Carolina Relatório de Estágio pronto

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CAROLINA MEDEIROS VIADANNA – RA 0228616272
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
ED. INFANTIL
CAMPINAS – SP
2017
CAROLINA MEDEIROS VIADANNA – RA 0228616272
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
ED. INFANTIL
Relatório de Estágio apresentado ao Curso de Pedagogia do Centro de Educação a Distância-CEAD da Universidade Anhanguera como requisito obrigatório para cumprimento da disciplina de Estágio Supervisionado em Ed. Infantil.
CAMPINAS - SP
2017
SUMÁRIO
Ficha de Identificação do Aluno.................................................................................04
I. Introdução...............................................................................................................04
II. Atividades desenvolvidas durante o Estágio Supervisionado–Educação Infantil. 05
1 – Observação e Interação na Escola ....................................................................05
2 – Entrevista com o responsável pelo processo ensino-aprendizagem na Escola..10
3 – Plano de Aula ....................................................................................................11
4 – Regência ...........................................................................................................21
III. Considerações Finais.........................................................................................22
IV. Referências........................................................................................................24
FICHA DE IDENTIFICAÇÃO
Nome do Estagiário: Carolina Medeiros Viadanna 
RA: 0228616272
Curso: Pedagogia 
Semestre: 4º semestre
Ano: 2017 
Início do estágio: 02 / 05 / 2017 
Término do Estágio: 31 / 05 / 2017 
I. INTRODUÇÃO
O estágio supervisionado foi realizado na EMEI Ferdinando Viacava, situada na cidade de Paulínia, na turma de fase II, com o total de 22 alunos matriculados. Esta etapa do estágio teve uma carga horária total de 100 horas. 
Houve a observação do espaço escolar, o trabalho da escola e suas práticas com os alunos, os professores, auxiliares, cozinheiras, direção, etc. 
O espaço da escola é muito bom. As salas são amplas, com brinquedos e jogos pedagógicos, os banheiros são próximos às salas, tem área verde, árvores frutíferas e playground. A escola precisa de manutenção, algumas lâmpadas e chuveiros não funcionam, mas este serviço depende da Prefeitura de Paulínia. 
A turma de fase II, da Professora Ana Rose, conta com 22 crianças de 5 e 6 anos. 
Nos horários de observação do estágio supervisionado, observa-se o carinho e dedicação que a professora tem com os alunos, fazendo-os se sentirem acolhidos e especiais, refletindo diretamente no trabalho pedagógico. As aulas foram dinâmicas e interativas e as atividades desenvolvidas eram muito criativas, despertando interesse nos alunos, que muitas vezes pediam mais. Foi observado que ao iniciar a aula, a professora Ana Rose organiza os alunos em uma roda formada com cadeiras. No início das aulas, se inicia a “roda da conversa”, que é um tempo reservado para o aluno dizer como está e se tem alguma novidade para contar para os amigos. Essa interação é importante, pois é um momento em que a criança tem liberdade de se expressar e demonstra que a professora se preocupa com o bem estar dos alunos.
Além das atividades pedagógicas, outras diversas atividades fazem parte da rotina dos alunos, como contação de histórias, músicas, brincar nos playgrounds, assistir vídeo, higiene pessoal, refeições e momento do repouso (por ser período integral).
Nos dias combinados para intervenção da sala, os alunos já acostumados com a presença da estagiária, se mostraram interessados no tema e nas atividades planejadas. O tema “festa junina” é um tema trabalhado em muitas escolas, mas por questões religiosas, o assunto foi abordado como festa típica caipira. 
A professora Ana Rose deu assistência à estagiária quando necessário e as atividades foram aplicadas conforme o planejado. 
Ao realizar o estágio, foi possível compreender a complexa relação que há entre teoria e prática na vida de um pedagogo.
II. DESENVOLVIMENTO
1) OBSERVAÇÃO E INTERAÇÃO. 
1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO 
Nome da escola: Emei Ferdinando Viacava
Endereço: Rua Ulisses Barbuti, 50 – Monte Alegre I - Paulínia
Órgão mantenedor: Federal ( ) Estadual ( ) Municipal (X) Particular ( ) 
Horário de funcionamento: Manhã (X) Tarde (X) Noite ( ) 
Séries ofertadas: Educação infantil – Fase II
Número de alunos: 22
2. ESTRUTURA FÍSICA E MATERIAL DA ESCOLA
Ambientes físicos 
(09) Salas de aula - Quantas?
(01) Secretaria	
(01) Pátio interno
(01) Pátio externo
(00) Quadra coberta 	
(01) Quadra aberta
(01) Refeitório
(01) Cozinha
(04) Sanitário feminino
(04) Sanitário masculino
(04) Sanitários para professores
(01) Biblioteca
(01) Sala de vídeo e TV
(00) Sala de leitura
(00) Laboratórios. Especificar:
Outros:
Durante a realização da aula, os alunos estavam organizados:
( ) Individualmente, sendo um atrás do outro.
( X ) Em grupos.
( ) Em duplas.
( ) Em trios.
( ) Em outra formação.
Quais recursos didáticos foram utilizados na aula?
( X ) Jogos.
( ) Livros didáticos.
( X ) Vídeos.
( ) Calculadoras.
( ) Lousa e giz.
( ) Mapas, gráficos...
( ) Livros paradidáticos.
( X ) Outros recursos. atividades pedagógicas
O conteúdo trabalhado durante a aula pertencia ao bloco:
( X ) Números e sistemas de numeração.
( X ) Espaço e forma.
( ) Grandezas e medidas.
( ) Tratamento da informação.
 De modo geral, a aula:
( ) Partiu do conhecimento dos alunos.
( ) Foi organizada de forma hierarquizada (ex: números menores primeiro).
(X) Baseou-se apenas em reprodução de exercícios.
( )Foi realizada oralmente pelo professor, que apresentou definições, propôs exercícios com modelos para fixação e em seguida fez as correções.
(X) Foi organizada pelo professor, possibilitando que os alunos levantassem hipóteses e solucionassem problemas.
 Quanto à atuação do professor, seu desempenho demonstra que:
( X ) Ele é certo do processo ensino aprendizagem, ensinando e orientando os alunos.
( ) Ele atuou como mediador, ao confrontar as hipóteses dos alunos e questioná-los.
( ) Ele atuou como organizador e consultou, na medida em que selecionou problemas que permitiram a construção de conceitos/procedimentos pelos alunos, fornecendo-lhes informações e apoio necessários.
( X ) Ele é um incentivador, já que estimulou a cooperação entre os alunos para a resolução dos problemas/atividades propostas.
( X ) Tem conhecimento do Projeto Pedagógico da escola.
( X ) Tem apoio para atendimento aos alunos com deficiência.
Durante a aula, os alunos:
( X ) Demonstraram interesse.
( X ) Realizaram com facilidade as atividades propostas.
( ) Cooperaram entre si.
( X ) Respeitaram o professor.
( ) Apresentaram dificuldades para realizar as atividades.
( ) Estavam desmotivados.
( ) Com deficiência recebem o mesmo tratamento que os demais.
( ) Demonstraram outro comportamento/atitude. _____________
Quanto à avaliação:
( ) Foi realizada pelo professor.
( ) Foi feita em conjunto com os alunos (na lousa, por exemplo).
( ) Houve observação pelo professor.
( ) Ocorreu outra forma de avaliação. _____________________
( X ) Não ocorreu avaliação.
Quanto ao ambiente escolar:
( X ) Preocupação com a prevenção de acidentes.
( X ) Acessibilidade para alunos com deficiência.
( ) Salas de recursos multifuncionais.
( X ) Atendimento multidisciplinar.
( X ) Limpeza.
( ) Poluição sonora.
( ) Poluição visual.
Reflexão pessoal.
Durante o período de estágio, pude observar que a professora é incentivadora e os alunos estão muito dispostos a aprender. Nas atividades propostas, a maioria se mostrou interessada, muitas vezes pediam mais. Os alunos são livres para criar,inventar e aprender.
A sala de aula é ampla, com boa iluminação e ventilação. Possui mobiliário suficiente para o número de crianças, muitos brinquedos pedagógicos e lúdicos. 
A turma é bastante numerosa, tem 22 alunos de 5 e 6 anos e entre eles uma criança especial (Síndrome de Down). A professora conta com a ajuda de uma monitora em sala, mas não é possível acompanhá-la o período todo, isso dificulta, pois uma sala muito numerosa não é adequada quando há uma criança especial, seria ideal se tivesse uma “cuidadora” para esta criança. Por esse problema, a professora não consegue trabalhar com esta criança especial da forma como gostaria. 
A escola conta com uma professora de educação especial algumas vezes por semana para trabalhar com as crianças especiais. 
 2) ENTREVISTA COM O RESPONSÁVEL PELO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM NA ESCOLA.
CONSIDERAÇÕES GERAIS - ESTÁGIO SUPERVISIONADODE PEDAGOGIA - 2017
IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA: Emei Ferdinando Viacava
NOME DO PROFESSOR (A): Roberta Aparecida Lanza
SÉRIE/ANO: Educação Infantil
Quais são as suas atribuições?
Exerço funções administrativas e pedagógicas: Organizar e executar: reuniões Pedagógicas e de período integral, orientar e acompanhar crianças com problemas de comportamento e dificuldade de aprendizagem, realizar a frequência de funcionários, supervisionar a merenda, os problemas do espaço físico e os produtos de limpeza, investir as verbas federais, entre outros.
Como se organiza o trabalho didático na escola (formas de planejamento, definição de procedimentos metodológicos e dos conteúdos que serão trabalhados, organizados de projetos...)?
O trabalho didático é organizado nas reuniões pedagógicas da secretaria de educação e o currículo municipal.
Em que espaços e com qual frequência são realizadas as formações docentes? Quais assuntos são mais tratados nesses encontros?
As formações dos docentes acontecem nas Reuniões Pedagógicas e de período Integral, bem como as formações oferecidas pela secretaria de educação. Políticas Públicas para Educação Infantil, Planejamento, Avaliação, Currículo, Relações Interpessoais, entre outros.
Você acredita que relacionar a teoria que sustenta a proposta pedagógica escolar à prática utilizada em sala de aula é uma dificuldade encontrada pelos professores? De acordo com a sua experiência, por que ocorre essa dificuldade?
Sim, relacionar a teoria com a prática se torna algo bastante complexo, pois as condições de trabalho não condizem com a teoria: falta de funcionários, falta de materiais, falta de supervisão e orientação das práticas em sala de aula e cumprimento dos combinados, entre outros.
3) PLANO DE AULA. 
Durante o período de observação no estágio, foi notado que havia um interesse da escola e dos alunos referente a esse tema, já que no dia 08 de julho acontecerá a festa junina na Emei. Essa foi uma forma de realizar a regência ao mesmo tempo em que contribuía com as necessidades da escola naquele momento.
 
Falando sobre festa junina
Dados de identificação
Nome da Escola: Emei Ferdinando Viacava
Diretor (a): Roberta Aparecida Lanza
Estagiário (a): Carolina Medeiros Viadanna
Professor Regente (Supervisor de Campo): Roberta Aparecida Lanza
Série: Educação infantil – Fase II
Duração: 5 horas	
Número de alunos: 22
Data: 22 e 23/05/2017 
Tema da aula: Festa Junina
Objetivos
Oferecer aos alunos a oportunidade de conhecimento sobre as festas juninas brasileiras, incentivando o gosto pelos festejos, através de brincadeiras, atividades diversificadas, pesquisa e características destas festas, ressaltando seus aspectos, popular, social e cultural.
Desta forma, os alunos poderão:
Conhecer as origens e as características das festas juninas; 
Desenvolver a valorização do homem do campo e de suas atividades;
Desenvolver a socialização da criança, incentivando o trabalho em grupo;
Valorizar a tradição das festas juninas.
Síntese dos procedimentos
Conversar sobre a origem da festa junina, costumes e tradições (vestimentas, comidas típicas e cantigas), e como é hoje em dia. Abordar o assunto respeitando a religião de cada um, dando ênfase na festividade no campo.
Questionar se as crianças sabem o que é, se já viram e foram em alguma festa junina.
Apresentar imagens e fotos que mostrem como são as comemorações no Brasil. Mostrando as vestimentas e decorações das festas.
Após a explicação, os alunos farão com auxílio da estagiária a decoração da sala, onde serão confeccionados de balões, cartazes e bandeirinhas.
Convidar alunos e professores de outras salas para apreciarem o trabalho dos alunos.
Recursos
Imagens impressas retiradas da internet e livros.
Serão utilizadas folhas de papel de diversas cores e texturas.
Avaliação e/ou fixação 
Os alunos serão avaliados no decorrer do projeto conforme a participação, a colaboração e a organização durante as atividades.
Plano de aula 02 – Pescaria
Dados de identificação
Nome da Escola: Emei Ferdinando Viacava
Diretor (a): Roberta Aparecida Lanza
Estagiário (a): Carolina Medeiros Viadanna
Professor Regente (Supervisor de Campo): Roberta Aparecida Lanza
Série: Educação infantil – Fase II
Duração: 5 horas	
Número de alunos: 22
Data: 24 e 25/05/2017 
Tema da aula: Pescaria na festa junina
Objetivos
A brincadeira é um direito das crianças e a pescaria é uma das mais tradicionais em festas juninas em todo país. 
Desta forma, através da pescaria, os alunos poderão:
Valorizar a tradição das festas juninas;
Estimular a interação e coletividade; 
Trabalhar coordenação motora;
Reconhecer e associar as cores;
Síntese dos procedimentos
Explicar sobre a atividade que será realizada e estabelecer regras;
Os alunos recebem uma folha de atividade contendo imagens de peixes, que devem ser pintados com lápis de cor ou giz de cera;
Após a pintura dos peixes, são colados em um papelão e recortados pela estagiária (as crianças desta faixa etária não têm habilidade com recorte de material grosso, como o papelão);
Cada aluno recebe um barbante com um ganchinho feito com clips para pescar os peixes;
Após os peixes serem colocados em um tanque com areia, os alunos começam a brincar. Pela quantidade de alunos, serão 4 alunos por vez, respeitando o tempo e a coordenação de cada criança.
Recursos
Atividade impressa
Lápis de cor, giz de cera
Papelão
Clips de papel
Barbante 
Avaliação e/ou fixação 
Alguns sinais que podem ser observados:
A pintura dos peixes, a participação e a coordenação motora na hora de pescar.
Plano de aula 03 – Pula fogueira
Dados de identificação
Nome da Escola: Emei Ferdinando Viacava
Diretor (a): Roberta Aparecida Lanza
Estagiário (a): Carolina Medeiros Viadanna
Professor Regente (Supervisor de Campo): Roberta Aparecida Lanza
Série: Educação infantil – Fase II
Duração: 5 horas	
Número de alunos: 22
Data: 26 e 29/05/2017 
Tema da aula: Pula fogueira
Objetivos
Desenvolver o ritmo, compasso e criatividade;
Estimular a sensibilidade da criança; 
Desenvolver diferentes habilidades do pensamento como: observar, comparar, analisar e sintetizar;
Trabalhar coordenação motora;
Reconhecer e associar as cores;
Síntese dos procedimentos
Uma das características da tradicional festa junina é a fogueira no centro para a famosa dança de quadrilhas.
Apresentar aos alunos a música “pula fogueira”;
Os alunos recebem uma folha de atividade com a imagem de uma fogueira de festa junina, onde os alunos devem pintar com lápis de cor ou giz de cera;
Depois de pintada, deverá recortar para formar um quebra cabeça;
Os alunos devem montá-lo.
Para finalizar, uma roda de conversa para mostrarmos os resultados e uma exposição será feita para apresentar os trabalhos para a escola.
Recursos
Aparelho de som
Música “pula fogueira”
Atividade impressa
Lápis de cor, giz de cera
Avaliação e/ou fixação 
Os alunos serão avaliados no decorrer do projeto sobre a participação e coordenação motora na pintura erecorte.
Plano de aula 04 – Cai cai balão
Dados de identificação
Nome da Escola: Emei Ferdinando Viacava
Diretor (a): Roberta Aparecida Lanza
Estagiário (a): Carolina Medeiros Viadanna
Professor Regente (Supervisor de Campo): Roberta Aparecida Lanza
Série: Educação infantil – Fase II
Duração: 3 horas	
Número de alunos: 22
Data: 30/05/2017 
Tema da aula: Cai-cai-balão
Objetivos
Desenvolver o ritmo, compasso e criatividade;
Estimular a sensibilidade da criança;
Conscientizar sobre as queimadas; 
Desenvolver diferentes habilidades do pensamento como: observar, comparar, analisar e sintetizar;
Trabalhar a coordenação motora;
Reconhecer e associar as cores;
Síntese dos procedimentos
	
Algumas das características da tradicional festa junina são o balão e fogos de artifício, que serviam para avisar que a festa iria começar, mas hoje em dia é proibido soltar balões.
Apresentar aos alunos a música “Cai cai balão”;
Os alunos recebem uma folha com a letra da música “cai cai balão” e de uma imagem para a criança pintar como quiser usando lápis de cor ou giz de cera;
Conversar com os alunos sobre o risco de queimadas.
Um mural será feito para o mostrar os trabalhos feitos e que as outras crianças também saibam como é perigoso mexer com fogo.
Recursos
Aparelho de som
Música “cai cai balão”
Atividade impressa
Lápis de cor, giz de cera
Avaliação e/ou fixação 
Os alunos serão avaliados no decorrer do projeto sobre a participação e coordenação motora na pintura.
Plano de aula 05 – Culinária
Dados de identificação
Nome da Escola: Emei Ferdinando Viacava
Diretor (a): Roberta Aparecida Lanza
Estagiário (a): Carolina Medeiros Viadanna
Professor Regente (Supervisor de Campo): Roberta Aparecida Lanza
Série: Educação infantil – Fase II
Duração: 2 horas	
Número de alunos: 22
Data: 31/05/2017 
Tema da aula: Culinária
Objetivos
Valorizar a tradição das festas juninas;
Estimular a interação e coletividade; 
Trabalho de coordenação motora;
Construir conhecimentos
Trabalhar a coordenação motora e diferentes texturas
Síntese dos procedimentos
	
 A culinária é um dos principais atrativos nas festas juninas no Brasil. O mês de junho é de colheita do milho, por esse motivo, muitos doces e salgados levam como base os grãos que são colhidos nas fazendas. A culinária desta regência será o doce “cajuzinho”.
Apresentar a receita do doce “cajuzinho”;
Separar os ingredientes;
Com o uso de um liquidificador, a estagiária vai moer o amendoim já assado e sem pele;
Em uma tigela os alunos irão mexer até misturar todos os ingredientes, nesse momento, serão chamados dois de cada vez; 
A estagiária divide a quantidade necessária para que cada criança faça uma bolinha;
Os alunos poderão saborear o doce em seguida.
Recursos
Ingredientes para a receita
Liquidificador
Tigela
Colher
Avaliação e/ou fixação 
Os alunos serão avaliados no decorrer do projeto sobre a participação e coordenação motora.
4) REGÊNCIA.	
As aulas ministradas pela estagiária se iniciaram dia 22 de maio, baseadas nos planos de aula. O projeto “festa junina” contém atividades relacionadas a esta festa tão tradicional no Brasil.
A primeira aula foi para ensinar sobre a origem da festa junina, costumes e tradições. O assunto é um pouco delicado de abordar nesta sala especificamente, pois existem questões religiosas, contrárias a estas festividades. Foi por esse motivo que o projeto foi baseado nas festas juninas do homem do campo, sem conotação religiosa. 
Imagens retiradas da internet foram apresentadas para as crianças, que ficaram muito empolgadas. Nelas continham as decorações das festas, balões de dobradura, comidas típicas e vestimentas. Em seguida os alunos foram questionados se foram ou conheciam esse tipo de festa, a maioria disse que já foi, na Emei no ano passado. 
A decoração da sala de aula foi feita com os alunos. O material já estava preparado: folhas de seda cortadas no formato das bandeirinhas, barbante e cola. A atividade foi um sucesso, todas as crianças gostaram muito de colar as bandeirinhas no barbante, inclusive o aluno especial, que com ajuda da professora da sala, deu sua contribuição. Um cartaz também foi feito, algumas crianças com mais habilidade de desenho fizeram as crianças em volta de uma fogueira, outros pintaram e o restante colou pequenas bandeirinhas. Todos quiseram participar da atividade.
A brincadeira é um direito das crianças, então, uma pescaria foi proposta para os alunos. Primeiramente, as folhas de papel já com o peixe desenhado foram entregues aos alunos (essa atividade foi coletiva), onde tinham que pintá-los. Logo após, os peixes foram colados em um papelão, recortados e colocados clips como ganchos para serem pescados. Quatro varinhas foram feitas pela estagiária para os alunos pescarem os peixes. Quatro crianças por vez puderam pescar, mas cada um no seu ritmo. A brincadeira foi muito divertida.
A música é a principal ferramenta para prender atenção desta turma e a proposta era apresentá-los à musica “pula fogueira”. Aprenderam muito rápido e algumas crianças já conheciam. Sobre este tema, tiveram uma atividade de pintura de uma fogueira de festa junina. Na atividade, havia riscos demonstrando onde o papel deveria ser recortado. Muitas crianças não têm habilidade com a tesoura, demoraram mais e alguns alunos precisaram de ajuda. Após o recorte, foi hora de montar este quebra-cabeça. Esta atividade levou mais tempo pela habilidade de cada criança, mas todos gostaram.
A música tradicional nas festas juninas “Cai cai balão” foi apresentada. Os alunos já sabiam, mesmo assim gostaram de cantar. 
Falar sobre o balão e os fogos de artifício foi muito interessante, pois as crianças não sabiam como é feito o balão e os riscos de incêndios, além do risco de queimaduras. Cada um recebeu uma folha com uma figura de um balão para pintar como quiser. 
A última aula foi sobre culinária e a receita foi cajuzinho. Com um liquidificador (que a cozinha da escola disponibilizou), moemos os grãos de amendoim já torrados. Numa tigela, o amendoim triturado é colocado juntamente com leite condensado, açúcar e achocolatado, receita perfeita para fazer com crianças. Todos tiveram a oportunidade de mexer um pouquinho com uma colher de pau. Quando a mistura já estava bem homogênea, cada criança recebeu uma quantidade para fazer uma bolinha, a receita rendeu e todos puderam saborear dois docinhos cada. 
As aulas propostas foram realizadas como planejadas, algumas foram mais trabalhosas que outras, mas com o auxilio e orientações da professora da sala, as aulas foram um sucesso. 
Como futura pedagoga houve uma realização, ao poder ficar a frente de uma classe e saber se todo o planejamento foi satisfatório e se os alunos se interessaram. Essa prática trouxe grande amadurecimento, aprendizagem quanto a teoria aprendida em sala de aula.
 
III. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O período de estágio na educação infantil foi muito importante para o enriquecimento dos conhecimentos adquiridos no curso, pois os trabalhos das escolas vão muito além do que se lê em livros. Todo o carinho, cuidado e afeto com os alunos, fazem com que a profissão de professor se torne ainda mais especial e o contato direto com esta vivência, faz com que tenhamos uma visão diferente de como é um ambiente escolar. 
A educação infantil é o alicerce do desenvolvimento e preparação para a alfabetização, sendo assim, o professor deve estar preparado para exercer este papel, observando que cada aluno é único e a forma de aprendizado é diferente entre eles. 
Um planejamento de aula é essencial para a prática profissional, o professor deve ser organizado, o planejamento existe para facilitar o trabalho tanto do professor quanto do aluno. 
“Qualquer atividade, para ter sucesso, necessita ser planejada. O planejamento é uma espécie de garantia dos resultados. E sendo a educação, especialmente a educação escolar, uma atividade sistemática, uma organizaçãoda situação de aprendizagem, ela necessita evidentemente de planejamento muito sério. Não se pode improvisar a educação, seja ela qual for o seu nível.” (SCHMITZ, 2000, p.101) .
Através do estágio, pode ser notado que muitas vezes o professor tem que buscar estratégias diante das dificuldades que enfrentam como: diferenças sociais ou problemas familiares da criança. Saber ouvir o aluno é o primeiro passo para entender muitas atitudes, que muitas vezes é um pedido de atenção, então, nota-se que o trabalho do professor vai além do letramento, pois as atitudes comportamentais da criança estão ligadas com as influências dos pais, mesmo que inconsciente. Não há como promover uma boa educação sem a família.
O estagiário, sem dúvida, é o maior beneficiário nessa experiência e cada sujeito envolvido está contribuindo para a formação do docente. O período em que se destina ao estágio serve de eixo entre o que é visto na teoria e o que se aplica na prática, sendo assim, o estagiário deve ser participativo, ajudando quando necessário, interagindo com as crianças sem interferir no trabalho do professor da sala. Esta experiência foi possível nessa escola, que está sempre disposta a acolher estagiários.
A escola, que frequentemente recebe estagiário, também é beneficiada, pois tem a oportunidade de dar continuidade ao trabalho da instituição, a presença da estagiária faz com que seja um momento diferente para as crianças e outros funcionários. 
A experiência com as crianças sem dúvida será sempre lembrada como momentos de alegria e despertou ainda mais a certeza de que o professor pode mudar a vida destas crianças, criando um vínculo afetivo e ensinando de forma prazerosa e estes, que são o futuro do nosso país, sejam envolvidos na construção de uma sociedade mais justa para todos nós.
REFERÊNCIAS
Barrach, Luciana. Artigo: Resumo Projetos Pedagógicos na Educação. 19/08/2014. Disponível em http://lubarrach.blogspot.com.br/2014/08/resumo-projetos-pedagogicos-na-educacao.html Acesso em 16 de maio de 2017
	
Castro, Paulo Alexandre - ATHENA Revista Científica de Educação, 2008. Disponível em http://nead.uesc.br/arquivos/Fisica/instrumentacao/artigo.pdf . Acesso em 31 de maio de 2017
Brasil, Planalto Decreto nº 87497/82. Disponível em 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d87497.htm . Acesso em 27 de maio de 2017
Ribeiro Machado, Tiago. Artigo: Influência da Família no Processo de Ensino Aprendizagem. 15/06/2015. Disponível em <http://www.seduc.mt.gov.br/Paginas/Influ%C3%AAncia-da-Fam%C3%ADlia-no-Processo-de-Ensino-Aprendizagem--.aspx> Acesso em 27 de maio de 2017.