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EXERCÍCIOS DIREITO PENAL -

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Exercícios	–	Direito	Penal	NP1	
	
O	objetivo	desta	revisão,	com	a	elaboração	de	27	questões	dissertativas	é	corroborar	
para	o	estudo	de	cada	um,		permitindo	um	alto	desempenho	na	prova	do	Kalil.	
	
“	Não	fujam	das	vossas	responsabilidades,	por	mais	atribulações	que	vos	imponham	é	
mais	perigos	a	que	vos	exponham”.				
	
Trecho	do	livro	Oração	aos	moços	–	Rui	Barbosa	
	
	
Mãos	à	obra!	
	
1. Disserte	sobre	o	que	é	Tipicidade	e	cite	exemplos.	
R1-	A	tipicidade	é	a	correspondência	exata,	a	adequação	perfeita	entre	o	fato	
natural	,	concreto	e	a	descrição	contida	na	lei.	
R2-	A	tipicidade	nada	mais	é	do	que	o	enquadramento	da	conduta	do	agente	
criminoso	com	a	norma	penal.	
Ex:	Homicídio	Art.	121,	Furto	Art.155	e	Roubo	Art.157	
	
2. O	que	é	crime	?	
Embora	o	nosso	código	penal	não	traga	uma	definição	do	que	seja	crime,	segundo	
a	doutrina	entende-se	que	Crime	é	algo	Típico	,	Antijurídico	e	Culpável	.	
§ Típico	pelo	tipo	penal	
§ Antijurídico	contrário	a	Lei	
§ Culpável	pela	teoria	Tripartida	
	
3. Descreva	o	que	é	“Exclusão	de	antijuridicidade	ou	ilicitude”	e	cite	seus	exemplos	
de	acordo	com	o	código	penal	brasileiro.	
São	normas	permissivas,	também	chamadas	tipos	permissivos	,	que	excluem	a	
antijuridicidade	por	permitirem	a	prática	de	um	fato	típico.		
A	lei	penal	brasileira	dispõe	que	“não	há	crime”quando	o	agente	pratica	o	fato	em:	
§ Estado	de	Necessidade	
§ Legítima	Defesa	
§ Estrito	cumprimento	do	dever	legal	ou	no	exercício	regular	de	diretivo,	
conforme	dispõe	o	Art.	23	CP	
EXCESSO	PUNÍVEL	-	O	agente	,	em	qualquer	das	hipóteses	deste	artigo	
responderá	pelo	excesso	doloso	ou	culposo.	
	
	
4. Com	relação	ao	Estado	de	Necessidade,	cite	alguns	requisitos	perante	a	lei	penal	
brasileira.	
De	acordo	lei	penal	brasileira	são	requisitos	para	alegação	do	estado	de	
necessidade:	
§ A	ameaça	a	direito	próprio	ou	alheio	
§ A	inexistência	do	dever	legal	de	enfrentar	o	perigo	
§ A	existência	de	um	perigo	atual	e	inevitável		
§ Uma	situação	não	provocada	voluntariamente		pelo	agente	
	
5. De	acordo	com	o	crime	de	responsabilidade	subjetiva;	quais	são	os	únicos	crimes	
que	o	código	penal	brasileiro	adota?	
R.	Crime	contra	o	Consumidor	e		Meio	Ambiente.	
	
6. Defina	Dolo.	
Dolo	é	a	(	consciência	+	vontade)	na	realização	da	conduta	típica	,	ou	a	vontade	da	
ação	orientada	para	a	realização	do	tipo	penal	.	
	
7. Qual	a	diferença	de	Dolo	Direto	de	Dolo	Eventual?	Explique-as.	
Conforme	o	Art.	18	inciso	I;	o	dolo	direto	o	agente	realiza	a	conduta	com	o	fim	de	
obter	o	resultado.		
ü Assim	quer	matar	(	Art.	121	CP	)	
ü Quer	causar	lesão	(	Art.	129	CP	)	
ü Quer	subtrair									(	Art.	155	CP	)	
															Já	o	dolo	eventual	o	agente	prevê	a	possibilidade	de	causar	um	resultado																				
criminoso,	o	que	ele	quer	é	algo	diverso,	mas	prevendo	que	o	evento	possa	ocorrer,	
assume	assim	mesmo	o	risco	de	causá-lo.	
	
8. Culpa	(	Negligência	,	Imperícia	ou	Imprudência	),	explique-as.	
§ Negligência	–	comportamento	do	agente	de	forma	omissiva.	Ex:	Homem	
responsável	por	fazer	a	manutenção	da	piscina	esvazia	e	não	enche	
novamente	.	Atleta	pula	e	se	acidenta	por	não	ter	água	na	piscina	.	
	
§ Imprudência	-		Ocorre	através	de	uma	comportamento	comissivo	do	
agente	por	agir	com	falta	de	cautela.	Ex:	Sujeito	está	a	150km/h	com	
veículo	em	rodovia	que	deveria	estar	a	no	máximo	100km/h	
	
§ Imperícia	–	Comportamento	do	agente.	O	resultado	criminoso	se	dá	em	
razão	de	falta	de	aptidão	técnica	seja	por	:	cargo,	ofício	ou	profissão	.	Ex1:	
Sujeito	quer	economizar	na	troca	da	fiação	da	sua	residência	e	resolve	ele	
mesmo	realizar	a	manutenção	,	com	isso	acaba	causando	um	curto	expor	
conseguinte	um	incêndio	.	Ex2:	Medico	que	realiza	procedimento	e	não	é	
especialista	(especializado),	por	exemplo	cirurgia	plástica	.	
	
	
	
	
9. Diferencie	Culpa	Consciente	de	Culpa	Inconsciente.	
Há	culpa	consciente	,	também	chamada	de	culpa	com	previsão	,	quando	agente	,	
deixando	de	observar	a	diligência	a	que	estava	obrigado	,	prevê	um	resultado	,	
previsível	,	mas	confia	convictamente	em	que	ele	não	ocorra.	
Já	a	culpa	inconsciente	“	ex	ignorantia”	,	a	imprevisibilidade	desloca	o	caso	
fortuito	ou	força	maior	.	Na	culpa	inconsciente	não	há	a	previsão	por	descuido	,	
desatenção	ou	simples	desinteresse.	
	
10. Faça	a	distinção	entre	dolo	eventual	e	culpa	consciente.	
Na	hipótese	de	dolo	eventual	,	a	importância	negativa	da	previsão	do	resultado	é	,	
para	o	agente	,	menos		importante		do	que	o	valor	positivo	que	atribui	à	pratica	da	
ação.	Por	isso,	entre	desistir	da	ação	ou	praticá-la	,	mesmo	correndo	o	risco	da	
produção	do	resultado	,	opta	pela	segunda	alternativa.	
Já	na	culpa	consciente	,	o	valor	negativo	do	resultado	possível	é,	para	o	agente	,	
mais	forte	do	que	o	valor	positivo	que	atribui	à	pratica	da	ação.	Por	isso,	se	
estivesse	convencido	de	que	o	resultado	poderia	ocorrer,	sem	dúvida	,	desistiria	da	
ação.	Não	estando	convencido	desta	possibilidade	calcula	mal	e	age.	No	dolo	
eventual	,	o	agente	decidi	agirmos	egoísmo	,	a	qualquer	custo,	enquanto	na	
culpa	consciente	o	faz	por	leviandade,	por	não	ter	refletido	suficientemente	.	
	
11. Explique	o	que	é	Crime	Preterdoloso.	
Conforme	dispõe	o	Art.	129	parágrafo	3,	o	crime	preterdoloso		ou	
preterintencional	vai	além	da	intenção	do	agente,	isto	é	,	a	ação	voluntária		inicia	
dolosamente	e	termina	culposamente	(	dolo	no	antecedente	e	culpa	no	
consequente).	Ex:	Lesão	corporal	seguida	de	morte.	
	
12. Diferencia	o	“homicídio	praticado	por	tortura”	de	“	tortura	qualificada	pela	
morte”.	
No	caso	do	homicídio	qualificado	pela	tortura	o	agente	mata	se	utilizando	da	
tortura.	Ou	seja	;	ele	tortura	para	matar.	Por	isso	trata-se	de	homicídio	qualificado	
conforme	o	Art.	121	parágrafo	2	inciso	3,	sendo	inclusive	a	competência	do	
Tribunal	do	Júri	,	por	julgar	crimes	contra	a	vida	.	
Já	a	tortura	qualificada	pela	morte,	caracteriza	crime	preterdoloso	,	onde	o	
objetivo	do	agente	era	torturar,	mas	em	razão	deste	comportamento	por	culpa	,	
ocorre	a	morte.	O	juízo	será	comum,	conforme	dispõe	na	lei	que	trata	dos	crimes	
de	tortura		9.455/97	.	
	
13. Quanto	a	definição	de	Culpabilidade	explique-a.	
A	culpabilidade	é	a	reprovabilidade	da	conduta	típica	e	antijurídica.	Ou	seja	;	recai	
sobre	o	comportamento	do	agente		na	modalidade	dolosa,	culposa	ou	as	duas	ao	
mesmo	tempo.	
	
14. Quais	são	os	elementos	da	Culpabilidade		
R.	São	elementos	:		
§ Condições	Psíquicas	(	imputabilidade)	–	O	agente	deve	possuir	capacidade	
mental	para	entender	o	caráter	ilícito	de	seu	comportamento	
§ 	Juízo	de	reprovação	–	Se	a	conduta	do	agente	é	reprovada	de	acordo	com	
o	homem	médio		
§ Exigibilidade	de	conduta	diversa	–	Ocorre	quando	o	juiz	analisa	se	o	agente	
poderia	ter	comportado-se	de	maneira	diferente	para	evitar	o	resultado	
criminoso.	
	
15. Cite	os	casos	de	inimputabilidade	de	acordo	com	o	Código	penal	brasileiro	.	
Os	casos	de	inimputabilidade	do	agente	são	:	
a) Doença	mental,	desenvolvimento	mental	incompleto	e	desenvolvimento	
mental	retardado	(Art.	26	CP	)	
b) Desenvolvimento	mental	incompleto	por	presunção	legal,	do	menor	de	18	
anos	(	Art.	27	CP	)	
c) Embriaguez	fortuita	completa	(	Art.	28	parágrafo	1*)	
	
16. No	que	dispõe	o	Parágrafo	único	do	Art.	26	CP	,	explique.	
Se	a	capacidade	do	agente	for	relativa	,	ele	responderá	pela	pena	de	forma	
reduzida.	A	pena	pode	ser	reduzida	de	um	a	dois	terços	,	se	o	agente	em	virtude	da	
perturbação	de	saúde	mental	ou	por	desenvolvimento	mental	incompleto	ou	
retardado	não	era	capaz	de	entender	o	caráter	ilícito	do	fato.	
	
17. Referente	à	sanção	penal	–	Medida	de	segurança	,	explique	.	
De	acordo	com	o	entendimento	do	Promotor	Fernando	Capez,	trata-se	de	sanção	
penal	que	tem	com	objetivo	exclusivamente	preventivo	e	é	aplicado	no	intuito	de	
submeter	a	tratamento	o	autor	de	uma	fato	típico	e	ilícitoque	demostrou	ser	
portador	de	periculosidade	.	
Observações	:	
1) À	medida	desregulando	está	relacionada	com	a	periculosidade	(louco),	
enquanto	a	pena	está	propriamente	relacionada	com	a	culpabilidade	
2) Na	pena	existe	um	limite	mínimo	e	máximo	a	serem	cumpridas,	já	a	medida	
de	segurança	deverá	ser	cumprida	até	cessar	a	periculosidade	,	neste	caso	
médico	emitirá	laudo	atestando	a	cura.	
3) O	código	penal	adota	o	sistema	vicariante	,	onde	reconhecida	a	semi-
imputabilidade	do	condenado,	o	magistrado	pode	diminuir	a	pena	ou	
substituí-la	por	medida	de	segurança	,	uma	ou	outra.	
	
	
	
	
	
	
18. Defina	Concurso	de	Pessoas	ou	Agentes.		
R1-	O	concurso	de	pessoas	pode	ser	definido	como	a	ciente	e	voluntária	
participação	de	duas	ou	mais	pessoas	na	mesma	infração	penal	.		
	
R2-	Há,	na	hipótese,	convergência	de	vontades	para	um	fim	comum,	que	a	
realização	do	tipo	penal,	sendo	dispensável	a	existência	de	acordo	prévio	entre	as	
várias	pessoas	;basta	que	um	dos		delinquentes	esteja	ciente	de	que	participa	da	
conduta	de	outra	para	que	se	esteja	diante	do	concurso.	
	
R3-	Um	crime	(ilícito	penal)	pode	resultar	da	ação	isolada	e	exclusiva	de	uma	só	
pessoa,	como	pode	resultar	da	conjugação	livre	de	duas	ou	mais	pessoas	,	ou	até	
mesmo	a	adesão	de	uma	pessoa	a	conduta	de	outra.		
Ex	:	Pessoa	vai	cometer	crime	(ilícito	penal)	e	a	outra	fica	vigiando.	
	
19. 	Explique	os	tipos	de	crimes		monossubjetivos	e	plurissubjetivos.	
Monossubjetivos	–	Podem	ser	praticados	por	uma	ou	mais	pessoas.	
	Ex:	Roubo(	Art.	157),	Furto(	Art.155),	Estelionato(Art.	171)	e	Estupro(Art.213)	
	
Plurissubjetivos		-	O	tipo	penal	exige	duas	ou	mais	pessoas	;	o	concurso	é	
necessário	,	porque	apenas	uma	pessoa	não	consegue	praticar	o	crime.	
Ex:	Motim	de	presos	(	Art.	354),		Richa	(Art.	137),	Associação	Criminosa(	Art.288)	
	
20. Defina	:	Autor,	coautor	e	participe.	
Autor	-		Todo	aquele	que	pratica	o	verbo	descrito	no	tipo	penal	,	mas	abrange	
também	quem	se	serve	de	outrem	como	instrumento	(	Autoria	mediata).	
Coautoria	-		Coautoria	e	a	realização	conjunta	,	por	mais	de	uma	pessoa	,	de	uma	
mesma	infração	penal.	
Participação	ou	Participe	–	Não	pratica	o	verbo	descrito,	porém	concorre	para	o	
resultado	da	infração	penal,	conforme	Art.	29	CP	.	
	
21. Explique	“partícipe	ou	participação	“.	
Participe	(participação)	é	a	ajuda	causal	e	finalista		ao	fato	típico	e	ilícito	realizado	
pelo	autor.	Ou	seja;	há	na	participação	uma	contribuição	causal	embora	não	
totalmente	indispensável	ao	delito.Também		a	vontade	de	cooperar	na	conduta	
do	autor	ou	coautores.	
	
	
22. Explique	porque	o	Brasil	não	adota	a	“teoria	do	domínio	do	fato”.	
O	Brasil	não	adota	essa	teoria	porque	todo	mandante	é	participe,	diferentemente	
de	outros	países	,	em	que	o	mandante	é	co-autor	.	Essa	teoria	tem	origem	na	
Europa	,	contudo	não	é	adotada	pelo	ordenamento		brasileiro	.	
	
	
	
	
23. Explique	a	diferença	entre	“	Autoria	Mediata	e	Autoria	Colateral”.	
Autoria	Mediata	-		É	autor	mediato	quem	realiza	o	tipo	penal		servindo-se,	para	a	
execução	da	ação	típica	,	de	outra	pessoa	como	instrumento.	
Ex:	Crime	praticado	por	inimputáveis	junto	com	agente	punível		
Autoria	Colateral	-		Há	autoria	colateral	quando	duas	ou	mais	pessoas	,	ignorando	
uma	contribuição	da	outra	,	realizam	condutas	convergentes	objetivando	a	
execução	da	mesma	infração	penal.	
Ex:	A	e	B	querem	matar	C	
A	não	conhece	B	
A+B	resolvem	matar	C,por	coincidência	no	mesmo	dia	e	na	mesma	hora.	
Ocorre	concurso	de	agentes	,	porém	não	há	LIAME	
LIAME	–	Acordo	de	vontade	entre	os	agentes	de	praticarem	o	mesmo	resultado,	
portanto	um	deve	saber	do	propósito	do	outro.	
	
24. Diferencie	“autoria	incerta	de	autoria	desconhecida”.	
R.	Na	autoria	incerta	,	não	se	tem	certeza	de	quem	mato.	
Já	na	autoria	desconhecida	,	não	se	sabe	quem	mata.	
	
25. Explique	a	“	Teoria	Monista”.	
Segundo	a	concepção	tradicional	da	teoria	monista,	igualitária	ou	também	
chamada	de	unitária,	o	crime	ainda	que	tenha	sido	praticado	em	concurso	de	
várias	pessoas,	permanece	único	e		indispensável.	Ou	seja,	não	se	distingue	entre	
várias	categorias	de	pessoas	(autor,	partícipe,instigador,	cúmplice	de	etc).	Essa	é	a	
posição	adotada	pelo	CP	de	1940	no	Art.	29	cuja	redação	diz:	“quem	de	qualquer	
modo	concorre	para	o	crime	incide	nas	penas	a	este	cominadas	na	medida	de	sua	
culpabilidade”.	
	
26. Referente	a	“Autoria”,	explique-a.	
Quando	na	lei	se	inscreve	uma	descrição	do	crime,	a	ameaça	da	pena	àquele	que	
realiza	o	tipo	penal	,	ou	seja,	ao	sujeito	que	realiza	a	ação	tipificada.	Logo,	o	
Art.29	CP	não	distingue	em	princípio,	entre	o	autor	da	conduta	típica		e	o	que	
colabora	para	a	ocorrência	do	ilícito	sem	realizar	a	ação	referente	ao	verbo	núcleo	
do	tipo	penal	,	considerando	como	autores	todos	quantos	concorrem	para	a	ação	
delituosa.	
	
27. 	Com	relação	ao	Art.	29	parágrafo	2*,	explique	a	cooperação	do	agente.	
Se	agente	A	quer	bater	em	sua	sogra	e	chama	agente	B	para	ajudar.	Na	hora	o	
agente	A	muda	de	ideia	e	mata,	mas	agente	B	não	sabe.	O	agente	A	responde	por	
homicídio	e	o	agente	B	por	lesão	corporal	,	pois	existe	a	cooperação	dolosamente	
distinta.	
	
	
	
Bibliografia:	
ü Material	das	aulas	do	Professo	Kalil	
ü Roberto,	Bitencount	–	Código	Penal	Comentado	9*	edição	
ü Francine,	Mirabete	–	Manual	Direito	Penal	32*	edição

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