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Da Aplicação da Lei Penal Da anterioridade da Lei: Só pode ser aplicada para favorecer o réu, caso o contrário não. ART 1 CP Reserva Legal: Só pode julgar e condenar pela lei Princípio da Anterioridade: O princípio da anterioridade é aplicado somente quando for favorecer o réu, caso ele seja julgado e surgir uma lei pior, ele se beneficia com esse princípio. Princípio da Legalidade: O princípio da legalidade é quando você pratica um crime, se tiver na lei você pode ser punido, se não tiver, não é crime. Norma penal em branco: Ela por si só não condena, precisa de outra para a auxiliar. Norma penal em sentido LATO: normas incompletas, provem de oura forma incriminadora Norma penal em sentido ESTRITO: são aquelas cujo complemento está contido em outra regra jurídica procedente. Lei Penal em branco: ART 2 CP, É a lei que depende de outro ato normativo para que tenha sentido, uma vez que seu conteúdo é incompleto. Pode ser classificada como homogênea (sentido lato) ou heterogênea (sentido estrito). Abolitio Criminis: Abolição do crime, é quando uma lei nova abole um crime que a partir de agora não é mais crime. Retroatividade da Lei: A lei só retroage se for em benefício do réu. Irretroatividade da lei: A lei nunca retroage quando não for favorecer o réu. TEMPO DO CRIME ART 4 CP- O momento que se é praticado o delito Teoria do crime: O momento que foi praticado o delito Teoria da Atividade: é o momento da ação ou omissão aonde é praticado o delito. Nexo de causalidade = ART 13 CP.é o elo que existe entre a conduta e o resultado. É a relação da causa e efeito existente entre a ação ou omissão do agente e a modificação produzida no mundo exterior Lugar do Crime: O local do crime é tanto o da ação criminosa como o do seu resultado. ART 6 CP. Teoria adora no lugar do crime: Teoria da ubiquidade ou mista: Refere-se como lugar do crime aquele em que ocorre a conduta (dolosa ou culposa) ou é aquele em que o resultado foi produzido e esta é a teoria adotada pelo Código Penal. Territorialidade: É todo espaço terrestre, fluvial, marítimo, e aéreo onde é exercida a soberania nacional ART 5 CP CRIME: Crime é uma violação da lei penal Crime omissivo próprio: São aqueles que ocorrem com a mera conduta negativa do agente; independentemente de qualquer outra consequência. São também chamados de omissivos puros. EX: 135 CP.NAO ADMITE TENTATIVA. Crime omissivo impróprio: São aqueles em que a conduta é comissiva(ação), mas o agente os pratica mediante a abstenção de atuação. EX ART 13 paragrafo 2 CP. CRIMES CONSUMADOS: ART 14 I CP Crime de mera conduta: São os crimes sem resultado, em que a conduta do agente, por si só, configura o crime. ART150 CP Crime Material: AÇÃO+ RESULTADO= COMSUMAÇÃO Crime formal: Ação = Consumação ex:147, 316 159 CP Crimes culposos: consumação se da pela conduta do agente.NAO ADMITEM TENTATIVA Crimes permanente: a consumação se prolonga com o tempo. Ex: Art. 148 CP Crimes qualificados pelo resultado: a consumação ocorre no momento da produção do resultado mais grave. EX ART 129 paragrafo 3 do CP Admite ou não tentativa de crime de mera conduta: Crimes culposos não admitem tentativa Tentativa de crime material: Admite tentativa, mas na maioria das vezes é. A tentativa nesse caso ocorre no meio da ação e do resultado. Ex: Tentativa de homicídio, quando tenta matar a pessoa e ela não morre. Tentativa de crime formal: A tentativa nesses casos é imperceptível, já que a tentativa pode ocorrer no meio da ação Desistência voluntaria e arrependimento eficaz: ART 15 CP Desistência voluntaria: “ o sujeito ativo abandona a execução do crime quando ainda lhe sobra, do ponto de vista objetivo, uma margem de ação” Arrependimento eficaz: Ocorre somente na tentativa perfeita, o agente esgota todos os meios, ao seu alcance para a pratica do crime. Crime Impossível: Não pune a tentativa quando há eficácia absoluta ou impropriedade absoluta do objeto ART 17 Crime Doloso: É quando você assume o risco sem se importar como resultado ART 18 I Crime Culposo: Aceita a culpa, mas não o resultado ART 18 II INSTITUTO DO DOLO: CONDUTA DOLOSA O dolo é uma das condutas tipificadoras do crime. (CP) Art. 18. Diz-se do crime: I - doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo; Dolo seria, portanto, a vontade e a consciência dirigida a realizar ou aceitar a conduta prevista na norma incriminadora, é a finalidade tipificada, onde a consciência é o elemento cognitivo ou intelectivo e a vontade, o elemento volitivo. No dolo, o agente quer o resultado criminoso como consequência da sua própria conduta. Não confundir com desejo, que é quando o agente quer o resultado criminoso como consequência da vontade alheia. DOLO QUANTO À FINALIDADE Dolo Direto - o agente dirige sua conduta finalisticamente para alcançar determinado resultado. Ex.: Quem desfere tiros de arma de fogo contra outrem, com o intuito de matar, pratica, em dolo direto, um homicídio. Dolo Indireto - O agente não busca alcançar, especificamente, determinado resultado. Divide-se em dolo indireto alternativo, quando o agente prevê uma pluralidade de resultados, e dirige sua conduta com a mesma intensidade para alcançar qualquer um deles; e dolo indireto eventual, quando o agente prevê uma pluralidade de resultados, dirige sua conduta para um deles, mas aceita qualquer dos resultados. DOLO QUANTO AO PREJUÍZO Dolo de Dano - Quando o objetivo é causar prejuízo ao bem jurídico. Dolo de Perigo - O intuito não é causar o dano, mas há o risco. DOLO QUANTO AO TEMPO Dolo Antecedente - Aquele que precede a conduta. Dolo Concomitante - Que ocorre durante a conduta. Dolo Subsequente - O que é posterior a conduta. DOLO QUANTO ÀS CONSEQUÊNCIAS Dolo de 1.o. Grau - é o dolo direto, que atinge ao objetivo do agente. Ex.: Furto Dolo de 2.o. Grau (ou de Consequências Necessárias) - o agente produz um resultado paralelo ao desejado, mas necessário a realização deste. Ex.: Lançar um avião contra um edifício, para derrubá-lo, matando, por consequência, os passageiros. CONDUTA CULPOSA: Ação informada pela culpa strictu sensu. Vide crime culposo. TEORIA DO CRIME Teoria finalista: Crime é fato típico, antijurídico e culpável. Teoria finalista bipartida: Fato típico e antijurídico. A culpabilidade não é requisito do crime, mas pressuposto da aplicação da pena. EXCLUDENTE DE ILICITUDE ART 23 CP Estado de necessidade: É uma situação de perigo atual de interesse legítimos e protegidos pelo Direito, em que o agente, para afasta-la e salvar um bem próprio ou de terceiros, não tem outro meio senão o de lesar o interesse de outrem, igualmente legitimo. ART 24 CP. Legitima defesa: É a repulsa a injusta agressão, atual ou iminente, a próprio ou de outrem, usando moderadamente os meios necessários. ART 25 CP. ESTRITO CUMPRIMENTO LEGAL ART 23 III CP Estrito cumprimento do dever legal: Ocorre quando a lei, em determinado casos, impõe ao agente um comportamento. Da imputabilidade penal: Imputabilidade penal é a condição ou qualidade que possui o agente de sofrer a aplicação de pena. E, por sua vez, só sofrerá pena aquele que tinha ao tempo da ação ou da omissão capacidade de compreensão e de autodeterminação frente o fato. Assim, imputabilidade é a capacidade de o agente, no momento da ação ou da omissão, entender o caráter ilícito do fato e de determinar-se frente tal fato
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