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Resumo- fisiologia da glândula pineal

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THIAGO PRATA- UFS- FISIOLOGIA ENDÓCRINO 
1 
 
FISIOLOGIA DA GLÂNDULA PINEAL – CAPÍTULO 64 
1.0- INTRODUÇÃO 
 A melatonina é o hormônio secretado pela glândula pineal. Este hormônio pode agir em praticamente 
todos os sistemas fisiológicos. 
 No ser humano e em outros mamíferos, os pinealócitos recebe projeções da retina por estruturas 
diencefálicas que, projetando-se para o simpático cervical, atingem a glândula pineal. Dessa forma a 
secreção da melatonina é controlada pelo ciclo claro e escuro e mudanças sazonais desse ciclo. 
 A produção normal de melatonina predominantemente é noturna. 
 O papel fisiológico da glândula pineal é informar ao meio interno a situação em que o meio esterno se 
encontra. Isso se deve a seu papel noturno, podendo informar também qual é a estação do ano. 
2.0- A MELATONINA 
 Derivada do aminoácido triptofano 
 É uma molécula anfifílica. 
 Possui alta capacidade antioxidante. 
2.1- Síntese de melatonina pela glândula pineal 
 
 A exposição a luz durante o período de escuro diminui drasticamente os níveis basais de melatonina. 
 O controle noradrenérgico simpático sobre a glândula pineal (pienalócitos) varia circadianamente. No 
exato momento em que saímos de uma situação de claro para uma situação de escuro temos os 
seguintes efeitosfisiológicos: 
o A densidade e a afinidade de receptores de noradrenalina (subtipo β1) nos pinealócitos é 
máxima. Há o receptor do tipo α1 (subtipo α1B) não apresenta atividade circadiana, sendo 
SEMPRE apresentados na membrana. 
o Aliado ao fato anteriormente citado, a quantidade de noradrenalina produzida no escuro é 
exorbitantemente maior do que na situação de escuro. 
 
 
 
THIAGO PRATA- UFS- FISIOLOGIA ENDÓCRINO 
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 Todas as substâncias que regulam a síntese de melatonina são reguladas conforme o estado de claro 
ou escuro. 
 A atividade a enzima triptofano hidroxilase é dependente de oxigênio e de um co-fator pteridínico 
reduzido. A maior limitação da enzima é a concentração de triptofano plasmático. Picos de triptofano 
causam picos de serotonina na pineal. ESSE É O PONTO CHAVE PARA A SÍNTESE DE 
SEROTONINA. 
o O passo seguinte, que é a descarboxilação, ocorre quase que automaticamente depois do passo 
anterior. 
o A concentração de serotonina na glândula pineal é muito maior do que no resto do organismo. 
Suas concentrações variam de altas no período claro para baixas no período de escuro. 
 À noite, as taxas de síntese e metabolização da serotonina são altíssimas. Os estímulos noradrenérgicos 
estimulam a ação da enzima NAT, transformando serotonina em N-acetilserotonina. O aumento de 
AMPc intracelular estimula a ação da enzima NAT. 
o Mecanismo de ação do sistema noradrenérgico na síntese de NAT: 
 Os receptores β-adrenérgicos estão acoplados a uma proteína Gs, aumentado a 
concentração de AMPc intracelular. 
 Os receptores α1 adrenérgicos: 
THIAGO PRATA- UFS- FISIOLOGIA ENDÓCRINO 
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 Durante o dia, a serotonina é desviada para a via desaminativa-oxidativa, onde sofrerão ação da MAO 
B (monoamina O2 oxidorredutase), seguindo pela via (consultar imagem). 
 O aumento de AMPc leva o aumento de NAT. O AMPc inicia processos de transcrição e tradução 
gênicas e síntese da própria NAT. O cálcio pode ter um papel importante nesses fenômenos. 
o O cálcio e o AMPc poderiam atuar sinergicamente sobre os processos de transcrição e tradução 
através de PKA e PKC, respectivamente, fosforilando fatores dependentes de AMPc, CREB. 
o Proteínas quinases dependentes de cálcio e AMPc poderiam fosforilar diretamente em 
diferentes sítios ou poderiam atuar indiretamente fosforilando proteínas citosólicas que 
regulam síntese, atividade ou estabilidade de NAT. O cálcio poderia ter, adicionalmente, um 
papel pós-síntese de RNAm. 
 
 
 O término da atividade simpática, a adm de antagonistas de adrenalina ou fotoestimulação 
noturna>>>> queda na atividade de NAT. Esse processo envolve destruição proteossomal. 
 A NAS é convertida em melatonina pela enzima hidroxiindol-O-metiltransferase, que mantém sua 
atividade relativamente constante ao longo das 24 h. A regulação noradrenérgica da HlOMT, 
diferentemente da NAT e da triptofano hidroxilase, parece ocorrer a longo prazo. 
Noradrenalina + 
receptor α1 
adrenérgico
Ativa fosfolipase C
Hidrólise do 
fosfatidilinositol (IP)
Com consequente 
produção do 
diacilglicerol (DAG) e 
IP3
Cálcio + DAG ativam 
PKC >> potecncializa a 
ação da estimulação 
beta adrenérgica.
Aumento cálcio 
intracelular: influxo e 
liberação por meio de 
IP3. 
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2.2- Secreção de melatonina e sua metabolização periférica 
 Há algumas evidências não esclarecidas no texto que a secreção de melatonina se dá de maneira 
pulsátil. 
 O transporte plasmático da melatonina se dá através de proteínas carreadoras no plasma, como a 
albumina. 
 A vida média da melatonina é de 20 minutos, sendo metabolizada no fígado e excretada pela urina. 
2.3- Mecanismos de ação da melatonina 
 A melatonina age nos tecidos periféricos através de dois tipos de ação: (1) ações não mediadas por 
receptores, ou seja, a melatonina age diretamente em outra molécula. (2) ações mediadas por 
receptores. 
o Ações não mediadas por receptores exemplos: 
 Ação antioxidante; 
 Ação bloqueadora do complexo cálcio-calmodulina, inibindo a atividade das proteínas 
quinases dependentes dele; 
 Ação direta ao ligar-se aos complexos I e IV da cadeia fosforilativa mitocondrial, 
estabilizando o processo de transporte de elétrons e síntese de ATP. 
 Estimulação dos mecanismos protetores e reparadores de DNA. 
 Regulação de mecanismos motores celulares e da divisão celular: fuso mitótico; 
mecanismos motores de microtúbulos (dineínas, etc) 
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 Regulação da apoptose celular: modificação da permeabilidade mitocondrial. 
 Permeabilidade de canais iônicos: cálcio, potássio e sódio. 
o Ações mediadas por receptores (de membrana ou nucleares) 
 Os receptores de membrana MT1 e MT2 são ligados principalmente a proteína Gi, Gq 
ou G11. Eles ativam vias de transdução dependentes de fosfolipase C, IP3 e 
diacilglicerolm resultando em queda de AMPc e GMPc e aumento de PLC. 
 A melatonina também se liada a um receptor nuclear órfão pertencente à categoria de 
receptores do ácido retinóico tipo RZR-ROR, subtipos α e β. Entre os efeitos 
demonstrados para a ligação da melatonina a esses receptores está a diminuição da 
expressão da enzima 5-lipoxigenase, o aumento da expressão de enzimas antioxidantes 
e a síntese de interleucina 2 e seu receptor. 
2.4- Papel da melatonina na regulação de processos fisiológicos

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