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PATOLOGIAS DO SISTEMA URINÁRIO

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PATOLOGIAS DO SISTEMA URINÁRIO 17/02/2016
O rim normal tem função de:
Remoção de água e sódio;
Excreção de resíduos como ureia, creatinina, compostos nitrogenados;
Produção de hormônio.
O rim alterado:
Começa a reter hidrogênio (H)+, potássio (K), fósforo (P), ureia e creatinina;
Alterações nos níveis hormonais como a eritropoetina, vitamina D3. 
A eritropoetina age na medula óssea estimulando a produção células vermelhas do sangue, as hemácias. 
A reabsorção vai de dentro do túbulo para o vaso sanguíneo e a excreção vai do vaso sanguíneo paro o tubo. 
O filtrado glomerular passa pelo ducto coletor que cai na pelve renal e ureter indo para a bexiga, se o rim começa a ficar danificado começa a ter alteração de toda sua estrutura: O interstício pode 
fibrosar
 em uma doença crônica, se ele fibrosa
 
muitos vasos são comprimidos,
 
se tem necrose esses túbulos são perdidos e não tem como fazer o mecanismo com a corrente
, 
daí começa uma insuficiência renal. A vitamina D que tem sua ultima etapa de ativação nos rins, a sua ativação começa ser ativada desde a pele pela radiação, passa pelo fígado e a parte final da sua ativação é nos rins. Sua função é aumenta a absorção intestinal do cálcio. 
 
A circulação sanguínea influencia diretamente na função renal, porque sabemos que se o debito cardíaco cai ou ocorre alguma coisa que diminui a circulação sistêmica de sangue no rim vai diminuir a pressão renal, diminuindo a quantidade de oxigênio. 
As células do aparelho justaglomerular presente na arteríola aferente são as que sofrem o primeiro impacto com a diminuição de O2. 
O sistema renina, angiostesina I que depois vai ser converter em II e III no pulmão até estimular a adrenal a produzir aldosterona. A aldosterona produzida pela adrenal vai agir tanto no ductor coletor quanto no túbulo contorcido distal para aumentar a reabsorção de sódio, ou seja, vai pegar o sódio que trás a água junto de dentro do túbulo e jogar para dentro do vaso para aumentar a pressão, pois sistema renina está reconhecendo que a pressão está baixa. 
Outra coisa que pode ser estimulado pelo sistema, a vasoconstrição periférica para aumentar à pressão estimulando à hipófise a liberação do ADH para diminuir a saída de liquido pela urina para aumentar a pressão. 
Temos que lembrar que esses órgãos (coração, rim e pulmão) estão todos interligados e qualquer alteração pode influenciar diretamente no sistema urinário.
Doença renal não é a mesma coisa que insuficiência renal. Doença renal é qualquer anormalidade da estrutura ou função do rim, geralmente subclinica, é isso é muito ruim porque quando o proprietário começa a perceber que o animal está com sinais clínicos o animal já esta com a insuficiência renal ou bem próxima disso. 
Por exemplo, a doença renal crônica (DRC), ela vai aos poucos progredindo, tem vários estágios onde vai do 1 ao 4 e eles são subclinico até o 3, você só vai conseguir detectar com exames laboratoriais, e quando ele está no estagio 4 vai começa a apresentar todos os sinais clínicos provavelmente já está caminhando para uma insuficiência renal. 
Podemos ter uma insuficiência renal aguda e crônica. A aguda é aquela que é abrupta, a doença renal é muito rápida e o animal entra em um quadro de insuficiência em pouco tempo e vem a óbito. 
Os casos mais comum de desenvolver insuficiência renal aguda é quando tem necrose tubular bilateral, que pode acontecer quando por exemplo quando o animal foi atropelado e perdeu muito sangue de uma vez só diminuindo oxigenação dos tecidos e fez necrose tubular, comprometendo mais de 75% dos dois rins, não tendo como reverter. Outro exemplo, picada de cobra, tem serpentes onde a peçonha causa trombos e necrose tubular aguda nos dois rins perdendo mais de 75% do parênquima, causando a insuficiência renal aguda. 
A doença crônica é aquele que o veterinário percebe os sinais e vai tratando por muito tempo, ela vai progredindo. 
Só podemos falar que o animal está insuficiente renal quando ele tem 75% da filtração glomerular total comprometida, ou seja, se ele tiver com 1 rim com 25% da função prejudicada ele não ta com insuficiência renal, ou ele ta com um rim totalmente detonado e um rim normal ele Tb não é insuficiente renal, o animal consegui se virar muito bem com um rim. 
Existem 3 origens para as causas de doença e insuficiencia renal:
Pré-renal
Renal
Pós-rena
1 . As causas pré-renais estão vindo antes do rim, está ligado com o sangue: Debito cardíaco baixo, um trombo grave impedindo a irrigação, sangramento... São todas as causas que leva a diminuição da perfusão, hipovolemia, insuficiência cardíaca. 
2 . As causas renais são aquelas direta no parênquima renal, é muito comum os agentes infecciosos, como por exemplo, leptospira, erliquia, deposição de imunocomplexos, metais pesados, anti inflamatorios... 
3 . Pós renais seria lesões no trato urinário inferior: Ureter, bexiga, próstata e uretra. Nós pós renais demora mais de aparecer os sinais, dificilmente vai ser agudo, geralmente o animal tem dor e o proprietário descobre antes. (ex: Hiperplasia ou neoplasia prostática).
*Ulcerações são clássicas de animais com insuficiência. 
Aqui são só alguns textos para vocês definirem as coisas.
Achados laboratoriais: 
Azotemia: é o aumento de ureia e creatinina sanguínea, sendo que o animal pode ter esse aumento sem apresentar nenhum sinal clinico. É apenas um achado laboratorial, e isso só vai acontecer na insuficiencia renal quando tem perda de 75% da função glomerular geral. 
Amenia arregenerativa: Chega um ponto onde o rim perde toda a sua arquitetura e não consegue mais produzir a eritropoetina e os animais em casos crônicos começam apresentar anemia arregenerativa por que não consegue produzir hemácias. A amenia arregenerativa pode ocorrer também com a ureia fazendo hemólise. 
Acidose metabólica: O rim não consegue eliminar o H+, retendo e acumulando H+ e causando um quadro de acidose.
Hiperfosfatemia: Acumulo de fósforo. 
Clinicamente o animal pode ter:
Anorexia, apatia, desidratação por perder muito liquido pela urina, pois não consegue reabsorver o liquido, vômito, diarreia, emagrecimento e caquexia. 
Uremia: é o aumento da uremia com os sinais clínicos, é o aparecimento da síndrome clinica da IR, onde conseguimos vê alteração clinica no animal, como: 
Vômito por causa da lesão gástrica;
Ulceras na cavidade oral e língua principalmente em cães e gatos, e em abomaso em ruminantes;
Halito urêmico, que é o cheiro de urina na cavidade oral. A ureia é volátil e o cheiro dela é perceptível. 
Existem várias lesões causadas pelo quadro de uremia:
Infarto e trombose principalmente no coração, estômago e intestino causado por lesão endotelial;
Edema pulmonar com presença de fibrina causado pelo aumento da permeabilidade vascular, levando a uma pericardite fibrinosa;
Ulceras no estômago, boca e língua 
A ureia volatiliza e vai para a luz do órgão, existe no trato desses órgãos, principalmente do estomago bactérias que são normais da flora, chamada de uréases+ que pegam a ureia e converte em amônia dentro do trato digestorio, e essa amônia faz lesões, causando mais ulceras. Então tem 2 formas de ter a ulcera: Pelo vasos sanguíneos de forma direta e outra pela conversão de ureia em amônia por bactérias. 
Pode ocorrer mineralização e calcificação em vários órgãos (estômago, pulmão, rins, pleura); acontece de forma distrófica (quando se tem uma lesão previa e secundaria aquela necrose tem a calcificação) e metastática (quadro de hipocalcemia). 
Osteodistrofia fibrosa e hiperplasia da paratireoide por causa da alteração no metabolismo de Ca/P.
O rim está ineficiente, diminuindo a excreção de fósforo aumentando sua concentração, no organismo normal existe o equilíbrio entre o fósforo e o cálcio (2Ca/1P), quando ocorre esse aumento ocorre um desequilíbrio, para tentar aumentar o nível de cálcio e tentar a voltar ao normal o organismo vai agir na paratireoide a produzir o paratormônio para ir por osso, tirar o cálcio e jogar parao sangue na tentativa de equilibrar. Se o nível de fósforo não abaixar o organismo vai entrar em um ciclo vicioso causando o aumento da glândula tireoide (tanto hiperplasia quanto hipertrofia). 
Quando se retira esse cálcio do osso e não é reposto esse cálcio é substituído por tecido conjuntivo fibroso se depositando no osso deixando–o maleável, o que chamamos de osteodistrofia fibrosa. 
Fratura de galho verde, mandíbula de borracha. 
	
CONTINUAÇÃO 18/02/2016
Relembrando:
O que é insuficiência renal? É a perda de 75% total da função dos rins. Só lembrando que a IR não é uma doença, é um síndrome. A síndrome é causada por varias coisas, com vários sinais clínicos.
O animal com IR vamos ter acumulo de ureia, fósforo, hidrogênio, creatina e compostos nitrogenados. 
O animal pode ter desequilíbrio entre cálcio e fósforo (2Ca/1P) e hipocalcemia por falta de vitamina D3. A falta de eritropoetina pode causar anemia.
 Diferença entre azotemia e uremia: Azotemia são os achados laboratoriais com ou sem sinais clínicos do aumento dos compostos químicos e uremia são os sinais clínicos. 
Então agora vamos começar falar das doenças renais:
As anomalias do desenvolvimento que são as malformações e podemos ter:
APLASIA OU AGENESIA: Que é a ausência da formação da estrutura do órgão, é raro de ocorrer e quando ocorre é porque tem alguma predisposição familiar como, por exemplo, em suínos da raça large white e cães beagle, doberman, pinscher e shetland sheepdog;
HIPOPLASIA: Tem a formação do órgão, porém com o tamanho, quantidade e capacidade reduzida, mas funcionais. 
DISPLASIA: É uma alteração na morfologia, as estruturas vão está malformadas. Pode ter estruturas embrionárias, túbulos mais estreitos que o normal, pois não se desenvolveram adequadamente, túbulos interrompidos, troca de local em vez de ta no córtex se localizar na medular, fibrose do tecido. Ás vezes é até difícil diferenciar se o animal teve uma doença previa e por causa da fibrose ele ficou deformado ou se realmente é uma displasia congênita. As displasias congenitas ocorrem principalmente quando a fêmea na fase de formação embrionária desenvolve algumas doenças, principalmente infecciosas, como parvovirus felino, diarreia viral bovina (BVD), herpes vírus canino (HVC), deficiência de vita A, e muitas outras causas mais. O animal posteriormente também pode apresentar alguma doença e o rim ficar fibrotico ficando displasico, ou seja, uma displasia adquirida. O rim fica pode ficar sem forma, com áreas de fibrose, contornos irregulares, ureter pode ficar malformado, a presença de cistos (quando o glomérulo está funcionando e os túbulos com uma malformação e o liquido começa se acumular formando o cisto). 
ECTOPIA, é outra malformação que caracteriza o órgão que está fora da sua posição anatômica, é mais comum em suínos, cães e gatos. Nesses casos os rins podem está localizado mais medial, mais pélvico, em qualquer lugar fora da posição anatômica normal, podendo ser uni ou bilateral. Mesmo os rins estando ectópicos eles podem funcionar normal e nunca descobrir que ele é ectópico, agora quando o rim fica localizado em uma região que compromete o ureter e drenagem sanguínea começa a apresentar alterações, vai depender muito de onde ele está localizado. 
PERSISTÊNCIA DA LOBULAÇÃO FETAL os rins ficam parecidos com os de bovinos, não causa alteração nenhuma pois continua tendo córtex e medula, é uma lesão de pouco significado. 
RINS EM FERRADURA ocorre quando os rins não se divide corretamente e fica com um dos polos fundidos, mas todo o parênquima é separado, cada um tem seu córtex, medula, pelve, ureter... é uma lesão de pouco significado apenas um achado de necropsia. 
Os CISTOS RENAIS pode ser adquirido ou congênito. Os cistos adquiridos ele vem secundários a doenças renais, se o animal esta com doença renal crônica e começa a fibrosar e essa fibrose começa a comprimir ducto ou ele desaparece, então começa acumular liquido, começa a aumentar e vira um cisto. Geralmente esses cistos adquiridos são pequenos e são chamados de cistos de retenção (pois está retendo liquido), comum em DRC e em rins displásicos. Já os congênitos o animal nasce com o cisto, pode ser simples ou múltiplos, podemos achar esses cistos em hamster, gatos, cães, suínos e terneiros.
DOENÇA RENAL POLICISTICA (DRP) É uma alteração genética e pode ser autossômica dominante (mais comum) e recessiva, essa doença tem o gene mapeado que é o gene PKD1 e D2 é e mais comum em gatos persas ou mestiços de persa e em Bull terrier. É uma doença progressiva. 
Os DISTÚRBIOS CIRCULATORIOS renais são vários, algumas causas são hiperemia ativa, processos inflamatórios, e principalmente hiperemia passiva (congestão), hemorragias na cortical e subcapsular (sempre na necropsia vamos tirar a capsula para avaliar a superfície pois dá pra ver as lesões nos glomérulos, hemorragia). Essa hemorragia pode ser causada por septicemias (porque vai ter bacterias na circulção fazendo lesão endotelial), vasculites, necrose, tromboembolismo, causas de coagulação intravascular disseminada. 
A peste suína, leptospirose, erysipelothrix rhusiopathiae, salmonelosee herpes virus são exemplos de causas de hemorragia. Qualquer coisa que faça lesão endotelial pode causar hemorragia. 
O infarto renal macroscopicamente pode ser identificado pelo formato de cunha (triangular) e tem esse formato por causa da conformação da circulação, a irrigação é toda bifurcada e esses vasos são se bifurcando até chegar à arteríola eferente, e quando mais próximo da pelve renal maior vai ser a área de infarto. 
Qual a diferença entre trombo e embolo? Trombo fica fixado na luz do vaso já o embolo pode se soltar e ficar migrando na circulação até para na luz de um vaso onde não consegue mais migrar por o vaso ser estreito fazendo o infarto. Pode ter outros tipos de embolo que é o embolo local, formado por gordura, parasitas (dirofilaria immitis ou strongylus vulgaris), neoplásicos, sepsis. 
Na fase inicial o infarto é bem vermelho escuro, pois tem necrose hemorragica no local, na segunda fase a borda fica vermelha e o centro pálido pois já esta tendo remoção do tecido necrosado pelos macrófagos e neutrófilos e células de defesa, no terceiro fica branco pois tem acumulo de tecido conjuntivo fibroso e se caso não regenerar forma uma área de depressão, onde tem o tecido conjuntivo se retraído, que é a ultima fase. 
A necrose de papila (crista) renal, a papila renal apesar de ser uma região onde o vaso passa primeiro não é uma região com uma irrigação privilegiada, pois o objetivo da circulação renal é irrigar o órgão e chega primeiro no glomérulo,ou seja, essa área tem uma irrigação pobre e isso pode causar transtornos circulatórios, a principal causa é a utilização de anti inflamatórios não esteroidais (corticoides) a longos prazos, com doses elevadas, indisciplinada. 
A prostaglandina é produzida pela ação da ciclogenase sobre o acido araquidônico na membrana celular, existe duas vias de produção: cocx1 e cocx2. 
A cocx1 é constitutiva, ou seja, ela sempre está sendo feita, independente de processo inflamatório ou não ela estará sendo produzida. Pois a prostaglandinaE é importante para a circulação de muitos órgãos inclusive do rim, ela mantém uma circulação adequada, ajuda na circulação de mucosa gástrica e produz bicarbonato. 
A cocx2 é induzida por processo inflamatório, toda vez que tem um processo inflamatório ela é induzida a produzir as outras prostaglandinas, α, β, F... que fazem parte dos mediadores inflamatórios. 
Quando se utiliza anti inflamatório não esteroidais essas duas vias são inibidas, e a cocx1 que era essencial para de produzir, por isso não podemos usar corticoides por longos períodos por começa a diminuir irrigação renal e começa a ter gastrite. O ideal é que se utilize anti inflamatório que iniba somente cocx2 (Maxcam, meloxivet) e sem utilizar por muito tempo ou usar com um protetor de mucosa gástrica, essa é a principal causa mas qualquer coisa que comprime essa região da pelve pode levar anecrose, e as causas secundarias de necrose são, fibrose da medula, amiloidose medular, pielite, pielonefrite cálculos renais, aumento na P, intra-pélvica. 
Na necrose cortical vai ocorre a necrose dos glomérulos e dos túbulos renais, o que eu vou falar aqui é mais relacionado a necrose dos túbulos.
As necroses cortical está mais asssociado a processos de glonerulonefrite, mas temos uma doença que é só de necrose tubular, onde tem uma aparecia avermelhada.
As lesões tubulares pode ter como etiologia agente infecciosos, agentes tóxicos ou qualquer coisa que leve a isquemia. Não é comum ter o agente infeccioso que lesione diretamente o túbulo, lesiona o glomérulo e segundamente o túbulo é afetado ou lesiona o tecido intesticial e o túbulo é afetado, então não vou falar muito de agente infeccioso para lesão tubular porque geralmente ele é atingido secundariamente, então sendo as principais causas agentes tóxicos (metal pesado, medicamentos) e isquemia. 
A partir daí começa um processo de lesão, a degeneração, depois necrose e depois que essas células necrosar elas começam a se soltar da membrana basal e ir pra dentro da luz tubular. Todo esse processo de degeneração, necrose e descamação é chamado de NEFROSE TUBULAR (também pode ser chamado de necrose tubular aguda, mas não é a melhor forma porque não é só necrose). 
Depois da necrose pode ocorrer duas coisas, descamar a célula e a membrana basal continuar intacta, se ela permanecer intacta as chances de regeneração é grande e o túbulo voltar ao normal. Ou pode ter atrofia e fibrose se não ocorrer a regeneração. O que define entre a atrofia e a regeneração, primeiro a membrana basal, para regenerar ela deve ficar intacta, para ela ficar intacta depende do tipo de lesão, da intensidade e do tempo. 
É muito mais comum à regeneração com insulto toxico do que isquêmico (mas tb pode ocorrer), pois isquemia tende a ser mais grave, pois tende a fazer uma necrose no tecido todo e já o agente toxico tende a ir direto nas células tubular, não vão pegar na membrana basal, ele vem direto pela luz. 
Causas de isquemia: Amenia, insuficiência cardíaca, AIE, choque, doenças que faça hemólise (babesia, anemia hemolítica, anemia imunomediada, intoxicação por cobre) as células começam a se desprender, caem na luz do vaso e obstrui do túbulo e o animal começa a não eliminar a urina, pois não tem passagem. Por isso na nefrose o seu primeiro sinal clinico é oliguria ou aluria podendo morrer de insuficiência aguda (a nefrose sempre vai ser aguda), ele não faz poliúria como na insuficiência renal crônica. Esse quadro agudo é muito comum em equino. 
Conseguimos ver a nefrose macroscopicamente, o córtex vai possuir estrias pálidas, e o rim vai está bem mais escuro que o normal.
O rim pode apresentar essa coloração escura por que alem de não está chegando oxigênio está tendo a presença de hemoglobina, e a hemoglobina faz vasoconstrição peritubular levando mais ainda a necrose. 
As doenças que cursam com hemoglobinúria e mioglobinúria também podem levar a isquemia por que tanto a mioglobina quanto a hemoglobina provoca vasoconstrição causando a necrose isquêmica. 
Quando a necrose é causada por esses pigmentos podemos chamar de nefrose hemoglobinurica (preto) ou nefrose mioglobinúrica (vermelho). 
As causas toxicas tem varias causas:
Metais pesados: mercúrio inorgânico, arsênio, inorgânico, chumbo, cádmio, tálio. 
É difícil fecha diagnostico quando a causa é por metais pesados, com exceção do chumbo. 
Drogas medicamentosas: aminoglicosídeos (Neomicina, gentamicina), anfotericina B, atb ionóforo (é um promotor de crescimento da microbiota ruminal - monensina) 
Ocratoxinas e citrininas (monogástricos) 
Plantas como Amaranthus sp (bov, sui), Oxalato (Bov, ovinos) – Panicum e Setaria
Etilenoglicol 
Rodenticidas 
Todas as causas tóxicas de calcificação metastática 
As respostas e agressões gerais aos glomérulos temos 3:
Glomerulonefrite: Inflamação do glomérulos e todos os tecidos perto;
Glonerulite: Inflamação do glomérulo (quase não se utiliza, pois é muito dificil ter só o glomérulo, só ocorre na fase inicial); 
Glomerulopatia: é uma alteração não inflamatória, que ocorre por deposição de substancia sobre o glomérulo, ex, amiloidose, gordura. 
A glonerulonefrite crônica pode causar proteinúria, pois quando tem uma lesão inflamatório ou deposito no glomérulo aquele filtro é perdido, você começa a ter celulas inflamatórias, necrose e a membrana de filtração comaça a ficar com os poros maiores permitindo a passagem de proteínas, e o túbulo proximal não consegue reabsorver tudo, seno um dos indícios da lesão glomerular a detecção de proteína na urina e daí o animal pode deservolver a síndrome nefrotica, que clinicamente vai apresentar Proteinúria massiva, hipoproteinemia, edema generalizado, e hipercolesterolemia.
CONTINUAÇÃO 23/02/2016
Lembrando que o glomérulo é uma estrutura arredondada que fica no córtex renal, então as lesões que vemos quando ele tiver alterado vão ser no córtex. 
Paramos falando da síndrome nefrótica, qualquer doença glomerular crônica, seja ela uma inflamação que são as - ITE (glomerulonefrite...) e uma glomerulopatia (amiloidose) podem levar a uma proteinúria, onde vai ter alteração de permeabilidade na barreira de filtração, começando a passar moléculas maiores (albumina, por exemplo) levando a uma proteinúria, porque o túbulo contorcido proximal que absorve essa proteína não da conta de absorver toda proteína que ta passando, saindo pela urina. Cinicamente o animal pode apresentar uma síndrome que é chamada de síndrome nefrótica, que é quando o animal tem proteinúria em grande quantidade, associada à hipoproteinemia (diminuição dos níveis plasmáticos de proteína) com edema generalizado em mais de um local e pode evoluir para um caso de hipercolesterolemia ( mas ai seria um quadro mais avançado), então isso é diagnostico clinico, não se faz diagnostico em necropsia, é uma síndrome clinica. Não confundam síndrome nefrotica com insuficiência renal, a síndrome nefrotica ocorre quando o animal tem lesão glomerular e não quer dizer que ele tenha uremia, ta associado a perda de proteína.
Porque o animal apresenta aumento de colesterol? Quando ele tem uma hipoproteinemia o fígado vai ser estimulado a produzir maior quantidade de proteínas, só que ele não separa qual proteína ele vai produzir, ele produz tanto albumina quanto proteínas de baixa densidade que são aquelas de LDL, VLDL; então essas proteínas de baixa densidade elas vão formar o colesterol em excesso, por isso em alguns animais pode ter aumento do colesterol, secundaria a essa síndrome nefrotica em uma fase mais avançada. 
As glomerulites ou se tiver inflamação do parênquima ao redor do glomérulo a glomerulonefrite, elas tem causas virais, bacterianas e deposição de imunocomplexos. Nas virais temos que pensar naqueles vírus responsáveis por fazer vasculite, já que o glomérulo é uma rede de vasos e capilares, então qualquer doença que faca vasculite e tenha atropismo por células endoteliais pode levar a uma glomerulite e ai a uma glomerulonefrite também, tem muito vírus que pode fazer isso, por exemplo, o vírus da hepatite infecciosa canina ele tem tropismo por célula endotelial alem de célula de hepatocito, fazendo também uma vasculite, inclusive da ate pra achar corpúsculo de inclusão nas células dos capilares glomerulares, não é fácil achar (corpúsculo intranuclear), assim como conseguimos achar corpúsculo intranuclear em hepatocito... IMAGEM (isso aqui escurinho é linfócito, como é um agente viral predomina infecção linfocitária). Artrite viral eqüina também faz vasculite, a peste suína clássica, herpes vírus, PIF, então é qualquer vírus que faça lesão endotelial.
Glomerulite ou glomerulonefrite supurativa ou podemos chamar de embólica, essa glomerulite supurativa já da pelo nome pra entender que é bactéria, supurativa vem de pus, e pus é neutrófilo degenerado, sendo bactéria. É muito comum ter associação de glomerulonefrite com nefrite, que é inflamaçãointersticial. Embólica, ou seja, tem bactéria chegando pela circulação, tanto glomerular tanto intersticial fazendo essas alterações por via embólica.
IMAGEM aqui é um glomérulo, da pra ver a cápsula de bowman e aqui os capilares, eles estão dilatados, conseguimos ver bastante a luz nos capilares, normalmente não vemos, e isso roxinho é capilar cheio de bactéria, então é uma embolização bacteriana, a bactéria ta vindo de via sistêmica por vasos, chegando aos glomérulos e causando a inflamação, aqui volta no espaço glomerular que geralmente não tem nada e ta cheio de neutrófilo degenerado, isso mostra processo infamatório e em volta da cápsula também tem célula inflamatória, então é uma glomerulonefrite, tem inflamação do glomérulo e das estruturas ao redor. Tem varias bactérias que podem fazer isso, temos, por exemplo, o act... Bacillusequi de equino é uma bactéria importante pra neonatos, então essa bactéria pode vim por via sanguínea ou pode adquirir no momento do parto, mas e comum que já nasçam infectados com a bactéria. Os estreptococos podem fazer a de equino que é uma bactéria comensal normal da cavidade oral de bovinos, mas em animais com uma imunodepressão essa bactéria pode ir pra outros lugares fazer infecção mas ela é da flora, pseudos tuberculoses fazendo lesões bastante purulentas... Qualquer bactéria pode fazer essa via embólica.
Por exemplo piometra, você pode ter bactéria na circulação fazendo lesões embólicas, alem da piometra ser responsável pela deposição de imunocomplexos no rim, então tem duas vias.
Qual o problema em que você ta fazendo uma inflamação nesse glomérulo, quando tem processo inflamatório começa as células inflamatórias a migrarem para o local, essas células vão liberar citocinas, fatores de vasodilataçao, vai começar a fazer trombo ou necrose do glomérulo, o problema não é só chegar bactéria, o problema é toda inflamação secundaria. 
A principal causa de glomerulonefrite são as glomerulonefrites imunomediadas, que são as deposições de imunocomplexos, que é a junção de antígeno anticorpo, quando tem muito antígeno vai estimular a produção de anticorpo, esse imunocomplexo na circulação ele não fica o tempo todo circulante, em algum momento ele começa a se depositar, e o principal local de deposito é em membrana basal de capilares, e o rim é cheio de capilar, e ai qualquer doença que faça muito estimulo de antigênico, que tenha muito antígeno estimulando produção de anticorpo pode fazer glomerulonefrite imunomediada. Então a lesão ela ocorre tanto na lesão muitas vezes direta de anticorpo na membrana basal, mas principalmente pela deposição de imunocomplexos.
Uma doença de exposição curta de curso curto, ou uma doença de curso continuado vai ser pior? A continua ou prolongada, porque vai insistir no antigênico nesse tempo que ele ficar, então as doenças crônicas são piores, mas existem algumas agudas dependo da intensidade dela é muito ruim, então por exemplo, PIF é uma doença causada por um coronavirus, é muito comum e uma doença silenciosa, as vezes o gato começa com a doença mas não muda o comportamento e quando ele realmente ta muito mau, significa que esta com o vírus a muito tempo ali e quando esta em estagio final, que o coronavirus faz vasculite também, no início o gato começa com apatia, para de comer, e quando chega na fase avançada ele ta com peritonite, ascite cheia de fibrina, pleurite, nefrite... Então é uma doença de alta antigenicidade, prolongada, frequentemente a gente pode ter desenvolvimento de glomerulonefrite. A PIF tem uma forma efusiva onde o animal tem muito edema em abdômen tórax, e tem a forma não efusiva que é uma forma que tem menos liquido e ele forma granuloma, geralmente na forma efusiva vemos mais glomerulonefrite, na não efusiva vemos granuloma renal.
A FELV, vírus da leucemia felina, principalmente se o animal tiver leucemia de linfócitos B, tem vários tipos de leucemia, a leucemia é uma neoplasia, uma hiper estimulação de células la da medula óssea, então se for no momento da produção de linfócitos B vai levar a uma leucemia de linfócitos B, é pior que as outras, mas todas podem ter deposição de imunocomplexo, mas porque linfócito B? Porque o linfócito B tem o plasmocito, e é o plasmocito que produz anticorpo.
Parasitismo crônico, então um animal com dirofilariose, que é um parasitismo crônico.
Lúpus eritematoso sistêmico, que é uma doença autoimune e imunomediada, produz muito imunocomplexos, algumas neoplasias, principalmente os mielomas ou plasmocitoma, que são neoplasias de plasmocitos; e a piometra que não tem um curso tão crônico, geralmente o animal acaba morrendo por causa das infecções secundarias, mas um animal com piometra frequentemente faz deposição de imunocomplexo porque é muita bactéria dentro do rim com célula inflamatória e o animal pode desenvolver um caso de bacteremia, então isso faz um estimulo antigênico, principalmente em animais com piometra fechada que não liberam secreção, ficam com o útero crescendo cheio de agente contaminante ali dentro, isso faz muita estimulação antigênica. 
Leishmaniose faz glomerulonefrite imunomediada.
Macroscopicamente já foi mostrada no início uma foto que parecia com uma lesão glomerular que são aqueles pontos no córtex, então seria uma forma mais aguda.
Lembrando que eqüinos pode ter glomérulos evidente, então em rim de equino você pode enxergar postos pálidos no córtex e não ser nada, é uma não lesão. 
Depois daqueles pontinhos que começam a aparecer o córtex renal começa a ficar com aspecto granular, depois dessa fase sub aguda ele começa a atrofiar e pode formar áreas de depressão na superfície, essas depressões são cicatrizes, então quando o glomérulo ele não regenera fibrosando, mas as vezes é difícil diferenciar de uma nefrite com fibrose, mas sugere uma lesão crônica.
A proliferativa prolifera o numero de capilares, faz com que o glomérulo fique mais cheio, a membranosa é a membrana do capilar que fica espessada.
Amiloidose que é composto pelo amilóide, uma proteína que o preguiamento dela não é feito de maneira adequada (estruturas secundarias, terciárias), existem vários tipo de amilóides os mais comuns são AL e AA, o amilóide AL ele vem de cadeias da imunoglobulina, ele é originado de imunoglobulina, quando ela é degradada uma parte dela forma o amilóide, e a AA vem de processos inflamatórios, ele e é produzido no fígado. O amilóide, ou essas proteínas estão sendo sempre produzidas. Não vemos muito amiloidose, é uma doença rara, mas dentre as raças de cães o que mais tem é o sharpei/charpei** devido a uma alteração genética ainda não bem explicada, então é uma mutação no preguiamento dessas proteínas. Tem uma raça de gato também que não tem no Brasil que é mais propenso, em grandes animais não é muito comum a não ser em eqüinos produtores de soro, porque um equino para produção de soro tem que ser estimulado, pra ter muita produção de plasmocito e produzir anticorpo. Um rim, ou o fígado também que é um órgão comum de ter deposito de amilóide eles vão ficar aumentados de tamanho e mais pálidos, o amilóide se deposita no espaço intersticial, no fígado ele vai se depositar entre os sinusoides e o hepatocito comprimindo o parênquima, esse é o problema do amilóide, ele não estimula uma inflamação, ele vai se depositando e o parênquima do órgão vai sendo comprimido, então imagina ele se depositando em cima do glomérulo, entre os capilares ou no interstício renal entre os túbulos, ele vai apertando comprometendo o parênquima. Existe um tipo de coloração que sugere que tenha uma amiloidose, pega o órgão e joga solução de lugol na superfície, onde ficar preto tem o amilóide depositado, mas pode dar falso negativo, na microscopia existe uma coloração especial pro amilóide que é o vermelho congo, corando o amilóide de vermelho.
Lesão tubular: nefrose, lesão aguda
Glomerular: glomerulonefrite, e glomerulopatia.
Agora vamos ver a lesão tubulointersticial que é a nefrite. A nefrite ocorre secundaria a infecções, tanto de via ascendenteque é pela bexiga, só que é mais raro, tanto por causas sistêmicas vindo (o agente) por vasos sanguíneos que é mais comum. Pode ser causada também por toxinas, desordens imunológicas, alterações e lesões químicas por via sanguínea. Pode começar então com uma doença glomerular e secundário o interstício ficar acometido, ou então começar com uma doença tubular e secundária o interstício ficar acometido, dificilmente tem só o interstício e não tem nenhum túbulo ou glomérulo lesionado, geralmente vem acompanhado. Tem os quadros agudos e crônicos, no agudo tem mais inflamação, necrose, e o crônico já é a fibrose. A nefrite é dividida em causas não supurativas e supurativas, não supurativas é a que não tem neutrófilo, vai predominar células mononucleares, linfócitos e plasmocitos, apesar de ter bactéria, alguns agente que fazem isso: em cão o leptospira, icterohaemorrhagiae, adenovírus tipo I responsável pela hepatite infecciosa canina, herpes vírus canina e leishmania sp, erlichia cannis; em bovinos E. coli, salmonela, brucelose, febre catarral maligna, leptospirose; eqüinos AIE: gatos PIF.
FOTO DE UM RIM DE BOVINO COM FEBRE CATARRAL: é um tipo de herpes vírus, gama herpes vírus e faz vasculite, e ai ao redor dos vasos do interstício começa a ver uma inflamação, são lesões branquinhas, e quando tem esses pontos em rim, baço, porque faz hiperplasia linfóide, linfonodo, é muito sugestivo de febre catarral maligna, é uma doença sub diagnosticada e faz quadro neorologico parecido com a raiva. O agente faz a vasculite e tem a inflamação ao redor do vaso.
Nefrite intersticial crônica primeira imagem
Nefrite intersticial aguda segunda imagem
Nefrite granulamatosa: formação de granuloma, da pra ver macroscopicamente. Existem alguns parasitas encefalolitozoon que não é muito comum, ele é ainda um protozoário mas querem mudar ele pra fungo, a espécie mais comum de ter é coelho, é uma zoonose, não faz só lesão renal, sua principal alteração é neurológica, coelho, rato, cão, humano, podem fazer granuloma em rim também.
IMAGEM UM RIM DE GATO: da pra ver que é de gato porque é pálido e tem os vasos bem evidentes, com uma forma não efusiva da PIF, então é comum ver gato com PIF e deposição de granuloma, que são deposição de célula inflamatória e fibrina ao redor do vaso. Larva de toxocara na outra imagem.
OUTRA IMAGEM: E a nefrite embólica quem vem junto com a glomérulo nefrite embólica, então é comum as duas coisas juntas, então as bactérias são as mesmas que a gente falou pra glomerulonefrite. Uma bactéria comum de bezerro é E. coli. Deixando o rim cheio de pontinho, fazendo distribuição de bactéria sistêmica.
Pielite: inflamação da pelve
Pielonefrite: inflamação da pelve e da medular interna 
De onde pode estar vindo infecção pra fazer isso? Por via descendente que é por via sanguínea só que é raro, porque pra chegar a fazer pielite ele tem que fazer glomerulonefrite, nefrite, pra depois chegar na pelve, a via mais fácil é a ascendente onde vem pela uretra, bexiga, e chega na pelve, mas não é tão simples assim, uma barreira importante é que na junção de ureter e bexiga existe um esfíncter, que é a junção vesicoureteral que abre e fecha controlando a quantidade de urina que ta descendo do rim pra chegar na bexiga, então pra urina contaminada com bactéria passar pra la vai ter que fazer um fluxo ao contrario dentro dessa junção como mecanismo de defesa, outro mecanismo é que o ureter tem uma camada muscular e faz como se fosse uma ordenha em direção a bexiga, então a contração dele é para baixo, impedindo que urina volte tão fácil... Quando tem uma cistite grave a mucosa da bexiga vai ficar comprometida é essa junção também pode ficar comprometida fazendo com que a urina volte mais fácil pro ureter, outra coisa quando tem comprometimento do peristaltismo em direção da musculatura para a bexiga, isso normalmente acontece quando tem bactéria gram negativa produzindo toxina, que atrapalham a movimentação muscular, então tem que ter uma cistite grave pra atrapalhar essa junção ou bactérias gram negativas, deixando a junção meio frouxa favorecendo que volte a urina pra pelve.
Principais bactérias causadoras de pielonefrite: E. coli., klebsella, porteus, streptococcus, pseudômonas aeruginosa, e dois agentes de grande animais que é corynebacteruimrenale em bovino é uma bactéria que consegue se fixar em grande adesão na parede da bexiga na mucosa e ela é transmissível a doença se chama pielonefrite contagiosa bovina, e em suínos a eubacterium suis que faz uma pielonefrite contagiosa em suíno. 
Qual sinal clinico de uma pielonefrite? Dor, urina sai mais espessa opaca e com pus e pode ter sangue. É muito comum ter pielonefrite bilateral mas não são simétricas, pode ter mais em um rim que no outro.
IMAGEM DE RIM DE BOVINO: ele possui estruturas lobuladas com varias pelves separadas, e isso na pelve é pus, então a parte interna da medular e a pelve vão estar muito vermelhas, pode ter necrose, hemorragia, pus, que são as lesoes agudas... na outra imagem mostra a crônica, a pelve é mantida não ta dilatada, o que ta alterada é a medular que esta atrofiada.
Só faz pielonefrite se atrapalhar a junção de vesícula e o mecanismo de peristaltismo do ureter, geralmente bactérias gram negativas ou uma cistite muito grave.
Hidronefrose: é a dilatação da pelve, não se vê a pelve mais porque ela é dilatada e no lugar vai ter liquido, que é o ultrafiltrado, então tem alguma coisa impedindo que o ultrafiltrado caia no ureter e chegue na bexiga. O que pode levar a uma hidronefrose? Qualquer má formação na parte de sistema urinário inferior, ureter, bexiga, uretra. Por exemplo, se tiver uma má formação em ureter, uma aplasia de ureter, uma parte do ureter não se formou e esta fechada, não deixando a urina desembocar na bexiga, então o liquido que esta sendo filtrado no rim normal, vai sendo filtrada caindo na pelve no ureter, mas não consegue passar pra bexiga, acumulando no ureter e na pelve fazendo com que haja dilatação da pelve e ureter. Geralmente lesões em uretra, próstata irá fazer lesão bilateral.
IMAGEM: esse animal tinha uma neoplasia prostática, o ureter dilatou formando uma bolha na superfície renal dilatou a pelve e começou a fazer necrose de papila renal, com a dilatação começou a comprimir o parênquima adjacente, e isso foi secundário a uma neoplasia prostática.
Os parasitas renais: dioctophyma renale que é aquele parasita gigante do rim que pode chagar ate a 1m a fêmea, eles se enroscam e ficam na regiam da pelve renal e podem formar uma pielonefrite ou pielite, tem o stephanurusdentatus que é de suíno, ele fica na gordura Peri renal, mas acaba lesionando o rim dependendo do seu tamanho, e a capilária plica que é de vasos de cão e pode também acabar lesionando o rim.
Sinal clinico de animais com parasitas renais são: mesmo sinal clinico de pielite ou pielonefrite, da pra ver pelo ultrasom (alguns). 
Toda as lesões cronicamente tendem a evoluir pra uma fibrose, sendo assim então a fibrose o ultimo grau de lesão.
Se o animal tiver um infarto ele vai fazer a fibrose naquele local de infarto, dependendo do tamanho pode não fazer diferença nenhuma, então a extensão da fibrose e se o animal vai ter sinal clinico de IR ou não vai depender da primaria. Agora se o animal tem um pielonefrite grave por causa de erlichiose, e a lesão continua e ele começa a fazer fibrose de interstício nos dois rins, ai ele pode evoluir pra um caso de IR, a fibrose quando ela é maciça e difusa os sinais clínicos que o animal vai começar a apresentar sinais de falência ou IR.
IMAGEM: rim fibrosado, pálido, muitas vezes perde a definição de córtex medula e pelve, irregular, atrofia das estruturas, começa a ter os cistos de retenção que são comuns quando começa a ter fibrose porque o túbulo começa a dilatar, esse é um rim que não funciona mais, estagio terminal, e tem uma IR.
Nefropatia juvenil progressiva: é uma doença rara, acontece em cães jovens, de 4 meses a 2 anos de idade começam a ter IR, são raças pré dispostassamoiedas, Bull terrier, shih tzu, lhasa apso, doberman, ela pode começar com uma glomerulonefrite e depois evoluir para um caso mais grave, pode começar com atrofia tubular e evoluir pra fibrose, ou um quadro de displasia renal que vimos no inicio que é a má formação, e ai o animal só vai piorando, geralmente é diagnosticado novo e so vai progredindo, entrando em um caso de IR com 4/5 anos de idade.
IMAGEM: esse rim quando o animal chega o rim vai ta assim, fibrosado, com atrofia, cisto, glomérulo esclerose que é a fase final do glomérulo.
Neoplasias renais: são raras, primarias, quando vê é mais metástase, mas primaria de rim pode ter linfoma renal, em gatos com FELV (leucemia viral felina) e carcinoma renal, metástase de tumor de mama.
IMAGEM: isso aqui é um gato, essa parte em cima grandona é linfoma renal, ele não tinha linfoma em outro lugar só no rim.
Existe uma doença que ocorre em qualquer cão pastor, eles têm associação de fibroma cutâneo com neoplasia renal, tem nódulos cutâneos que geralmente são múltiplos, pesquise o rim porque vai ter alguma ligação, que pode ser cisto adenocarcinoma ou adenoma, que são tumores endoteliais císticos.
VAMOS FALAR DAS MALFORMAÇÕES DO TRATO URINARIO INFERIOR
APLASIA URETERAL pode ser total, mas o mais comum é ser segmentar, ou seja, parte dele não se desenvolve, se uma parte não se forma esse ureter não vai desemborcar na bexiga, porém o rim está normal e gerando o filtrado porém ele não tem pra onde ir, causando dilatação de ureter levando a hidronefrose. 
ECTOPIA DE URETER em vez do ureter desemborcar na bexiga ele desemborca em qualquer outro lugar, dentro da vagina, dentro do ductor eferente... ogrande problema é que pode obstruir o ureter levando a uma hidronefrose secundaria, ou causar um inflamação ascendente, pielite, pielonefrite, obstrução. São alterações raras, mas que já foram vistas. 
O ÚRACO PERSISTENTE (úraco é um anexo embrionário que liga a bexiga ao complexo umbilical) é uma alteração que vemos logo depois do nascimento, o úraco que deveria involuir, porém ele persiste e a urina começa a sair pelo umbigo. A urina a principio ela é asséptica, porem é um produto químico que vai irritar aquele complexo umbilical podendo fazer peritonite. A bexiga tem varias camadas, e para fechar o úraco tem que ter o fechamento tanto da região umbilical de forma adequada, quanto da parede bexiga, então quando tem alterações na região umbilical ou na bexiga pode causar o úraco persistente. Ex, uma potro que na hora do nascimento sofre uma cistite e atrapalha o fechamento pode levar ao úraco persistente. É MAIS COMUM EM EQUINO.
UROLITÍASES são as compressões do Sist. urinário, vulgarmente chamado de cálculos, pedra que são OS URÓLITOS, que na verdade são formados por vários componentes: os solutos (cálcio, oxalato, fósforo, magnésio) + deposição de proteínas urinarias + debris celulares ao redor desse soluto formando os urolitos. (Debis são restos celulares, ex, um processo inflamatório na bexiga causando descamação). 
Existem vários fatores que predisponentes a formação de urolitos tanto ligado ao pH com a alimentação, muitas vezes alimentação altera esse pH. Se o pH estiver muito baixo ácido) tem formação de cristais de oxalato, já o pH mais alcalino predispõe a formação de estruvita de carbonato. 
Com relações aos fatores nutricionais, a baixa ingestão de água ajuda a formação de urolitos pois deixa a urina mais concentrada, animais com alimentação rica em milho e sorgo tende a ter formação de urolitos tipo estruvita (composto de minerais, tem fosfato, magnésio e carbonato) e ocorre principalmente em ruminantes. Rações ricas em cristais de magnésio em felinos. A deficiência de vit A começa a ter muita descamação epitelial, tanto que pode ocorrer metaplasia (substituição de um tecido por outro de mesma origem). Infecções bacterianas em gatos que leva a queda de imunidade tendem a deixar o pH mais alcalino, predispõe pra a formação de estruvita. 
Tem vários tipos de urolitos o mais comuns são de oxalato e de estruvita, seguido pelo de urato.
Como formam os cristais de estruvita? Quando tem ph mais elevado, é muito comum quando tem cistite bacteriana, daí o ph fica mais alcalino e predispõe a formação de estruvitas, por isso fêmea tem mais cistite, mas, não quer dizer que machos não tenham principalmente gatos (doença do trato urinário inferior dos felinos). 
Ruminantes também, falamos do milho e do sorgo na alimentação que são os principais urólitos em ruminantes.
O oxalato é comum em ruminantes e cães (mais em machos que em fêmea), xinauzer** é uma raça predisposta a cristais de oxalato.
O diurato não é muito comum, mas tem que ficar esperto com raças como dálmata, porque o cristal de urato ele vem da transformação do acido úrico que se forma no fígado e algumas ninhadas de dálmatas podem ter uma deficiência de absorção e eliminação do acido úrico e ai isso predispõe a formação de urato, e também em animais com problema hepáticos graves.
A doença do trato urinário inferior em felinos, é uma doença comum em gatos, ocorre a formação dos cristais de estruvita, eles ficam igual a uma areia molhada e obstruem a uretra de machos, as vezes obstrui totalmente a uretra, animal não consegue urinar, faz força e sente dor mas não consegue urinar e a bexiga começa a dilatar, começa uma cistite secundaria, então leva-se ao veterinário pra desobstruir, se não vira uma uremia e ate uma IR. É mais comum em gatos machos e castrados, porque geralmente é aquele gato que dorme muito e não levanta pra beber água, você tem que dar uma ração boa que tenha controle de magnésio e fósforo, isso vai dificultar que o animal tenha a doença. 
IMAGEM DA BEXIGA: bexiga cheia de urolitos, redondos, amarelos, para saber de que tipo é tem que fazer a coleta e mandar para laboratório, a bexiga fica vermelha escura quando urina tem hematúria.
A bexiga não rompe tão fácil ela dilata, dilata, dilata, mas só rompe quando tem alguma pancada.
IMAGEM 2 OUTRO BEXIGA: esta aberta,com necrose na parede, cheia de área de hemorragia, quando olhamos vemos que a cistite aguda é cheia de pontos de hemorragia e por isso o animal faz hematuria, desenvolver uma pielonefrite nesse caso seria fácil por causa da parede do órgão.
Cistite: inflamação da bexiga
Uretrite: inflamação da uretra 
Ureterite: inflamação do ureter 
As cistites mais comuns são de origem bacteriana, são as mesmas bactérias pra pielonefrite. Outra agente que pode fazer cistite no caso infeccioso são os fungos, a cistite micótica, mas não é muito comum, geralmente ocorre em animais com imunidade muito debilitada (animal com doença crônica debilitante, tratamento muito agressivo), assim pode desenvolver a cistite micótica, e a principal é a cândida. E tem as cistites com causas químicas que são produtos que acabam irritando a mucosa, então existe um agente, fármaco, quimioterápico, a ciclofosfamida, que e utilizado no tratamento quimioterápico de emangiosarcoma, mastocitoma... Mas esse fármaco pode fazer uma cistite hemorrágica, então, tem que ficar atento a esses efeitos secundários ao tratamento. E causas tóxicas que é o P. aquilinum, que é a samambaia, que pode alem de fazer neoplasia, também faz a irritação da mucosa, (irritação seguida de neoplasia).
É mais comum cistite em fêmea do que em macho, e em macho é mais comum os urolitos, porque a uretra é mais longa.
Então temos as etiologias que são as bacterianas, tóxicas...
Existem vários fatores que predispõe um ambiente pro desenvolvimento da cistite, então lembra as propriedades de bactérias especificas que conseguem se aderir e produzir toxinas, e também a retenção de urina por um logo período, os urolitos e cálculos podem irritar a parede predispondo a uma cistite, cateterização inadequada (passa cateter na bexiga pra desobstruir, só que esse cateter esta contaminado, careando bactéria pra dentro da bexiga que não tem), um parto muito distocico*, ou contaminado demais, glicosuria (diabetes mellitus), e comprometimento imunológico.NEOPLASIAS DE BEXIGA: não são muito comuns, lembrando que a bexiga tem epitélio, tecido conjuntivo, podendo ter neoplasia de origem de qualquer tecido. Os mais comuns na parte de epitélio são o papiloma (benigno) e o carcinoma de celular de transição (maligna e não pode fazer citologia aspirativa porque esse tipo de neoplasia solta célula muito fácil, então quando tira o parelho de aspiração volta pra cavidade abdominal e espalha as células por La, o diagnóstico é só abrindo o animal). E tem as neoplasias de músculo, que são leiomiomas e leiomiossarcoma que dentre as outras seriam as mais comuns. O problema é que elas são todas infiltrativas, então um animal com sinal clinico de neoplasia de bexiga é igual ao de cistite, quando o proprietário repara e leva a neoplasia já esta muito infiltrada na parede, então, o jeito é fazer remoção cirúrgica, por causa do problema de infiltração de células.

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