se aplicar 05 (cinco) 
palmadas nas costas e 05 (cinco) 
compressões no peito sucessivamente, até 
que o bebe comece a tossir e/ou retome a 
consciência; 
 
 15 
4 Cortes e Hemorragias 
Os ferimentos podem ser classificados em 
abertos e fechados. Abertos são aqueles que 
apresentam descontinuidade da pele, enquanto 
que, nos fechados, a pele encontra-se íntegra e 
ocorrem em conseqüência de contusões 
compressões e abrasões. 
A hemorragia acontece sempre que qualquer 
dos vasos que carregam o sangue pelo corpo é 
cortado ou rasgado, e pode ser externa, portanto 
visível, ou interna e invisível. Uma séria perda de 
sangue é sempre uma emergência e precisa ser 
controlado o quanto antes. A perda abundante de 
sangue pode resultar no estado de choque e 
eventualmente na morte da vítima, e para que se 
preste o atendimento correto, o procedimento deve 
ser realizado ao ponto que o socorrista e a vítima 
tenham segurança. 
 16 
 
 
Tratamento de emergência 
Nunca deixe um ferimento grave aberto, caso 
contrário ele se contaminará, aumentando o risco 
de infecção. Antes de ir ao pronto-socorro, faça o 
seguinte: 
I. Lave o local com água corrente e comprima 
levemente com um pano limpo, até parar o 
sangramento; 
II. Elevar o membro afetado acima do nível do 
coração, para que se perca o mínimo possível de 
sangue (exceto em casos de suspeita de lesão 
interna e/ou fratura); 
 17 
III. Não coloque medicamentos ou soluções caseiras 
no local, para evitar alergia ou infecção; 
IV. Manter o acidentado agasalhado com cobertores 
ou roupas, evitando contato com o chão frio e 
úmido; 
V. Se houver necessidade de sutura, ela deverá ser 
realizada no hospital, com anestesia local. 
 
 
 
 
 18 
4.1 Uso de torniquete: 
 
O torniquete é o ultimo recurso usado por 
quem fará o socorro, devido aos perigos que podem 
surgir por sua má utilização, pois com este método 
impede-se totalmente a passagem de sangue pela 
artéria. Deve ser utilizado somente em casos de 
hemorragias intensas e de grande gravidade. 
I. Elevar o membro ferido acima do nível do 
coração; 
II. Usar uma faixa de tecido largo, com 
aproximadamente sete centímetros ou mais, longo 
o suficiente para dar duas voltas, com pontas para 
amarração; 
III. Aplicar o torniquete logo acima da ferida; 
IV. Passar a tira ao redor do membro ferido, duas 
vezes. Dar meio nó; 
 19 
V. Colocar um pequeno pedaço de madeira 
(vareta, caneta ou qualquer objeto semelhante) no 
meio do nó. Dar um nó completo no pano sobre a 
vareta; 
VI. Fixar as varetas com as pontas do pano; 
VII. Afrouxar o torniquete, girando a vareta no 
sentido contrário, a cada 10 ou 15 minutos. 
 
 
 
 20 
5 Queimaduras 
 As queimaduras são lesões causadas por 
calor, agentes químicos, corrente elétrica ou 
irradiação. São classificadas de acordo com a 
profundidade e extensão da lesão causada à pele, 
sendo denominadas por queimadura de 1º grau, 2º 
grau e 3º grau. 
 
 
Tratamento de emergência 
I. A primeira providência a ser tomada é isolar 
a vítima do agente causador do acidente e, 
 21 
em seguida lavar com água corrente limpa a 
área queimada; 
II. Se a roupa estiver grudada na área 
queimada, tenha muito cuidado. Lave a 
região até que o tecido possa ser retirado 
delicadamente, sem aumentar a lesão. Se 
continuar aderido à pele, recorte-o ao redor 
do ferimento; 
III. Se a queimadura ocorreu por exposição a 
um agente químico ou cáustico, faça o 
contrário: remova a roupa para evitar que o 
produto permaneça em contato com a pele; 
IV. Não coloque gelo, sabão ou qualquer 
produto químico sobre a região lesada. Isso 
pode agravar a área machucada. 
V. Proteja o local e se surgirem bolhas, não as 
rompa; 
 22 
VI. Para diminuir o inchaço, mantenha a região 
mais elevada que o resto do corpo. 
VII. Mantenha o local coberto com pano ou gaze 
úmida. 
VIII. Em casos de queimaduras elétricas, não 
toque na vítima. Desligue a eletricidade, 
afaste o fio elétrico com pedaço de pau e 
chame o resgate. 
 
6 Intoxicações 
 
 É a lesão provocada por substancias tóxicas 
e nocivas a saúde. Tente sempre manter os 
produtos perigosos fora do alcance das crianças. 
Em casos de intoxicações proceda assim: 
 23 
I. Identificar o agente, através de frascos 
próximos do acidentado, procurar rótulos ou 
bulas. 
II. Telefone para o centro de informação 
toxicológica; (0800 643 5252, 048/3721-9535 
ou 048/3721-9173. 
III. Transporte a vítima para o Pronto Socorro o 
mais rápido possível e leve o tóxico 
responsável; 
IV. Não administre líquidos, principalmente se a 
pessoa estiver sonolenta ou inconsciente; 
V. Não tente provocar vômitos, especialmente 
se o produto ingerido for cáustico; 
VI. Certifique-se de que a vítima consegue 
respirar. 
 Se a intoxicação ocorreu por inalação, retire 
a pessoa do ambiente tóxico, remova suas roupas, 
 24 
sem deixá-la passar frio e procure por queimaduras 
químicas. Se houver contato, remova as roupas da 
vítima, lave a região afetada com água corrente e 
sabão neutro e aplique compressas frias para 
diminuir a coceira. 
 
7 Trauma de crânio 
I. Se o local estiver sangrando, pressione uma 
bolsa de gelo ou gelo enrolado em pano limpo; 
II. Se a pessoa estiver consciente e respirando, 
deite-a de lado e coloque os ombros e a cabeça 
ligeiramente elevados; 
III. Fique atento para a possibilidade de fratura de 
crânio, para a presença de dor, sensibilidade e 
hemorragia no couro cabeludo, além de inchaço 
ao redor da ferida e perda de consciência. 
 25 
IV. Leve a vítima ao pronto-socorro se, no período 
de observação (12 horas), ela apresentar 
episódios de náuseas ou vômitos, dor de cabeça 
ou tontura persistente, sonolência excessiva, 
palidez, convulsões, tremores ou presença de 
sangue no nariz, ouvido ou boca. 
 
8 Sangramento nasal (Epistaxe) 
 A epistaxe é também conhecida como 
hemorragia nasal. Esta é a forma mais freqüente 
das hemorragias, devido à intensa vascularização e 
fragilidade da mucosa nasal e à exposição da área 
a traumas e agentes irritantes. Em casos gerais, 
sempre podem ser estancadas. As medidas para 
evitar a perda excessiva de sangue são: 
I. Tranqüilizar o acidentado evitando pânico e 
afrouxar a roupa que esteja apertando o pescoço 
e o tórax; 
 26 
II. Coloque a pessoa na posição sentada, com o 
tronco inclinado para frente, para evitar a 
deglutição de sangue; 
III. Pressione as narinas, com os dedos em forma 
de pinça, na região acima da ponta do nariz; 
IV. Se possível, aplique compressas frias. Após 
alguns minutos afrouxe a pressão vagarosamente 
e não permita que ela assoe o nariz; 
V. Se o sangramento persistir por mais de 10 
minutos ou recorrer, volte a comprimir a narina e 
procure o serviço médico. 
 
 27 
9 Convulsões 
Durante as crises convulsivas, o indivíduo 
apresenta perda temporária da consciência, 
espasmos musculares intensos, contraçõesde todo 
o corpo, rotação acentuada da cabeça para um 
lado, dentes firmemente cerrados e incontinência 
urinária. Logo a seguir, ele pode apresentar 
cefaléia, confusão mental temporária e fadiga 
intensa. Normalmente, o indivíduo não se lembra do 
que ocorreu durante a crise. 
 
Tratamento de emergência 
Estes procedimentos devem ser realizados no 
início da crise, após, não deve ser introduzido o 
dedo dentro da boca do paciente 
I. Proporcionar privacidade, afastar curiosos. 
 28 
II. Proteger o paciente, evitando que o mesmo 
bata nos objetos que o rodeiam, afastando-o o 
mais possível de quinas, móveis ou paredes. 
III. Coloque um travesseiro sob sua cabeça; 
IV. Manter o paciente na posição de decúbito 
lateral; se for impossível lateralizar o paciente, 
levantar seu queijo, com a cabeça inclinada para 
trás 
V. Proteger a boca do paciente e isolar as vias 
respiratórias: 
VI. Retirar próteses dentárias; 
VII. Colocar um lenço ou compressa dobrada entre 
os dentes, ou colocar cânula orofaríngea. 
VIII. Afrouxar a roupa em volta do pescoço. 
IX. Não realize nenhuma manobra de 
reanimação cardio-respiratória como 
 29 
respiração boca-a-boca ou massagem 
cardíaca; 
X. Quando os abalos musculares cessarem, 
certifique-se de que a vítima esteja 
respirando sem dificuldades; 
XI. Não administre nenhuma medicação ou 
líquidos até que ela esteja bem desperta; 
XII. Ajude a pessoa a se orientar e, conforme ela 
readquirir a consciência, diga algumas 
palavras de encorajamento. 
 
 30 
10 Acidentes com animais peçonhentos 
Animais peçonhentos são aqueles que 
produzem substância tóxica e apresentam um 
aparelho especializado para inoculação desta 
substância que é o veneno; possuem glândulas que 
se comunicam com dentes ocos, ferrões ou 
aguilhões, por onde o veneno passa ativamente. 
 
ALGUNS ANIMAIS PEÇONHENTOS 
• Serpentes: jararaca, cascavel, surucucu e coral 
verdadeira; 
• Insetos: aranhas (marrom, armadeira, viúva 
negra), escorpiões (preto, amarelo), abelhas, 
vespas, formigas, lagartas; 
 31 
Primeiros socorros ao acidentado: 
I. Lavar o local da picada de preferência com água 
e sabão; 
II. Manter a vítima deitada, evitar que ela se 
movimente para não favorecer a absorção do 
veneno; 
III. Se a picada for na perna ou no braço, mantê-los 
em posição mais elevada; 
IV. Não fazer torniquete: impedir a circulação do 
sangue pode causar gangrena ou necrose; 
V.Não furar, não cortar, não queimar, não espremer, 
não fazer sucção no local da ferida e nem aplicar 
folhas, pó de café ou terra sobre ela para não 
provocar infecção; 
VI.Não dar à vítima pinga, querosene ou fumo, como 
é costume em algumas regiões do país; 
VII. Levar a vítima imediatamente ao serviço de 
saúde mais próximo para que possa receber o 
tratamento em tempo; 
 32 
VIII. Levar, se possível, o animal agressor, mesmo 
morto, para facilitar o diagnóstico; 
IX. Lembrar que nenhum remédio caseiro substitui o 
soro anti peçonhento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 33 
ANEXO 1 – KIT DE PRIMEIROS 
SOCORROS 
 
� GAZE 
� ESPARADRAPO GRANDE 
� MICROPORE GRANDE 
� BOLSA DE GELO 
� BOLSA DE ÁGUA QUENTE 
� ÁGUA OXIGENADA 
� TESOURA 
� BAND-AID DE FORMATOS VARIADOS 
� TERMÔMETRO CLÍNICO 
� COTONETES 
� ÁLCOOL PARA ANTISEPSIA À 70% 
� CAIXA PARA PRIMEIROS SOCORROS 
� ALGODÃO 
� SABONETE LÍQUIDO 
� SACO DE LIXO 
 34 
ANEXO 2 – TELEFONES ÚTEIS 
 
 
SAMU 192 
Corpo de Bombeiros 193 
Pronto Atendimento (47) 66222520 
Hospital Santa Cruz de Canoinhas (47) 36223333 
 
 
 
 
 35 
REFERENCIALREFERENCIALREFERENCIALREFERENCIAL 
ARCHER, E. Procedimentos e Protocolos. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2005. 
 
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São Paulo, 2001. Serie A. Normas e manuais técnicos, nº143. 
 
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EnfermagemEnfermagemEnfermagemEnfermagem: Suporte básico e avançado de vida. . . . São Paulo: 
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MURTA, G. F. Saberes e práticasSaberes e práticasSaberes e práticasSaberes e práticas: Guia para ensino e 
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