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Carboidratos: Estrutura e Classificação

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Rafael 1
Carboidratos 
Rafael 2
Introdução
Os carboidratos estão entre as moléculas orgânicas mais abundantes na
natureza.
São os precursores biológicos de muitas outras biomoléculas.
Apresentam como fórmula geral: Cn(H2O)m daí o nome "carboidrato",
ou “hidratos de carbono”.
Quimicamente são poli-hidroxialdeídos (ou aldoses); ou poli-
hidroxicetonas (ou cetoses).
Fonte direta de energia (crescimento e metabolismo).
Formam elementos de sustentação (celulose).
Constituintes de diversos metabólitos (ácidos nucleicos, glicosídeos, etc).
Reserva energética (amido).
Rafael 3
Rafael 4
Todas estas funções são possíveis devido:
(1) Existência de pelo menos um ou dois centros assimétricos.
(2) Habilidade de existir nas formas acíclicas/cíclicas e em estruturas
lineares/ramificadas.
(3) Capacidade de formas estruturas poliméricas via ligações
glicosídicas.
(4) Potencial para formar múltiplas ligações de hidrogênio com a água e
outras moléculas do meio ambiente.
5
São geralmente classificados em:
– Monossacarídeos e seus derivados: não podem ser “quebrados” em
açúcares menores em condições brandas.
ex. glicose e frutose
– Oligossacarídeos: consistem de duas a dez unidades simples de açúcares.
ex: sacarose (glicose + frutose).
– Polissacarídeos: são polímeros de açúcares simples e seus derivados.
Podem ser tanto lineares quanto ramificados, e conter centenas ou mesmo
milhares de unidades de monossacarídeos.
ex: celulose
D-glicose
Aldeído poli-hidroxilado
projeção em cunha projeção de Fischer D-frutose
Cetona poli-hidroxilada
Rafael 
Rafael 6
Monossacarídeos
Mais de 200 diferentes já são conhecidos.
Consistem tipicamente de 3-7 átomos de carbono.
São descritos como aldoses ou cetoses, dependendo se a molécula
contém o grupo aldeído ou cetona.
Gliceraldeído
(aldose) 
di-hidroxiacetona
(cetose) 
Rafael 7
Além de aldeidos e cetonas, podem existir deoxi açucares e açucares
aminados.
N. átomos de C Aldose Cetose
3 aldotriose cetotriose
4 Aldotetrose cetotetrose
5 Aldopentose cetopentose
6 Aldo-hexose ceto-hexose
7 Aldo-heptose ceto-heptose
8 Aldo-octose ceto-octose
Classificação dos monossacarídeos
Rafael 8
Estereoquímica dos açúcares: Notação D e L
Aldoses com pelo menos 3 carbonos e cetoses com pelo menos 4 possuem
centros quirais. Sua nomenclatura deve especificar a configuração de cada centro.
A projeção de Fisher é muito usada para este propósito.
Para monossacarídeos com 2 ou mais estereocentros, os prefixos D e L referem à
configuração do carbono assimétrico mais longe da carbonila. Se a hidroxila é
escrita no lado direito da projeção de Fisher, então designação é D (D-
gliceraldeído), se for no esquerdo, L.
A maioria dos monossacarídeos na natureza apresentam notação D.
Rafael 9
D-gliceraldeído L-gliceraldeído
D-Eritrose
A notação D e L não especifica o sinal da rotação da luz plano-polarizada (+ e -).
Rafael 10
Aldotetrose: 4 estereoisômeros
Qual aldotreose é a estrutura abaixo? D-eritrose, D-treose, L-eritrose ou L-
treose?
Rafael 11
Configurações das D-aldoses
Configurações das D-cetoses
Rafael 12
Rafael 13
Epímeros
São diastereoisômeros que diferem em apenas um carbono assimétrico.
Estrutura cíclica dos monossacarídeos: Hemiacetais, Hemicetais, Acetais
e Cetais
Apesar das projeções de Fisher serem úteis, elas ignoram uma propriedade muito
importante dos açúcares: a habilidade de formar estruturas cíclicas com um
carbono assimétrico adicional.
Acetais são provenientes de aldeído enquanto cetais são provenientes de cetonas
Hemiacetal hemicetal
Rafael 14
Alcoóis reagem rapidamente com aldeídos para formar hemiacetais.
Rafael 15
Rafael 16
Projeção de Haworth
Rafael 17
Rafael 18
Carbono anomérico
Ciclização promove a formação de um novo centro esterogênico. 
Rafael 19
Estabilidade da glicose: Mutarrotação
Rafael 20
Glicosídeos
É uma classe muito importante de açúcares formada pela substituição do grupo
hidroxila anomérico por um outro substituinte. Glicosídeos são chamados de O-
glicosídeos, N-glicosídeos, S-glicosídeos, etc de acordo com o átomo ligado no
carbono anomérico.
Rafael 21
Rafael 22
Mecanismo da formação de um glicosídeo
Rafael 23
Exemplos de glicosídeos naturais
-Reagentes de Tollens [Ag+(NH3)2OH
-]
-Reagente de Benedict – sol. básica contendo íon complexo de citrato cúprico Cu+2
-Açúcares redutores (Hemiacetais ou hemicetais) 
- Glicosídeos (acetal e cetal) não são redutores
Rafael 24
Açúcar não redutor
Acetal
Os açúcares redutores possuem grupos aldeídos e cetonas livres na cadeia. São ditos redutores por
atuarem como agentes redutores, isto é, que sofrem oxidação. Açúcares não redutores (como a sacarose)
possuem os grupamentos interligados e se tornam redutores a partir da hidrólise.
Reações de Oxidação
A sacarose (C12H22O11), também conhecida como açúcar de mesa, é formada por
uma molécula de glicose e uma de frutose. É produzida pela planta ao realizar o
processo de fotossíntese.
Não é açúcar redutor
Não exibe mutarrotação
Rafael 25
Dissacarídeos
Sacarose
Rafael 26
Maltose
A maltose é obtida pela hidrólise do amido
É formada por duas moléculas de glicose unidas por ligações hemiacetais nas
posições 14´, configuração a.
Diferente da sacarose é um açúcar redutor, assim fornece teste positivos com
soluções de Fehling´s, Benedict e Tollens.
Existe em duas formas anoméricas
Rafael 27
Celobiose
A Celobiose é formada a partir da hidrólise parcial da celulose fornecendo o
dissacarídeo (C12H22O11). Lembra em todos os aspectos a maltose, exceto pela
configuração da sua união glicosídica.
Rafael 28
Lactose
A Lactose é um dissacarídeo presente no leite. É um açúcar redutor que se
hidrolisa para produzir a D-glicose e a D-galactose, a união glicosídica é a b.
Rafael 29
Polissacarídeos
Polímeros de um único monossacarídeo são chamados de
homopolissacarídeos, em contrapartida aqueles com diferentes
monossacarídeos são denominados de heteropolissacarídeos.
Três polissacarídeos importantes são o amido (reserva alimentar para vegetais),
o glicogênio (reserva para animais) e a celulose (material estrutural dos
vegetais).
Rafael 30
Amido
Milho, batata, trigo e arroz são importantes fontes comerciais de amido. O
aquecimento do amido com água faz com que os dois componentes principais
possam ser isolados, a amilose e amilopectina.
Amido é constituído por cerca de 10-20% de amilose (cadeias de D-glicose não
ramificadas) e 80-90% de amilopectina (pode conter 106 unidades de glicose).
É o carboidrato mais abundante na natureza
Possui função estrutural na célula vegetal, como um componente importante da
parede celular
Semelhante ao amido e ao glicogênio em composição, a celulose também é um
polímero de glicose, mas formada por ligações tipo b -1,4´.
Este tipo de ligação glicosídica confere a molécula uma estrutura espacial muito
linear, que forma fibras insolúveis em água e não digeríveis pelo ser humano (a-
glucosidase).
Rafael 31
Celulose
Rafael 32
FIM

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