PORTIOLIO HISTORIA UNOPAR 1º SEM

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Sistema de Ensino Presencial Conectado
História - Licenciatura
FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA
São Paulo
2017
FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA
Trabalho de
 avaliação semestral
 apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de 
Educação Inclusiva, Língua Brasileira de Sinais – Libras e Sociedade, Educação e Cultura.
Orientador: Prof. 
Caroline Torres Minorelli
São Paulo
2017
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	3
2	DESENVOLVIMENTO	4
2.1	CULTURA	4
2.2	CIDADANIA	5
2.3	ESCOLA VIDA	6
3	CONCLUSÃO	8
REFERÊNCIAS	9
INTRODUÇÃO
Questões sobre cultura e cidadania apresentadas nesta produção textual emaranham com a concepção critica apresentada no texto de José Geraldo Silveira Bueno.
Criticas como sobre essas questões são completamente ignoradas nos tempos modernos e como alguns simples conceitos podem ser implementados nas atividades pedagógicas desenvolvidas pelo docente que fomenta a simples prática na vida dos discentes.
A cidade de São Paulo é muito carente nessas questões, porém a um serviço prestado por uma ONG chamada Técnicos ACL que traz projetos de aulas de cidadanias para algumas escolas estaduais que são oferecidos gratuitamente. Este projeto tem buscado expandir-se pela própria capital com aspirações a estender-se as demais cidades do estado e até a outras regiões do país. 
 
DESENVOLVIMENTO
Há várias concepções sobre a escola, entre elas as positivistas e criticas. Nas escolas positivistas, a disciplina é reconhecida como fundamental obrigação da educação. Assim, os estudos científicos terão plena prioridade sobre os estudos literários e a educação terá por objetivo principal promover o altruísmo e repreender o egoísmo.
Enquanto as escolas criticas não separa o conteúdo das disciplinas ministradas no ambiente escolar da vivência em sociedade. As escolas criticas tendem a tornar o aluno um critico social que conhecem os paradoxos da sociedade que eles vivem; o ensino é pluralizado e faz com que o aluno entrem em contato com outras culturas além da sua. 
O artigo de José Geraldo Silveira Bueno, claramente, traz uma concepção de escola critica, baseando-se no trecho:
“Assim, as teorias da “carência cultural” e dos “distúrbios de aprendizagem”, de um lado, ou as teorias críticas, como as de Saviani e Freire, de outro, a respeito do fracasso escolar que se abateu fundamentalmente sobre o alunado originário das camadas populares, apesar de suas manifestas e reconhecidas diferenças, vieram ao encontro da busca de soluções para os processos de seletividade e de exclusão escolares.” (SOUZA, 2001, p. 39).
Cultura
Para discutir sobre “carência cultural” nas escolas, primeiramente precisa-se questionar: o que é cultura? Cultura é um conceito usado genericamente para falar da totalidade dos valores e das práticas humanas. Neste sentido, cultura é tudo o que é produzido pelo ser humano enquanto não é próprio da natureza. Em um segundo sentido, costuma-se chamar de cultura um tipo de recorte para definir práticas relacionadas às artes e às chamadas ciências humanas voltadas à pesquisa de cunho antropológico e social. Distinguem-se das ciências da natureza e exatas que são voltadas para a pesquisa empíricas. 
Faz-se necessário salientar a importância da implementação cultural na educação fundamental, segundo BOURDIEU afirma que "a cultura é o conteúdo substancial da educação, sua fonte e sua justificação última [...] uma não pode ser pensada sem a outra". Não se pode anular a cultura dos discentes e homogeneizá-la, a cultura é um elemento que nutre todo o processo educacional e que tem um papel de suma importância na formação de um individuo critico e socializado. Embora muitos docentes lutem para que essa seja inclusa na formação escolar, as escolas tendem a não colocá-las.
CIDADANIA 
A maior parte da infância e adolescência do individuo se passa na escola, é onde recebem normas e valores que norteiam para viver em uma comunidade. A educação de qualidade é primordial para que estes valores sejam assimilados e projetados para situações futuras. É com conceitos como justiça, respeito e solidariedade a escola pode desafiar-se a instalar uma atitude crítica, que levará o aluno a identificar possibilidades de reconhecer seus limites nas ações e nos relacionamentos a partir dos valores que os orientam. 
Entre vários conceitos sobre “o que é cidadania”, destaca-se o mais simples e melhor a define: é o conjunto de deveres e direitos de um individuo inserido na sociedade, ou seja, de um cidadão. “A cidadania deve ser pensada como um conjunto de valores e práticas cujo exercício não somente se fundamenta no reconhecimento formal dos direitos e deveres que a constituem na vida cotidiana dos indivíduos”. (Gentili e Alencar, 2001, p. 87). Ou seja, definições e conceitos formais não levaram a lugar algum se a prática não for aplicada. Cidadania significa, além do reconhecimento dos direitos e deveres dos cidadãos, o cumprimento dos mesmos por parte da sociedade. Por outro lado, tanto o reconhecimento quanto o cumprimento destes direitos e deveres, não devem – como é de senso comum - se restringir à esfera política, isto é, ao direito e ao dever de votar e ser votado. Outro aspecto importante é que a cidadania tem na igualdade uma condição de existência. Igualdade de direitos, de deveres, de oportunidades, de reciprocidade, de participação social e política.
Alguns conceitos que os decentes podem aplicar em sala de aula para nortear a questão de cidadania, podem ser:
•	Cooperação: o docente elabora atividades para que o aluno perceba os benefícios da troca de conhecimentos e a sua participação é fundamental para a concretização de uma atividade;
•	Respeito: princípio básico para receber respeito. Quem não desenvolve o hábito de respeitar o outro acaba não sendo respeitado. Embora “o respeito tem que vir de casa”, hoje uma criança convive muito menos com adultos que possam lhe repreender por algo errado, o que faz com que o primeiro adulto que se impõe a vontade dela seja o professor. Como não há o costume dessa autoridade adulta em sua vida acarreta dos enfrentamentos em sala de aula. O que tange na questão de limites que se deve haver na sociedade. Fomenta o respeito a diversidade cultural que há no país;
•	Diálogo: para resolver impasses, divergências de opiniões, nada melhor que o diálogo. Independente da matéria ministrada, o professor pode desenvolver debates em sala de aula para que os alunos aprendam mais sobre o conceito citado a cima, respeito.O aluno aprende que não é pelo colega ter opinião contrária a dele que é necessário, xingar, gritar e deixar a amizade de lado. Pelo contrário, ele pode aprender com essa opinião contraria e enriquecer seus conhecimentos e dialética; 
•	Solidariedade: essa é a palavra que vincula afetivamente entre as pessoas. Ser solidário é uma grande virtude, o sujeito demonstra sua preocupação com o outro, ajudando a construir uma sociedade mais justa;
•	Não agredir: violência gera violência, isso todo mundo sabe, portanto não se deve agredir ninguém com palavras e muito menos fisicamente;
A escola é o primeiro ambiente que a criança se socializa com outras pessoas, além do ambiente familiar, com isto, a escola é o local responsável pelo acesso ao conhecimento, experiências culturais, exercício da cidadania e principalmente pelo crescimento pessoal do indivíduo. 
ESCOLA VIDA
Em São Paulo há o projeto Escola Vida, onde as aulas de cidadania estão inseridas na grade curricular sendo oferecidas geralmente aos sábados. As aulas são dadas de acordo com a Técnica ACL, que, entre tantos benefícios, estimula a reflexão pelo aluno, levando-o ao autoconhecimento, à autoestima, ao convívio saudável, à boa comunicação, a projetos de vida objetivos e à liderança de modo geral. Todos os professores e colaboradores do Projeto EscolaVida são voluntários, treinados na Técnica ACL.
Figura 1: Crianças da escola EE Dona Pérola Byington, em São Paulo, no final do semestre das aulas de Cidadania
Para os alunos menores, o conteúdo das aulas é dado por meio de contos e fábulas, que de forma agradável e lúdica transmitem a eles esses mesmos conceitos. A partir da 7ª série, o conteúdo das aulas é o mesmo, embora resumido, dos cursos dados na Fundação ACL para o público adulto.
Os resultados recebem uma avaliação qualitativa, através da redação de um depoimento pessoal dos alunos ao final de cada aula, e uma avaliação formal, em que os alunos narram, ao final de cada semestre, o progresso que tiveram. Desde o início, as aulas têm sido compostas basicamente por 14 grades semestrais, voltadas para jovens de 11 a 17 anos de idade.
CONCLUSÃO
A carência cultural e falta de questões de cidadanias abordadas em salas de aula, são problemas que não são exclusividades dos tempos modernos e nem específicos de uma região do país; do interior às megalópoles estes problemas são deixados de lado.
Essas questões são difíceis de serem ministradas dentro do conteúdo programático da grade do ensino regular tradicional, os novos decentes terão que enfrentar além desta dificuldade pétrea, a dificuldade de inserir estes conteúdos no novo 
REFERÊNCIAS
ESCOLA VIDA - 2015 - Disponível em: http://www.acl.org.br/escola-vida - Acesso em: 10 de junho de 2017.
Educação e a Reforma do Ensino Médio - 2010 - Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=ZlXvy_M1v7Q - Acesso 14 de junho de 2017.
SÁ, Robison - Auguste Comte, o Positivismo e a Escola - 2014 - Disponível em: http://www.infoescola.com/educacao/auguste-comte-o-positivismo-e-a-escola/ - Acesso em: 15 de junho de 2017.
santana, Ana Lucia - Método de Educação crítico-social - 2016 - Disponível em: http://www.infoescola.com/pedagogia/metodo-de-educacao-critico-social/ - Acesso em: 16 de junho de 2017.
SILVA, Jididias Rodrigues da - A importância da cultura no processo de aprendizagem - 2015 - Disponível em: http://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/a-importancia-cultura-no-processo-aprendizagem.htm - Acesso em: 08 de junho de 2017.