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RESUMO - Direito Penal I - Prof. Murilo Buchmann - 1º BI

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Direito Penal – 1º Bimestre 
Noções Introdutórias
Conceito “ O conjunto de normas jurídicas que tem por objeto a determinação de infraçõesde natureza penal e suas sanções correspondentes (pena e medida de egurança).” – César R. Bittencourt
Direito Penal = Direito sancionador, regressivo, punitivo, criminal, de controle social, etc.
Teoria Bipartida (duas espécies do gênero infrações penais) – art. 121§2V e 180
Ciências Penais
Dogmática penal – conhecer o sentido das normas e dos princípios de Direito Penal paa sua correta aplicação
Política criminal – apresentação de cíticas e propostas para a reforma do Direito Penal
Criminologia – estudo do crime, do autor, da vítima, do controle social, etc. – divisão entre biologia criminal, antropologia, psicologia, etc.
Relação do Direito Penal com
Outros ramos do Direito 
Direito Constitucional – ex. art 5ºXLVI da constituição federal, liha mestra do direito penal
Direito Tributário – lei 8137/90
Direito Civil – art 181 e 235 do código penal, auxilio de noções civis
Direito do Trabalho – art 197 e 216A
Direito Administrativo – art 216 (noção de hierarquia) e 312
Direito Previdenciário – art 168A
Direito Comercial ou Empresárial – art 172 (duplicata empresárial) e 171VI (cheque, conceito comercial, pagamento a vista)
Outras ciências auxiliares
Medicina legal – diferença de homicídio culposo ou tentado; art 129 aborto espontâneo ou provocado 
Características do Direito Penal
Pertence ao direito público → os bens protegidos interessam não só ao indivíduo, mas a sociedade
Jus Puniendi – direito de punir é do Estado mesmo em caso de ação privada
Tem finalidade preventiva → antes de punir procura motivar o agente a agir de acordo com a lei
É ciência cultural → pertence a ciência do “dever ser” e não do “ser”, que é ciência natural
É ciência normativa → estuda a norma, é diferente da criminologia, que estuda o crime
Valorativo → estabelece a sua escala de valores
Ciência Finalista → atua na defesa da sociedade
Sancionador → aplica sanções
O perdão judicial (art. 129 §8) não retira o caráter sancionatório do Direito Penal
O Direito Pena pode ser dividido em:
Objetivo → é o pensamentojurídico
Subjetivo → direito de punir do Estado
Comum → aplica-se a todas as pessoas
Especial → aplica-se a determinadas pessoas sob ceras condições (ex. Código Penal Militar o direito eleitoral cai sobre divergências, estrutura x posslibilidade de aplicação)
Do Cidadão → garantir a vigência da norma
Do inimigo → reicidentes, o perigo seria inimigo (ex. Prisão de Guantanamo)
Fundamental → parte geral do Código Penal + algumas normas da parte do Códico Penal
Complementar → legislação extravagante
Princípios Fundamentais do Direito Penal (princípios limitadores do jus puniendi)
∟Ligação com as características do DP
∟Paulo César Busato Direito Penal Parte Geral
Princípio da intervenção mínima → a criminalização de uma conduta só se legitima se outras meios (ex. dto. Civil ou adm) não tiverem sucesso
O direito penal é a ultimaratio, deve atuar apenas naquilo que é essencial para sociedade
Destinatários: legislador (no plano abstrato) e o interprete do direito (no plano concreto)
Princípio da fragmentariedade → protege os fragmentos, blocos do antijurídico e não todas as condutas (plano abstrato)
Alguns dizem se consequência do princípio anterior
Elenca apenas os elementos primordiais
Princípio da subsidiariedade → só deve agir quando os outros meios se revelarem desnecessários (se projeta no plano concreto)
Ex. art 334 STJ
O crime é previsto em lei, mas a sanção penal não é aplicada porque outros meios podem solucionar o problema – art. 244
Princípio da humanidade → decorre do princípio da dignidade humana (art. 1º III CF)
Não pode o Estado atingir a dignidade humana
Maior obstáculo para a adoção da pena de morte, prisão perpétua, maus tratos nos interrogatório, tortura, etc.
Princípio da reserva legal (da legalidade) → art. 5º XXXXI CF
Nullum crimen, nulla poena sine lege – não há crime sem lei anterior que o defina, não há pena sem previsão legal
Origem na carta inglesa de 1215
Princípio da culpabilidade → sem dolo ou culpa não há crime
Art. 18 
Intenção ou imperência, negligência ou imprudência
Salvo casos expressos em lei (art. 18 §único)
Crime por culpa só é possível se previto em lei
Pode-se descobrir se houve crime da seguinte maneira
Princípio da irretroatividade da lei mais severa
Art. 5º XL, CF e art. 2º + § único, CP
Princípio insignificância ou da bagatela → afasta a tipíficidade material
Objetos de valor ínfimo não configuram furto, uma vez que não diminuem o patrimônio da pessoa 
Princípio da proporcionalidade da pena
Princípio do Estado de Inocência
Art. 5º LVII, CF
Problema com a nova decisão do STF
Princípio da igualdade
Art. 5º caput, CF
Princípio nibis in idem → ningúem pode ser
A penado ou procassado mais de uma vez pelo mesmo crime
Princípio da ofensividade → a conduta para ser condenada deve pelo menos colocar em perigo o bem jurídico tutelado
Teoria da Norma Penal
Fonte de produção (fonte material) 
Compete apenas a união (art. 22 CF) 
É feito través do legislativo e indiretamente através da vontade da sociedade
Fontes de conhecimento (fontes formais) – processos de exteriorização do Direito Penal
Fontes mediatas (de cognição)
CostumesNão são fontes formais
Praeter legem → preenche lacunas da lei 
Contra legem → são contrários a lei (não implicam em sua ineficácia)
Secundum legem → adequar as normas às exigências sociais (ex. ato obsceno)
Princípios gerais de Direito → art. 4º da lei de introdução ao CC
Doutrina Penal
Analogia → situações semelhantes só podem sofrer analoogia in bonam parte
Jurisprudência
Tratados e Coneções internacionais
Fontes imediatas
A norma penal é fonte e medida (art. 1º CP) 
É formada de preceito (objetividade jurídica) e sanção (proibição implicita)
Se A –então→ B
O bem jurídico protegido aparece nos títulos (1º), nos capítulos (2º) e no preceito (3º)
Classificação das normas penais
Incriminadoras
Aparecem em massa na parte especial
Possuem preceito e sanção (art.304 ≠ art.181)
Explicativas
Aparecem principalmente na parte geral
Ex. arts. 4º, 5º, 7º, 10º e 327
Permissivas – dispõe sobre condutas lícitas ou impuníveis, permitem a prática de condutas proibidas
As normas permissivas fazm as condutas típicas se tornarem jurídicas.
Sentido estrito – arts. 23, 140 §1, 142 e 128
Sentido amplo – arts. 21, 22, 181 
Finais – buscam um desiderato (fim) específico 
Ex. arts. 342 (fim de estabelecer a verdade); 55§3º
Completas (perfeitas) – contem preceitos e sanções integrais 
Ex. art. 121
Incompletas (imperfeitas) – o conceito precisa de complemento, é genérico, indeterminado
Norma penal em branco em sentido amplo → o complemento é determinado pela mesma fonte da norma incriminadora (legislativo) art. 22 CF
Ex. art. 235, 237 CP	
Norma penal em branco em sentido estrito → o complemento provém de outra instancia legislativa (portarias)
Ex. art. 268, 269 CP; 33, 34 da lei 11343/05 → art 1º § único
Ex. crime de tóxico que é complementado pelo executivo
Características das normas penais
Imperativa – a violação do preceito acarreta a sanção correspondente
Autoritária – possui aplicação compulsória
Impessoalidade – não se dirige a ninguem em especial, nem a uma categoria de pessoas específica
Generalidade (geral) – atua para todas as pessoas, inclusive as inimputáveis (essas possuem a antijuricidade do crime afastada por uma norma permissiva)
Erga Omnes – se destina a todos

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