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WEB DE PRÁTICA V DE 3 A 16 ATUALIZADAS 2017

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO X
 Empresa ABC, pessoa jurídica de direito privado, CNPJ nº (numero), com sede na rua (end. completo), vem, por s eu advogado, infra-assinado, com procuração anexa e endereço profissional na rua (end. completo), onde serão encaminhadas as intimações do feito, impetrar MANDADO DE SEGURANÇA COM PE DIDO LIMINAR contra ato do Secretário de Administração, agente público, com endereço profissional na rua (end. completo), e em f ace do Estado X, pessoa jurídica de direito público interno, CNPJ nº (numero), com sede na rua (end. completo), pelos fatos e fundamentos a seguir. 
 DO CABIMENTO É cabível o presente mandado de segurança com fulcro no Art. 5º, inciso LXIX da Constituição Federal e Art. 1º e seguintes da Lei n. 12.016/09, por se tratar de ato lesivo ao interesse público. 
DOS FATOS “in verbis” A Secretaria de Ad ministração do Estado X publicou edital de licitação, na modalidade concorrência, para a elaboração dos projetos básico e executivo e para a realização de obras de contenção de encosta, na localidade de Barranco Alto, no valor de R$ 1 .000.000,00 (um milhão de reais). O prazo de conclusão da obra é de 12 (doze) meses. Como requisito de habilitação técnica, o edital exige a demonstração de aptidão para desempenho do objeto licitado, por meio de documentos que comprovem a participação anterior do licitante em obras de drenagem, pavimentação e contenção de encostas que alcancem o valor de R$ 150.000.000,00 (cento e cinquenta milhões de reais). Como requisito de qualificação econômica, o edital exige a apresentação de balanço patrimonial e demonstrações contábeis do último exercício social, que comprove m a boa situação financeira da empresa, podendo ser atualizados por índices oficiais, quando encerrado há mais de 3 (três) meses antes da data de apresentação da proposta, assim como a apresentação de todas as certidões negativas e de garantia da quantia equivalente a 1% (um por cento) do valor estimado do objeto da contratação. O edital admite a participação de empresas em consórcio, estabelecendo, como requisitos de habilitação do consórcio, um acréscimo de 50% (cinquenta por cento) dos valores exigidos para licitante individual. As empresas ABC e XYZ, interessadas em participar da licitação em consórcio, entendem ilegais as exigências contidas no edital e apresentam, tempestivamente, impugnação. A Administração, entretanto, rejeita a impugnação, ao argumento de que todas as exigências decorrem da legislação federal e que devem ser interpretadas à luz do princípio constitucional da eficiência, de modo a afastar do certame empresas sem capacidade de realizar o objeto e, assim, frustrar o interesse público adjacente. 
A empresa ABC o procura p ara, na qualidade de advogado, ajuizar a medida adequada a impedir o prosseguimento da licitação, apontando ilegalidade no edital. 
DA MEDIDA LIMINAR O Art. 7 º, inciso III, da Lei nº 12.016/09 estabelece como requisitos obrigatórios para concessão de medida liminar o fundamento relevante do pedido e o perigo de ineficácia da medida. O fundamento relevante do pedido decorre da evidente violação a disposições da Lei n. 8.666/93. O perigo de ineficácia da medida resta demonstrado um a vez que o certame pode chegar ao fim, com a adjudicação do objeto ao licitante vence dor e o início das obras, caso não deferida a liminar, situação que resultará prejuízo à Administração. Logo, o ato impugnado deve ser suspenso até a decisão final do writ. 
DO MÉRITO Primeiramente, o Art . 7º, § 2º, I da Lei n. 8.66 6/93 estabelece que a licitação para execução de obras e prestação de serviços devem ser precedida de projeto básico. Vejamos: § 2o As obras e os serviços somente poderão ser licitados quando: I - houver projeto básico aprovado pela autoridade competente e disponível para exame dos interessados em participar do processo licitatório. No mesmo sentido, o Art. 9º, caput e inciso I da Lei n. 8.666/93 determina que o autor do projeto básico ou o executor, seja pessoa física ou jurídica, não poderá participar, direta ou indiretamente, da licitação ou da execução de obra ou serviço e do fornecimento de bens a eles necessários. Na situação apresentada o projeto básico e a obra estão sendo licitados em conjunto, o que é vedado, pois significa que, indiretamente, a obra es tá sendo licitada sem projeto básico, o que viola a previsão constante do Art. 7º, § 2º, I e Art. 9º, I da Lei n. 8.666/1993. Ademais, o Art. 30 da Lei n. 8.666/1993, estabelece que a documentação relativa à qualificação técnica limitar-se-á à comprovação de aptidão para desempenho de atividade pertinente e compatível em características, quantidades e prazos com o objeto da licitação, o que não é o caso do edital impugna do. A exigência de experiência prévia com serviços e valores mui to superiores ao do objeto ora licitados viola o dispositivo acima mencionado. Além do mais, o Art. 33, III da Lei n. 8.666/1993 estabelece como requisitos de habilitação par a os consórcios, um acréscimo de até 30% (trinta por cento) dos valores exigidos para licitante individual, e não 50% (cinquenta por cento), como no c aso em apreço, extrapolando o limite máximo fixado pela lei. Desse modo, o procedimento licitatório resta viciado e, por isso mesmo, se nulifica não restando outra se não a concessão da segurança. 
DOS PEDIDOS: Pelo exposto requer: 
 1- A notificação da autoridade coatora para que prestes as informações, no prazo de lei; 
2- A ciência do órgão de representação judicial do Estado X para que, querendo, ingressar no feito; 
3- A concessão da medida liminar para suspender a licitação até a decisão final do writ; 
4- A confirmação da liminar concedida com a concessão da segurança, determinando a anulação do procedimento licitatório, ora impugnado, em razão dos vícios constante no edital; 
5- A intimação do Ilustríssimo representante do Ministério Público para atuar como fiscal da lei; 
6- A juntada dos documentos anexos que comprovam o direito líquido e certo da Autora, inclusive a juntada do edital do certame.
 7- A condenação do Réu aos pagamentos das custas processuais. 
Dá-se à causa o valor de R$ (...) 
Termos em que pede deferimento
 Estado X, data. 
Advogado 
OAB 
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EXMº. SR. MINISTRO PRESIDENTE DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA 
Tício, brasileiro, casado, engenheiro, portador do RG n° (numero) e do CPF n° (numero), residente e domiciliado (end. completo), nesta cidade, por seu advogado infra-assinado, conforme procuração anexa, com escritório (end. completo), endereço que indica para os fins do art. 39, I do CPC, com funda mento nos termos do art. 5º, LXXII da CRFB/88 e da Lei n° 9507/97 vem impetrar o Presente HABEAS DATA em face do Ministro de Estado da Defesa, com sede funcional (end. completo), aduzindo para tanto o que abaixo se segue: 
I- DO FORO COMPETENTE
O art.105, I, “b”, da Constituição Federal, bem como o art.20, I, “b”, da Lei 9507/97, estabelece que: “Compete ao Superior Tribunal de Justiça, processar e julgar, originariamente, os mandados de segurança e os habeas data contra ato de Ministro de Estado, dos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica ou do próprio Tribunal”.
Desse modo, verifica-se que a competência para processamentoe julgamento da presente ação direta de inconstitucionalidade é originária do Superior Tribunal de Justiça.
II- DO INTERESSE DE AGIR
Nos termos do art.8º, parágrafo, único da Lei 9507/1997, comprovado o interesse de agir do impetrante, legitimador do presente Habeas Data, pois junta-se cópia do anterior indeferimento do pedido à ficha de informações pessoais, no período em que, Tício, foi monitorado pelos órgãos de inteligência vinculados aos órgãos de Segurança do Estado. Como se verifica dos documentos juntados, a atitude da Autoridade Coatora viola flagrantemente, o direito do Impetrante em ter acesso, às suas informações pessoais e, portanto, de seu pessoal interesse, que estão nos arquivos públicos do período em que foi monitorado e preso para averiguações.
III- DOS FATOS
O Impetrante na década de setenta, participou de movimentos políticos que faziam oposição ao Governo então instituído. Por força de tais atividades, foi vigiado pelos agentes estatais e, em diversas ocasiões, preso para averiguações. Seus movimentos foram monitorados pelos órgãos de inteligência vinculados aos órgãos de Segurança do Estado, organizados por agentes federais. Após longos anos, no ano de 2010, Tício requereu acesso à sua ficha de informações pessoais, tendo o seu pedido indeferido, em todas as instâncias administrativas. Esse foi o último ato praticado pelo Ministro de Estado da Defesa, que lastreou seu ato decisório, na necessidade de preservação do sigilo das atividades do Estado, uma vez que os arquivos públicos do período desejado estão indisponíveis para todos os cidadãos.
IV- DO DIREITO
Ocorre que o art. 5º, LXXII, da CF/1988 assim dispõe: conceder-se-á “habeas-data”: a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público; b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo. No mesmo sentido é a redação do art.7º, da Lei 9507/1997. De outra banda o art.5º, XIV da CF/1988 diz que é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional.
Ademais, o Art.37, caput da CF/1988, assenta que administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
Dessa forma, resta claro, que houve desrespeito aos dispositivos constitucionais ora elencados, pois ainda que haja ressalva do sigilo imprescindível à segurança da sociedade e do Estado, não se pode confundir a preservação das atividades do Estado, com o direito, também, constitucional de ter-se acesso, somente, às suas informações pessoais, de interesse claramente particular. O sigilo estaria preservado e o respeito à Lei também, pois o acesso pretendido é somente dos dados pessoais do Impetrante, não houve e não há pedido para acesso de dados de terceiras pessoas constante dos arquivos públicos do período desejado.
Resta patente que o ato denegatório no fornecimento de informações do Impetrante, inclusive com o esgotamento da via administrativa, se mostra ilegal e abusivo, já que é contrário aos dispositivos Constitucionais que garantem o direito de acesso à informação de dados do Impetrante.
V- DO PEDIDO
Face ao exposto, requer o Impetrante que Vossa Excelência se digne:
I) notificar o coator sobre os fatos narrados a fim de prestar as informações que entender necessárias (art.9º, da Lei 9507/1997);
II) determinar a oitiva do representante do Ministério Público no prazo de cinco dias (art.12 da Lei 9507/1997);
III) julgar procedente o pedido, determinando ao Impetrado o fornecimento das informações pleiteadas (art.13 da Lei 9507/1997)
Considerando que o art.5º, LXXVII da CF/1988, afirma que são gratuitas as ações de habeas data, e, na forma do Art. 1º, I da Lei 9265/1996 são gratuitos os atos necessários ao exercício da cidadania, o Impetrante deixa de atribuir valor a respectiva ação.
Nestes termos,
pede deferimento.
Local e Data
Advogado/OAB/… nº….
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA (...) VARA CRIMINAL DA COMARCA (...)
NOME DO ADVOGADO(...), advogado inscrito na OAB sob o nº (...), com escritório situado no endereço (...), e-mail profissional (...), vem, perante Vossa Excelência, impetrar
 “HABEAS CORPUS” COM PEDIDO DE LIMINAR,
Com fulcro no artigo 5º, inciso LXVIII, da Constituição Federal, e artigos 647 e 648 do Código de Processo Penal, em favor de Tícia, nacionalidade(...), estado civil(...), acompanhante, portador da carteira de identidade nº (...), inscrito no Cadastro de Pessoa Física sob o nº (...), residente e domiciliado na Rua (...) nº (...), e-mail(...), pelas razões de fato e de direito a seguir expostas:
I – DOS FATOS
O delegado do Distrito Policial da Capital determinou, aos seus agentes, a prisão de todas as meretrizes que atuam na região, pois pretende restabelecer os bons costumes na cidade, como afirmou em entrevista à rádio local. 
Algumas horas após a ordem, os agentes de polícia realizaram as primeiras prisões. Tícia, que atua como acompanhante na localidade, passou a temer ser presa no horário em que realiza os seus encontros, razão pela qual deixou de fazê-los.
II – DO DIREITO
No entanto, a determinação do Delegado de Polícia constitui ato ilegal, impondo à paciente restrição indevida em seu direito de ir e vir, pois como é sabido, não constitui fato típico a prostituição.
Cabe também ressaltar a inconstitucionalidade do fato, por contrariar direitos fundamentais previstos na carta magma. Como prever o art. art. 5, XV, CF/88, a locomoção dentro do território nacional é livre, quando isto não infringir a lei, ora, como já exposto anteriormente, a prostituição não constitui fato típico, desta forma não contaria nenhuma previsão legal, desta forma não há por que o cerceamento da liberdade de Tícia.
Ainda há a contrariedade ao disposto no art. 5º, LIV da CF. A ordem de prisão se deu a um mero capricho do delegado, que ignorou a norma e sucumbiu à sua própria vontade, sem se importar com a norma, sem seguir o devido processo legal, pois como prevê o artigo supramencionado a “ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal”.
III – DO PEDIDO
Ante ao exposto, é a presente impetração para requerer seja oficiada a autoridade coatora, a fim de que esta preste informações, intimando-se o membro do Ministério Público para que se manifeste, assim como a concessão da EXPEDIÇÃO DE SALVO CONDUTO em favor de Tícia, com o fim de que seja mantido o seu direito constitucional de liberdade de locomoção, com fundamento legal no artigo 648, I do CPP.
Nestes termos, pede deferimento.
Local, data
Advogado
Nº OAB/UF
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EXCELENTÍSSIMO SR JUIZ DA VARA FEDERAL DE FLORIANÓPOLIS DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE SANTA CATARINA. 
 João, estado civil(...), nacionalidade(...), RG(...), CPF(...), residente e domiciliado(...),e-mail(...), vem, pelas razões fáticas e jurídicas que apresentará abaixo, com fulcro no inciso LXIII do art. 5.º da Constituição Federal, mediante seu Advogado(...),nº da OAB(...),com endereço profissional(...) muito respeitosamente, perante Vossa Excelência, ajuizar a presente AÇÃO POPULAR COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA em face do Sr. XXXX, Senador da República, com domicílio profissional no Prédio do Senado Federal, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília – DF, pelos motivos fáticos e jurídicos que passará a expor.
DOS FATOS 
 
 Recentemente, no dia x de abril de 2009, foi amplamente divulgada, pela imprensa em todo o país, obra que está se iniciando no gabinete de trabalho do Senador XXXX, em valores que custarão aos cofres públicos mais de 1 milhão de reais. 
 
 Das notícias ora postas, vê-se que partiu ordem do Gabinete do Senador para abrir licitação para a reforma do gabinete, envolvendo a comprade vários itens suntuosos, voluptuários, como bem se demonstra na reportagem, e, aliás, do que nelas também se vê, sem negativa do ora demandado, vindo este a justificar o clima instável de Brasília e a necessidade de perfeitas condições de atendimento no gabinete de senador das autoridades mais importantes do mundo. 
 
 Do sistema comprasnet, o sítio eletrônico do Governo Federal, vemos que os objetos da licitação ainda não foram adjudicados, ainda não tendo sido, portanto, os contratos assinados.
DOS REQUISITOS PARA CONCESSÃO DA TUTELA ANTECIPADA:
Conforme o artigo 300 CPC/15: A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
§ 1o Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir caução real ou fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução ser dispensada se a parte economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la.
§ 2o A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após justificação prévia.
 Isso posto, a veiculação em imprensa nacional, em diversos meios de comunicação, inclusive com sua confissão de que gastou o dinheiro; contudo, entendendo serem necessários os gastos para a manutenção da dignidade da representação de presidente do Senado Federal. Marca, inarredavelmente a prova inequívoca, bem como atenta vergonhosamente à moralidade administrativa, princípio expresso a ser seguido na Administração Pública, no caput do art. 37 da Constituição Federal vigente, com itens suntuosos para seu Gabinete, em meio à crise mundial com perda de milhões de postos de trabalho e desaquecimento da Economia brasileira, inclusive. Ademais, uma vez terminado o presente certame e assinado o contrato, ainda haveria outros problemas senão, aliado à extrema dificuldade de reembolso futuro por parte do Político, mas, também, a questão dos direitos de terceiros de boa-fé, e do princípio de vedação de enriquecimento estatal sem justa causa, visto que, uma vez feitas as aquisições e obras, os contratados não mais terão de devolver o dinheiro recebido com a venda de seus produtos.
DO DIREITO 
 
 É a ação popular uma verdadeira ação da cidadania. Com requisitos postos na Constituição Federal, assim tem assento, no inciso LXXIII de seu art. 5.º: “qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência’’. 
 
 Ademais, os requisitos legais estão presentes nos artigos da Lei nº 4.717, de 1.965 abaixo transcritos:
Art. 1.º Qualquer cidadão será parte legítima para pleitear a anulação ou a declaração de nulidade de atos lesivos ao patrimônio da União, do Distrito Federal, dos Estados, dos Municípios, de entidades autárquicas, de sociedades de economia mista (Constituição Federal, art. 141, § 38), de sociedades mútuas de seguro nas quais a União represente os segurados ausentes, de empresas públicas, de serviços sociais autônomos, de instituições ou fundações para cuja criação ou custeio o tesouro público haja concorrido ou concorra com mais de cinquenta por cento do patrimônio ou da receita ânua, de empresas incorporadas ao patrimônio da União, do Distrito Federal, dos Estados e dos Municípios, e de quaisquer pessoas jurídicas ou entidades subvencionadas pelos cofres públicos.
Art. 2.º São nulos os atos lesivos ao patrimônio das entidades mencionadas no artigo anterior, nos casos de: 
a) incompetência; 
b) vício de forma; 
 c) ilegalidade do objeto; 
d) inexistência dos motivos; 
e) desvio de finalidade. 
 
Parágrafo único. Para a conceituação dos casos de nulidade observar-se-ão as seguintes normas: d. a inexistência dos motivos se verifica quando a matéria de fato ou de direito, em que se fundamenta o ato, é materialmente inexistente ou juridicamente inadequada ao resultado obtido; 
 
Art. 6.º A ação será proposta contra as pessoas públicas ou privadas e as entidades referidas no art. 1.º, contra as autoridades, funcionários ou administradores que houverem autorizado, aprovado, ratificado ou praticado o ato impugnado, ou que, por omissas, tiverem dado oportunidade à lesão, e contra os beneficiários diretos do mesmo.
Art. 11. A sentença que, julgando procedente a ação popular, decretar a invalidade do ato impugnado, condenará ao pagamento de perdas e danos os responsáveis pela sua prática e os beneficiários dele, ressalvada a ação regressiva contra os funcionários causadores de dano, quando incorrerem em culpa.
DO PEDIDO 
 
Ante o exposto, requer:
 
a) a concessão ‘’inaudita altera pars’’ de tutela antecipada para sustar quaisquer atos das licitações cujo objeto atenderão às despesas objeto desta ação popular, bem como a sustação de qualquer ato que se digne a pagar tais despesas com recursos públicos;
 b) a citação por precatória do réu, nos prazos e termos do inciso IV do art. 7.º da Lei nº 4.717, de 1965, com cópia da presente bem, como documentos acostados; 
c) a oitiva do Douto Ministério Público Federal; 
d) a intimação da União, para, querendo, assim se manifestar, forte no § 3.º do art. 6.º da Lei nº 4.717, de 1965; 
e) a confirmação da sentença com a anulação de quaisquer atos administrativos tomados pelo demandado na presente ação visando às despesas objeto da presente ação popular, bem como, caso já tenha havido alguma despesa, o ressarcimento por parte do réu, com comunicação ao Ministério Público para as devidas ações penal e de improbidade que entender pertinentes; 
f) A condenação do Réu na sucumbência, a ser fixada por Vossa Excelência, nos termos do art. 12 da Lei nº 4.717, de 1965, bem como nas custas.
V- Das Provas:
Protesto alegar por meio de prova Documental.
Dá-se à causa o valor de R$ 1.000,000,00 (um milhão de reais.)
Nestes termos, pede deferimento.
Florianópolis, abril de 2009
Advogado(...) OAB(...)
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EXCELENTÍSSIMOS SENHORES MINISTROS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.
A CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO COMÉRCIO, entidade de classe de âmbito nacional, legitimada ativa nos termos do art. 103, IX, da CR/88, vem respeitosamente à presença de Vossas Excelências, por intermédio de sua advogada que a esta subscreve (procuração em anexo), com escritório profissional (...) onde receberá notificações e intimações, propor AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE, COM PEDIDO DE LIMINAR, objetivando ver declarada a incompatibilidade da Lei Estadual X (doc. 02 anexo), que estabelece a obrigatória gratuidade dos estacionamentos privados vinculados a estabelecimentos comerciais, como supermercados, hipermercados e shopping centers, publicada no Diário Oficial do Estado em (...). 
Observa-se que a mencionada norma estadual contraria o disposto no art. 22, I, e afronta também o art. 5º, XXII, ambos da Constituição da República, conforme se verá na continuidade.
DA PERTINÊNCIA TEMÁTICA E DA LEGITIMIDADE ATIVA
Comprovada está a pertinência entre a Autora e o tema desta Ação, visto haver patente relação de causalidade entre a norma impugnada e os objetivos sociais da Autora (estatutos sociais – doc. 03 anexo), quais sejam, a defesa dos interesses das entidades e pessoas jurídicas do comércio.
Ademais, conforme consagrada jurisprudência desta Suprema Corte, a CNC detém a legitimidade ativa ad causam por comprovado caráter nacional de sua atuação, que "não decorre de mera declaração formal, consubstanciada em seus estatutos ou atos constitutivos", mas que se origina de sua índole espacial, em atuação transregional, com a existência de associados em mais de nove (9) Estados da Federação.
DOS FATOS E DO DIREITO
Através do diploma acima referido, o senhor Governador do Estado KWY e os senhores deputados estaduais promulgaram norma estadual que foge da competência legislativados Estados-membros da República Federativa do Brasil, seguindo aquilo estatuído na norma de aplicabilidade imediata do art. 22, inciso I, da Constituição Federal:
Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:
I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho (grifo nosso);
Isso porque a retro-mencionada Lei Estadual X estabelece a obrigatória gratuidade dos estacionamentos privados vinculados a estabelecimentos comerciais, como supermercados, hipermercados e shopping centers, em claro atentado ao direito de propriedade (matéria de ordem comercial e civilística, exaustivamente tratada pelo Código Civil Brasileiro, Lei 10.406/2002) garantido na Norma Fundamental brasileira em seu art. 5º, inciso XXII:
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
XXII - é garantido o direito de propriedade;
(grifamos)
DA MEDIDA LIMINAR
Ante o estabelecido no art. Y da Lei Estadual X, que determina multas pelo descumprimento da gratuidade do estacionamentos em estabelecimentos comerciais, com gradação das punições administrativas, e que delega ao PROCON local a responsabilidade pela fiscalização dos estabelecimentos comerciais relacionados neste instrumento normativo e diante de todo o quadro argumentativo acima, a bem refletir a inconstitucionalidade da aludida norma estadual, a suspensão de sua eficácia em sede liminar cumpre fielmente o princípio geral da cautelaridade, id est, a necessidade erigida do fumus boni iuris e do periculum in mora.
A fumaça do bom direito atrela-se à própria argumentação até aqui expendida, concluindo-se pela inconstitucionalidade da Lei Estadual X frente aos artigos 22, I, e 5º, XXII da Constituição da República.
O perigo na demora, por seu turno, decorre do risco imposto aos estabelecimentos comerciais sediados no Estado KWY a partir da perspectiva de imediata obrigação de proporcionarem gratuidade em seus estacionamentos e da consequente imposição de punições administrativas, também de forma imediata, pelo órgãos responsáveis pela fiscalização instituídos na Lei Estadual X. Pela incidência de tal dispositivo normativo estadual, serão prejudicados inúmeros (centenas de milhares) estabelecimentos comerciais que são empregadores de enorme quantidade de mão-de-obra, a qual se verá ameaçada por consequentes demissões por conta da elevação do custo à atividade comercial imposto por esta inconstitucional norma estadual. Isso gerará sério gravame à sociedade pela potencial afronta ao consagrado direito de propriedade da qual todo o conjunto da cidadania será vítima.
Por tudo isso, em conformidade com o que reza o art. 10 da Lei 9868/99, em seu parágrafo 3º, pugna a Autora a Vossas Excelências, em especial ao senhor Ministro-relator, pelo deferimento initio litis e inaudita altera parte da liminar ora requerida, suspendendo-se de pronto a eficácia do dispositivo mencionado em tela.
DOS PEDIDOS
ANTE O EXPOSTO, requer a CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO COMÉRCIO a Vossas Excelências:
o recebimento da presente, instaurando-se a competente instância constitucional;
o deferimento da liminar para suspensão da eficácia do dispositivo objurgado, na forma acima preconizada;
a intervenção obrigatória da Advocacia-Geral da União, para, querendo, contestar o presente pedido;
a intimação obrigatória do senhor Procurador-Geral da República para acompanhar a presente ADIn e pronunciar-se oportunamente a seu respeito;
a notificação dos interessados, o senhor Governador do Estado e a Assembleia Legislativa de KWY;
seja, ao final, após o devido processamento, julgada procedente a demanda, para decretar-se a inconstitucionalidade da norma enfocada, cassando-lhe em definitivo a eficácia.
Embora, em princípio, trate-se apenas de questão de direito, para qualquer eventualidade protesta-se pela produção de todos os meios de prova juridicamente permitidos, que serão, acaso necessário, oportunamente especificados.
Dá-se a causa, para fins meramente processuais, o valor de R$1.000,00 (mil reais).
Termos em que pede deferimento
Local, data (...)
Advogado (...)
OAB (...)
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EXCELENTISSIMO SENHOR MINISTRO PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
PARTIDO POLITICO PXZ, qualificação completa (...) na forma do art.319 CPC/2015, por seu advogado que a esta subscreve (procuração em anexo) com endereço profissional á (...) onde receberá intimações e notificações, vem propor AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE da lei 135/2010 pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.
I – DOS FATOS
O autor informa que a Lei Complementar nº 135, de 04 de junho de 2010 que altera a Lei Complementar nº 064, de 18 de maio de 1990, que estabelece, de acordo com o § 9º do artigo 14 da Constituição Federal, casos de inelegibilidade, prazos de cessação e determina outras providências, para incluir hipóteses de inelegibilidade que visam a proteger a probidade administrativa e a moralidade no exercício do mandato. Sendo que há controvérsia já que o TRE de Sergipe, adotou entendimento segundo o qual a lei constitui ofensa aos princípios da irretroatividade da lei mais gravosa e da segurança jurídica (conforme julgados), enquanto o TRE de Minas Gerais optou por adotar o entendimento do TSE, segundo o qual a Lei Complementar se aplica às condenações anteriores. 
A Lei complementar 135, de junho de 2010 versa sobre a questão de inelegibilidades infraconstitucionais, na forma do disposto no art. 14, § 9º da CRFB/88, sendo prevista sua aplicação até mesmo quando se estiver diante de fatos ocorridos antes do advento do referido diploma legal, sem que isso cause qualquer prejuízo ao princípio da irretroatividade das leis e da segurança jurídica. Informa, ainda, a existência de controvérsia judicial relevante sobre a aplicação da citada lei, apresentando-se divergência nos Tribunais Eleitorais sobre a aplicação dos dispositivos trazidos pela Lei Complementar 135/2010 a fatos que tenham ocorrido antes do advento do novel diploma de inelegibilidades. 
II – DOS FUNDAMENTOS
II.1 – Legitimado universal
Os legitimados ativos universais podem propor a ADI e a ADC independentemente da existência de pertinência temática. Enquadram-se nesta categoria o Presidente da República, a mesa do Senado Federal, a Mesa da Câmara dos Deputados, o Procurador-Geral da República, o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil e partido político com representação no Congresso Nacional.
Este autor, como legitimado universal, não necessita aqui, demonstrar a pertinência temática, muito embora seja um tema de muita relevância para a segurança jurídica.
II.2 – Do cabimento
O art. 14, III da Lei 9.868/99, estabelece que a petição inicial da ADC, deverá apresentar a existência de controvérsia judicial relevante sobre a aplicação da disposição objeto da ação declaratória.
Ainda é possível observar que trata-se de um tema que apresenta controvérsia no âmbito nacional.
II. 3 – Dos fundamentos
Essa lei deve ser declarada constitucional, porque ela não viola o princípio da irretroatividade da lei prevista no art. 5º XL da CRFB/88.
A lei não atinge eleições anteriores, ou seja, mandatos legítimos anteriores e sim ela vai se aplicar a futuras eleições. No entanto com relação a fatos pretéritos dos futuros candidatos, portanto não vai violar o princípio da segurança jurídica porque as eleições anteriores ficaram lá conservadas por seus legítimos eleitos.
Essa lei vai privilegiar a moralidade administrativa pois vai resguardar a população quanto aos futuros mandatos eletivos, vamos saber de antemão quem tem condições tem a ficha limpa para assumir mandatos eletivos.
II.4 – Da medida cautelar
O art. 21 da já referida Lei dispõe que 
O Supremo Tribunal Federal, por decisão da maioria absoluta de seus membros, poderá deferir pedido de medidacautelar na ação declaratória de constitucionalidade, consistente na determinação de que os juízes e os Tribunais suspendam o julgamento dos processos que envolvam a aplicação da lei ou do ato normativo objeto da ação até seu julgamento definitivo.
Desta forma, como é claro a fumaça do bom direito e perigo da mora, é imperioso que conceda-se a medida cautelar.
III - DOS PEDIDOS 
Diante do exposto, o autor requer: 
A concessão da medida cautelar e a suspensão do julgamento dos processos que envolvam a aplicação da lei ou do ato normativo objeto desta ação até seu julgamento definitivo;
A oitiva da Procuradoria Geral da República;
Que sejam informadas as autoridades competentes;
A procedência do pedido de declaração de constitucionalidade da lei 135/2010, com efeitos ex tunc, erga omnes e vinculante.
IV – DAS PROVAS 
O autor demonstra os fatos alegados através da prova documental anexa, conforme determina o art. 14, parágrafo único da Lei 9. 868/99.
Dá-se a causa o valor de R$ (...)
Termos em que pede deferimento.
Local e data (...)
Advogado/OAB (...)
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EXCELENTISSIMO SENHOR MINISTRO PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
PARTIDO POLITICO PXZ, qualificação completa (...) na forma do art.106,I CPC/2015, por seu advogado que a esta subscreve (procuração em anexo) com endereço profissional á (...) onde receberá intimações e notificações, vem propor AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE POR OMISSÃO pelo rito especial da Lei 9.868/99, por omissão do Governador do Estado de Santa Catarina na elaboração da lei regulamentadora do art. 37, X CRFB/88, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos
I – DOS FATOS
Em face do descumprimento e da falta de emissão de norma regulamentadora do disposto no artigo 37, X, da Constituição Federal, o qual prevê a revisão geral anual dos servidores públicos, na mesma data e com índices idênticos, para reajuste anual dos servidores públicos do Estado de Santa Catarina. 
O Partido evidencia a omissão do Governador do Estado de Santa Catarina, do seu dever de encaminhar ao Poder Legislativo projeto de lei que regulamente a revisão geral anual, na mesma data e sem distinção de índices, da remuneração dos servidores públicos daquela unidade da Federação, conforme o disposto no art. 37, X, da Constituição Federal. 
A agremiação política afirma que a última revisão remuneratória ocorrida naquele Estado-membro se deu com a edição da Lei xxx, de 10/10/2003. Sustenta que os servidores acumulam, desde então, sucessivas perdas salariais geradas pela inflação. Assevera que, mesmo após decorrido todo esse tempo, não há qualquer sinal de que o Executivo Estadual pretenda cumprir o ditame ora destacado. Assim, configurado o comportamento omissivo do Chefe do Poder Executivo catarinense, corroborado tanto pelos reajustes pontuais concedidos a determinadas carreiras estaduais como pela ausência, nas leis orçamentárias dos últimos anos, de dotações visando restituir as perdas salariais dos servidores, pretende propor ação para ver declarada a omissão, tendo em vista a inexistência de norma regulamentadora do art. 37, X, da Carta Magna, bem como o estabelecimento do prazo de trinta dias para que o Exmo. Sr. Governador do Estado de Santa Catarina encaminhe ao Poder Legislativo projeto de lei específico, destinado a fixar ou manter a periodicidade máxima de 12 meses para reajuste dos vencimentos.
II – DOS FUNDAMENTOS 
II.1 – Legitimado universal
Os legitimados ativos universais podem propor a ADI e a ADC independentemente da existência de pertinência temática. Enquadram-se nesta categoria o Presidente da República, a mesa do Senado Federal, a Mesa da Câmara dos Deputados, o Procurador-Geral da República, o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil e partido político com representação no Congresso Nacional.
Este autor, como legitimado universal, não necessita aqui, demonstrar a pertinência temática, muito embora seja um tema de muita relevância para a segurança jurídica.
II. 2 – Da norma constitucional de eficácia limitada
Trata-se de norma constitucional de eficácia limitada, e a ausência de norma infraconstitucional regulamentadora faz com que esse direito previsto na constituição não tenha condições de ser exercido pelo servidor. E o que tem acontecido é a defasagem dos vencimentos, a infração está corroendo o vencimento dos servidores públicos e necessita de uma revisão.
II. 3 – Do cabimento
O governador com a sua omissão está gerando a defasagem total do vencimento dos servidores e está violando o princípio da irredutibilidade dos seus vencimentos, razão pela qual a ação direta de inconstitucionalidade por omissão é medida que se impõe, amparado pelos princípios constitucionais e pelo art. 12-B da Lei 9.868/99
III - DOS PEDIDOS 
Diante do exposto, o autor requer: 
A notificação do governador do estado de Santa Catarina;
A intimação do Procurador Geral da República e da Advocacia Geral da União;
A procedência do pedido de declaração de omissão, fixando o prazo de 30 dias para elaboração do projeto de lei.
IV – DAS PROVAS 
O autor demonstra os fatos alegados através da prova documental anexa, conforme determina o art. 12-B, parágrafo único da Lei 9. 868/99.
Dá-se a causa o valor de R$ (...).
Termos em que pede deferimento.
Local e data (...)
Advogado/OAB (...)
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Excelentíssimo Senhor Ministro Presidente do Supremo Tribunal Federal
 PARTIDO POLÍTICO BETA, com endereço profissional (...), CNPJ (...), por seu advogado que a esta subscreve (procuração em anexo) com endereço profissional á (...) onde receberá intimações e notificações, vem propor:
ARGUIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL (ADPF)
 Com fundamento no Art. 102, § 1º, da CRFB/88 c/c o Art. 1º da Lei nº 9.882/99. 
I – DOS FATOS:
 A ADPF é única ação de controle concentrado de constitucionalidade cabível na situação narrada em razão do objeto apresentado. O caso envolve controvérsia constitucional relevante sobre norma municipal e anterior à CRFB/88 (Art. 1º, parágrafo único, inciso I, e do Art. 4º, § 1º, ambos da Lei nº 9.882/99).
II – DOS FUNDAMENTOS 
Acerca do ato do Poder Público que está sendo impugnado, que no caso prático seriam os art. 11 e art. 12 da Lei Orgânica do Município Alfa, deixando claro que a única forma de impugná-la no processo objetivo é através da ADPF.
Os preceitos fundamentais violados, valendo aqui de plano demonstrar que a norma municipal viola o art. 22, I, da CRFB/88, tendo em vista que matéria é de direito penal e a competência é legislativa e privativa da União. Desta forma, houve violação ao princípio federativo. A violação ao princípio da separação dos poderes (art. 2º, CRFB/88); A necessidade de observância da regra do art. 29, caput e inciso X, da Constituição, visto que, sobre as respectivas leis orgânicas, os municípios devem observar os preceitos da Constituição da República, especialmente garantindo aos Prefeitos a prerrogativa de foro perante o Tribunal de Justiça em crimes comuns.
Há, inclusive, Súmula vinculante 46 do STF: “A definição dos crimes de responsabilidade e o estabelecimento das respectivas normas de processo e julgamento são de competência legislativa privativa da União”.
II.1 – Legitimado universal
 O que se refere à legitimidade para arguir o descumprimento dos preceitos fundamentais, a Lei n. 9.882/99, disciplina que todos os legitimados para a ação direta de inconstitucionalidade (CRFB, art. 103) podem propor a ADPF. Assim, o partido político Beta, que possui representação no Congresso Nacional, como legitimado (Art. 2º, inciso I, da Lei nº 9.882/99 c/c o Art. 103 da CRFB/88).
 Este autor, como legitimado universal, não necessita aqui, demonstrar a pertinência temática.
II.2 LIMINAR:
 Deve ser elaborado pedido liminar com fundamento no Art. 5º, § 3º, da Lei 9.882/99, com o objetivo específico de sustar a eficácia do Art. 11 e, por consequência, suspender o trâmite da representação por crime de responsabilidade oferecida em desfavor do Prefeito.III- PEDIDOS:
Ante o exposto, requer:
Que seja procedente a ADPF para que a norma impugnada seja revogada em razão de sua incompatibilidade material, na forma do art. 102, §2º e art. 1º da Lei. 9.882/99.
Que seja concedido o pedido liminar: sustar a eficácia do Art. 11 e, por consequência, suspender o trâmite da representação por crime de responsabilidade oferecida em desfavor do Prefeito.
Requerimento de oitiva do PGR (art. 7º, Lei. 9.882/99);
Solicitação de informações aos responsáveis pela edição da Lei (§2º, art. 5º e art. 6º da Lei. 9.882/99)
E juntada de cópia do ato impugnado (parágrafo único do art. 3º da Lei. 9.882/99).
IV- PROVAS:
Protesto provar o alegado pelo meio de prova documental em anexo.
V- VALOR DA CAUSA:
Dá-se à causa valor de R$ (...)
LOCAL, DATA (...)
ADVOGADO (...)
OAB Nº (...)
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Excelentíssimo Senhor Juiz da (...) Vara Cível da Comarca de (...) 
A Associação Alfa com sede em (...), CNPJ (...), e-mail (...), vem, devidamente representado pelo seu advogado com endereço profissional situado a (...), e-mail(...), onde receberá citações e intimações, vem, à presença de V. Exa., com base na Lei Federal 7.347/85, propor a presente:
AÇÃO CIVIL PÚBLICA 
Em face do Município Beta, com sede em (...), CNPJ(...), e-mail (...), pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.
Legitimidade Ativa:
Associação Alfa decorre do fato de ter sido constituída há mais de 1 (um) ano e destinar-se à defesa do patrimônio social e do direito à saúde de todos, atendendo ao disposto no Art. 5º, inciso V, alíneas a e b, da Lei nº 7.347/85.
Legitimidade Passiva:
Município Beta é justificada por ser o responsável pela gestão do Posto de Saúde Gama.
Dos Fatos
A Associação Alfa, constituída há 3 (três) anos, cujo objetivo é a defesa do patrimônio social e, particularmente, do direito à saúde de todos, mostrou-se inconformada com a negativa do Posto de Saúde Gama, gerido pelo Município Beta, de oferecer atendimento laboratorial adequado aos idosos que procuram esse serviço. O argumento das autoridades era o de que não havia profissionais capacitados e medicamentos disponíveis em quantitativo suficiente. Em razão desse estado de coisas e do elevado número de idosos correndo risco de morte, a Associação resolveu peticionar ao Secretário municipal de 
Saúde, requerendo providências imediatas para a regularização do serviço público de Saúde. O Secretário respondeu que a situação da Saúde é realmente precária e que a comunidade precisa ter paciência e esperar a disponibilização de repasse dos recursos públicos federais, já que a receita prevista no orçamento municipal não fora integralmente realizada. Reiterou, ao final e pelas razões já aventadas, a negativa de atendimento laboratorial aos idosos. Apesar disso, as obras públicas da área de lazer do bairro em que estava situado o Posto de Saúde Gama, nos quais eram utilizados exclusivamente recursos públicos municipais, continuaram a ser realizadas. Considerando os dados acima, na condição de advogado (a) contratado (a) pela Associação Alfa, elabore a medida judicial cabível para o enfrentamento do problema, inclusive com providências imediatas, de modo que seja oferecido atendimento adequado a todos os idosos que venham a utilizar os serviços do Posto de Saúde. A demanda exigirá dilação probatória. 
 
Do Direito:
Nos termos do artigo 1. ° da Lei 7.347/85, é cabível o ajuizamento da ação civil pública para prevenir ou reprimir danos morais ou materiais causados ao meio ambiente, bem como a outros interesses difusos da coletividade.
Decorre do fato de o objetivo da demanda judicial ser a defesa de todos os idosos que procuram o atendimento do Posto de Saúde Gama, nos termos das finalidades estatutárias da Associação – defesa do patrimônio social e, particularmente, do direito à saúde de todos e não eventual defesa de direito ou interesse individual. Como se discute a qualidade do serviço público oferecido à população e esses idosos não podem ser individualizados, trata-se de típico interesse difuso, enquadrando-se no Art. 1º, incisos IV e VIII, da Lei nº 7.347/85.
O que se verifica, na hipótese, é a necessidade de defesa do direito à vida e à saúde dos idosos que procuram os serviços do Posto de Saúde Gama, bem como de sua dignidade, amparados pelo Art. 1º, inciso III, pelo Art. 5º, caput, pelo Art. 6º e pelo Art. 196, todos da CRFB/88.
Esses direitos estão sendo preteridos para a realização de obras públicas na área de lazer, o que é constitucionalmente inadequado em razão da maior importância dos referidos direitos. Afinal, sem vida e saúde, não há possibilidade de lazer. O Município tem o dever de assegurar o direito à saúde dos idosos e de cumprir a competência constitucional conferida para fins de prestação do serviço público de saúde (Art. 30, inciso VII, Art. 196 e Art. 230, todos da CRFB/88).
Da Medida Liminar:
Se faz, portanto, o deferimento de uma liminar, nos termos do artigo 12 da Lei 7.347/85, determinando-se que o Município regularize o sistema de saúde para prestar o atendimento laboratorial adequado aos idosos na localidade abrangida pelo Posto de Saúde. E o risco de ineficácia da medida final, se a liminar não for deferida, tendo em vista a urgência da situação, uma vez que os idosos estão sujeitos a complicações de saúde e a risco de morte, caso não recebam o tratamento de saúde adequado.
Pedidos:
Ante o exposto, requer:
Que a medida pleiteada em caráter liminar seja tornada definitiva, para impor ao Município a prestação adequada do serviço público de saúde pelo Posto Gama.
A intimação do representante do Ministério Público, nos termos do artigo 5º, §1° da Lei 7.347/85, para acompanhar todos os atos e termos da presente ação;
Opção pela realização ou não de audiência de conciliação ou de mediação, nos termos do Art. 319, inciso VII, do CPC/15), ou indicação do não cabimento de conciliação, nos termos do Art. 334, parágrafo 4º, II, do CPC/15.
Provas:
Protesto aprovar o alegado pelo meio de prova Documental.
Valor da Causa:
Dá se à causa, o valor de R$ (...)
Local, data (...)
Advogado (...)
OAB nº (...)
WEB 12
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO Y.
PROCESSO Nº (...)
JOSÉ, qualificados nos autos, por seu advogado que esta subscreve, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, com fundamento no artigo 103, III, alínea a e d, da Constituição Federal, artigo 541 e seguintes do Código de Processo Civil e na Lei 8.038/1990, interpor RECURSO EXTRAODINÁRIO, em face do respeitável acordão proferido nas fls. (...), que negou provimento ao Recurso de Apelação interposto nos autos da ação em epígrafe, em face dos RECORRIDOS (qualificados nos autos).
Requer seja recebido e processado o presente recurso, intimando-se a parte contrária para que ofereça, dentro do prazo legal, as contrarrazões e, após, seja o recurso admitido e encaminhado com as inclusas razões ao Egrégio Supremo Tribunal Federal.
Por fim, requer a juntada das custas de preparo e porte de remessa e retorno.
Termos em que,
Pede deferimento.
Local e data (...)
Advogado (...)
OAB Nº (...)
RAZÕES DE RECURSO EXTRAORDINÁRIO
Processo nº(...)
Recorrente: José
Recorridos: Presidente do Banco X e responsáveis da empresa W.
José, não se conformando com a decisão que manteve o respeitável acórdão de fls._____, vem, respeitosamente, apresentar as razões do presente recurso extraordinário.
I – BREVE RESUMO
Com fundamento na Lei 1.234 do estado Y, que excluiu as entidades de direito privado da Administração Pública do dever de licitar, o banco X (empresa pública daquele estado) realizou a contratação direta de uma empresa de informática – a Empresa W para atualizar os sistemas do banco.
O caso vem a público a revelação de que a empresa contratada pertence ao filho do presidente do banco e nunca prestou tal serviço antes. Além disso, o valor para (milhões de reais) estava muito acima do preço de mercadodo serviço em outras empresas.
O Recorrente, cidadão local, ajuizou ação popular em face do Presidente do banco Xe da empresa W perante o Juízo de 1ª, instância da capital do estado Y, em que pleiteava a declaração de invalidade do ato de contratação e o pagamento das perdas e danos, ao fundamento de violação ao artigo 1º, parágrafo único, da Lei 8.666/1993 (norma geral sobre licitação e contratos) e a diversos princípios constitucionais.
A sentença, entretanto, julgou improcedente o pedido formulado na petição inicial, afirmando ser válida a lei estadual, analisada em face da lei federal, não considerando válidos os princípios constitucionais invocados.
O Recorrente interpôs recurso de apelação, ao qual se negou provimento, por unanimidade, pelo mesmo fundamento levantado na sentença. Além disso, foi interposto embargos declaratórios o prequestionamento da matéria Constitucional suscitada e não apreciada.
II – PRELIMINARMENTE – DA REPERCUSSÃO GERAL
Verifica-se que existe questão relevante do ponto do ponto de vista jurídico, uma vez que foi violada competência constitucional para legislar sobre licitação pelo Estado Y. Além disso, há prejuízo de milhões de reais do erário pela fraude descrita e à moralidade administrativa, sendo relevante do ponto de vista econômico, político e social, nos termos do artigo 102, § 3º, da Constituição Federal e artigo 1.035, § 2ºdo  Código de Processo Civil.
Por fim, a questão jurídica envolvida no caso transcendente o interessado das partes artigo 102, § 3º, da Constituição Federal e artigo 1.035 do Código de Processo Civil. Assim, o recurso merece ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal.
III – DO CABIMENTO DO RECURSO
Percebe-se, no presente caso, que a Lei 1.234 do Estado Y, que exclui as entidades de direito privado da Administração Pública do dever de licitar e a contratação direta de uma empresa de informática – a Empresa W – para atualizar os sistemas do banco X (empresa pública daquele estado) violaram dispositivo da Constituição Federal (hipóteses de dispensa de licitação – artigo 22, inciso XXVII da Constituição Federal), bem como o próprio ato de contratação também afronta a Norma Fundamental do Estado brasileiro (artigo 102, inciso III, alíneas a e d, por contrariar dispositivo desta Constituição, e julgar válida lei local contestada em face de lei federal).
Saliente-se que o recurso foi interposto tempestivamente nos termos do artigo 1.030 do Código de Processo Civil.
IV – DO PREQUESTIONAMENTO
Foi realizado o prequestionamento da matéria constitucional, em virtude da efetiva manifestação do Tribunal de origem, bem como pela interposição de embargos declaratórios, estando superados o contido nas Súmulas 282 e 356 do STF. Desse modo, a matéria foi devidamente questionada na instância inferior, esgotando todas as esferas inferiores para o exame da instância superior.
V – DO DIREITO
Há violação da competência constitucional para legislar sobre normas gerais de licitação prevista no artigo 22, inciso XXVII, da Constituição federal, sendo que essa competência foi exercida pela União por meio da edição da Lei 8.666/1993.
Também foram violados princípios norteadores da Administração Pública, previsto no artigo 37, “caput”, da Constituição Federal, quais sejam, os princípios da moralidade e impessoalidade, pois foi contratada, sem licitação, uma empresa sem experiência na área, por um preço muito acima do valor do mercado, apenas pelo fato de a mesma pertencer ao filho do dirigente do banco estatal (empresa pública).
Além disso, disso também foi violado o inciso XXI do mesmo artigo37 da Constituição Federal, que determina a realização de licitação no caso apresentado.
A lei 1.234, do Estado Y, ultrapassou dos limites da competência do Estado e, portanto, é inválida. Nada obstante, o Tribunal de origem entendeu válida a lei local contestada em face da lei federal (que impõe a licitação às empresas públicas), e, assim, configura-se um conflito quanto às competências de cada ente federativo (União e Estado Y).
Por fim, também foram violadas as normas do artigo 173, § 1º, III, da Constituição Federal (as empresas públicas têm o dever de licitar como regra), bem como a do artigo 175 da Constituição Federal (a necessidade de licitação para a prestação de serviços públicos).
VI – DO PEDIDO
Diante do exposto, o recorrente requer o conhecimento e o provimento do presente recurso extraordinário, pois estão presentes todos os pressupostos de sua admissibilidade, reformando-se a responsável decisão recorrida de fls. ______ para a declaração de invalidade do ato de contratação e o pagamento das perdas e danos ao Erário.
Inversão do ônus da sucumbência, condenação da parte recorrida ao pagamento das custas e honorários advocatícios, nos termos do artigo 85 do Código de Processo Civil.
Termos em que, pede deferimento.
Local e data.
Advogado/OAB
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PIAUÍ.
Processo nº (...)
‘’M’’, com sede em (...), CNPJ(...), e-mail(...), com fulcro no artigo 105, III, da Constituição Federal e artigo 1029 do CPC, vem, por meio de seu advogado abaixo assinado, procuração anexa, com endereço em..., onde recebe intimações, interpor o presente
RECURSO ESPECIAL
Em face de acórdão proferido por este competente juízo a quo, de fls..., nos autos da ação que move contra XYZ ALIMENTOS S.A, pelos motivos de fato e de direito que serão logo aduzidos.
REQUER
Seja recebido o presente recurso;
Seja intimida a parte para, querendo, apresentar resposta no prazo da lei;
Sejam os autos remetidos ao competente Superior Tribunal de Justiça.
Informa ainda o preparo das custas, bem como do porte de remessa, conforme comprovante anexo.
Termos em que pede deferimento.
Local... Data...
Advogado – OAB
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PIAUÍ.
Processo nº (...)
Recorrente: ‘’M’’
Recorrido: XYZ ALIMENTOS S.A
I - RAZÕES DO RECURSO
I.1 DO CABIMENTO
Da análise dos autos restaram as seguintes conclusões:
O acórdão recorrido foi julgamento em última instância pelo Tribunal Regional; e
O acórdão caminhou, data vênia, em sentido contrário à lei federal: afrontando-lhe, contradizendo lhe e negando-lhe vigência.
Isto posto, à luz do artigo 105, III, alínea a, da CF e, também, artigo 1029, II, do  CPC, é cabível o presente Recurso Especial para alcançar o fim desejado, qual seja: a reforma do acórdão.
I.2 DA TEMPESTIVIDADE
Nos termos do artigo 1003, § 5º do novo CPC, o prazo para interpor o presente recurso é de 15 dias. Desta forma, considerando que a decisão fora publicada no diário oficial no dia... E o recorrente foi intimado da referida decisão no dia..., reconhecidamente o recurso é tempestivo e merece acolhimento.
I.3 DO PREPARO
Cumprindo mais uma exigência para o recebimento do presente recurso, as custas referentes ao preparo já foram recolhidas, conforme comprovante em anexo.
I.4 DO PREQUESTIONAMENTO
Exige-se, para acolhimento de Recurso Especial, que a matéria tenha sido prequestionada. Este requisito foi cumprido, já que às fls..., o competente Tribunal a quo manifestou-se sobre a matéria decidindo não haver violação à lei alguma em seu sentido.
II. FATOS
 Em 27/02/2011, XYZ Alimentos S.A., companhia aberta, ajuizou ação para responsabilizar seu ex-diretor de planejamento, "M", por prejuízos causados à companhia decorrentes de venda, realizada em 27/09/2005, de produto da Companhia a preço inferior ao de mercado, em troca de vantagem pessoal. 
Em sua defesa, "M" alegou que não houve a realização prévia de assembleia da companhia que houvesse deliberado o ajuizamento da demanda e que as contas de toda administração referentes ao exercício de 2005 haviam sido aprovadas pela assembleia geral ordinária, ocorrida em 03/02/2006, cuja ata foi devidamente arquivada e publicada na imprensa oficial no dia 05/02/2006, não podendo este tema ser passível de rediscussão em razão do decurso dotempo. 
Em sede de recurso, a 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Piauí reconheceu os fatos de que (i) não houve a prévia assembleia para aprovar ajuizamento da ação; e de que (ii) as contas de M referentes ao exercício de 2005 foram aprovadas em uma assembleia, em cujas deliberações não se verificou erro, dolo, fraude ou simulação incorridos ou perpetrados por quem dela participou. No entanto, manteve a condenação do ex-diretor que havia sido imposta pela sentença da 1ª instância, que entendeu prevalecer, no caso, o art. 158, I, da Lei n.6.404/76, sobre qualquer outro dispositivo legal desta Lei, sobretudo os que embasam os argumentos de "M". 
Assim, na qualidade de advogado de "M" e utilizando os argumentos por ele expendidos em sua defesa, diante do acórdão proferido pelo Tribunal, elabore a peça cabível. Para tanto, suponha que o Tribunal de Justiça do Estado do Piauí possua apenas o total de 10 varas cíveis, duas câmaras cíveis e nenhuma vice-presidência.
III- DIREITO
Dispositivos legais violados foram os artigos 286; 287, II, b, 2; 159; e 134, § 3º, todos da Lei n. 6.404/76, os quais devem ser aplicados em detrimento do art. 158, I, da mesma Lei, por serem mais específicos, uma vez que a Lei determina a realização de assembleia prévia que aprove o ajuizamento da demanda reparatória (art. 159).
Além disso, tal ação não pode ser ajuizada contra administrador que teve suas contas aprovadas “sem ressalvas” em assembleia “limpa”, sem manifestações e votos dolosos, culposos, fraudados ou simulados, o que implica na ausência de reconhecimento de eventual atuação do administrador com dolo ou culpa (134, § 3º).
Ademais, ainda que algum desses vícios fosse verificado, o prazo para anular a deliberação seria de dois anos (art. 286), o qual foi verificado em 05/02/2008 e, ainda que se entendesse pela possibilidade do ajuizamento de ação para responsabilizar “M”, esta pretensão prescreveu ao final do dia 05/02/2009 (art. 287, II, b, 2).
Diante do exposto requer:
Seja recebido o presente recurso;
Reconhecimento da prescrição da ação tanto para anular a deliberação da assembleia que aprovou as contas de “M”, quanto da ação para responsabilizá-lo pelos prejuízos causados à companhia.
Seja intimada a parte para, querendo, apresentar resposta no prazo a lei;
Sejam as custas juntas aos autos processuais
Seja provida a reforma do acórdão, com base nos fundamentos acima aludidos, por ser de DIREITO E JUSTIÇA.
Termos em que pede deferimento
Local... Data...
Advogado – OAB
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR MINISTRO PRESIDENTE DO COLENDO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA.
HUMBERTO, nacionalidade..., estado civil..., profissão..., portador do RG nº..., devidamente inscrito no CPF nº..., residente e domiciliado na..., Bairro..., Cidade..., Estado..., por seu advogado que esta subscreve (instrumento de mandato incluso),  com endereço profissional na..., Bairro..., Cidade..., Estado..., local indicado para receber as devidas informações nos termos do artigo 39, inciso I do Código de Processo Civil, vem perante Vossa Excelência, com fulcro no artigo 102, inciso II, alínea “a”, da Constituição Federal, interpor o presente
RECURSO ORDINÁRIO CONSTITUCIONAL EM MANDADO DE SEGURANÇA 
Contra o acórdão de folhas nº..., proferido por esse Superior Tribunal de Justiça, no julgamento do Mandado de Segurança..., impetrado contra ato do Ministro de Estado do Trabalho e Emprego.
Requer que seja recebido e processado o presente recurso, desde já encaminhado as razões de fato e de direito, para ser remetido ao Supremo Tribunal Federal. 
Requer, ainda, a juntada de comprovação do preparo.
Termos em que pede deferimento.
Local..., data...
Assinatura do Advogado
OAB/... nº...
EGRÉGIO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
RECURSO ORDINÁRIO CONSTITUCIONAL
RECORRENTE: HUMBERTO
RECORRIDA: UNIÃO FEDERAL
PROCESSO Nº...
I – DOS FATOS
O recorrente, servidor público estável, foi demitido do cargo público de administrador, através da Portaria n. 123, de 9/3/2009, publicada no DOU de 10/3/2009, por ato do Ministro do Trabalho e Emprego, tendo como motivação o fato de que teria, de forma ilegal, favorecido várias prefeituras, que, embora em desacordo com as disposições da Lei de Responsabilidade Fiscal, teriam voltado à situação de aparente legalidade para receberem verbas públicas.
Em razão disso, impetrou, no prazo legal, junto ao Superior Tribunal de Justiça, mandado de segurança, com pedido de liminar, aduzindo, com a devida fundamentação, que o ato de demissão seria inválido, tendo em vista irregularidade na formação da comissão processante, o que afronta a Lei 8.112/90.
Em acórdão, o STJ denegou a segurança pleiteada, por essa razão o recorrente maneja o presente recurso ordinário.
II – DO CABIMENTO DO RECURSO E DA COMPETÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
Tendo em vista tratar-se de ato de Ministro de Estado, a impetração do mandado de segurança contra o ato de demissão do recorrente dirigiu-se ao Colendo Superior Tribunal de Justiça por força do artigo. 105, inciso I, alínea “b”, da Constituição Federal, sendo competente para julgá-lo esse Pretório Excelso:
Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:
II – Julgar, em recurso ordinário:
a) o habeas corpus, o mandado de segurança, o habeas data e o mandado de injunção decididos em única instância pelos Tribunais Superiores, se denegatória a decisão;
III – DO DIREITO
Como já demonstrado no mandado de segurança proposto contra ato do Ministro de Estado, o processo administrativo disciplinar do qual resultou a Portaria de demissão n. 123, de 9/3/2009, publicada no DOU de 10/3/2009, está eivado de nulidade.
Compulsando-se os autos do processo administrativo disciplinar verifica-se que a Comissão processante foi irregularmente constituída, apesar de todos os seus componentes serem de nível hierárquico superior ao do indiciado, senão vejamos: (a) Ana Maria, admitida por concurso público em 20/8/2003; (ii) Geraldo, admitido por concurso público em 12/2/2004; (iii) e Cássio, não concursado, que exerce, desde 20/6/2000, cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração.
Note-se que um dos componentes, notadamente Cássio, é servidor público de cargo em comissão, ou seja, não estável.
Com isso, tem-se afronta ao art. 149 da Lei 8.112/90: “o processo disciplinar será conduzido por comissão composta de três servidores estáveis designados pela autoridade competente, observado o disposto no §3º do art. 143, que indicará, dentre eles, o seu presidente, que deverá ser ocupante de cargo efetivo superior ou de mesmo nível, ou ter nível de escolaridade igual ou superior ao do indiciado”.
Macula-se também o art. 5°, inciso LV, da CRFB, pois estar-se-á a ferir, com essa inobservância da regra, o devido processo legal assegurado por lei.
Requer-se, portanto, a anulação da Portaria de 9/3/2009, do processo administrativo disciplinar que lhe deu origem e a imediata reintegração do recorrente ao cargo anteriormente ocupado.
IV – DO PEDIDOS
Pelo exposto, o recorrente requer o processamento para dar provimento ao recurso, para reformar a decisão recorrida, concedendo-se a segurança para a anulação da Portaria 9/3/2009, do processo administrativo disciplinar que lhe deu origem e que seja determinada a imediata reintegração do recorrente ao cargo anteriormente ocupado.
Termos em que, pede deferimento.
Local..., data...
Assinatura do Advogado
OAB/... nº...
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGREGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO Y
ASSOCIAÇÃO DE SERVIDORES PÚBLICOS, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o número..., representada por seu Presidente..., com endereço na rua..., bairro..., cidade..., Estado..., por s eu advogado com endereço profissional na rua..., bairro..., cidade..., Estado..., que indica para os fins do artigo 106, do CPC/2015,com fundamento no artigo5º, LXIX da CRFB/88 e artigo 1º da Lei nº 12.016/09, vem impetrar:
MANDO DE SEGURANÇA COLETIVO
em face de ato ilegal do SECRETÁRIO DE ADMINISTRAÇÃO, com endereço..., vinculado a pessoa jurídica d e direito público o ESTADO Y, na pessoa de seu representante legal, com endereço..., pelos fatos e fundamentos de direito a seguir aduzidos: 
 
DOS FATOS 
em face de ato ilegal do SECRETÁRIO DE ADMINISTRAÇÃO, com endereço..., vinculado a pessoa jurídica d e direito público o ESTADO Y, na pessoa de seu representante legal, com endereço..., pelos fatos e fundamentos de direito a seguir aduzidos: DOS FATOS Trata-se de mandado de segurança coletivo, considerando que o secretário de administração do estado-membro Y, com a finalidade de incentivar o aprimoramento profissional de certa categoria de servidores públicos, criou, por meio de lei específica, tabela de referências salariais com incremento de 10% entre uma e outra, estando a mudança de referência baseada em critérios de antiguidade e merecimento. O pagamento do mencionado percentual seria feito em seis parcelas mensais e sucessivas. 
Vale salientar que os servidores que adquiriram todas as condições p ara o posicionamento na referência salarial subsequente já haviam recebido o pagamento de três 
parcelas quando sobreveio a edição de medida provisória revogando a sistemática estabelecida na l ei. Assim, no mês seguinte à edição dessa medida, o valo r correspondente à quarta parcela foi excluído da folha de pagamento. Em decorrência dessa exclusão, os servidores requereram à Secretaria Estadual de Planejamento e G estão a respectiva inserção na folha de pagamento, sob pena de submeter a questão ao Poder Judiciário. 
No entanto, em resposta, o secretário indeferiu o pedido, fundado nos seguintes argumentos: a) em razão da revogação da lei, promovida pela medida provisória, os servidores não mais teriam direito ao recebimento do percentual; b) seria possível a alteração do regime remuneratório, em face d a ausência de direito adquirido a regime jurídico, conforme já reconhecido pelo Supremo Tribunal Federal; c) os servidores teriam, na hipótese, mera expectativa de direito, e não, direito adquirido; d) não cabe ao Poder Judiciário atuar em área própria do Poder Executivo e conceder o reajuste pleiteado, sob pena de ofensa ao princípio constitucional da separação dos poderes. Assim, diante dos argumentos infundados utilizados pelo sr. Secretário, ora autoridade coatora, que culminou no indeferimento do pedido do s servidores, ensejando ato ilegal, não restou a impetrante outra alternativa a não ser utilizar-se do presente remédio constitucional como forma de restabelecer a justiça.
DOS FUNDAMENTOS 
Evidenciado está o cabimento do presente remédio constitucional, considerando o disposto no artigo 1º da Lei 12.016/09, bem como o artigo 5º, LXIX, e LXX, CRFB/88, diante do ato ilegal/abusivo da autoridade coatora, uma vez que o ato ora impugnado viola flagrantemente o direito líquido e certo dos servidores. 
Cabe salientar que o Mandado de Segurança Coletivo (artigo 5º, LXX, CRFB/88) é utilizado para facilitar o acesso de pessoas jurídicas, na defesa de interesses de seus membros ou associados, à função jurisdicional. À semelhança do mandado de segurança individual, o coletivo destina -se proteger direito líquido e certo só que de natureza corporativa, pertencente não a um indivíduo isolado, mas sim a um grupo de pessoas, no caso em tela, os servidores..., não amparado por habeas corpus ou habeas data, sempre que houver ilegalidade ou abuso de poder perpetrado por autoridade, como poderá ser constatado n as linhas que seguem abaixo. 
Quanto a legitimidade, resta plenamente comprovada, haja vista o disposto no artigo 5º, inciso LXX, da Constituição Federal d e 1988, hipóteses que foram repetidas no artigo 23 da Lei n. 12.016, estando autorizados a impetrar mandado de segurança coletivo: - partido político com representação no Congresso Nacional; Organização Sindical; entidade de classe e associação. Quanto ao mérito cabe de início, salientar que, embora haja entendimento consolidado na jurisprudência, de que o servidor público não tem direito adquirido a regime jurídico, podendo, assim, a administração pública promover, legitimamente, alterações na composição dos vencimentos dos servidores, inclusive , mediante a exclusão de vantagens, gratificações ou reajustes, é certo que, no caso em tela, n a ocasião d a edição da medida provisória, os servidores já haviam adquirido todas as condições para o recebimento do percentual relativo à referência salarial subsequente, tanto que já vinham percebendo o pagamento de forma parcelada. Por conseguinte, os servidores já haviam adquirido, por força da legislação específica, o direito ao recebimento do percentual, logo, não há que se falar em possibilidade de alteração do que já se foi adquirido, pois apenas o pagamento é que foi efetuado de forma parcelada, ou seja, o direito ao recebimento do percentual já havia integrado o patrimônio dos servidores, quando da edição da medida provisória, muito embora a implementação estivesse sendo feita de modo parcelado. Logo, não poderia tal espécie legislativa desrespeitar direito já incorporado ao patrimônio, e em o fazendo violou frontalmente o disposto no art. 5.º, XXXV, I, da Constituição Federal, segundo o qual “a lei não prejudicará o direito adquirido”. É certo que apenas para os servidores que ainda não completaram o direito, pode, todavia, a administração retirar o benefício , sendo, no entanto, vedado fazê-lo em prejuízo dos servidores que já incorporaram o benefício.
Ademais, não restam dúvidas também que a subtração das parcelas a que fariam jus os servidores, naturalmente implica em afronta ao disposto no art. 37, XV, da Constituição Federal, segundo o qual os vencimentos dos ocupantes de cargos e empregos públicos são irredutíveis. Isso porque, como o direito já havia sido incorporado ao patrimônio dos servidores, sua exclusão configura clara afronta ao princípio da irredutibilidade de vencimentos. Assim, apesar de ser constitucional a modificação do regime remuneratório dos servidores, tal alteração não pode ocorrer de forma alheia à observância dos comandos constitucionais, em especial da vedação de decesso remuneratório. 
Nesta esteira de raciocínio segue o entendimento jurisprudencial: 
 
STJ. Recurso ordinário em mandado de segurança. Servidor público celetista estabilizado. Art. 19 do ADCT. Tempo de serviço celetista. 
Licenças-prêmio não usufruídas. Pleito de contagem para todos os efeitos. Possibilidade. Limitação à emenda constitucional 20/98. O Superior Tribunal de Justiça pacificou o entendimento de que o servidor público celetista do Estado do Rio Grande do Sul que obteve estabilidade pelo art. 19 do ADCT, possui, nos termos do art. 276 da Lei Complementar Estadual 10.098/94, direito à contagem em dobro do período de licença-prêmio não gozada, para fins de aposentadoria, li mitado o direito, todavia, à publicação da Emenda Constitucional 20/98. Precedentes. 2. Recurso ordinário a que se dá provimento (Doc. LEGJUR 146.3794.3000.6700). TRT 3 Região. Servidor celetista. Redução salarial. Empregado celetista. O município reclamado, ao optar pelo regime celetista a ele se submete, pois foi este o regramentoque escolheu para reger as relações de trabalho dos seus empregados. Portanto, não pode, sob o argumento de supremacia do interesse público, desrespeitar as normas consolidadas e o s princípios de proteção do trabalhador que norteiam o Direito do Trabalho (inclusive a vedação de redução salarial e alteração contratual lesiva), decotando níveis salariais concedidos habitualmente [...] (DOC. LEGJUR 136.2350.7002.3600). 
Portanto, restou configurado o direito líquido e certo dos servidores quanto a anulação do ato administrativo eivado de vicio e ilegalidade. 
 
DA CONCESSAO DA LIMINAR 
O fumus boni iuris constitui condição basilar para a concessão d a liminar pretendida. Como bem pode observar Vossa Excelência, pelos fatos e fundamentos jurídicos arrolados, inquestionável é a violação do direito líquido e certo residindo o fumus boni iuris nos mencionados princípios constitucionais, e o – periculum in mora, que decorre do dano causado aos servidores. Assim, atendidos os requisitos do art. 7º, II da Lei nº 1533/51, a medida liminar deve ser concedida no sentido garantir o pagamento da 4.ª, da 5.ª e da 6.ª parcela, em razão do caráter alimentar dos valores questionados no presente remédio constitucional. 
 
DOS PEDIDOS
Diante do exposto, requer:
a) a CONCESSÃO DA MEDIDA LIMINAR para garantir o pagamento da 4.ª, da 5.ª e da
6.ª parcela, em razão do seu caráter alimentar;
b) a notificação da autoridade coatora, para que, querendo, no prazo legal, preste as
informações que entender pertinentes, conforme artigo 7º, I, da Lei nº 12.016/09;
c) seja dada ciência d o feito ao órgão de representação judicial da pessoa jurídica
interessada, para que, querendo, ingresse no feito;
d) a intimação do Ilustre Membro do Ministério Público, na forma do artigo 12 da Lei nº
12.016/09;
e) que o pedido seja ao final julgado procedente para declarar a nulidade do ato que determinou a exclusão da parcela do reajuste na folha de pagamento, diante da ocorrência de ofensa, pelo poder público, ao direito adquirido dos servidores e à irredutibilidade de vencimentos, requerendo seja concedida a segurança para que seja assegurada aos servidores públicos a implementação do reajuste.
f) a condenação do impetrado em custas processuais.
DAS PROVAS 
Requer a análise das provas anexadas a presente ação. 
 
DO VALOR DA CAUSA 
Dá-se à causa o valor de R$ ... (...) 
 
Nestes termos, pede deferimento.
Local..., data...
ADVOGADO
OAB
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA __ VARA DA FAZENDA PÚBLICA MUNICIPAL DO ESTADO X
DURVAL, (nacionalidade), vereador, (estado civil), portador da Cédula de Identidade n. __, inscrito no CPF sob n. __, residente e domiciliado (endereço), portador do Título de Eleitor n. __, Seção __, Zona __, cidadão em pleno gozo de seus direitos (doc. 2), nos termos do artigo 1º, § 3º, da Lei n. 4.717/65, por seu advogado inscrito na OAB/ sob n. , que esta subscreve (instrumento de mandato anexo), com endereço na __, local indicado para receber intimações (artigo 39 do Código de Processo Civil) vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, com fundamento no artigo 5º, LXXIII, da Constituição Federal impetrar AÇÃO POPULAR com pedido de liminar em face de ato do Prefeito do Município de __ e do Presidente da Empresa Pública “Água Para Todos”, com sede na __ (endereço), Moura Júniro, residente e domiciliado na __ (endereço), Correa, residente e domiciliado na (endereço), pelos motivos de fato e de direito a seguir aduzidos.
I – DOS FATOS
A empresa pública “Água Para Todos”, criada para a produção dos materiais e a prestação dos serviços pertinentes à instalação de rede hidráulica no município de __, é, atualmente, presidida por Moura, autoridade coatora, que tem estreita relação de amizade com Ferreira, prefeito e igualmente autoridade coatora.
Em virtude de vultosa receita de ISS recolhida da empresa pública aos cofres do município, o presidente daquela pediu ao prefeito, como retribuição à exação, a nomeação de seu filho, Moura Júnior, independentemente de concurso público, para o cargo efetivo de analista administrativo da prefeitura municipal. O pedido foi prontamente acolhido, e o filho da autoridade coatora tomou posse, só comparecendo ao serviço ao final de cada mês para assinar o ponto.
Em contrapartida ao gesto de amizade, Moura determinou ao departamento de divulgação da empresa estatal, representado por Correa, que promovesse uma homenagem ao prefeito, em veículo de comunicação de massa, parabenizando-o por seu aniversário.
A empresa pública contratou uma produtora de mídia e um minuto em horário nobre na emissora de maior visibilidade local para a veiculação da propaganda.
No dia do aniversário do prefeito, a propaganda foi veiculada, mencionando as realizações da prefeitura municipal na gestão de Ferreira, tendo sido divulgada, por derradeiro, a seguinte mensagem: “a ‘Água Para Todos’ parabeniza o prefeito Ferreira pelo seu aniversário”.
II – DO DIREITO
A)    Da legitimidade ativa
Em primeiro lugar, convém ratificar a legitimidade ativa do autor da presente ação, com base no título de eleitor (doc. 1) e certidão atestando sua cidadania (doc. 2), estando, portanto, satisfeitas as regras exigidas pelo art. 5º, LXXIII, da CF/88 c/c o art. 1º, § 3º, da Lei n. 4.717/65.
B)    Da nulidade do ato administrativo de nomeação do servidor público Moura Júnior
Consoante já relatado, Moura Júnior, filho do presidente da empresa pública “Água Para Todos”, foi nomeado, sem concurso público, para o cargo efetivo de analista administrativo da prefeitura municipal.
Esta meio de ingresso na carreira de servidor público incompatibiliza-se com o preceituado na Lei Fundamental. De acordo com o texto constitucional, “a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou provas e títulos” (art. 37, I).
A violação a esta regra fere reiterados princípios regentes da Administração Pública, podendo-se listar: da legalidade, pois o administrador, no ato da nomeação, descumpriu os ditames legais; da impessoalidade, eis que foram concedidos privilégios inadmissíveis ao filho da autoridade coatora; da moralidade, por contrariar a ética e a moral administrativa; do concurso público, visto que se desconsiderou o critério meritocrático de ingresso no serviço público; e da eficiência, autoexplicativo (art. 37, “caput”, e inciso II, da CF/88).
Destarte, patente a lesividade aos cofres públicos e a violação aos preceitos constitucionais, o ato padece de vício de validade, merecendo o mesmo ser nulificado, bem como Moura Júnior afastado do cargo.
C)    Da nulidade do processo administrativo de contratação de propaganda
Este ato também padece de nulidade, pois a propaganda veiculada, destituída de qualquer informação de interesse público, serviu, tão somente, à promoção pessoal do prefeito, eis que lhe foram atribuídas, e não ao órgão de Chefia do Poder Executivo Municipal, a conclusão de diversas obras, restando violado o art. 39, § 1º, da CF/88.
Noutro viés, o princípio da impessoalidade também foi ignorado, devendo ser ressarcidos aos cofres públicos os valores indevidamente empregados.
D)    Conclusão
A prática destes atos administrativos está marcada por sério desvio de finalidade, isto é, não foram realizados à vista do interesse público, mas apenas do particular. Assim, além do rol de princípios anteriormente listado, contrariou-se, outrossim, lembrando das palavras do eminente Celso Antônio Bandeira de Mello, uma das pedras de toque do Direito Administrativo, qual seja, o princípio da indisponibilidade do interesse público, limitador da atividade administrativa, que exalta a probidade na gestão da maquia pública, sempre à luz do interesse de seu titular, o povo.
III –

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