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CÁRIE DENTAL DESTRUIÇÃO LOCAL DOS TECIDOS DO DENTE POR FERMENTAÇÃO BACTERIANA DOS CARBOIDRATOS DA DIETA Cárie de superfície: acima de 20 anos; Cárie de raiz: idade avançada - retração gengival - exposição do cemento à colonização microbiana; FORMAÇÃO DAS CAVIDADES INÍCIO: Pequena desmineralização em áreas abaixo da superfície do esmalte; Mecanismo: dissolução do esmalte e transporte deíons para o meio; Causada por ácidos (ác. Láctico); Reversível com a remineralização (presença de flúor). AVANÇO: Comprometimento de dentina e polpa; Necroso pulpar = morte do dente. BACTÉRIAS DA PLACA E CÁRIE Para considerar o microrganismo (m.o.) ser considerado causador da cárie, deve-se aplicar os POSTULADOS DE KOCH: O m.o. deveria ser encontrado em todos os casos de doença (cárie) sua distribuição deveria corresponder a área de lesão; O m.o. deveria crescer em meio artificial por subcultura; Subcultura de tal m.o. deveria produzir doença em animal susceptível; Um nº alto de anticorpos deveria ser detectado durante a infecção; O m.o. deveria apresentar-se em nº suficiente para iniciar causar a doença; O m.o. deveria gerar altos níveis de anticorpos específicos; O m.o. deveria produzir fatores de virulência relevantes; O m.o. deveria causar doenças em um animal apropriado A eliminação do m.o. resultaria em melhora da doença. HIPÓTESES DE ETIOLOGIA HIPÓTESE DA PLACA ESPECÍFICA: Somente algumas (poucas espécies) estão ativamente relacionadas a doença; Controle da doença por medidas objetivas de prevenção e tratamento contra um número limitado de m.o. s. HIPÓTESE DA PLACA NÃO ESPECÍFICA: A doença é resultante da atividade de todas os m.o.s da microflora da placa; Mistura heterogênea de m.o.s tem significado sobre a doença; ARGUMENTOS: DOENÇAS MEDIADAS PELA PLACA SÃO POLIMICROBIANAS (CULTURAS MISTAS), EM QUE CERTAS BÁCTERIAS (ESPECÍFICAS0 SÃO PREDOMINANTES. HIPÓTESE DA PLACA ECOLÓGICA: Os m.o.s envolvidas nas doenças podem estar em locais saudáveis, em níveis baixos, clinicamente não relevante; Doença é resultado de um desequilíbrio nas condições locais ambientais, como pH ácido após ingestão frequente de carboidratos. EVIDÊNCIAS DA CÁRIE COMO DOENÇA INFECCIOSA TEORIA QUÍMICO-PARASITÁRIA DE MILLER: 1890 As bactérias orais convertem os carboidratos da dieta em ácido, o qual solubiliza o cálcio do esmalte, e então, produz cárie; Vermes; Alterações no sangue; Agentes químicos. Estudos com animais axênicos (livres de germes): não houve presença de cárie. Colonização e produção de cárie na maioria das populações estreptocócicas ocorreu apenas em presença de sacarose. Loeshe – 1982: S. mutans e Lactobacillus tem preferência por essas áreas. Áreas mais retentivas estão mais sujeitas ao surgimento de cárie. Estreptococos mutans = CÁRIE. Pacientes em terapia antibiótica de largo espectro, apresenta menor possibilidade de surgimento de cárie. Estreptococos cariogênicos: Anaeróbios facultativos; Metabolismo sacarolítico; Acidogênicos; Sintetizam e armazena polissacarídeos de reserva. CÁRIE PROCESSO CRONICO; INFECCIOSA E TRANSMISSIVEL; MUTLTIPLOS FATORES; AFETA ESMALTE, DENTINA E CEMENTO; ENDÓGENA: BACTÉRIAS DA MICROFLORA ORAL. TEMPO + DIETA + SUSCETIBILIDADE DO DENTE + MICRORGANISMO = CÁRIE BIOFILME CARIOGÊNICO Metabolismo sacarolítico - Atividade acidogênica; Acidofilia; Aderência ou retenção; Produção de ácido láctico; pH < 5,5; Ácido orgânico forte – causa desequilíbrio do sistema; Capacidade de se dissociar em pH ácido; S. mutans; S. sobrinus; S. mitis; S. gordonii; Lactobacillus; S. oralis. AÇUCAR -> ÁCIDO -> DENTE -> HIDROAPATITA -> ÍONS DE H+ ADERÊNCIA MANTEM O CONTATO DOS ÁCIDOS COM A SUPERFÍCIE DENTAL; Aderidos ao dente; Retidos das reentrâncias anatômicas e patológicas; S. mutans é capaz de se aderir a superfícies duras; PRESENÇA DE SACAROSE; Lactobacillus: zonas retentivas. PRODUÇAO DE POLISSACARÍDEO: GLUCANO insolúvel; Fundamental para aderência do S. mutans; Garante consistência gelatinosa da placa; Possibilita concentração de ácido a interface; Retarda o ingresso da saliva na placa – retarda a neutralização dos ácidos; Substâncias de reserva; S. mutans é produtora – possui receptores de superfície -> adesão; ACIDOFILIA: S. mutans, S. sobrinus e Lactobacillus; Capacidade de metabolismo em pH ácido; Característica limitante: Atributo de cariogenicidade importante; Mantém as atividades mesmo sob condições ambientais extremas; Desenvolvimento: 1 - Desmineralização superficial – observada apenas com técnicas histológicas; 2 - Lesão branca – clinicamente detectável, podem não progredir para cavitação; 3 - Cavitação - estágio inicial da cárie de esmalte. Prevalência: Maior nos 1º e 2º molares – na oclusal; Menor na face lingual – atrito da língua/ remoção de bactérias; Superfície interproximal – risco intermediário; Cárie de esmalte ocorre, geralmente, logo após a erupção. Indivíduos mais propensos ao desenvolvimento da cárie - ALIMENTAÇÃO, FLUXO SALIVAR DIMINUÍDO E MENOR EXPOSIÇÃO AO FLÚOR. CÁRIE DE SUPERFÍCIE LISA Fácil higienização: S. mutans - cárie rara; Suspensões de placas de lesões brancas: pH mais baixo mínimo e taxa de queda de pH rápida. CÁRIE INTERPROXIMAL Lesão primária: difícil diagnóstico; Relação positiva: S. mutans em níveis elevados e desenvolvimento de lesão; Alteração na composição da microflora pode ocorrer do decorrer da evolução da doença; Estudos: locais com presença de S. mutans e não desenvolvimento da cárie, se dá pela variabilidade de microrganismos; Progresso para lesão de dentina – de modo não isolado, espécies de estreptococos combinados (S. sobrinus); Microbiota variável. CÁRIE DE FISSURA Mais predisposto: S. mutans e Lactobacillus; Local mais predisposto: região oclusal; Associação mais relevante de S. mutans e cárie dental; porém, as lesões também podem se desenvolver sem a presença deste grupo, e podem também persistir em números altos, moderadamente, em locais livres de cárie; Colonização e aumento da proporção de estreptococos ocorre 6 meses antes do formação da lesão; CÁRIE DE MAMADEIRA Xerostomia, consumo excessivo de açucares (sacarose); Extensiva e rápida formação de cárie - dentes anteriores da maxila; S. mutans e Lactobacillus; CÁRIE RECORRENTE Infiltração; Remoção inadequada de tecidos cariados; Polímero de restauração. CÁRIE RADICULAR Mais incidente em idosos; S. mutans e S. sanguis. CÁRIE DE DENTINA Origem de lesão direta de cárie de esmalte (progressão); Cárie de superfície radicular; Bolsa periodontal – via canais acessórios laterais; Cárie secundária ou recorrente; Fratura ou trauma; Gram negativas; Anaeróbias estritas e facultativas; Microflora diversa – origem da região subgengical; Estreptococos; Desnaturação do colágeno. CÁRIE DE RAMPANTE Subgrupo particular de pessoas que são predispostas à cárie; Apresentam: xerostomia, menor taxa de fluxo salivar, síndrome de Sjogren, por tratamento oncológico, medicamentos, dieta com excesso de sacarose, doces; Pacientes em tratamento com radiação - aumento do número de S. mutans e Lactobacillus. DIAGNÓSTICO: Quando a lesão é diagnosticada com segurança - radiografia e técnica tátil, já está avançada. E a bactéria estabelecida pode não ser a mesma responsável pelo inicio. EXAME CLÍNICO E RADIOGRÁFICO; SINTOMATOLOGIA; EXAMES COMPLEMENTARES. CONTROLE: Higiene; Dieta; Selantes de fissura; Sal, leite e colutórios; Creme dental; inibe metabolismo de bactérias; FLÚOR SISTÊMICO - ÁGUA Queda de 50% na incidência de cárie; Formação de fluorapatita; É liberado quando o pH cai; S. mutans é sensível;