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HISTÓRIA DO DIREITO BRASILEIRO

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HISTÓRIA DO DIREITO BRASILEIRO
AS ORDENAÇÕES DO REINO*
Século XV foi marcado pela produção de compilações de tudo que estava em vigor na época.
As ordenações afonsinas – baseado no direito romano e direito canônico/eclesiático. O livro 1 se tratava dos cargos públicos, o 2 dos bens e privilégios da igreja e do direito do reino, o livro 3 era o de direito civil, o 4 era de processual civil, e o livro 5 de direito criminal e processual criminal. 
As ordenações manuelinas – são as ordenações afonsinas + as leis extravagantes. 
As ordenações filipinas – era composta por 5 livros – o 1º era sobre direito administrativo e organização judiciária, o 2º de direito eclesiatico, do rei, dos fidalgos e estrangeiros, o 3º era de direito civil e comercial, o 4º do processo civil e o 5º de direito penal e processo penal. 
Obs:. Filipe era rei de Portugal e da Espanha ao mesmo tempo, o que é conhecido como união ibérica. 
A ordenação filipina mantinha a diferenciação entre as pessoas (lógica do privilegio) : as pessoas comuns e as pessoas de “maior qualidade”, que eram os políticos, e os formados em faculdade. Porem, existiam alguns crimes tidos como muito graves, como exemplo, o crime contra o rei, no qual não haveria a diferença entre pessoas ( era a mesma pena para qualquer um q o cometesse ).
A ordenação filipina foi o documento jurídico mais duradouro tanto na historia de Portugal quanto na do Brasil.
As substituições – o código criminal de 1830 substituiu o livro V das ordenações.
Em 1932 foi promulgado o código de processo criminal.
E em 1916 deixa de vigorar o 3º e 4º livro das ordenações, dando lugar ao código civil de 1916.
Obs:. As ordenações filipinas serviram de base para o enforcamento de Tiradentes. 
OS DOCUMENTOS JURIDICOS QUE REGULAVAM O SISTEMA DAS CAPITANIAS HEREDITÁRIAS
O Estancamento do pau Brasil – Permitia o direito de exploração do pau Brasil, por tempo determinado. Esse era o consentimento REAL, e só ele dava o direito de exploração.
As cartas de doação – por meio delas, as terras eram doadas, ela confere a posse. A terra pertencia a família real mas era doada ao donatário. A posse era hereditária.
As cartas forais – era o que dava a competência para direitos e deveres. O poder era centralizado no capitão donatário, o qual podia até aplicar penas de morte na capitania que o foi doada. 
As capitanias hereditárias eram pedaços de terra que eram doados aos donatários. Elas foram a privatização da colonização, já que Portugal não tinha condições financeiras e humanas para empreender uma posse em um território tão vasto quanto o Brasil.
Só 2 capitanias hereditárias tiveram êxito: A de Pernambuco e a são Vicente, as quais montaram um esquema produtivo baseado em fortuna própria e ajuda financeira de grupos mercantis estrangeiros.

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