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RAIVA - ZOONOSE Definição: Enfermidade infectocontagiosa de origem viral que acomete os mamíferos domésticos e silvestres com quadro clínico nervoso, agudo e fatal. Etiologia: Família: Rhabdoviridae Gênero: Lyssavírus Tropismo por sistema nervoso central. RNA VÍRUS envelopado fazendo com que ele seja frágil a alterações ambientais e a detergentes usuais. Inativação rápida: Calor Pasteurização Dissecação Ultravioleta RX Luz solar Sabão, detergente, álcool iodado, éter PH Acido e alcalino Faz movimento retrógado axonal ou centrípeto A partir do foco da mordida ele ganha as terminações nervosas periféricas e caminha até o sistema nervoso central, período de incubação está relacionado a distância da mordida em relação ao sistema nervoso central. Importância econômica da doença Perdas diretas (leite e carne não produzidos), indiretas (espoliação sanguínea, perda de peso, etc.) e as referentes ao imposto não recolhido devido à perda na produção. Diminui a casuística em cães ao longo dos anos, mas não diminuiu a de bovinos, esse aumento e devido a exploração das matas. Todo animal de grande porte com quadro neurológico até que se prove o contrário e raiva positiva. SINTOMAS NO ATENDIMENTO: Alterações de comportamento Programa que cuida das encefalopatias em herbívoros Todo animal de grande porte que vem a óbito com quadro neurológico deveria ter o sistema nervoso central coletado e enviado para diagnóstico exclusivo de raiva. Animal neurológico diferenciar raiva x DSE (Febre da vaca louca) Encaminhar material de raiva e DSE. Equinos Tem contato com morcego portador do vírus e só desenvolve quadro clínico após uma ano ou seja tem período de incubação longo. SINTOMAS EM EQUINOS A partir do primeiro sinal clínico animal vai a óbito no prazo de dez dias. Mascara sintomas, maior destruição de medula imita quadro de laminite, intoxicação. Incoordenação de posterior Paralisia de posterior Fraqueza Decúbito Movimento de pedalagem Óbito Epidemiologia DIFERENÇA DE SINAIS CLINICOS EM CÃES E BOVINOS Cães – Raiva do tipo agressiva ou furiosa Bovinos – Raiva paralitica, deprime, se afasta do lote, deixa de beber água. Humanos – Próximo os sinais dos sinais dos cães somado a aversão a luz, som e a água. (Hidrofobia) Ciclo epidemiológico: Ciclo aéreo – morcego portador inaparente Ciclo urbano – cão, gatos, ratos cão raivoso – alteração no comportamento, agressividade, convulsões, dificuldade na deglutição (então vai espumar a boca) sialorreia, quadro neurológico. ciclo silvestre Acontece na maioria das vezes por aquele animal que é reservatório e leva o vírus de um animal pro outro e ainda pode ter quadro clinico. Diagnóstico de raiva Na prática não existe diagnóstico a campo, se faz com fragmentos refrigerados do nervoso central – Corno de amon (HIPOCAMPO) Teste de imunofluorescência direta - TRIAGEM Inoculação biológica em camundongos – CONFIRMATÓRIA Tratamento pós exposição Soro + Vacinação por períodos intercalados, dependendo da gravidade do quadro clínico e histórico do cão ou gato. Problema soro antirrábico e extremamente anérgenico. Induz grande risco de choque anafilático pós administração. Lavar ferida ao menos 10 vezes com água e sabão. Controle Vacinação obrigatória em áreas de foco. A partir dos 3 meses de idade, reforço vacinal após 30 dias, após isso anual. Não se deve vacinar animais com menos de 90 dias porque a vacina causa encefalite pós vacinal em animais jovens. Não se abate animal com quadro neurológico porque expõe o vírus. (manipulação) FISIOPATOGENIA Da glândula salivar ele migra pra sistema nervoso central Algumas amostras que o diferenciam com relação ao que se chama de anticorpos monoclonais: Ou seja o vírus rábico induz o organismo a produzir anticorpos e dependendo do tipo de vírus é um tipo de anticorpo produzido. A partir desses anticorpos podemos identificar qual a variante antigênica deste agente etiológico. 57:05
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