Buscar

lesões laringeas, músculos e tipos de disfonia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

3)- Identificar os tipos de lesões laríngeas?
Nódulo -Os nódulos são caracterizados como lesões pequenas, esbranquiçadas, bilaterais, simétricas localizadas no ponto médio anterior da pregas vocais,na metade da área de maior vibração glótica. O nódulo vocal é uma reação do tecido ao constante estresse, induzido pelo movimento oposicional brusco freqüente das pregas vocais. O comportamento vocal inadequado e o abuso vocal são indicados como os dois fatores principais sendo o álcool, o fumo, os distúrbios hormonais, as infecções das vias aéreas superiores, as alergias os predisponentes mais significativos
Referência – Artigo Científico - http://www.redalyc.org/html/1693/169320515013/
Pólipos - Pólipos vocais apresentam grande variabilidade quanto à forma, tamanho e coloração. Localizam-se predominantemente na borda livre da metade anterior da porção membranosa da prega vocal. Acredita-se que o desenvolvimento de pólipos vocais esteja relacionado com trauma da vascularização da região do espaço de Reinke.
Formação - Ocorre lesão vascular e extravasamento de líquidos. A pobre drenagem linfática que dificulta a reabsorção de líquidos, associada ao processo de proliferação tecidual resultaria na formação de pólipos vocais.
Referência - http://forl.org.br/Content/pdf/seminarios/seminario_44.pdf
Edema de Reink - Edema de Reinke caracteriza-se pelo acúmulo de líquido ou material gelatinoso na camada superficial da lâmina própria (espaço de Reinke) das pregas vocais, fortemente associado ao tabagismo de longa data e abuso vocal. O espaço de Reinke corresponde à camada superficial da lâmina própria. O desenvolvimento do edema de Reinke tem início com a exposição crônica a fatores agressores na laringe (sendo o principal o tabagismo) associado ao uso abusivo da voz. O fato de essa região apresentar drenagem linfática pobre leva ao acúmulo de líquidos, congestão e estase vascular que não são rapidamente absorvidos, organizam-se e se tornam permanentes, o edema de Reinke pode assumir grandes volumes, inclusive com obstrução de vias aéreas em casos extremos.
Referência - http://forl.org.br/Content/pdf/seminarios/seminario_44.pdf
Granulomas - ocorrem geralmente na região posterior laringe, mais comumente no processo vocal e no corpo da cartilagem aritenóide. Freqüentemente antecedente de intubação orotraqueal (IOT) prolongada, refluxo gastroesofágico, tosse crônica ou trauma laríngeo prévio são relatados. O abuso vocal é também um importante fator de risco. O processo inicia-se com trauma da região posterior da laringe. Ocorre o desenvolvimento de pericondrite devido a uma lesão abrasiva ou necrose do processo vocal que expõe a cartilagem. A resposta da área traumatizada é ulceração ou produção de granuloma.
Referência - http://forl.org.br/Content/pdf/seminarios/seminario_44.pdf
Papilomatose Laríngea - A papilomatose respiratória recorrente (PRR) afeta a membrana mucosa do trato respiratório, caracterizando-se por papilomas escamosos múltiplos e recorrentes. A laringe é o sítio mais comum de papilomatose, sendo as pregas vocais e a subglote os locais mais acometidos. A nasofaringe e o epitélio traqueobrônquico também podem estar envolvidos. A invasão do parênquima pulmonar por epitélio escamoso, colunar ou transicional pode ocorrer na forma agressiva da doença, que invade localmente sem metástases à distância, referida como papilomatose invasiva ou agressiva.
Referência - http://forl.org.br/Content/pdf/seminarios/seminario_44.pdf
Cisto epidermóide A lesão cística é definida como cavidade fechada delimitada por uma cápsula revestida por tecido epitelial. Acredita-se que se originam de fonotrauma repetido causando microfissuras e, posteriormente, favorecendo a invaginação do epitélio parao interior das pregas vocais. Outra possibilidade é de seja congênito em que um núcleo de inclusão epidermóide anômalo sofreria processo de evolução cística.
Referência - http://forl.org.br/Content/pdf/seminarios/seminario_44.pdf
Vasculodisgenesia ou ectasia capilar são pequenos vasos dilatados encontrados sobre a superfície superior das pregas vocais, Acredita-se que esses capilares ingurgitados na camada superficial da lâmina própria podem reduzir a vibração ondulatória da mucosa cordal, exigindo maior controle muscular para estabilização das propriedades mecânicas das pregas vocais durante maior demanda vocal da emissão cantada.
Referência - http://forl.org.br/Content/pdf/seminarios/seminario_44.pdf
Ponte Mucosa A ponte mucosa é um eixo de tecido conjuntivo frouxo, teoricamente idêntico ao presente da lâmina própria, revestido pelo mesmo tipo de tecido estratificado que envolve a prega vocal, Acredita-se que a ponte seja uma situação evolutiva do cisto que se rompeu em dois locais diferentes. De um modo geral, a ponte pode causar rigidez da mucosa e a queixa vocal costuma incluir aspectos como: esforço para emissão vocal, fácil fatigabilidade, aspereza e soprosidade.
Referência - http://forl.org.br/Content/pdf/seminarios/seminario_44.pdf
Microdiafragma Laríngeo - Membrana que une a região anterior das pregas vocais, de forma triangular, com a inserção na comissura anterior. Geralmente passam desapercebidas por não causarem alterações mais expressivas do que uma freqüência fundamental ligeiramente aguda. Quando sua localização é subglótica, reduz a extensão da porção vibrante da prega vocal, interferindo no ajuste fonatório, contribuindo para o desenvolvimento de lesões secundárias como leucoplasias e nódulos vocais. Quando necessário o tratamento é cirúrgico.
Referência - http://forl.org.br/Content/pdf/seminarios/seminario_44.pdf
Fendas Glóticas Podem estar associadas às inadaptações anatômicas ou decorrerem destas. Um fechamento glótico normal e adequado não deixa a mostra nenhuma fenda entre as pregas vocais.
Referência - http://forl.org.br/Content/pdf/seminarios/seminario_44.pdf
4) – Descrever os tipos de Disfonia?
Disfonia Funcional - A Disfonia Funcional tem como fator de base o comportamento vocal, isto é, as alterações no processo de emissão vocal que decorrem do uso da própria voz. Os principais fatores causais são: inadaptações vocais, uso inadequado da voz e alterações psicoemocionais. 
Referência - https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/169702/TCC_FINAL_%20pdf_%20A.pdf?sequence=1 / BEHLAU, 2001, BEHLAU, PONTES, GONÇALVES, 1994.
Disfonia Organofuncional As disfonias organofuncionais são consequências do abuso e mau uso vocal estas são caracterizadas pelas alterações vocais que acompanham lesões benignas. Ela pode ser acentuada caso venha acompanhada de fatores orgânicos como os distúrbios alérgicos e digestivos . São exemplos dessas lesões os nódulos vocais, os pólipos vocais, o edema de Reinke, a úlcera de contacto, os granulomas e a leucoplasia.
Referência - https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/169702/TCC_FINAL_%20pdf_%20A.pdf?sequence=1 / BEHLAU, 2001, BEHLAU, PONTES, GONÇALVES, 1994.
5)-Conhecer os sintomas de Disfonia? 
A disfonia é uma alteração na produção vocal que pode apresentar sintomas de leves a graves, originados ou agravados por fatores de risco ambientais e comportamentais, e que pode gerar um distúrbio de voz de ordem funcional, organofuncional e orgânica. Os sintomas mais freqüentes são: rouquidão, voz monótona, voz trêmula, episódios de afonia, variações de intensidade, perda freqüente da aguda ou sensação de falta de ar no fonema.
Referências - http://www.cun.es/es_EC/enfermedades-tratamientos/enfermedades/disfonia
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S2317-17822015000200178&script=sci_arttext&tlng=pt
6)- Caracterizar os tipos de fendas vocais?
Triangulares: formato muito próximo ao de um triângulo com base na região da comissura posterior, de acordo com a extensão no sentido antero-posterior podem ser:
Triangular posterior: limitada adiante por um plano que passa pelas extremidades anteriores dos processos vocais.
Triangular médio-posterior: o vértice oposto à base atinge geralmente o terço médiodas pregas vocais, decorre de um estado de contração excessiva da musculatura intrínseca da laringe (hipercinesia). Pela importância e predomínio da função dos músculos cricoaritenoideos posteriores, os únicos abdutores, a laringe tem as pregas vocais afastadas na região posterior. A voz é soprosa, podendo ser áspera ou rouca. Esta fenda está associada à presença de nódulos, que aparecem como uma resposta à concentração de energia na região do terço médio das pregas vocais e ao turbilhonamento do ar.
Triangular ântero-posterior: nesta situação, bem mais rara, ocorre o oposto da anterior, isto é, predomina a hipocontração ou hipocinesia da laringe. A voz é soprosa de baixa intensidade. Ocorre em indivíduos com presbifonia e certas disfonias neurológicas como: disfonia hipocinética parkisoniana, disfonia por distúrbio na junção mioneural, a miastenia gravis; bem como nos distúrbios psicogênicos que apresentam afonia. 
Fusiformes: formação de um fuso à fonação. Dependendo da área que está restrita pode ser:
Fusiforme anterior: apresenta-se como um fuso restrito à região anterior da glote, com fechamento completo nos dois terços posteriores. É atribuída a uma deficiência na atividade dos músculos cricotiroídeos. A voz é soprosa ou áspera.
Fusiforme ântero-posterior: Basicamente decorre de alterações estruturais, porém quase sempre a encontramos associada à hiperconstrição do vestíbulo como uma tentativa reflexa de corrigir a abertura; quando este esforço é intenso, podemos ter também nódulos ou pólipos. A remoção cirúrgica destas lesões pode piorar ainda mais a qualidade vocal, já que a massa vibrante da lesão pode estar contribuindo para o fechamento da fenda e para uma redução no grau de disfonia.
Fusiforme posterior: corresponde a uma variação da fusiforme ântero-posterior, apenas que com menor rigidez na região anterior, onde ocorre primariamente o fechamento glótico.
Paralelas: resultam de uma complexa interação de inadaptações miodinâmicas com hipercontração, com inadaptações orgânicas. São bastante incomuns e as menos compreendidas do ponto de vista miodinâmico. Podem ser confundidas com as triangulares ântero-posteriores, Causam pequeno impacto vocal e nenhuma qualidade específica as caracteriza.
Duplas: geralmente são fendas triangulares médio-posteriores com lesão de mucosa, predominantemente edema localizado, uni ou bilateral, que produz o aparecimento da abertura anterior; contudo, em algumas situações refletem também um aspecto de contração excessiva da laringe, o que contribui para a aproximação da parte central das pregas vocais. A voz apresenta uma qualidade vocal rouco/soprosa e nem sempre o grau de comprometimento vocal está diretamente associado ao tamanho do edema ou ao tamanho da fenda glótica.
Ampulhetas: assim como as duplas, as fendas em ampulheta também apresentam duas regiões de abertura glótica, a diferença é que ocorre uma aproximação dos processos vocais das cartilagens aritenóideas nas ampulhetas. 
Irregulares: A borda livre das pregas vocais não apresenta um traçado com limite nítido, constante e uniforme, e a configuração geométrica do espaço glótico é irregular, não chegando a caracterizar nenhum dos quadros já descritos. Estas fendas podem ser encontradas em quadros de inadaptação fônica, podendo aparecer associadas a diferenças de tamanho nas pregas vocais, embora sejam mais comuns em quadros orgânicos, como nas atrofias de pregas vocais, em portadores de laringites crônicas, na presença de placas leucoplásicas, câncer, ou ainda em indivíduos da terceira idade, que apresentam presbifonia. A qualidade vocal associada depende da causa da irregularidade da borda livre da prega vocal sendo que, de modo geral quanto maior a rigidez associada, mais áspera esta será.
Referência - http://forl.org.br/Content/pdf/seminarios/seminario_44.pdf
7) – Conhecer como a laringoscopia é realizada?
 Intubação traqueal é a colocação de um tubo dentro da traquéia, seja através da via oral ou da via nasal, deve ser realizada de modo adequado em circunstâncias especiais (alimentação prévia, disfunção neurológica, instabilidade de coluna espinal, obstrução de vias aéreas superiores, lesões laringotraqueais, lesão de globo ocular). A extubação deve ser meticulosamente planejada, pois pode falhar e necessitar de reintubação. 
 Procedimento - Preparo do paciente: Durante a visita pré-anestésica o paciente deve mover seu pescoço e cabeça para evitar surpresa no momento do procedimento
Escolhendo o laringoscópio: Um bom laringoscópio não depende do material de que é feito. Depende do raio da curvatura da lâmina. 
Posicionamento do paciente: O paciente deve ser posicionado de tal forma que sua cabeça alcance a beirada da cabeceira da mesa que deve estar na horizontal. Após posicionamento, segura-se o laringoscópio com a mão esquerda e a lâmina é introduzida lateralmente pelo lado direito da boca, procurando-se desviar a língua para a esquerda. Progride-se com a lâmina suave e lentamente sobre a língua até visualizar a epiglote. A lâmina deve sobrepor a epiglote para visualização da região glótica . Quando se utiliza lâmina curva, a sua extremidade distal é colocada entre a base da língua e a valécula.
Referência - http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0021-75572007000300010
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-70942003000500018
8) – Cite os componentes da ATM?
Mandíbula - côndilo mandibular 
Temporal - tubérculo articular - fossa mandibular, 
Cartilagem articular - Disco articular- Membrana sinovial - Ligamentos - Cápsula articular
Referência - http://depto.icb.ufmg.br/dmor/mof011/atm.pdf
9) - Descreva os músculos envolvidos na ATM e suas funções? 
M.Masseter - Feixe superficial: eleva a mandíbula e desloca ligeiramente para frente.
M.Masseter - Feixe profundo: eleva a mandíbula e mantém a oclusão. 
M. Temporal – Eleva a mandíbula, Retrai a mandíbula
M. Pterigóideo Medial - Eleva a mandíbula e desloca ligeiramente para frente.
M. Pterigóideo Lateral - Protraí a mandíbula durante a contração bilateral.

Outros materiais