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Modalidades de Pagamento No que tange a pagamento, existem duas formas, o Pagamento Direto e o Pagamento Indireto 1. Pagamento Direto 1.1 Pagamento O pagamento é toda forma de cumprimento voluntário de uma obrigação por qualquer interessado em favor do credor, pelo pagamento há a extinção da obrigação. Assim apresentado no CC de 2002, em seu art. 304, “Qualquer interessado na dívida pode pagá-la”. Apesar da palavra pagamento, em seu sentido usual seja a solução de uma dívida em pecúnia, no sentido técnico-jurídico apresenta-se muito mais amplo, podendo ser qualquer forma de cumprimento de uma obrigação, seja de dar, fazer ou não fazer: “Pode ocorrer nas obrigações de dar, na modalidade de tradição da coisa; de fazer, sob a forma de prestação do fato; e de não fazer, na forma de abstenção” ¹. Desta forma, pode-se identificar os requisitos que se fazem necessários para que se tenha o pagamento, são eles: a) a relação obrigacional ao qual o pagamento se refere; b)a vontade de pagar, considerando que o pagamento é um ato voluntário; c) a prestação objeto de pagamento; d) o sujeito que paga (solvens), que pode ser o próprio devedor ou qualquer indivíduo interessado (art.304); e) quem recebe, (accipiens), que pode ser a pessoa do credor ou mandatário deste (art. 308). 1.1.2.Princípios Aplicáveis ao Pagamento. Em relação ao pagamento há dois princípios que se tornam basilares em, o princípio da boa-fé, ou da diligência normal, e o princípio da pontualidade. O primeiro preceitua que as partes se comportem com urbanidade e de forma correta não só durante a contratação, mas que também hajam desta forma no cumprimento do contrato e formação do contrato. Sendo assim alguém que se obriga a entregar uma coisa, deve entregá-la no estado em que se encontrava, ou, pelo menos, não deteriorada, no momento da aquisição da obrigação. Tem fulcro no art. 422. “Os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios de probidade e boa-fé.” Já o princípio da pontualidade sustenta que a obrigação tem que ser cumprida em sua totalidade, devendo o pagamento ser realizado no local combinado, à pessoa combinada e no prazo combinado. Sendo que para ficar livre da obrigação deve ela ser cumprida em sua integralidade. 1.1.3 De Quem Deve Pagar Art. 304. Qualquer interessado na extinção da dívida pode pagá-la, usando, se o credor se opuser, dos meios conducentes à exoneração do devedor. Como o próprio Código Civil prevê o pagamento pode ser feito por qualquer interessado. Na lição de Carlos Roberto Gonçalves só se considera interessado quem tem interesse jurídico e que pode ter seu patrimônio afetado pelo não pagamento da obrigação ². O principal interessadopelo pagamento, em tese, é o devedor, contudo pode ser realizado por qualquer interessado, passando este a ter o direito à dívida sub- rogando-se no direito do credor (art. 346, III). É importante ressaltar que pode negar o credor negar receber o pagamento de terceiro, porém ao solvens realizar a consignação do pagamento (art. 334). É importante destacar ainda que nas obrigações pessoais, ou intuitu personae, aquelas contraídas em virtude de atributos específicos do devedor, o credor não fica obrigado a receber o pagamento de qualquer um que não seja a pessoa com a qual foi criado o vínculo obrigacional. Ainda existe a possibilidade de um terceiro não interessado realizar o pagamento prevista no parágrafo único do art. 304 “Igual direito cabe ao terceiro não interessado, se o fizer em nome e à conta do devedor, salvo oposição deste.” Pode também consignar, o terceiro não interessado caso haja recusa em receber pelo credor. Cabe apontar que se houver recusa do devedor em relação ao pagamento realizado pelo terceiro não interessado deixa este de ser legítimo para ação de consignação mencionada acima, mas não impede que o credor receba o pagamento efetuado. 1.1.4 Daqueles a Quem se Deve Pagar Art. 308. O pagamento deve ser feito ao credor ou a quem de direito o represente, sob pena de só valer depois de por ele ratificado, ou tanto quanto reverter em seu proveito. O pagamento deve ser sempre realizado a pessoa do credor ou aquele que represente a este. A doutrina entende como credor não só a pessoa a qual o crédito se constituiu originariamente, mas também os herdeiros em sua cota parte, os cessionários os sub-rogados, por fim, qualquer um que tenha adquirido o direito ao crédito obrigacional. Como mencionado no próprio texto de lei pode o representante do credor receber o pagamento no lugar deste. Para tanto a classificação do representante é distinta em três categorias, legal, judicial e convencional. Legal é quando a representação surge por força de lei, exemplo é os pais em relação aos seus filhos menores. Judicial decorre de indicação judicial, é ocaso do inventariante em relação ao espólio. Por fim, a convencional, se origina através da vontade do credor, elegendo mandatário para receber e dar quitação. Há que se distinguir a vinculação do pagamento em relação ao representante. no caso do representante legal e judicial, o pagamento somente a estes pode ser feito, a ninguém mais, nem mesmo ao credor, sob pena do não cumprimento da obrigação. Ainda neste caso cabe salientar a previsão do art. 310, o qual prevê que o pagamento realizado a incapaz de dar a quitação não se aproveita, salvo se provado pelo devedor que em benefício deste se reverteu. No que tange o representante convencional tanto este quanto o credor, não sendo o mandatário impedido de receber e dar quitação, ficando o segundo liberado da obrigação. O pagamento realizado a pessoa diferente do próprio credor ou mesmo de seu representante não possui efeito liberatório, ou seja, o devedor não se libera da dívida. Não obstante cabe observar a parte final do art. 308, que prevê que a ratificação pelo credor se aproveita para o pagamento, ou mesmo que não ratificado seja revertido em favor deste. Cabe salientar que o ônus da prova no caso do aproveitamento é do solvens, este que fica incumbido de prover que o pagamento se reverteu de alguma forma em favor do credor. Há também a figura do credor putativo, prevista no art. 309 “O pagamento feito de boa-fé ao credor putativo é válido, ainda provado depois que não era credor”. Esta figura é definida na doutrina como “aquele que tenha mera aparência de credor ou de pessoa autorizada.” Deve-se se notar que o texto legal faz a previsão que o pagamento tem que ser feito de boa-fé, uma vez que erros grosseiros não escusam o devedor da obrigação. A respeito do credor putativo temos a seguinte decisão: “Ação de cobrança – Pagamento feito a credor putativo – Requisitos de validade. É condição de validade do pagamento feito a credor putativo a escusabilidade de seu procedimento e boa-fé do solvens, conforme disposto no artigo 935 do Código Civil de 1916: ‘o pagamento feito de boa-fé ao credor putativo é válido, ainda provando-se depois que não era credor’” (TAMG – Ap. Cível Acórdão 0409332-1, 3-12-2003, 4ª Câmara Cível – Rel. Alvimar de Ávila). 1.1.5 Do Objeto do Pagamento e sua Prova. Quando se fala em objeto pagamento se faz referência àquilo que foi acordado entre as partes na ralação obrigacional. O objeto em si é a prestação da relação obrigacional, não sendo o credor obrigado a receber prestação diversa ainda que mais valiosa (art. 313). Também não fica obrigado a receber em partes se isto não ficou convencionado entre as partes, mesmo sendo obrigação divisível (art. 314). Importante torna-se destacar a previsão do art. 318, o qual prevê queos pagamentos devem ser feitos em moeda corrente nacional, alinhando o Código Civil ao fundamento constitucional da soberania nacional, mas esta regra não se aplica em face dos contratos de importação e exportação e outras situações previstas em leis especiais como mencionado no próprio artigo. No que diz respeito à prova do pagamento é aquilo que vai demonstrar se realmente ocorreu o pagamento e se o devedor não está mais obrigado a realizar a prestação. Aponta o art. 319 “O devedor que paga tem direito a quitação regular, e pode reter o pagamento, enquanto não lhe seja dada.”. Sendo assim, o recibo é o documento que provará que o pagamento foi realizado. Em que pese o recibo, o art. 320 disciplina a matéria “A quitação, que sempre poderá ser dada por instrumento particular, designará o valor e a espécie da dívida quitada, o nome do devedor, ou quem por este pagou, o tempo e o lugar do pagamento, com a assinatura do credor, ou do seu representante.” Como previsto no próprio a quitação pode ser dada por instrumento particular, mesmo sendo a dívida contraída em título público. Neste ponto é prudente definir o que vem a ser a quitação. Quitação nada mais é que a garantia dada pelo credor de que a obrigação foi extinta pelo pagamento, assim é direito do devedor recebê-la, podendo reter o pagamento caso não dada pelo credor (art. 319). Ainda há casos em que a quitação se dá com a entrega do título, conforme previstas nos arts. 321 e 324. Quando for necessária a entrega para dar a quitação e houver o credor perdido o título, este terá de declarar sua inutilidade, para que posteriormente não posso fazer a cobrança deste mesmo título. Uma vez que o devedor esteja em posse do título se presume que tenha sido adimplida a obrigação. Esta presunção é relativa, uma vez que pode o devedor ter adquirido o título de forma inidônea ou mediante erro do credor. Em relação a perda do título pelo credor apresenta-se a seguinte decisão: “Cambial – Cheque – Ação declaratória de inexigibilidade de título de crédito, cumulada com indenização por danos morais – Cheque que é ordem de pagamento à vista – Inoponibilidade das exceções pessoais ao novo portador, por força de endosso – Posse do quirógrafo pelo credor que prova o inadimplemento – Conduta legal do tabelionato, regida por lei específica – Falta de prova de dolo e culpa – Responsabilidade objetiva apenas da Administração Pública – Esgotamento de diligências na intimação do autor anterior ao protesto – Honorários advocatícios, porém, desproporcionais ao valor de emissão do cheque – Recurso parcialmente provido” (TJSP – Ap. Cível 1.261.516-0, 19-11-2008, 12ª Câmara de Direito Privado – Rel. Cerqueira Leite) 1.1.6 Do Lugar do Pagamento Art. 327 “Efetuar-se-á o pagamento no domicílio do devedor, salvo se as partes convencionarem diversamente, ou se o contrário resultar da lei, da natureza da obrigação ou das circunstâncias. ” Parágrafo Único. “Designados dois ou mais lugares, cabe ao credor escolher entre eles. ” Como define o art. 327 o local do pagamento por força de lei é quesível (quérable), ou seja, é feita no domicílio do devedor ou em local por ele indicado, cabe ao credor ir atrás do solvens. Mesmo havendo previsão legal sobre o local do pagamento esta regra se aplica a omissão de avença entre as partes. Já quando a dívida deve ser paga no domicílio do credor, ou em local por este indicado, tem-se uma dívida portável (portable), esta forma pode ser acordada pelas partes. No parágrafo único do art. 327 a escolha é fica a cargo do credor quando houver mais de um local no qual o pagamento possa ser efetuado. A opção pelo credor deve ser informada em tempo hábil para o pagamento do devedor. Mesmo havendo avença entre as partes sobre o local do pagamento pode este ser alterado em virtude do costume criado pelas partes em realizá-lo de outra forma. Caso se trate de situação excepcional esta deverá ficar clara, para que não se crie a dúvida em relação ao ânimo para a alteração do contrato. Referente a esta situação trata o art. 330 “O pagamento reiteradamente feito em outro local faz presumir renúncia do credor relativamente ao previsto no contrato. ” 1.1.7 Do Tempo do Pagamento Art. 331. “Salvo disposição legal em contrário, não tendo sido ajustada época para o pagamento, pode o credor exigi-lo imediatamente. ” O Código Civil prevê que se não forem acordadas entre as partes a regra geral será que o pagamento é exigível de imediato, contudo há prestações as quais por sua própria natureza só se tornam possíveis depois de um prazo. Podemos dividir as obrigações quanto ao prazo em duas categorias; obrigações puras: que podem ser exigidas a qualquer momento; e as obrigações a termo: exigíveis somente após o decurso de certo prazo. 2 Pagamento Indireto São formas de pagamento indireto: Pagamento em Consignação; Pagamento com Sub-Rogação; Imputação ao Pagamento e Dação em pagamento. 2.1 Pagamento em Consignação Há vezes em que o devedor quer realizar o pagamento, contudo não consegue, seja pelo não aceitamento do credor ou pela impossibilidade de realizar-se, pode então o devedor fazer o pagamento em consignação para não sofrer os efeitos da mora. O pagamento pode ser feito em depósito judicial ou no estabelecimento bancário da coisa devida, forma de depósito extrajudicial (art. 334). Sendo assim a consignação constitui direito material e processual, sendo que corresponde a uma faculdade do devedor consignar, realizada muitas vezes por um procedimento judicial. O art. 335 do Código civil prevê em quais situações há de se realizar o pagamento em consignação. Art. 335. A consignação tem lugar: I - se o credor não puder, ou, sem justa causa, recusar receber o pagamento, ou dar quitação na devida forma; Aqui nota-se que o sujeito que não torna o pagamento impossível é o credor, que se recusa a receber. Contudo para que seja aceito o pagamento em consignação é necessário que a recusa do credor seja sem justa causa, podendo entender-se como aquela que tenha por objetivo causar dano ao devedor, II - se o credor não for, nem mandar receber a coisa no lugar, tempo e condição devidos; Essa situação se observa quando há dívida quesível (quérable), no qual para o cumprimento da obrigação o ônus de buscar o pagamento é do credor. O conteúdo da consignação deve ser toda a obrigação. III - se o credor for incapaz de receber, for desconhecido, declarado ausente, ou residir em lugar incerto ou de acesso perigoso ou difícil; Este dispositivo tem em vista que o incapaz não pode dar a quitação, por isso deverá ser o pagamento consignado, Ou quando há a morte do credor e se desconhece os seus herdeiros. IV - se ocorrer dúvida sobre quem deva legitimamente receber o objeto do pagamento; Este ao contrário do inciso anterior é quando há uma multiplicidade de credores e o devedor não sabe a qual pagar para que o pagamento se efetue de forma eficaz. V - se pender litígio sobre o objeto do pagamento. A relação litigiosa que trata a lei é referente ao credor e terceiro, para não haver erro subjetivo no pagamento deve o credor ajuizar a ação de consignação para que ao fim do litígio possa ser decido quem é o real credor. Para que seja válido o pagamento em consignação tem que ser observado o disposto no art. 366 “será mister concorram, em relação às pessoas, ao objeto, modo e tempo, todos os requisitos sem os quais não é válido o pagamento.”. No trata das pessoas, o pagamento tem ser feito pelo devedor, ou terceiro interessado e até mesmo por terceiro não interessadose o fizer em nome do devedor, ao credor capaz ou ao seu representante, ou que mesmo não sendo a estas pessoas seja ratificado. Em relação ao objeto, este deverá ser consignado em sua totalidade, não podendo ser consignado em prestações se a obrigação exigia pagamento à vista. Assim também deverá ser conforme o modo da avença. No que se refere ao tempo, também cabe o que foi acordado entre as partes ou seguindo a regra do art. 331. Uma vez que os requisitos de validade não sejam observados não se considera o pagamento feito. 2.2 Pagamento com Sub-Rogação A sub-rogação ocorre quando um sujeito substitui o lugar de outro. O art. 346 enumera as situações em que a sub-rogação opera de pleno direito: “I – do credor que paga a dívida do devedor comum;” É a hipótese em que um devedor tem mais credores, em virtude de algum motivo um dos credores deseja sanar a dívida para não mais concorrer com os outros, assim o realizar o pagamento sub-roga-se no direito dos demais, Ficando assim como único credor da obrigação. “II – do adquirente do imóvel hipotecado, que paga a credor hipotecário, bem como terceiro que efetiva o pagamento para não ser privado de direito sobre o imóvel;” É quando o adquirente do imóvel paga o valor de hipoteca do imóvel para ficar livre do gravame. Desta forma o adquirente sub-roga-se no direito de quem era credor antes. “III – do terceiro interessado, que paga a dívida pela qual era ou podia ser obrigado, no todo ou em parte.” Para evitar a situação de virar devedor, o terceiro interessado faz o pagamento da dívida, substituindo-se pelo credor original. Ocorre no caso da fiança, em que o fiador faz o pagamento podendo, desta forma, realizar a cobrança do devedor original. Há a sub-rogação pode real ou convencional. A sub-rogação real é aquela que decorre de lei independente da vontade do credor, são as situações do art. 436. Já a sub-rogação convencional, decorre da vontade das partes, conforme os incisos do art. 347. “I – quando o credor recebe o pagamento de terceiro e expressamente lhe ' transfere todos os direitos; II – quando terceira pessoa empresta ao devedor a quantia que precisa para solver a dívida, sob a condição expressa de ficar o mutuante sub-rogado nos direitos do credor satisfeito.” Em ambos casos pode-se perceber que há a expressa transferência de direitos das pessoas do credor. A diferença se faz na pessoa com a qual se avença a sub- rogação, no primeiro inciso se faz diretamente com o credor, já no segundo é entre a pessoa que faz o empréstimo e a pessoa do devedor. Com o pagamento com sub-rogação o credor original fica satisfeito da obrigação contudo a obrigação persiste, só que agora na pessoa do novo credor sub- rogado. (art. 349). No caso da sub-rogação legal, fica o novo credor com os direitos só em relação a parte que tiver desembolsado (art. 350). Quando todo o débito não for saldado pelo credor sub-rogado, o credor primitivo ainda terá preferência em relação ao restante da dívida. 2.3 Da Imputação ao Pagamento Ocorre a imputação ao pagamento quando um mesmo devedor com mais de uma prestação vencida, tem que ser líquida e vencida, com um mesmo credor decida qual delas vai pagar. (art.352). É um fenômeno que só se observa quando há pluralidade de débitos, de obrigações diferentes, não se observa quando são parcelas de uma mesma prestação. Também é requisito que as obrigações sejam da mesma natureza, ou obrigação de dar, ou fazer, ou não fazer. O credor pode fazer o apontamento da dívida que deseja pagar, no entanto não realizando o apontamento pode credor fazer a opção, a qual não terá direito de reclamar, desde que feita de forma idônea. (art. 353). Em relação a opção cabe ressaltar que se há capital vencido e juros, o pagamento primeiro se realizar-se-á sobro os juros vencidos. (art. 354). 2.4 Da Dação em Pagamento O credor pode consentir em receber prestação diversa daquela avençada. Para que se realize a dação em pagamento, não se faz necessário que o objeto tenha valor igual ao da prestação basta que haja a aceitação do credor. Se o objeto da dação for título de crédito tem-se uma cessão (art. 358). Como se prevê na parte geral do pagamento para realizar a dação há que ser o credor capaz, ou pessoa habilitada a dar quitação por este. Introdução Este trabalho visa por apresentar de forma simples e clara os conceitos relativos ao pagamento das obrigações. Este está divido em Pagamento Diretos e Pagamento Indiretos ou Pagamentos Especiais. A primeira categoria abarca os pagamentos sem nenhuma especificidade relativa a procedimento e forma. Conquanto a segunda tem o Pagamento em Consignação, forma especial de pagamento o qual este fica depositado por impossibilidade de pagamento direto ao credor, Pagamento com Sub-rogação, em que outro que não o devedor paga e substitui-se na pessoa do credor, Imputação ao Pagamento, situação em que o devedor possuindo mais de uma dívida de mesma natureza com um mesmo credor realiza o pagamento de uma só e Dação em Pagamento, em que, com a anuência do credor se realiza prestação diversa da acordada pelas partes. O trabalho aprofunda todas as questões apresentadas nesta introdução, se4guindo apontamento doutrinário e jurisprudenciais. Conclusão O trabalho realizado buscou se aprofundar em conceitos relativos ao pagamento das obrigações. Mostrou-se de grande valia o estudo por fim para entender melhor a dinâmica da sociedade em relação as obrigações. Pode – se perceber a real importância da segurança jurídica em termos de obrigações, principalmente no que se refere ao pagamento, instituto muitíssimo importante, pois não havendo pagamento uma parte sempre sairia prejudicada nos negócios jurídicos que por ventura realizasse. Também foi possível notar o qual importante as relações obrigacionais são para os indivíduos e seu desenvolvimento e o próprio desenvolvimento da sociedade, pois não havendo o adimplemento das obrigações um sujeito prejudicaria ou outro. Notou- se também, como o Código Civil buscou permitir uma dinâmica nas formas de pagamento permitindo assim uma garantia de solvência sem que, em todas as vezes, fosse necessário apelar ao judiciário. Esta garantia se refletiu de forma mais clara em termos de autonomia da vontade no acordado, regido pelo famos brocado jurídico pacta sunt servanda. Bibliografia GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro, Volume 2: teoria geral das obrigações. / 8. Ed. – São Paulo: Saraiva, 2011; VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil: teoria geral das obrigações e teoria geral dos contratos/ 11. Ed. – São Paulo: Atlas, 2011; http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10406compilada.htm Acesso em 04/05/2017. da sociedade, pois não havendo o adimplemento das obrigações um sujeito prejudicaria ou outro. Notou-se também, como o Código Civil buscou permitir uma dinâmica nas formas de pagamento permitindo assim uma garantia de solvência sem que, em todas as vezes, fosse necessário apelar ao judiciário. Esta garantia se refletiu de forma mais clara em termos de autonomia da vontade no acordado, regido pelo famos brocado jurídico pacta sunt servanda.
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