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1 CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA APOSTILA DE COZINHA DE CARNES E AVES 2010/1 CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA DE CARNES E AVES 2 CARNE BOVINA A carne de boi é classificada de acordo com características determinadas pela qualidade do animal e pela classificação de seu corte. Levando em consideração a apresentação, dureza e tipo de corte, características determinadas pela consistência das fibras e proporções dos tendões, nervos e gorduras na carne, classifica-se um determinado corte. Com base em tais critérios, temos a seguinte classificação (tradicional) dos cortes disponíveis no mercado. CARNES NOBRES E DE PRIMEIRA: Contrafilé, filé, alcatra, coxão mole, coxão duro, lagarto, patinho, picanha e maminha. CARNES DE SEGUNDA: Músculo, paleta, acém, peito, ponta de agulha, ossobuco. COMO ESCOLHER A CARNE: Independentemente do corte da carne, se mais ou menos macia, ela só será realmente saborosa e nutritiva se estiver em boas condições na hora da compra. Comece pela cor da carne, que deve estar sempre muito vermelha, com veios de gordura brancos ou ligeiramente amarelados. Quando a coloração for escura e a carne não apresentar veios de gordura, o animal provavelmente foi submetido à engorda forçada e o abate foi prematuro. Se a cor aproximar-se do vermelho-vinho, trata-se de um animal velho ou morto por alguma moléstia. Se a carne estiver soltando uma quantidade excessiva de líquidos, ela já não será tão nutritiva quanto deveria e ressecará durante a preparação. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA DE CARNES E AVES 3 Teste do toque: Se os tecidos cederem ao toque e imediatamente voltarem ao normal, a carne está boa. Teste do odor: Cheire a carne que deseja comprar: o odor deve ser leve, fresco e agradável. O tempo de conservação depende do peso e do tipo de carne. A moída, por exemplo, deteriora muito mais rápido que a carne cortada em pedaços maiores, e deve ser consumida, de preferência, no mesmo dia da compra. Peças com até 500 gramas conservam-se de três a quatro dias na geladeira. As peças com mais de 750 gramas conservam-se até uma semana, desde que devidamente embaladas e refrigeradas. A temperatura de armazenagem deve oscilar entre 0 a 4ºC, e as carnes só devem ser retiradas da refrigeração uma hora antes do preparo, para readquirir a consistência original. RADIOGRAFIA DO BOI: Depois de abatido no matadouro, o animal é dividido ao meio, no sentido do comprimento, desde o pescoço até a extremidade da carcaça. Essas metades são então subdivididas em quartos (traseiro e dianteiro). No quarto dianteiro ficam as carnes menos tenras do animal, classificadas como de segunda e terceira categoria. No quarto traseiro estão os cortes mais macios, ou de primeira. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA DE CARNES E AVES 4 Divisão cárnea do boi. 1. Pescoço 11. Alcatra 2. Acém 12. Patinho 3. Peito 13. Chã de dentro 4. Paleta 14. Chã de fora 5. Fraldinha 15. Lagarto 6. Ponta de agulha 16. Músculo dianteiro 7. Filé mignon 17. Músculo traseiro 8. Filé de costela 18. Aba de filé 9. Contra filé 19. Maminha de alcatra 10. Capa de filé CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA DE CARNES E AVES 5 PESO MÉDIO DAS PORÇÕES DE CARNES CARNE BOVINA CONTRAFILÉ • ROSBIFE 120G • ENTRECÔTE 180G • ENTRECÔTE DOUBLE 360G MIÚDOS DE CARNE BOVINA • LÍNGUA 150G • RABADA 300G • BUCHO 150G • OSSOBUCO 300G CORTES BOVINOS: Rabo: Corte que não se enquadra em nenhuma classificação. A peça inteira se compõe de diversos ossos encobertos de carne e bastante gordura. É especialmente indicado para guisados e braseados ou cozido em cocção lenta. Lagarto: Corte de primeira, arredondada e formada por fibras longas e magras, tem gordura concentrada na parte externa. Adequado para assados, cozidos, braseados e rosbife. Coxão duro: Corte de primeira com fibras grossas e pouco macias (menos macias que as do coxão mole). Corte adequado para preparar guisados, braseados, assados, moído, sopas e caldos. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA DE CARNES E AVES 6 Coxão mole: Corte de primeira, formado por fibras curtas e macias. Possui gordura e nervos. Adequado para assados, guisados e braseados. Músculo: Corte de segunda, possui muitos tendões, fibras grossas e duras. Corte adequado para preparar braseados, guisados, sopas, caldos e molhos. Quando contém osso, passa a ser chamado de ossobuco. Patinho: Carne de primeira, formada por fibras macias. Adequado para braseados, guisados, e para ser moído, deve ser sempre cortado no sentido da fibra. Picanha: Corte de primeira, macio com capa de gordura. Indicado para assar ao ar livre (churrasco), grelhar, assar e brasear. Alcatra: Corte de primeira, tem fibras relativamente curtas e macias, sobretudo quando provém de animais gordos. Adequado para grelhados, assados e guisados. Contrafilé: Corte de primeira, macia e magra, mas com uma espessa camada de gordura externa. Adequado para grelhar, assar ao ar livre (churrasco) e assar. Filé Mignon: Corte de primeira, muito macia e magra. Adequado para grelhar e assar. Aba de filé: Corte de segunda, menos macia, de textura desigual e cheia de nervos. Adequado para moer e guisados. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA DE CARNES E AVES 7 CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA DE CARNES E AVES 8 Fraldinha: Corte de segunda, constituído de fibras grossas e longas, entremeadas por gorduras e nervos. Corte adequado para preparar assados, guisados, carne moída, caldos, sopas e consommés. Ponta de agulha: Corte de terceira, constituído pelas últimas costelas do boi. Tem músculos e fibras grossas, duras e compridas. Necessita de cozimento longo em calor úmido. Adequado para preparar caldos, sopas, guisados e braseados. Capa de filé: Corte de segunda, com muitos nervos. Requer cozimento longo em calor úmido. Adequado para guisados, assados e braseados. Acém: Corte de segunda, relativamente magra e devendo passar por processo de cocção longo e em calor úmido para amaciar seu tecido. Adequado para moer, assar, brasear e guisar. Braço, pá ou paleta: Corte de segunda, contém muita gordura, músculos relativamente rijos e nervos. Adequado para guisar, brasear, fazer molhos, sopas. Também pode ser moído. Peito: Corte de segunda, constituído de músculos e fibras grossas, longas e duras que requer cozimento prolongado em calor úmido. Adequado para o preparo de caldos, guisados e braseados. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA DE CARNES E AVES 9 Pescoço: Corte de terceira, contém muita gordura e necessita cozimento longo. Adequado para guisados e sopas. Filé de Costela: Corte de segunda, adequado para guisados. Maminha de alcatra: Corte de primeira bastante macia e irrigada. Adequado para grelhados e assados. Cupim: Corte de segunda, formado pela corcova dos bois da raça zebu, contém muitas fibras entremeadas de gordura. Necessita de cozimento longo. Miúdos: Fígado, coração, rins, língua, miolos, bucho. VITELO: A vitela é o bezerro (boi macho) que é abatido na 14ª semana de vida e é alimentado pelo leite da mãe duranteesse período. Nesta idade, o bezerro chega a pesar 130 quilos e sua carne é excepcionalmente macia, magra e com alto teor protéico. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA DE CARNES E AVES 10 CARNE SUÍNA O suíno produz carne de excelente qualidade, muito nutritiva, mas de difícil digestão. A carne de suíno deve ser consumida sempre preparada, seja pela ação do calor ou pela salmoura. Na cozinha existem dois tipos principais de carne de porco: • Porco ou cerdo: é o animal adulto. O porco chega à cozinha sempre depois de sacrificado, sem miúdos e vísceras. Normalmente vem em cortes maiores. • Leitão: é o animal em idade de mama. Apresenta-se quase sempre inteiro e limpo. A carne de porco se presta para quase todos os tipos de preparação. A técnica de calor úmido (braseado e guisado) é a mais indicada para cortes de segunda e terceira. Já a técnica de calor seco pode ser utilizada para os cortes de primeira. A carne de porco deve sempre ser cozida por completo, atingindo a temperatura interna de 75ºC. PESO MÉDIO DAS PORÇÕES DE CARNES CORTES DE CARNE SUÍNA • COSTELINHAS 200G • CARRÉ 200G • LOMBO 150G • PERNIL 150G • PALETA 150G • FILÉ MIGNON DE SUÍNO 200G • BISTECA 200G OBS: OS PÉS, ORELHAS E RABO SÃO UTILIZADOS NA FEIJOADA. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA DE CARNES E AVES 11 CARNE DE GADO OVINO A carne ovina tem uma textura lisa, coloração rosada, pouca gordura, e é envolta em uma pele fina e transparente. Ela abrange 3 tipos de animal: • Cordeiro de leite: animal que ainda não desmamou, geralmente até 3 meses de idade. • Cordeiro: entre 4 meses e 1 ano. • Carneiro: animal já adulto. A alimentação influencia muito no sabor da carne. Um exemplo é o cordeiro criado, que se alimenta de grama com ar marinho, o que confere à carne um toque levemente salgado. E conhecida como pré-salé (pré-salgada). O cordeiro ou carneiro pode ser encontrado inteiro, em metades ou em cortes. Os cortes mais conhecidos são: pernil, paleta, carré e lombo. A ovelha é a fêmea já adulta que fornece o leite e a lã. PESO MÉDIO DAS PORÇÕES DE CARNES CORTES DA CARNE CAPRINA • COSTELETAS 240G • CARRÉ 380G • LOMBO 200G • PERNIL 200G • PALETA 200G CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA DE CARNES E AVES 12 CARNES DE CAÇA Além das carnes tradicionalmente consumidas e criadas para consumo, existem os animais da fauna silvestre que já foram as mais importantes fontes de fornecimento de carne para o homem. Com o desenvolvimento das cidades e, conseqüentemente, da pecuária, as caças perderam muito da sua importância como base de alimentação, passando a ser consideradas “iguarias”. Muitos animais silvestres já são criados em cativeiro tanto para consumo de suas carnes como para uso das peles. Esta atividade, no Brasil, depende da licença do IBAMA. As carnes de caça se dividem em dois grupos principais: caças de pluma e caças de pelo. Estas por sua vez se dividem em grandes e miúdas. Assim como nas outras carnes, a alimentação e os hábitos de vida dos animais interferem em seu sabor. A idade também tende a acentuar a cor e o sabor forte das caças, além de provocar o enrijecimento das fibras musculares. Antes da cocção, geralmente as caças são maturadas para se tornarem mais macias. O processo tradicional consiste em eviscerá-las o mais rápido possível e pendurá-las em um lugar fresco e escuro pelas pernas traseiras (no caso dos animais de pelo). O couro só é retirado no momento do uso. Os cortes de carne e os métodos culinários são os mesmos usados nas outras carnes, porém as caças são normalmente marinadas para atenuar o sabor e ficarem mais macias. DAS CAÇAS DE PÊLO MIÚDO DESTACAM-SE: Roedores: Este grupo compreende o coelho selvagem, a lebre, a paca e a preá. O corte destes animais é normalmente feito com a retirada da cabeça, a separação dos membros e das costelas. Para algumas preparações, são desossados. Lebre: Carne muito saborosa, mas forte. Mate a lebre como se mata a leitoa ou o cabrito. Sangre e pendure o animal pelas pernas traseiras, faça um corte CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA DE CARNES E AVES 13 transversal na barriga sem ferir a carne, corte o couro ao redor das quatro patas, puxando-as para fora, bem como o rabo. Corte as orelhas e os pés e puxe o couro começando pela barriga e terminando pelas costas e cabeça. Em seguida, eviscere-a. Destaque as pernas da frente e corte as traseiras na altura da articulação e então desosse ou corte de acordo com as necessidades da receita. Paca: Encontrada próxima a regatos e córregos. Tem a carne semelhante à do leitão, podendo ser assada em braseiro (com o couro) ou braseada. A marinada para a carne de paca deve ser suave, pois é uma carne de sabor delicado. Preá: Deve ser esfolada quando quente, podendo ser utilizada em qualquer receita de coelho. Nos machos, deve-se retirar os testículos logo após o abate, pois estes conferem um gosto ruim à carne. Tatu: Deve ser retirado da casca, que costuma ser preservada para muitas preparações. Sua carne deve ser marinada antes do uso. AS GRANDES CAÇAS DE PÊLO COMPREENDEM: Veado, cervo, queixada, anta e capivara. O corte destes animais é feito de forma semelhante ao porco ou cordeiro e seus cortes se dividem nas seguintes categorias: • Primeira: Lombos e pernas. • Segunda: Peças dianteiras. • Terceira: Demais peças. Queixada: É o mesmo que porco do mato. As menores recebem o nome de caititus. Imediatamente após o abate deve ser retirada uma glândula localizada acima do lombo que provoca odor desagradável à carne. Pode ser usada para qualquer receita de porco. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA DE CARNES E AVES 14 Capivara: É o maior roedor existente. Após o abate, toda a gordura que recobre a carne deve ser retirada, pois possui um odor desagradável. A marinada deve ser forte com muitos elementos ácidos. Anta: Só pode ser caçada em mata virgem (hoje já existem criadouros autorizados pelo IBAMA). Pode ser preparada como churrasco em peças grandes, com o couro. A marinada deve ser forte, para que a carne tenha um sabor mais agradável ao paladar. Sua carne assemelha-se à do cavalo em questão de gosto. O ideal é consumir filhotes com menos de um ano. Javali: Semelhante ao porco, porém sua carne tem um sabor mais selvagem e é menos gordurosa. É nativo da Europa, mas foi trazido para criação no Uruguai. Escapou desses criadouros e atualmente está invadindo fazendas no Rio Grande do Sul. Cavalo e búfalo: praticamente não são consumidos como alimento no Brasil, porém é fácil encontrá-los em açougues europeus. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA DE CARNES E AVES 15 AVES São todos os animais de pena, em suas diferentes espécies e tipos, quer domésticos ou silvestres, usados para a alimentação. Os mais usados na gastronomia são: frango, galinha, peru, chester, pato, marreco, codorna, perdiz, faisão e avestruz. Podem ser encontrados: • Frescos: recebem apenas uma ligeira refrigeração, o que reduz seu prazo de validade. • Refrigerados: submetidos à ação do frio até alcançar a temperatura interna de 0ºC em um período inferior a 24 horas e um teor de umidade de 85% no ar frio de circulação da câmara de resfriamento. • Congelados: sofreram ação do frio até alcançar a temperatura interna de – 18ºC. CARNE DE FRANGO: O frango é a mais comumdas aves utilizadas na culinária. Entretanto, o que chamamos genericamente de frango pode ser classificado em cinco categorias, conforme o tamanho e a idade do animal. Frango de leite ou galeto: Ave de até 3 meses de idade, e com peso entre 400 e 800 Kg. Tem carne macia, com cartilagens e ossos moles, pouca gordura e sabor suave. Cozinha com bastante rapidez e as melhores formas de prepará-lo são grelhado, frito ou assado. Frango comum: Geralmente animais machos, entre 3 e 7 meses, e com peso entre 1 a 1,5 kg. Possui carne mais suculenta, cartilagens firmes e ossos mais resistentes. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA DE CARNES E AVES 16 Presta-se a praticamente todos os modos de preparo. As fêmeas normalmente são destinadas à postura de ovos e só costumam ser abatidas em idade adulta. Galinha ou galo: Aves adultas com mais de 7 meses, pesando de 1,5 a 4 Kg. Podem ser preparadas de diversas maneiras. A carne é bem saborosa, variando de acordo com a raça e o tipo de alimentação. O galo tem a carne mais firme e com menos gordura do que a galinha, e precisa de mais tempo de cozimento. Carne adequada para guisados e sopas. Frango caipira: É o frango criado solto, com alimentação natural ou mista, muito saboroso e com forte apelo mercadológico. No entanto, sua carne é mais rija e a pele, além de mais corada, não desmancha no cozimento; prestando-se mais aos assados no forno ou espeto. Frango capão: O costume de capar frango data da Grécia Antiga, sendo ainda hoje muito difundido no Nordeste brasileiro. A ave castrada é gorda, saborosa e possui uma camada de gordura que derrete durante o cozimento. É melhor para assados. FRANGO EM PEDAÇOS: Peito: Carne branca e macia, muito boa para grelhar, assar, fritar e saltear. Sobrecoxa: Carne mais escura e de muito sabor, pode ser preparada de todas as formas, com osso ou desossada. Coxa: Carne muito saborosa. Pode ser guisada, grelhada, salteada ou assada. Asa: Contém uma pequena coxa e a anteasa. É muito macia, de carne branca e saborosa, sendo boa para assar, grelhar ou guisar. Pescoço: Carne saborosa, usada em sopas, fundos e caldos. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA DE CARNES E AVES 17 Miúdos: O fígado, o coração e a moela são ótimos para refogados ou como recheio de outros pratos. O pé serve para fazer caldos ou sopas. Os tipos de corte são: • Na junta, ideal para assados, braseados, fritos e guisados. • Suprême, feito do peito, ideal para salteados e grelhados. • Filé de coxa, sobrecoxa e peito, ideal para saltear, fritar e grelhar. • Coxa e sobrecoxa, ideal para assados, frituras, guisados e braseados. • Frango desossado inteiro, usado em galantines. • Frango cortado ao meio, usado em crepaudine. PESO MÉDIO DAS PORÇÕES DE CARNES CORTES DO FRANGO • SUPREMO 200G • FRANGO NAS JUNTAS 200G 06 pç 04 porç • FRANGO À PASSARINHO 200G 24pç 04 porç • FRANGO DESOSSADO 200G 04 porç CARACTERÍSTICAS DE FRESCOR: • Cheiro suave • Pele macia e seca (se estiver úmida, é sinal de que o animal já esteve congelado). • Pele de cor clara, entre o amarelo e o branco, sem manchas escuras. • Carne com consistência elástica, nem dura nem mole demais, cedendo ao toque e voltando à forma quando interrompida a pressão. • Bico e pés flexíveis quando apertados, assim como o osso do peito. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA DE CARNES E AVES 18 AVES DE CAÇA As aves de caça são espécies selvagens. Isso significa que, como não são criadas em cativeiro, suas características reprodutivas nem sempre são controladas. Aves jovens devem ter a pele macia, suave e fácil de depenar. A cartilagem do peito deve ser flexível como a das aves domésticas. A carne também deve ser macia, com gosto levemente selvagem. ALGUNS TIPOS DE AVES DE CAÇA: Perdiz: A perdiz tem a carne escura, tenra (especialmente a dos animais novos) e é muito apreciada. Tem a plumagem cinza com pontinhos pretos. A fêmea tem a carne mais suculenta e macia que o macho, chamado perdigão. Distingue-se da perdiz pela falta do esporão, que somente o macho possui. Uma perdiz de boa qualidade é gorda e redonda, tem o bico tenro e flexível e as patas lisas. As perdizes não devem ser preparadas após o abate; somente depois de descansarem em ambiente refrigerado, por um ou dois dias. Pombo: O pombo selvagem tem aplicação culinária semelhante à da perdiz. O corte “crepaudine” e o pombo recheado são alguns dos métodos de preparo mais práticos desta ave. Faisão: Uma das mais carnudas aves de caça, pode ser assada ou braseada. Quando criada em cativeiro, perde um pouco de seu pronunciado sabor selvagem. A carne da fêmea do faisão é inferior em qualidade. Esta ave manifesta sua juventude na flexibilidade da ponta da espinhela e na ausência ou pouco desenvolvimento do esporão. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA DE CARNES E AVES 19 Codorna: Espécie da família das perdizes, mas um pouco menor. Pode ser preparada do mesmo modo. Sua plumagem vai do marrom ao pardo. A codorna tende a se tornar uma ave doméstica. Galinhola: Caça de primeira categoria. Ela não é eviscerada, sendo tirada apenas a espinhela. A narceja e o pintão pertencem à mesma família. A narceja é, por excelência, a ave para os amantes de guisados. Cotovia: Pequeno pássaro, muito apreciado, que fez a fama do conhecido patê Pithiviers ou de Étampes. Pato: Lembramos, sobretudo, do pato selvagem, de onde provêm, por cruzamento, os nossos patos domésticos; o pato bravo de cauda longa; e o pato vermelho de rio, notável pela delicadeza de sua carne, mas um pouco menor que os dois anteriores; o Adém, fiel à Normandia, Picardia e Landes, que se parece com o pato mas que não é pato, e cuja carne, alimentada a agrião, cerefólio silvestre e cereal, é de uma finura extrema; a narceja comum, no outono, rechonchuda como uma codorniz, que faz os gourmets sonharem; o filhote de galinhola, menor do que a narceja; a tarambola dourada ou cinza, cujo aparecimento em nossos rios coincide com a volta da estação das chuvas de outono; e muitas outras aves que fazem parte da família dos patos, que compreende quarenta e duas variedades. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA DE CARNES E AVES 20 CARNE RESFRIADA Carne resfriada é aquela que provém de um boi abatido, partido ao meio e levado a uma câmara de resfriamento em que a temperatura da carne vai a 0ºC. CARNE CONGELADA A descoberta do congelamento foi muito útil, pois resolveu diversos problemas dos criadores, como a regularização do abastecimento (que sofria problemas com as entre safras) e a facilidade de conservação para venda e exportação. PROCESSO DE CONGELAMENTO: Industrial: feito com máquinas conhecidas por fresh frozen. Os produtos são embalados a vácuo e submetidos a túneis de congelamento que chegam a 40ºC negativos. Este processo é denominado de shock freezing. A carne mal chega a formar cristais de gelo, evitando assim a perda de água na ocasião do descongelamento (este fato é importantíssimo para que a carne conserve seu sabor integral, como se nunca tivesse sido congelada). Para se obter um bom congelamento deve-se tomar algumas precauções: • Congelar em pequenas porções. • Escolher cuidadosamente as embalagens. Não são recomendadas as de alumínio, pois como elas não oferecem a possibilidade de serem fechadas hermeticamente; a carne fica exposta desidratando-se duranteo congelamento. O alumínio também produz mudanças na cor e no sabor. A embalagem correta é a de filme plástico de PVC. • Nunca se esqueça de etiquetar com o nome, corte, data e quantidade. • Nunca recongele uma carne, portanto estar atento ao item “a”. Este fator é imprescindível para que não ocorram sobras. • Dê atenção especial ao descongelamento. De acordo com a portaria CVS- 6/99 de 10.03.99, o descongelamento é a etapa onde os alimentos passam CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA DE CARNES E AVES 21 da temperatura de congelamento para até 4ºC, sob refrigeração em condições controladas. Os requisitos para um descongelamento seguro são: − Em câmara ou geladeira a 4ºC. − Em forno de convecção ou microondas. − Em água com temperatura inferior a 21ºC por 4 horas. − Em temperatura ambiente, em local sem contaminação ambiental (vento, pó, excesso de pessoas, utensílios, etc.) monitorando-se a temperatura superficial, sendo que, ao atingir 3 a 4ºC, deve-se continuar o degelo na geladeira a 4ºC. − Utilização de peças inteiras ou filetadas de até 2 kg, embaladas por peças ou em suas embalagens originais. − Após o descongelamento, o produto deve ficar na geladeira a 4ºC, conforme critérios de uso. CARNE MATURADA A maturação é um método natural de amaciamento onde as enzimas da própria carne a deixam mais macia, processo que é feito em um período de 21 a 30 dias a 0ºC. Em seguida, a carne é embalada a vácuo para inibir a ação de microorganismos. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA DE CARNES E AVES 22 PRIMEIRO DIA OBJETIVOS DE AULA: � Identificar os cortes a partir da desossa de um quarto bovino traseiro; � Elaborar os procedimentos corretos de armazenamento e identificação de carnes. Ao final da aula o aluno será capaz de: • Conhecer e identificar os cortes do quarto bovino traseiro. TERMOS CHAVE � Quarto traseiro � Carnes de primeira e de segunda � Carne maturada CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA DE CARNES E AVES 23 GRELHAR Método de cocção onde a fonte de calor está situada na parte inferior do equipamento, abaixo do alimento. Neste método, a cocção é feita por condução e irradiação e os sucos da carne tendem a se manter no interior da peça. O objetivo de se grelhar carnes é obter uma produção crocante por fora, úmida por dentro e com sabor agradável, levemente defumado. Existem vários tipos de grelha, que podem ser a gás, carvão e lenha. O processo de grelhar requer cortes de primeira, ou macios, que possam sofrer cocção rápida. No cozimento com grelha, a gordura deve permanecer, irrigando, amaciando e agregando sabor à preparação. É importante lembrar que, para este tipo de cocção, quanto maior for a peça de carne utilizada, mais longe deve estar do fogo, para que cozinhe devagar e não perca seu sabor. Já os cortes menores devem ser colocados sobre grelhas bem próximas ao fogo. Os cortes mais indicados para grelhar são: picanha, contrafilé, filé mignon, maminha de alcatra e alcatra. PONTOS DE COCÇÃO: As carnes bovinas têm 4 pontos de cocção. Para averiguar o ponto de cocção da carne é necessário ter muita experiência, um termômetro ou a identificação através do toque. PONTO TEMPERATURA INTERNA TOQUE Bleu 50 a 55ºC Muito macio Mal passada 55 a 60ºC Macio Ao ponto 60 a 65ºC Levemente firme Bem passada 65 a 74ºC Firme CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA DE CARNES E AVES 24 SEGUNDO DIA OBJETIVOS DE AULA: � Identificar os cortes de carne bovina: o Contra Filé o Filé Mignon � Preparar carnes utilizando o método de grelhar; � Conhecer os pontos de cocção da carne. Ao final da aula o aluno será capaz de: • Produzir grelhados de carne bovina. TERMOS CHAVE � Medalhão � Entrecôte � Bleu � Saignant � À point � Bien cuit CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA DE CARNES E AVES 25 CONTRA FILÉ GRELHADO Ingredientes Quantidade Unidade de Medida Contra filé bovino 200 Gramas Óleo de milho 30 Mililitros Sal refinado Q.B. Gramas Modo de Preparo: 1. Limpar, porcionar e resfriar a carne. 2. Limpar, aquecer e untar a grelha com o óleo de milho. 3. Pincelar a carne com um pouco de óleo. 4. Colocar a carne na grelha aquecida. 5. Quando a carne começar a sangrar, polvilhar com sal e virar. 6. Salgar o outro lado e retirar da grelha quando alcançar o ponto de cocção desejado 7. Caso a carne não atinja o ponto desejado, terminar a cocção no forno pré-aquecido a 160ºC. SALSA DE TOMATE E ACETO BALSÂMICO Ingredientes Quantidade Unidade de Medida Aceto balsâmico 15 Mililitros Azeite extra virgem 45 Mililitros Sal refinado Q.B. Gramas Pimenta do reino preta moída Q.B. Gramas Tomate San Marzano maduro 125 Gramas Cebola pérola 20 Gramas Manjericão folha larga 05 Folhas Modo de Preparo: 1. Fazer um vinagrete com o aceto balsâmico, o azeite, o sal e a pimenta. 2. Em um bowl, combinar os demais ingredientes: tomate concassé em cubos médios, cebola em brunoise, manjericão em chiffonade. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA DE CARNES E AVES 26 3. No momento do serviço, juntar as misturas e ajustar os temperos. FILÉ MIGNON GRELHADO Ingredientes Quantidade Unidade de Medida Filé mignon bovino 220 Gramas Azeite extra virgem 50 Mililitros Alecrim fresco 01 Ramo Alho 02 Dentes Óleo de milho 30 Mililitros Sal refinado Q.B. Gramas Pimenta do reino preta moída Q.B. Gramas Modo de Preparo: 1. Limpar e porcionar a carne em 02 medalhões de 110 Gramas 2. Marinar os medalhões com o azeite, o alecrim e os dentes de alho esmagados. 3. Limpar, aquecer e untar a grelha com o óleo de milho. 4. Colocar a carne na grelha aquecida. 5. Quando a carne começar a sangrar, polvilhar com sal e pimenta e virar. 6. Temperar o outro lado e retirar da grelha quando alcançar o ponto de cocção desejado 7. Caso a carne não atinja o ponto desejado, terminar a cocção no forno pré-aquecido a 160ºC. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA DE CARNES E AVES 27 MANTEIGA AROMATIZADA DEMO Ingredientes Quantidade Unidade de Medida Manteiga integral sem sal 500 Gramas Salsa fresca picada 60 Gramas Manjericão fresco picado 05 Gramas Sálvia fresca picada 03 Gramas Cebola perola brunoise 30 Gramas Alho em brunoise 03 Dentes Mostarda Dijon 10 Gramas Anchova 10 Gramas Pimenta Caiena QB Limão taiti ( suco) 01 Unidade Conhaque 50 ML Sal refinado QB Modo de Preparo: 1. Em um bowl, misturar a manteiga, em ponto de pomada, com o restante dos ingredientes. Temperar com sal. 2. Embalar em filme plástico e refrigerar. 3. Cortar na hora do serviço e servir sobre a carne. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA DE CARNES E AVES 28 SALTEAR O objetivo de saltear alimentos é produzir um alimento saboroso e com a melhor textura e cor possíveis. A cor e textura do produto final irão variar de acordo com o alimento salteado. Carnes vermelhas deverão apresentar uma coloração dourado-escuro em seu exterior, enquanto carnes brancas uma coloração dourado-âmbar. Por se tratar de um método de cocção rápido, o intuito não deve ser o de amaciar as carnes, portanto, as carnes que se prestam a este método devem ser naturalmente macias e devem estar em tamanho pequeno. Esta técnica cozinha o alimento rapidamente em pequenas porções, compouca adição de gordura e em temperaturas relativamente altas. Os sucos liberados durante a cocção podem ser utilizados como base para o preparo de molhos, feitos na própria sauteuse e servidos com o alimento já salteado. Este molho serve para vários propósitos: • Recaptura o sabor do alimento perdido durante a cocção; • Introduz sabor adicional à produção; • Complementa a umidade da preparação. CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES AO SE SALTEAR CARNES: • Usar cortes pequenos e macios; • Marinar os alimentos que necessitam de um sabor adicional; • Polvilhar o alimento com farinha de trigo para protegê-lo e para que este amido ajude na ligação do molho; • Usar gorduras que resistam a altas temperaturas; • Usar o tipo e tamanho de panela adequado para a quantidade de alimento a ser produzido. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA DE CARNES E AVES 29 TERCEIRO DIA OBJETIVOS DE AULA: � Conhecer e desossar aves (frango); � Definir o método de saltear e aplicá-lo no preparo de carnes; � Identificar as preparações adequadas e preliminares no método de saltear carnes vermelhas e brancas. Ao final da aula o aluno será capaz de: • Saltear carnes e produzir molhos a partir do salteado. TERMOS CHAVE � Singer � Deglacear � Reduzir � Monté au beurre � Napear CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA DE CARNES E AVES 30 COXA E SOBRECOXA DE FRANGO AO MOLHO DE VINHO BRANCO E LIMÃO Ingredientes Quantidade Unidade de Medida Coxa e sobrecoxa de frango 01 Unidade Sal refinado Q.B. Gramas Pimenta do reino branca moída Q.B. Gramas Farinha de trigo 20 Gramas Manteiga clarificada 10 Gramas Cebola pérola em brunoise 10 Gramas Vinho branco seco 30 Mililitros Suco de limão Tahiti 05 Mililitros Fundo claro de ave 50 Mililitros Manteiga integral sem sal gelada 30 Gramas Raspas de limão Tahiti Q.B. Gramas Modo de Preparo: 1. Desossar a coxa e sobrecoxa de frango, mantendo-as unidas e com a pele. 2. Temperar o frango com sal e pimenta e polvilhar com farinha de trigo (singer). 3. Aquecer uma sauteuse e adicionar a manteiga clarificada. Aquecer. 4. Saltear o frango de um lado, depois do outro, até que fique dourado. 5. Caso não cozinhe completamente, terminar a cocção em forno pré- aquecido a 160ºC. 6. Tirar o frango do forno e reservar em local aquecido. 7. Descartar o excesso de gordura da sauteuse, adicionar a cebola e suar por alguns minutos. 8. Deglacear com o vinho branco e o suco de limão. Reduzir. 9. Adicionar o fundo e ferver em fogo baixo até reduzir à metade. 10. Tirar a sauteuse do fogo, coar o molho e montar com a manteiga gelada. 11. Ajustar o sal e a pimenta. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA DE CARNES E AVES 31 12. Napear o frango com o molho e decorar com as raspas de limão. SUPRÉME DE FRANGO Ingredientes Quantidade Unidade de Medida Manteiga clarificada 15 Gramas Farinha de trigo 15 Gramas Fundo claro de aves 300 Mililitros Sachet d’épices 01 Unidade Supréme de frango 01 Unidade Sal refinado Q.B. Gramas Pimenta do reino branca moída Q.B. Gramas Manteiga clarificada 20 Gramas Cogumelo Paris fatiado 50 Gramas Creme de leite fresco 50 Mililitros Manteiga integral sem sal 20 Gramas Modo de Preparo: 1. Prepara um molho velouté. Reservar. 2. Temperar o supréme de frango com sal e pimenta. 3. Aquecer uma sauteuse e adicionar a manteiga clarificada. Aquecer. 4. Saltear o frango de um lado, depois do outro, até que fique dourado. 5. Terminar a cocção em forno pré-aquecido a 160ºC. 6. Tirar o frango do forno e reservar em local aquecido. 7. Descartar o excesso de gordura da sauteuse, adicionar os cogumelos e saltear por alguns minutos. 8. Acrescentar o creme de leite. Reduzir um pouco. 9. Tirar a sauteuse do fogo e montar com a manteiga integral gelada. 10. Ajustar o sal e a pimenta. 11. Napear o frango com o molho. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA DE CARNES E AVES 32 ASSAR Método de cocção que emprega calor seco num ambiente controlado (o forno). Quando a camada externa do alimento é aquecida, seus sucos naturais viram vapor e penetram no alimento, cozinhando-o por completo. Os líquidos que se soltam durante a cocção são utilizados como base para molhos que são produzidos para acompanhar os assados. Quando se assa carnes, pode-se dispor o alimento sobre uma grelha suspensa na assadeira para que os sucos do cozimento e a gordura sejam coletados. A gordura é muito importante quando se produz carne assada, pois quando aquecida, ela penetra no interior da peça umedecendo e deixando-a mais saborosa. Alguns cuidados são importantes quando se assa no forno: • Pré-aquecer o forno na temperatura desejada, para evitar a perda de sucos e o cozimento inadequado; • Regular a temperatura do forno de acordo com o tamanho e característica do alimento, para evitar que a superfície externa se queime antes do cozimento, a perda de umidade, etc.; • Marinar previamente alimentos duros e fibrosos, para amaciá-los; • Lardear* ou bardear** alimentos que não forem suficientemente gordurosos, para enriquecer seu sabor e agregar umidade; • Selar alimentos que exijam este pré-preparo, para que não percam os sucos internos durante a cocção e atinjam uma coloração dourada; • Descansar o assado antes de cortá-lo, para que o músculo relaxe e reabsorva os sucos da cocção; • Não adicionar líquidos frios aos alimentos durante a cocção, para não interromper o cozimento. *LARDEAR: Inserir pequenos pedaços de gordura ou vegetais em peças de carne com o intuito de deixá-las mais saborosas, macias e úmidas. Alimentos lardeados têm também um forte apelo visual quando fatiados. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA DE CARNES E AVES 33 **BARDEAR: Enrolar fatias de gordura em peças de carne para que estas não ressequem quando assadas. Este processo também agrega umidade e sabor aos assados, principalmente quando se trata de cortes magros e de pouco sabor. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA DE CARNES E AVES 34 QUARTO DIA OBJETIVOS DE AULA: � Conhecer técnicas de preparo de assados; � Preparar molhos com o suco dos assados. Ao final da aula o aluno será capaz de: • Assar carnes e produzir molhos a partir do assado. TERMOS CHAVE � Marinar � Jus � Jus Lié CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA DE CARNES E AVES 35 GALETO ASSADO COM JUS DE COZIMENTO Ingredientes Quantidade Unidade de Medida Galeto 01 Unidade Sal refinado Q.B. Gramas Pimenta do reino preta moída Q.B. Gramas Vinho branco seco 100 Mililitros Alho 01 Dente Louro seco 01 Folha Cebola pera 100 Gramas Cenoura 50 Gramas Salsão 50 Gramas Manteiga clarificada 30 Gramas Fundo claro de ave 100 Mililitros Amido de milho 05 Gramas Modo de Preparo: 1. Temperar o galeto com sal, pimenta, vinho, alho em brunoise e louro. Deixar marinando no tempero por aproximadamente 30 minutos. 2. Pré-aquecer o forno a 220ºC. 3. Preparar um mirepoix em cubos grandes e arrumar no fundo de uma assadeira. 4. Escorrer a marinada do galeto e reservar. 5. Secar e amarrar o galeto e, em seguida, untá-lo com manteiga clarificada. 6. Deitar a ave sobre uma grelha de forno, colocando uma assadeira por baixo, levar ao forno pré-aquecido a 220ºC e assar a esta temperatura por 10 minutos. 7. Em seguida, colocar na assadeira o mirepoix, reduzir a temperaturado forno para 160ºC e assar por completo, com temperatura interna de no mínimo 70ºC. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA DE CARNES E AVES 36 8. Retirar o galeto da assadeira e envolvê-lo em papel alumínio para descansar. 9. Levar a assadeira com o mirepoix à boca do fogão e caramelizá-lo com o suco do cozimento do galeto. 10. Deglacear com a marinada, reduzir e adicionar o fundo. Reduzir para concentrar os sabores. 11. Coar o molho, ajustar o sal e a pimenta e acertar a textura com slurry. 12. Trinchar o galeto e servir com o molho. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA DE CARNES E AVES 37 BARBECUED SPARERIBS (costela de porco com molho barbecue) Ingredientes Quantidade Unidade de Medida Costela de porco fresca 400 Gramas Sal refinado Q.B. Gramas Pimenta do reino preta moída Q.B. Gramas Extrato de tomate 250 Gramas Água 125 Mililitros Molho inglês 30 Mililitros Vinagre de maçã 30 Mililitros Óleo vegetal 30 Mililitros Cebola em brunoise fina 50 Gramas Alho amassado 01 Dente Açúcar refinado 20 Gramas Mostarda em pó 01 Colher de chá Chili em pó 1/2 Colher de chá “Fumaça líquida” 01 Colher de chá Modo de Preparo: 1. Temperar a costela com sal e pimenta. 2. Levar ao forno pré-aquecido a 170ºC e assar por cerca de 45 minutos. 3. Preparar o molho misturando todos os ingredientes. Levar ao fogo, em uma panela de fundo grosso, e cozinhar por cerca de 20 minutos. Acertar os temperos. 4. Adicionar o molho na costela, dos dois lados, e voltar a assar por mais 45 minutos ou até que ela esteja bem macia, soltando do osso. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA DE CARNES E AVES 38 GUISAR Muito similar ao braseado, pode também utilizar os cortes mais duros, mas a carne deve estar em pedaços menores (do tamanho de uma mordida). Alguns passos também sofrem alterações, como no caso de produções com frango e vitela que podem sofrer um branqueamento prévio, ao invés de serem selados em gordura quente. Pelo fato de as carnes estarem em tamanhos menores, o tempo de cocção do guisado é relativamente menor. Nos guisados, o molho formado durante a cocção é servido juntamente com os pedaços da carne, sem ser coado, e pode também levar acompanhamentos aromáticos. Alguns dos guisados clássicos são: Blanquette: guisado branco tradicionalmente feito com carnes brancas (vitela e frango) ou carneiro, e guarnecido com cogumelos e cebolas pérola. O molho também é bem branco e é finalizado com liason. Fricassé: guisado branco feito de vitela, aves e pequenas caças. Goulash: guisado original da Hungria, feito de carne bovina, vitela ou aves, temperadas com páprica e servido com batatas ou dumplings. Navarin: guisado preparado com carne de carneiro ou cordeiro, guarnecido com raízes, cebola e ervilhas. Seu nome deriva do francês “navets”, nabo, que é o acompanhamento principal deste prato. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA DE CARNES E AVES 39 QUINTO DIA OBJETIVOS DE AULA: � Conhecer a técnica de guisado para carnes em geral; � Conhecer guisados clássicos. Ao final da aula o aluno será capaz de: • Produzir guisados de carne. TERMOS CHAVE � Selar � Roux � Pinçage � Deglacear � Aromáticos CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA DE CARNES E AVES 40 BOEUF BOURGUIGNON Ingredientes Quantidade Unidade de Medida Músculo traseiro bovino 350 Gramas Vinho tinto seco 250 Mililitros Fundo escuro bovino 700 Mililitros Cenoura em cubos grandes 120 Gramas Cebola pera em cubos grandes 120 Gramas Bacon em peça 80 Gramas Azeite comum 15 Mililitros Sal refinado Q.B. Gramas Pimenta do reino preta moída Q.B. Gramas Farinha de trigo 20 Gramas Extrato de tomate 15 Gramas Alho 02 Dentes Bouquet garni 01 Unidade Cebola pérola 06 Unidades Cogumelo Paris 100 Gramas Manteiga clarificada 30 Gramas Pão de forma sem casca 02 Fatias Salsinha Q.B. Maço Modo de Preparo: 1. Cortar o músculo em pedaços grandes e marinar no vinho tinto com o fundo escuro, a cenoura e a cebola pera, por pelo menos 24 horas. 2. Retirar a carne da marinada e secar. Fazer o mesmo com a cenoura e a cebola. Reservar a marinada. 3. Suar o bacon, cortado em cubos pequenos, no azeite e reservar. 4. Selar a carne temperada com sal e pimenta na mesma panela, retirar e reservar. Acrescentar a cenoura e a cebola, salteando por alguns minutos até dourar ligeiramente. 5. Juntar a farinha de trigo e dourá-la. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA DE CARNES E AVES 41 6. Fazer a pinçage com o extrato de tomate. 7. Adicionar a marinada e o alho em brunoise. 8. Ao ferver, reduzir o fogo, retornar a carne. Juntar o bouquet garni e tampar, cozinhando por pelo menos 90min, ou até que a carne esteja bem macia. 9. Branquear as cebolas pérolas inteiras descascadas e os cogumelos cortados ao meio. Salteá-los na metade da manteiga clarificada. 10. Fazer torradas com as fatias pão de forma cortadas em triângulos. 11. Fritar na manteiga clarificada e esfregá-las com ½ dente de alho. 12. Quando a carne estiver macia ao toque do garfo, coar o molho, adicionar as cebolas pérola, o cogumelo Paris e o bacon. Retornar a carne e as cenouras e cozinhar por mais 5 minutos. 13. Ajustar o sal e a pimenta. 14. Mergulhe um canto das torradas no molho e, em seguida, na salsa finamente picada. 15. Colocar o guisado em um prato, polvilhar com a salsa restante e servir com as torradas de alho. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA DE CARNES E AVES 42 TAJINE DE CORDEIRO COM DAMASCO Ingredientes Quantidade Unidade de Medida Damasco seco azedo 50 Gramas Pernil de cordeiro desossado em cubos grandes 300 Gramas Alho esmagado 02 Dentes Laranja pera 02 Unidades Coentro fresco Q.B. Maço Hortelã fresca Q.B. Maço Cominho em pó Q.B. Gramas Noz moscada moída Q.B. Gramas Sal refinado Q.B. Gramas Pimenta do reino preta moída Q.B. Gramas Azeite extra virgem 30 Mililitros Cebola pera fatiada 01 Unidade Fundo escuro bovino 400 Mililitros Gergelim branco Q.B. Gramas Modo de Preparo: 1. Hidratar os damascos com água morna. 2. Marinar o cordeiro com o alho, o suco das laranjas, as ervas picadas e as especiarias por 45 minutos. 3. Retirar o cordeiro da marinada, coar e reservar o líquido. Temperar a carne com sal e pimenta. 4. Em uma panela, aquecer o azeite e selar o cordeiro. Reservar. 5. Na mesma panela, caramelizar a cebola. 6. Retornar a carne, os damascos com seu líquido, a marinada e cobrir com o fundo escuro bovino. 7. Cozinhar, em simmer, até que a carne esteja bem macia, alongando com um pouco de fundo quente, se necessário. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA DE CARNES E AVES 43 8. Quando a carne estiver pronta, reduzir um pouco o molho, para concentrar os sabores, e corrigir os temperos com sal e pimenta. 9. Finalizar com um pouco de coentro e hortelã picados e as sementes de gergelim. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA DE CARNES E AVES 44 BRASEAR Esta técnica é apropriada para carnes em porções grandes ou cortes mais duros. Pode haver uma combinação de mirepoix ou ingredientes aromáticos para agregar sabor e umidade à produção. Um dos maiores benefícios deste método é fazer com que cortes grandes e duros se tornem macios e úmidos, pois o líquido inserido na cocção penetra na fibra, amolecendoos tecidos. O líquido restante da cocção se transforma em um excelente molho, muito rico em sabor. Cortes mais macios também podem ser braseados, mas utilizará uma menor quantidade de líquido, de tempo de cocção e temperatura. O primeiro passo para se produzir um bom braseado é selar a carne em gordura previamente aquecida para desenvolver seu sabor, cor e preservar o suco interno Este processo deve ser feito na chama do fogão, depois a cocção deve terminar em forno em temperatura moderada. Os braseados também podem ser totalmente feitos no fogão, mas o controle da temperatura é menos eficiente, uma vez que o contato direto com a chama faz com que o calor seja maior, secando os líquidos antes que a carne esteja macia. Os braseados devem ter um sabor final intenso, resultado de uma cocção lenta e prolongada. Caso o resultado não seja esse, não houve a cocção completa, a temperatura estava alta demais, a carne não foi selada da maneira correta ou o cozimento foi excessivo. No final da cocção, deve-se retirar a tampa da panela para possibilitar a redução do molho, o que pode também ser feito direto no fogo. O braseado deve ser muito macio, a ponto de poder ser cortado com um garfo, porém não pode estar se desfazendo, o que indica que cozinhou demais. O molho de um braseado normalmente é coado, porém em algumas receitas este passo torna-se opcional. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA DE CARNES E AVES 45 SEXTO DIA OBJETIVOS DE AULA: � Conhecer a técnica de braseado para carnes em geral; � Conhecer braseados clássicos. Ao final da aula o aluno será capaz de: • Produzir braseados de carne. TERMOS CHAVE � Selar � Roux � Pinçage � Deglacear � Aromáticos CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA DE CARNES E AVES 46 COSTELA BRASEADA Ingredientes Quantidade Unidade de Medida Costela bovina 500 Gramas Sal refinado Q.B. Gramas Pimenta do reino preta moída Q.B. Gramas Óleo de milho 30 Mililitros Cebola pera 50 Gramas Cenoura 25 Gramas Salsão 25 Gramas Extrato de tomate 10 Gramas Vinho tinto seco 30 Mililitros Fundo escuro bovino 300 Mililitros Demi glace 100 Mililitros Louro seco 01 Folha Tomilho fresco 01 Ramo Vinho Madeira 30 Mililitros Modo de Preparo: 1. Temperar a costela com sal e pimenta. 2. Em uma panela, aquecer o óleo e selar a costela, até que doure muito bem. Reservar. 3. Na mesma panela, caramelizar o mirepoix, cortado em cubos grande. Adicionar o extrato de tomate e fazer a pinçage. 4. Deglacear com o vinho e reduzir à metade. 5. Retornar a costela, e qualquer suco que tenha liberado, e adicionar o fundo e o demi glace, o suficiente para cobrir 2/3 da carne. 6. Assim que ferver, reduzir o fogo, tampar a panela e cozinhar em simmer por cerca de 45 minutos. 7. Adicionar o louro e o tomilho e cozinhar até que a carne esteja bem macia, soltando do osso. 8. Retirar a costela e coar o molho. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA DE CARNES E AVES 47 9. Retornar o molho à panela, acertar o nappé, adicionar o vinho e corrigir os temperos. 10. Acrescentar a carne para aquecer. BRACIOLE DI MANZO CON RIGATONI Ingredientes Quantidade Unidade de Medida Coxão mole em bife 150 Gramas Pão italiano 02 Fatias Leite integral 50 Mililitros Salsa fresca Q.B. Maço Alho 04 Dentes Queijo parmesão ralado 40 Gramas Sal refinado Q.B. Gramas Pimenta do reino preta moída Q.B. Gramas Presunto cozido 04 Fatias Queijo provolone em bastonetes 50 Gramas Azeite extra virgem 30 Mililitros Vinho tinto seco 50 Mililitros Tomate pelado italiano 400 Gramas Pimenta calabresa em flocos Q.B. Gramas Louro seco 01 Folha Rigatoni 70 Gramas Manjericão verde folha pequena Q.B. Maço CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA DE CARNES E AVES 48 Modo de Preparo: 1. Cortar a carne em bifes de 1 cm de espessura e batê-los, entre filmes plásticos, com um batedor de carne afim de obter bifes quadrados de 20 cm com 3 mm de espessura. 2. Fazer o recheio: preparar uma panade com o pão italiano cortado em cubos pequenos e o leite. Acrescentar a salsa picada, 02 dentes de alho em brunoise e o 30g de queijo ralado. Temperar com sal e pimenta. 3. Temperar os bifes com sal e pimenta. Sobre cada bife, colocar uma fatia de presunto cru, um pouco do recheio e um bastonete de queijo provolone. 4. Enrolar as braciolas, fechando as pontas, e amarrar com barbante. 5. Em uma panela, aquecer o azeite e selar a carne. Reservar. 6. Na mesma panela, suar o restante do alho cortado em brunoise. 7. Deglacear com o vinho e reduzir à metade. 8. Adicionar os tomates, com o suco, cortados na ponta da faca. 9. Retornar a carne à panela, adicionar a pimenta calabresa e o louro. 10. Tampar a panela e cozinhar por cerca de 1 hora, até que a carne esteja macia. Adicionar água quente, caso seja necessário. 11. Cozinhar o rigatoni em abundante água salgada e fervente. 12. Saltear a massa no molho, salpicar com as folhas de manjericão e servir imediatamente com um pouco de queijo ralado por cima. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA DE CARNES E AVES 49 FRITAR O objetivo da fritura por imersão e da fritura em frigideira é produzir uma camada crocante, dourada e saborosa no exterior do alimento, que funciona como uma proteção, e mantém seus sucos internos. A coloração final da produção irá depender do produto utilizado e de seu tamanho: Carnes brancas tendem a ficar menos douradas do que carnes vermelhas, e cortes mais grossos tendem a ficar mais dourados, pois o tempo de cozimento é maior. Somente alimentos naturalmente tenros devem ser fritos, pois após a fritura eles devem estar macios e úmidos. Se estiverem secos é porque foram cozidos demais. As carnes devem estar corretamente porcionadas para produzir uma boa fritura. O frango, por exemplo, deve estar em pedaços, e não inteiro, a vitela em escalopes, o mignon e o peixe em emincé ou pequenos filés. Empanar a proteína de forma clássica ou contemporânea é indicado, pois o empanamento garante realce de sabor e o crocante, além de proteger a carne da exposição direta à gordura. Pode-se finalizar a cocção em forno, caso não tenha sido possível fazê-lo por completo durante a fritura. A adição de molhos úmidos não é aconselhada quando produzimos alimentos a partir de fritura, pois a umidade do molho irá amolecer a camada externa do alimento, fazendo assim com que as características desta produção sejam perdidas. Sirva os molhos à parte. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA DE CARNES E AVES 50 SÉTIMO DIA OBJETIVOS DE AULA: � Definir e descrever os métodos de fritura por imersão e em frigideira; � Identificar os tipos de gorduras usadas para as frituras; � Identificar os cortes e produtos mais adequados para fritura; � Conhecer diferentes tipos de empanamentos. Ao final da aula o aluno será capaz de: • Produzir frituras e empanamentos de carnes. TERMOS CHAVE � Escalope � Fritura por imersão � Fritura em frigideira � Empanamento � Egg Wash CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA DE CARNES E AVES 51 FRANGO À KIEV Ingredientes Quantidade Unidade de Medida Manteiga integral sem sal 20 Gramas Alho 1/2 Dente Salsa fresca Q.B. Maço Tomilho fresco Q.B. Maço Sal refinado Q.B. Gramas Pimenta do reino preta moída Q.B. Gramas Filé de frango 01 Unidade Farinha de trigo Q.B. GramasOvo tipo extra 01 Unidade Leite integral 20 Mililitros Farinha de rosca Q.B. Gramas Gordura vegetal hidrogenada 300 Mililitros Modo de Preparo: 1. Preparar uma manteiga composta: misturar a manteiga em ponto de pomada com o alho amassado, as ervas finamente picadas e temperar com sal e pimenta. Enrolar em filme plástico, formando um cilindro. Levar para gelar até ficar bem firme. 2. Fazer uma incisão no filé de frango, conforme demo do chef. 3. Colocar a manteiga composta no meio do filé e fechar muito bem. Temperar com sal e pimenta. 4. Fazer um empanamento completo: passar na farinha de trigo, no ovo misturado com o leite e, por fim, na farinha de rosca. 5. Aquecer a gordura e fritar por imersão até dourar. 6. Caso o frango não esteja cozido completamente (temperatura interna de 70ºC), terminar o cozimento em forno pré-aquecido a 150ºC. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA DE CARNES E AVES 52 FRANGO EMPANADO COM GERGELIM Ingredientes Quantidade Unidade de Medida Filé de frango 01 Unidade Sal refinado Q.B. Gramas Pimenta calabresa Q.B. Gramas Farinha de rosca Q.B. Gramas Gergelim branco 25 Gramas Gergelim preto 10 Gramas Farinha de trigo Q.B. Gramas Ovo tipo extra 01 Unidade Óleo de milho 100 Mililitros Modo de Preparo: 1. Limpar e abrir o filé de frango ao meio, formando dois filés mais finos. Cortá-los em emincé. 2. Temperar com sal e pimenta calabresa. 3. Misturar a farinha de rosca com o gergelim branco e preto. 4. Fazer um empanamento completo: passar na farinha de trigo, no ovo e, por fim, na farinha de rosca com o gergelim. 5. Aquecer o óleo em uma sautoir e fritar o frango até dourar por todos os lados. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA DE CARNES E AVES 53 FILÉ À MILANESA Ingredientes Quantidade Unidade de Medida Alcatra 150 Gramas Sal refinado Q.B. Gramas Pimenta do reino preta moída Q.B. Gramas Farinha de trigo Q.B. Gramas Ovo tipo extra 01 Unidade Farinha de rosca Q.B. Gramas Óleo de milho 100 Mililitros Modo de Preparo: 1. Cortar a carne em escalopes e batê-los entre dois filmes plásticos, deixando-os bem finos. 2. Temperar a carne com sal e pimenta. 3. Fazer um empanamento completo: passar na farinha de trigo, no ovo e, por fim, na farinha de rosca. 4. Aquecer o óleo em uma sautoir e fritar a carne até dourar, virar e dourar o outro lado. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA DE CARNES E AVES 54 OITAVO DIA OBJETIVOS DE AULA: � Rever e aprimorar técnicas e métodos de cocção - Grelhar; � Ampliar conhecimento relacionado a diferentes tipos de proteínas; � Produzir pratos compostos de proteínas e guarnição; � Montar praça de trabalho. TERMOS CHAVE � Manteiga composta CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA DE CARNES E AVES 55 COXA E SOBRECOXA DE FRANGO GRELHADA Ingredientes Quantidade Unidade de Medida Coxa e sobrecoxa de frango 01 Unidade Óleo de milho 25 Mililitros Tomilho fresco Q.B. Maço Limão Tahiti 1/2 Unidade Pimenta do reino branca moída Q.B. Gramas Sal refinado Q.B. Gramas Modo de Preparo: 1. Desossar a coxa e sobrecoxa de frango, mantendo-as unidas e com a pele. 2. Misturar 15 ml do óleo, o tomilho, o suco de limão e a pimenta. Marinar o frango nessa mistura por pelo menos 30 minutos. 3. Limpar, aquecer e untar com óleo a grelha. 4. Tirar o frango da marinada, retirando o excesso. 5. Colocar o frango na grelha. 6. Quando um dos lados já estiver marcado, salgar, virar e terminar a cocção do outro lado. 7. Caso não tenha atingido o ponto desejado, terminar a cocção em forno pré-aquecido a 160ºC. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA DE CARNES E AVES 56 MANTEIGA MAÎTRE D’HOTEL Ingredientes Quantidade Unidade de Medida Manteiga integral sem sal 100 Gramas Salsa fresca Q.B. Maço Limão Tahiti 01 Unidade Sal refinado Q.B. Gramas Pimenta do reino preta moída Q.B. Gramas Modo de Preparo: 1. Preparar uma manteiga composta: misturar a manteiga em ponto de pomada com a salsa finamente picada, o suco do limão e temperar com sal e pimenta. Enrolar em filme plástico, formando um cilindro. Levar para gelar até ficar bem firme. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA DE CARNES E AVES 57 FILÉ MIGNON SUÍNO GRELHADO Ingredientes Quantidade Unidade de Medida Filé mignon suíno 01 Unidade Vinho branco seco 120 Mililitros Azeite extra virgem 80 Mililitros Limão siciliano 01 Unidade Alho 02 Dentes Tomilho fresco Q.B. Maço Erva doce em semente Q.B. Gramas Óleo de milho 20 Mililitros Sal refinado Q.B. Gramas Pimenta do reino preta moída Q.B. Gramas Modo de Preparo: 1. Marinar o filé mignon suíno no vinho branco misturado com o azeite, o suco do limão, o alho esmagado, o tomilho e a erva doce triturada por pelo menos 30 minutos. 2. Limpar, aquecer e untar com óleo a grelha. 3. Tirar a carne da marinada, retirando o excesso. 4. Temperar o filé com sal e pimenta e colocá-lo na grelha. 5. Quando um dos lados já estiver marcado, virar e terminar a cocção do outro lado. 6. Caso não tenha atingido o ponto desejado, terminar a cocção em forno pré-aquecido a 160ºC. 7. Cortar o filé em medalhões. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA DE CARNES E AVES 58 BATATA DAUPHINOISE Ingredientes Quantidade Unidade de Medida Leite integral 90 Mililitros Creme de leite fresco 90 Mililitros Gema de ovo tipo extra 01 Unidade Sal refinado Q.B. Gramas Pimenta do reino branca moída Q.B. Gramas Noz moscada moída Q.B. Gramas Batata Asterix 250 Gramas Manteiga integral sem sal 10 Gramas Alho ½ Dente Queijo tipo Gruyère 60 Gramas Modo de Preparo: 1. Misturar o leite, o creme de leite e a gema. Temperar com sal, pimenta e noz moscada. 2. Cortar as batatas em rodelas finas. 3. Untar uma forma adequada com manteiga e polvilhar com o alho finamente picado. 4. Dispor as fatias de batatas na forma untada e adicionar a mistura de leite. Cobrir com o queijo tipo gruyere ralado. 5. Assar em forno pré-aquecido a 160ºC até que as fatias estejam macias ao toque do garfo e o queijo gratinado. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA DE CARNES E AVES 59 NONO DIA OBJETIVOS DE AULA: � Rever e aprimorar técnicas e métodos de cocção - Saltear; � Ampliar conhecimento relacionado a diferentes tipos de proteínas; � Produzir pratos compostos de proteínas e guarnição; � Montar praça de trabalho. TERMOS CHAVE � Bisteca � Flambar CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA DE CARNES E AVES 60 BISTECA SUÍNA COM MOLHO DE PITANGA Ingredientes Quantidade Unidade de Medida Bisteca suína 01 Unidade Sal refinado Q.B. Gramas Pimenta do reino preta moída Q.B. Gramas Manteiga clarificada 30 Gramas Cebola pera em brunoise 20 Gramas Cachaça 20 Mililitros Mel 10 Gramas Polpa de pitanga congelada 200 Gramas Manteiga integral sem sal 40 Gramas Modo de Preparo: 1. Temperar a bisteca com sal e pimenta. 2. Em uma sauteuse, aquecer a manteiga clarificada e saltear a carne. Reservar em local aquecido. 3. Na mesma sauteuse, eliminar o excesso de gordura e suar a cebola por alguns minutos. 4. Deglacear com a cachaça e adicionar o mel e a polpa, previamente descongelada. 5. Reduzir para concentrar os sabores. 6. Coar o molho. 7. Retornar o molho à sauteuse, temperar com sal e pimentae montar com a manteiga integral gelada em cubos. 8. Napear a bisteca com o molho. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA DE CARNES E AVES 61 FILET AUX POIVRE VERT Ingredientes Quantidade Unidade de Medida Filet de avestruz 200 Gramas Sal refinado Q.B. Gramas Pimenta do reino preta moída Q.B. Gramas Manteiga clarificada 10 Gramas Pimenta do reino verde 10 Gramas Conhaque 10 Mililitros Demi glace 100 Mililitros Creme de leite fresco 30 Mililitros Modo de Preparo: 1. Limpar e cortar o filet como um retângulo de 4cm x 4cm x 10cm. 2. Temperar com o sal e pimenta. 3. Em uma sauteuse, aquecer a manteiga e saltear a carne, deixando-a bleu. Reservar em local aquecido. 4. Adicionar os grãos de pimenta do reino verde à sauteuse e deixar que liberem seu aroma por 1 minuto. 5. Acrescentar o conhaque e flambar. 6. Juntar o demi glace, acertar o nappé e temperar o molho com sal. 7. Retornar a carne e finalizar com o creme de leite. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA DE CARNES E AVES 62 ARROZ PILAF Ingredientes Quantidade Unidade de Medida Fundo claro de ave 210 Mililitros Cebola pérola em brunoise 15 Gramas Manteiga integral sem sal 10 Gramas Arroz agulhinha tipo 1 100 Gramas Louro seco 01 Folha Tomilho fresco 01 Ramo Sal refinado Q.B. Gramas Pimenta do reino preta moída Q.B. Gramas Modo de Preparo: 1. Aquecer o fundo (manter aquecido). 2. Suar a cebola na manteiga. 3. Adicionar o arroz e mexer até que os grãos fiquem bem envoltos na manteiga. 4. Adicionar o fundo quente, o louro, o tomilho, o sal e a pimenta. 5. Levar à fervura. 6. Tampar e levar ao forno pré-aquecido a 175ºC, ou cozinhar no fogão em fogo baixo. 7. Cozinhar até que todo o líquido seja absorvido e os grãos estejam macios. 8. Retirar do forno. 9. Descansar o arroz por pelo menos 5 minutos para que o vapor seja liberado e o arroz fique solto. 10. Soltar bem os grãos utilizando um garfo. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA DE CARNES E AVES 63 DÉCIMO DIA OBJETIVOS DE AULA: � Rever e aprimorar técnicas e métodos de cocção - Assar; � Ampliar conhecimento relacionado a diferentes tipos de proteínas; � Produzir pratos compostos de proteínas e guarnição; � Montar praça de trabalho. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA DE CARNES E AVES 64 PERNIL ASSADO – DEMO Ingredientes Quantidade Unidade de Medida Pernil suíno com osso 01 Unidade Sal refinado Q.B. Gramas Pimenta do reino preta moída Q.B. Gramas Cebola pera 700 Gramas Cenoura 350 Gramas Salsão 350 Gramas Alho 10 Dentes Vinho branco seco 1500 Mililitros Manteiga integral sem sal 300 Gramas Tempero: Óleo de milho 500 Mililitros Cebola pera em cubos pequenos 1/2 Unidade Cenoura em cubos pequenos 1/2 Unidade Alho 02 Cabeças Louro seco 06 Folhas Orégano seco Q.B. Gramas Molho: Cebola pera em rodelas 06 Unidades Tomate Débora em rodelas 08 Unidades Pimentão verde em rodelas 01 Unidade Pimentão vermelho em rodelas 01 Unidade Louro seco 03 Folhas Orégano seco Q.B. Gramas Colorau Q.B. Gramas Sal refinado Q.B. Gramas CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA DE CARNES E AVES 65 Pão francês 20 Unidades Modo de Preparo: 1. Temperar a carne com sal e pimenta. Cortar os vegetais grosseiramente. Colocar o pernil, os vegetais e o vinho em um saco plástico e marinar por 02 dias. 2. Secar bem o pernil e untá-lo com a manteiga. Reservar a marinada. 3. Colocar a carne sobre uma grelha de forno e levá-lo para assar em forno pré-aquecido a 250ºC, por 10 minutos, colocando uma assadeira embaixo. Abaixar a temperatura para 150ºC, colocar a marinada na assadeira e assar por 3 a 4 horas, colocando mais água quente sempre que necessário. 4. Processar todos os ingredientes do tempero. 5. Em uma panela, colocar o tempero, os ingredientes do molho e levar ao fogo por cinco minutos, só para murcharem. 6. Fatiar o pernil e montar os sanduíches, colocando o molho a gosto. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA DE CARNES E AVES 66 COXA DE PERU RECHEADA Ingredientes Quantidade Unidade de Medida Coxa de peru 01 Unidade Sal refinado Q.B. Gramas Pimenta do reino preta moída Q.B. Gramas Azeite comum 20 Mililitros Vinho branco seco 100 Mililitros Fundo claro de ave 100 Mililitros Farinha de trigo 20 Gramas Manteiga clarificada 20 Gramas Creme de leite fresco 40 Mililitros Cenoura 100 Gramas Modo de Preparo: 1. Desossar a coxa de peru, retirar todos os tendões, deixando a ponta do osso. Temperar com sal e pimenta. 2. Rechear a coxa de peru, fechar as pontas com palitos e finalizar amarando a coxa. 3. Colocar a carne sobre uma grelha de forno e levá-lo para assar em forno pré-aquecido a 250ºC, por 10 minutos, colocando uma assadeira embaixo. Abaixar a temperatura para 160ºC, colocar a cenoura em cubos pequenos, o vinho e o fundo na assadeira e assar por completo, colocando mais fundo quente sempre que necessário. 4. Fazer um roux amarelo e reservar. 5. Retirar a coxa do forno quando atingir a temperatura de 70ºC internamente. 6. Espessar o caldo do cozimento da coxa com um pouco do roux e acrescentar o creme de leite fresco. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA DE CARNES E AVES 67 RECHEIO Ingredientes Quantidade Unidade de Medida Bacon 40 Gramas Maçã Fuji pequena 01 Unidade Cogumelo Paris fresco 50 Gramas Alho 1/2 Dente Cebola pérola 15 Gramas Manteiga integral sem sal 20 Gramas Peito de frango 50 Gramas Clara de ovo 1/2 Unidade Salsa fresca Q.B. Maço Sal refinado Q.B. Gramas Pimenta do reino preta moída Q.B. Gramas Modo de Preparo: 1. Cortar o bacon, a maçã descascada e os cogumelos em cubos pequenos. 2. Suar o bacon em uma sauteuse fria para soltar a gordura. Nesta gordura, com o bacon, suar o alho e a cebola em brunoise, adicionar a maçã e o cogumelo e saltear, adicionando a manteiga. 3. Processar o frango até virar uma pasta. Adicionar a clara, o salteado, a salsa finamente picada e temperar com sal e pimenta. 4. Rechear a coxa de peru. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA DE CARNES E AVES 68 BATATA RÖSTI Ingredientes Quantidade Unidade de Medida Batata baraka 200 Gramas Manteiga clarificada 20 Gramas Sal refinado Q.B. Gramas Pimenta do reino preta moída Q.B. Gramas Manteiga integral sem sal 20 Gramas Modo de Preparo: 1. Lavar a batata e cozinhá-la, inteira e com casca, a partir de abundante água fria. Retirar da cocção antes que ela esteja completamente cozida. (Verificar o ponto, espetando com o garfo. Deve oferecer resistência no centro). 2. Colocar em forno pré-aquecido a 150ºC para que sequem bem, até o momento em que não soltem mais vapor. 3. Ainda quentes, descascar as batatas e ralar no ralo grosso. 4. Em uma sauteuse anti-aderente, aquecer a manteiga clarificada e acomodar a batata ralada, formando uma camada uniforme. 5. Temperar com sal e pimenta e adicionar pedacinhos da manteiga integral sobre a batata, colocando também nas bordas externas. 6. Cozinhar até que esteja dourada e crocante. 7. Virar, acrescentar mais manteiga nas bordas e dourar. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA DE CARNES E AVES 69 DÉCIMO PRIMEIRO DIA OBJETIVOS DE AULA: � Rever e aprimorar técnicas e métodos decocção - Guisar; � Ampliar conhecimento relacionado a diferentes tipos de proteínas; � Produzir pratos compostos de proteínas e guarnição; � Montar praça de trabalho. TERMOS CHAVE � Daube � Tajine CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA DE CARNES E AVES 70 DAUBE DE BOI COM MOSTARDA, ERVAS E VINHO BRANCO Ingredientes Quantidade Unidade de Medida Cebola pera 100 Gramas Acém em cubos grandes 300 Gramas Sal refinado Q.B. Gramas Pimenta do reino preta moída Q.B. Gramas Azeite comum 20 Mililitros Alho em brunoise 1/2 Dente Vinho branco seco 250 Mililitros Mostarda Dijon 15 Gramas Tomate pelado italiano em cubos grandes 150 Gramas Salsa fresca Q.B. Maço Tomilho fresco Q.B. Maço Estragão fresco Q.B. Maço Louro seco 01 Folha Modo de Preparo: 1. Fatiar a cebola. Reservar. 2. Em uma panela, selar a carne, temperada com sal e pimenta, no azeite. Reservar. 3. Suar a cebola e o alho. Deglacear com o vinho branco e juntar a mostarda. 4. Retornar a carne reservada, os tomates com seu líquido e as ervas, amarradas como um bouquet. 5. Tampar e cozinhar em simmer por cerca de 2 a 3 horas até que a carne esteja bem tenra, escumando sempre e eliminando o excesso de gordura. Adicionar água quente durante o cozimento, se necessário. 6. Retirar o amarrado de ervas e descartá-lo. 7. Destampar e reduzir o caldo a cerca de 1/3. 8. Servir. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA DE CARNES E AVES 71 CEBOLA AROMÁTICA GRATINADA Ingredientes Quantidade Unidade de Medida Cebola pera 500 Gramas Manteiga integral sem sal 40 Gramas Cravo em pó Q.B. Gramas Tomilho fresco Q.B. Maço Sal refinado Q.B. Gramas Creme de leite fresco 50 Mililitros Gema de ovo tipo extra 02 Unidade Queijo parmesão ralado 50 Gramas Modo de Preparo: 1. Cortar as cebolas na metade no sentido do comprimento. Perpendicularmente, fatiar as cebolas em meia-lua com cerca de 3 mm de espessura. 2. Numa panela, em fogo médio, derreter 15 g de manteiga, juntar o cravo, a cebola, o tomilho e o sal. Cozinhar a cebola por cerca de 10 minutos, mexendo sempre para que não queime, até que esteja bem macia. 3. Corrigir os temperos. 4. Transferir a mistura para um refratário untado com manteiga e reservar. 5. Num bowl, misturar o creme de leite fresco, as gemas (retirar a película em volta da gema para evitar aroma desagradável de ovo) e o queijo parmesão. 6. Verter esta mistura sobre as cebolas. 7. Levar a forno pré-aquecido a 180ºC, até que esteja gratinada. 8. Servir acompanhando o daube. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA DE CARNES E AVES 72 BEEF STROGANOFF Ingredientes Quantidade Unidade de Medida Mostarda escura 15 Gramas Açúcar refinado 10 Gramas Filé mignon bovino 300 Gramas Óleo de milho 30 Mililitros Cebola pera 100 Gramas Cogumelo Paris 100 Gramas Sal refinado Q.B. Gramas Pimenta do reino preta moída Q.B. Gramas Creme de leite fresco 50 Mililitros Modo de Preparo: 1. Em uma panela, colocar a mostarda, o açúcar e 20 ml de água. Ferver rapidamente, somente para que o açúcar dissolva. 2. Cortar o filé mignon em emincé. Reservar. 3. Em uma sauteuse, colocar metade do óleo, suar a cebola em brunoise e saltear os cogumelos fatiados. Reservar. 4. Na mesma sauteuse, adicionar a outra metade do óleo, acrescentar a carne, temperada com sal e pimenta, e dourar. 5. Retornar a cebola com os cogumelos e a pasta de mostarda. 6. Cozinhar em fogo baixo, acrescentando água quente se necessário. 7. Quando a carne estiver cozida, adicionar o creme de leite. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA DE CARNES E AVES 73 DÉCIMO SEGUNDO DIA OBJETIVOS DE AULA: � Rever e aprimorar técnicas e métodos de cocção - Brasear; � Ampliar conhecimento relacionado a diferentes tipos de proteínas; � Produzir pratos compostos de proteínas e guarnição; � Montar praça de trabalho. TERMOS CHAVE � Lardear � Bardear CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA DE CARNES E AVES 74 LAGARTO LARDEADO Ingredientes Quantidade Unidade de Medida Lagarto em peça 1/2 Unidade Cenoura 01 Unidade Linguiça calabresa defumada 1/2 Unidade Sal refinado Q.B. Gramas Pimenta do reino preta moída Q.B. Gramas Alho amassado 04 Dentes Óleo de milho 30 Mililitros Cebola pera 02 Unidades Fundo escuro bovino 300 Mililitros Batata Monalisa 02 Unidades Louro seco 01 Folha Modo de Preparo: 1. Fazer um furo no lagarto, no sentido do comprimento, atravessando toda a carne. Lardear com a linguiça e a cenoura, cortada ao meio no sentido longitudinal. 2. Temperar a carne com sal e pimenta e esfregar o alho amassado. 3. Em uma panela de pressão, aquecer o óleo e selar muito bem a carne por todos os lados, até que esteja bem dourada. 4. Acrescentar a cebola fatiada e caramelizar. 5. Deglacear com o fundo e acrescentar as batatas cortadas em 4. 6. Adicionar o louro, tampar a panela e cozinhar até que a carne esteja macia. 7. Destampar a panela e reduzir o molho para concentrar os sabores. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA DE CARNES E AVES 75 CONIGLIO ALLA CACCIATORA SICILIANO Ingredientes Quantidade Unidade de Medida Coelho inteiro 1/2 Unidade Sal refinado Q.B. Gramas Pimenta do reino preta moída Q.B. Gramas Farinha de trigo Q.B. Gramas Azeite extra virgem 30 Mililitros Cebola pera 50 Gramas Cenoura 25 Gramas Salsão 25 Gramas Tomate San Marzano 70 Gramas Vinho branco seco 50 Mililitros Fundo claro de ave 300 Mililitros Tomilho fresco 01 Ramo Louro seco 01 Folha Azeitona verde 20 Gramas Alcaparra 10 Gramas Uva passa branca 10 Gramas Vinagre de vinho branco 40 Mililitros Açúcar refinado 15 Gramas Modo de Preparo: 1. Cortar o coelho nas juntas. Temperar com sal, pimenta e aplicar o singer com a farinha de trigo. 2. Em uma panela, aquecer o azeite e selar o coelho. Reservar. 3. Na mesma panela, suar o mirepoix cortado em cubos pequenos. Acrescentar o tomate concassé em cubos médios e cozinhar por alguns minutos. 4. Deglacear com o vinho branco e reduzir à metade. 5. Retornar o coelho e acrescentar o fundo até cobrir a metade da carne. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA DE CARNES E AVES 76 6. Acrescentar as folhas o tomilho e o louro, tampar a panela e cozinhar em simmer. 7. Hidratar as uvas passas em água morna. 8. Quando o coelho estiver macio, adicionar as azeitonas cortadas em filetes, as alcaparras e as uvas passas. 9. Acrescentar o vinagre misturado com o açúcar e cozinhar por mais 5 minutos, reduzindo o molho para acertar o nappé. 10. Servir. CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA COZINHA DE CARNES E AVES 77 RISOTTO DE AGRIÃO BABY Ingredientes Quantidade Unidade de Medida Fundo claro de ave 700 Mililitros Cebola pérola em brunoise 15 Gramas Manteiga integral sem sal 45 Gramas Arroz arborio 100 Gramas Vinho branco seco 30 Mililitros Sal refinado Q.B. Gramas Pimenta do reino branca moída Q.B. Gramas Queijo parmesão 30 Gramas Agrião baby ¼ Maço Modo de Preparo: 1. Aquecer o fundo (manter aquecido). 2. Suar a cebola com 15g de manteiga. 3. Adicionar o arroz e mexer até que todos os grãos estejam envoltos em manteiga. 4. Acrescentar o vinho branco e reduzir até quase secar. 5. Adicionar o fundo aos poucos e cozinhar em fogo alto, mexendo constantemente. 6.
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