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semana 3

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Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da 2ª Vara Criminal do Estado XX
Processo Nº ...
Mateus Alessandro, nacionalidade, estado civil, profissão, RG nº, inscrito no CPF sob o nº ..., residente à ... vem, por sua advogada in fine assinada, com domicílio profissional à..., a este juízo oferecer 
RESPOSTA PRELIMINAR
em face da denúncia oferecida pelo Ministério Público do Estado XX, na forma do artigo 396 do CPP.
DOS FATOS E FUNDAMENTOS
O suposto acusado foi denunciado pelo crime descrito no art. 217-A, §1º, c/c art.234-A, III, todos do Código Penal. Ocorre que é público e notório que o suposto acusado e a SUPOSTA vítima mantinham relacionamento amoroso público, todos na comunidade onde residem podem atestar tal fato, de forma que não há lei proibindo o amor entre duas pessoas independentemente de uma ou as duas ser ou não deficiente mental, como afirma na inicial o MP. 
Diante do fato podemos invocar o art. 5º, XXXIX da CF no sentido de que não poderá o Suposto acusado ter imputado como crime algo que não o é. Ainda na forma do art. 397, III do CPP pede a absolvição sumária. 
A seu favor alega ainda o Suposto acusado que nunca, em momento algum, durante o relacionamento foi capaz de perceber alguma deficiência na suposta vítima e que ainda sempre a mesma teve hábil capacidade de discernir e de consentir quaisquer atos durante o relacionamento.
As fotografias, em anexo, de ambos em suas redes sociais podem comprovar o amor recíproco entre o casal o que demonstra a impossibilidade de ter ocorrido o fato imputado ao Suposto acusado que também é vítima de uma calúnia da qual jamais teria coragem de tornar realidade, afinal o fruto do amor de ambos está no ventre de sua eterna amada.
No dia do SUPOSTO FATO, o Suposto acusado foi a residência de sua amada, ora suposta vítima, para assistir a uma partida de futebol do seu time preferido e torce juntamente com ela. 
Estavam a sós e como qualquer casal apaixonado e que se ama tiveram relações sexuais consentida por ambos conforme corrobora o laudo do exame de corpo de delito feito pelo IML.
O Juiz SOUSA NETO entre 1946-1947, publicou o primeiro livro: 
“A mentira e o delinqüente”. Nesse ensaio de criminologia e de processo penal, ele se revela o juiz justo e corajoso que sempre foi. Traça, logo, uma regra fundamental, de moralidade e de justiça, que adotará em toda a sua vida, advertindo, com elevação que não pode condenar em dúvida:
“Não há um princípio de filosofia, um dogma de moral, um cânone de religião, um postulado de bom senso, uma regra jurídica, que autorize um pronunciamento condenatório na dúvida. Justifica-se, pois, a assertiva de João Ramalho: “Sem prova plena e verdadeira, a condenação será sempre uma injustiça e a execução da sentença uma violência”.
“A justiça só vive da prova. Só o arbítrio se alimenta do monstro da presunção. A dúvida é a certeza dos loucos. Estes são julgados, não julgam”.
Das Provas
Requer a notificação das testemunhas abaixo arroladas:
Nome, RG, CPF, endereço, telefone, e-mail;
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Dos Pedidos
Diante do exposto requer a absolvição sumária e o imediato arquivamento do processo.
Nestes termos, pede deferimento.
Estado XX, 30 de novembro de 2016
___________________
Advogada
OAB/XX

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