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Atividade questões objetivas PROCESSO PENAL I atividade 2017 2

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PERMITIDA A CONSULTA À LEGISLAÇÃO SECA (NÃO ANOTADA E NÃO COMENTADA). 
1ª Questão: Em relação à delimitação da competência no processo penal, às prerrogativas de função e ao foro especial, assinale a opção correta.
a) O militar que, no exercício da função, pratica crime doloso contra a vida de um civil deve ser processado perante a justiça militar. 
b) Membro do Ministério Público estadual que pratica crime doloso contra a vida deve ser processado perante o tribunal do júri e, não, no foro por prerrogativa de função ou especial, visto que a competência do tribunal do júri está expressa na Constituição Federal. 
c) No caso de conexão entre um crime comum e um crime eleitoral, este deve ser processado perante a justiça eleitoral e aquele, perante a justiça estadual, visto que, no concurso de jurisdições de diversas categorias, ocorre a separação dos processos. 
d)Não viola a garantia do juiz natural a atração por continência do processo do co-réu ao foro especial do outro denunciado, razão pela qual um advogado e um juiz de direito que pratiquem crime contra o patrimônio devem ser processados perante o tribunal de justiça.SÚMULA Nº 704 (STF)
NÃO VIOLA AS GARANTIAS DO JUIZ NATURAL, DA AMPLA DEFESA E DO DEVIDO PROCESSO LEGAL A ATRAÇÃO POR CONTINÊNCIA OU CONEXÃO DO PROCESSO DO CO-RÉU AO FORO POR PRERROGATIVA DE FUNÇÃO DE UM DOS DENUNCIADOS.
2ª Questão: No que se refere às disposições do CPP acerca da competência por conexão ou continência, assinale a opção incorreta.
a) A conexão e a continência importarão unidade de processo e julgamento, inclusive no concurso entre a jurisdição comum e a militar. Os crimes de competência da Justiça Militar não são atraídos, pelo contrário serão separados e julgados pela justiça castrense. 
b) A conexão e a continência no concurso entre a jurisdição comum e a do juízo de menores importarão separação de processos e de julgamento. 
c) No concurso entre a competência do júri e de outro órgão da jurisdição comum, prevalecerá a competência do júri. 
d) No concurso entre a jurisdição comum e a especial, prevalecerá a jurisdição especial. 
3ª Questão: Como se sabe, a prisão processual (provisória ou cautelar) é a decretada antes do trânsito em julgado de sentença penal condenatória, nas hipóteses previstas em lei. 
A respeito de tal modalidade de prisão, é correto afirmar que 
a) em nosso ordenamento jurídico, a prisão processual contempla as seguintes modalidades: prisão em flagrante, preventiva, temporária, por pronúncia e em virtude de sentença condenatória recorrível.
b) a prisão temporária tem como pressupostos a existência de indícios de autoria e prova da materialidade, e como fundamentos a necessidade de garantia da ordem pública, a conveniência da instrução criminal, a necessidade de garantir a futura aplicação da lei penal e a garantia da ordem pública.
c) o prazo de duração da prisão temporária é de cinco dias, prorrogável por mais cinco em caso de extrema e comprovada necessidade. Em se tratando, todavia, de crime hediondo, a prisão temporária poderá ser decretada pelo prazo de trinta dias, prorrogável por igual período.LEI Nº 7.960, DE 21 DE DEZEMBRO DE 1989.
Art. 2° A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.
LEI Nº 8.072, DE 25 DE JULHO DE 1990.
Art. 2º Os crimes hediondos, a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins e o terrorismo são insuscetíveis de:
4o A prisão temporária, sobre a qual dispõe a Lei no 7.960, de 21 de dezembro de 1989, nos crimes previstos neste artigo, terá o prazo de 30 (trinta) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade. (Incluído pela Lei nº 11.464, de 2007)
d) são requisitos da prisão preventiva a sua imprescindibilidade para as investigações do inquérito policial e o fato de o indiciado não ter residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade.
4ª Questão: Tendo como referência a competência ratione personae, assinale a alternativa correta. 
a) Caio, vereador de um determinado município, pratica um crime comum previsto na parte especial do Código Penal. Será, pois, julgado no Tribunal de Justiça do Estado onde exerce suas funções, uma vez que goza do foro por prerrogativa de função.
b) Tício, juiz estadual, pratica um crime eleitoral. Por ter foro por prerrogativa de função, será julgado no Tribunal de Justiça do Estado onde exerce suas atividades.
c) Mévio é governador do Distrito Federal e pratica um crime comum. Por uma questão de competência originária decorrente da prerrogativa de função, será julgado pelo Superior Tribunal de Justiça. CF: "Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça: I - processar e julgar, originariamente: a) nos crimes comuns, os Governadores dos Estados e do Distrito Federal, (...)" ART 105 I ''A''
d) Terêncio é prefeito e pratica um crime comum, devendo ser julgado pelo Tribunal de Justiça do respectivo Estado. Segundo entendimento do STF, a situação não se alteraria se o crime praticado por Terêncio fosse um crime eleitoral.
 5ª Questão: Acerca das disposições contidas na Lei Processual sobre o Inquérito Policial, assinale a alternativa correta. 
a) Nos crimes de ação privada, a autoridade policial poderá proceder a inquérito a requerimento de qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da existência de infração penal. 
b) Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito caberá recurso para o tribunal competente. 
c) Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de determinado modo, a autoridade policial poderá proceder à reprodução simulada dos fatos, desde que esta não contrarie a moralidade ou a ordem pública. 
Reposta "ipsi literis", disposta no artigo 7º do CPP, o qual assim prevê:
Art 7º Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de determinado modo, a autoridade policial poderá proceder à reprodução simulada dos fatos, desde que esta não contrarie a moralidade ou a ordem pública
Comentários adicionais pertinentes:
A reprodução simulada do crime (a que vagamente chamamos reconstituição) acontecerá na segunda etapa do inquérito, a fase de evolução.
É importante ressaltar que, conforme ensinamento do eminente professor Nestor Távora, o suspeito não é obrigado a contribuir com esta diligência, já que ele não pode ser coagido a se auto-incriminar, não obstante a isso, ele deverá coercitivamente comparecer na data, hora e local marcados para essa reprodução simulada, mesmo que seja apenas para assití-la ou confirmar sua recusa em participar desta.
d) A autoridade policial poderá mandar arquivar autos de inquérito.
 6ª Questão: Tendo em vista o enunciado da súmula vinculante n. 14 do Supremo Tribunal Federal, quanto ao sigilo do inquérito policial, é correto afirmar que a autoridade policial poderá negar ao advogado 
a) a vista dos autos, sempre que entender pertinente.
b) a vista dos autos, somente quando o suspeito tiver sido indiciado formalmente.
c) do indiciado que esteja atuando com procuração o acesso aos depoimentos prestados pelas vítimas, se entender pertinente.
d) o acesso aos elementos de prova que ainda não tenham sido documentados no procedimento investigatório.
Alternativa correta.STF Súmula Vinculante nº 14
Acesso a Provas Documentadas em Procedimento Investigatório por Órgão com Competência de Polícia Judiciária - Direito de Defesa
   É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa.
Observe que o direito do defensor restringe-se às provas já documentadas, uma vez que o livre acesso das provas comprometeriam determinadas diligências, como a infiltraçãode um agente disfarçado numa organização criminosa.
 7ª Questão: Tício está sendo investigado pela prática do delito de roubo simples, tipificado no artigo 157, caput, do Código Penal. Concluída a investigação, o Delegado Titular da 41ª Delegacia Policial envia os autos ao Ministério Público, a fim de que este tome as providências que entender cabíveis. O Parquet, após a análise dos autos, decide pelo arquivamento do feito, por faltas de provas de autoria. A vítima ingressou em juízo com uma ação penal privada subsidiária da pública, que foi rejeitada pelo juiz da causa, que, no caso acima, agiu 
a) erroneamente, tendo em vista a Lei Processual admite a ação privada nos crimes de ação pública quando esta não for intentada.
b) corretamente, pois a vítima não tem legitimidade para ajuizar ação penal privada subsidiária da pública.
c) corretamente, já que a Lei Processual não admite a ação penal privada subsidiária da pública nos casos em que o Ministério Público não se mantém inerte. CORRETA: TANTO O CPP (ARTIGO 29) QUANTO A CF (ARTIGO 5º, LIX) SOMENTE ADMITEM A AÇÃO PENAL PRIVADA SUBSIDIÁRIA DA PÚBLICA QUANDO O REPRESENTANTE DO MINISTÉRIO PÚBICO NÃO OFERECER A DENUNCIA, NÃO REQUERER O ARQUIVAMENTO OU NÃO REQUERER NOVAS DILIGENCIAS.
d) erroneamente, já que a Lei Processual admite, implicitamente, a ação penal privada subsidiária da pública
 8ª Questão: O deputado “M” é um famoso político do Estado “Y”, e tem grande influência no governo estadual, em virtude das posições que já ocupou, como a de Presidente da Assembleia Legislativa. Atualmente, exerce a função de Presidente da Comissão de Finanças e Contratos. Durante a reunião semestral com as empresas interessadas em participar das inúmeras contratações que a Câmara fará até o final do ano, o deputado “M” exigiu do presidente da empresa “Z” R$500.000,00 (quinhentos mil reais) para que esta pudesse participar da concorrência para a realização das obras na sede da Câmara dos Deputados. O presidente da empresa “Z”, assustado com tal exigência, visto que sua empresa preenchia todos os requisitos legais para participar das obras, compareceu à Delegacia de Polícia e informou ao Delegado de Plantão o ocorrido, que o orientou a combinar a entrega da quantia para daqui a uma semana, oportunidade em que uma equipe de policiais estaria presente para efetuar a prisão em flagrante do deputado. No dia e hora aprazados para a entrega da quantia indevida, os policiais prenderam em flagrante o deputado “M” quando este conferia o valor entregue pelo presidente da empresa “Z”. 
Na qualidade de advogado contratado pelo Deputado, assinale a alternativa que indica a peça processual ou pretensão processual, exclusiva de advogado, cabível na hipótese acima. 
a) Liberdade Provisória. 
b) Habeas Corpus. 
c) Relaxamento de Prisão. 
d) Revisão Criminal.
 9ª Questão: Um Delegado de Polícia determina a instauração de inquérito policial para apurar a prática do crime de receptação, supostamente praticado por José. Com relação ao Inquérito Policial, assinale a afirmativa que não constitui sua característica. 
a) Escrito. 
b) Inquisitório. 
c) Indispensável.  MACETE DAS CARACTERISTICAS DO INQUÉRITO POLICIAL:
> "SEI DOIDO".
S igiloso
E scrito
I nquisitório
D ispensável
O ficioso
I ndisponível
D iscricionário
O ficial
d) Formal. 
 10ª Questão: O Código de Processo Penal pátrio menciona que também se considera em flagrante delito quem é perseguido, logo após o delito, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser o perseguido autor da infração.
A essa modalidade dá-se o nome de flagrante 
a) impróprio.Certo. Nele, o agente é perseguido logo após a pratica do delito. Previsão legal, artigo 302, III do CPP: “é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração;”
b) ficto.
c) diferido ou retardado.
d) esperado.
 11ª Questão: Guilherme praticou, em 18/02/2009, contravenção penal de vias de fato (Art. 21 do Decreto Lei n. 3.688/41), tendo sido condenado à pena de multa. A sentença transitou definitivamente em julgado no dia 15/03/2010, mas Guilherme não pagou a multa. No dia 10/07/2010, Guilherme praticou crime de ato obsceno (Art. 233 do CP).
Com base na situação descrita e na legislação, assinale a afirmativa correta. 
a) Guilherme não pode ser considerado reincidente por conta de uma omissão legislativa. Ao tratar da reincidência no artigo 63 do CP, o legislador foi taxativo em dizer que só se verificará sua ocorrência quando “o agente comete novo crime, depois de transitar em julgado a sentença que, no País ou no estrangeiro, o tenha condenado por crime anterior”.
Portanto, no caso do problema, considerando que a condenação anterior se deu por contravenção penal e não por crime, não pode o agente ser tido como reincidente.
b) Guilherme deve ter a pena de multa não paga da primeira condenação convertida em pena privativa de liberdade.
c) Guilherme é reincidente, pois praticou novo crime após condenação transitada em julgado.
d) A pena de multa não gera reincidência.
 12ª Questão: Tendo como base o instituto da ação penal, assinale a afirmativa correta. 
a) Na ação penal privada vigora o princípio da oportunidade ou conveniência.ALTERNATIVA CORRETA – Na Ação Penal Privada vigora o princípio da oportunidade/conveniência, tendo em vista que o início da ação dependerá da vontade do ofendido, ou seja, se ele deseja ou não, ou ainda, se lhe convém iniciar uma ação penal privada. Diferentemente da Ação Penal Pública onde se aplica o princípio da obrigatoriedade.
b) A ação penal privada subsidiária da pública fere dispositivo constitucional que atribui ao Ministério Público o direito exclusivo de iniciar a ação pública.
c) Como o Código Penal é silente no tocante à natureza da ação penal no crime de lesão corporal culposa, verifica-se que a referida infração será de ação penal pública incondicionada.
d) A legitimidade para ajuizamento da queixa-crime na ação penal exclusivamente privada (ou propriamente dita) é unicamente do ofendido.
 13ª Questão: Um professor na aula de Processo Penal esclarece a um aluno que o Ministério Público, após ingressar com a ação penal, não poderá desistir dela, conforme expressa previsão do Art. 42 do CPP. O professor estava explicando ao aluno o princípio da 
a) indivisibilidade.
b) obrigatoriedade.
c) indisponibilidade. ART. 43CPPDepois que ingressou, não pode desistir da ação.
d) intranscedência
 14ª Questão: Na cidade “A”, o Delegado de Polícia instaurou inquérito policial para averiguar a possível ocorrência do delito de estelionato praticado por Márcio, tudo conforme minuciosamente narrado na requisição do Ministério Público Estadual. Ao final da apuração, o Delegado de Polícia enviou o inquérito devidamente relatado ao Promotor de Justiça. No entendimento do parquet, a conduta praticada por Márcio, embora típica, estaria prescrita. 
Nessa situação, o Promotor deverá 
a) arquivar os autos.
b) oferecer denúncia.
c) determinar a baixa dos autos.
d) requerer o arquivamento. ART. 28CPP Arquivamento é um ato complexo, que resulta do consenso entre o MP e o Juiz 
MP - requer o arquivamento 
Juiz - homologa o pedido de arquivamento
 15ª Questão: João e José, músicos da famosa banda NXY, se desentenderam por causa de uma namorada. João se descontrolou e partiu para cima de José, agredindo-o com socos e pontapés, vindo a ser separado de sua vítima por policiais militares que passavam no local, e lhe deram voz de prisão em flagrante. O exame de corpo de delito revelou que dois dedos da mão esquerda do guitarrista José foram quebrados e o braço direito, luxado, ficando impossibilitado de tocar seu instrumento por 40 dias.
Na hipótese, trata-se de crime de ação penal
a) privada propriamente dita.
b) pública condicionada à representação.
c) privada subsidiária da pública.d) pública incondicionada.Excedido o prazo de 30 dias para suas ocupações habituais, faz-se caracterizar o delito de lesão corporal de natureza grave, o qual é de ação penal pública incondicionada (art. 129, § 1º, I, CP)
 16ª Questão: Quanto ao inquérito policial, assinale a afirmativa INCORRETA. 
a) O inquérito policial poderá ser instaurado de ofício pela Autoridade Policial nos crimes persequíveis por ação penal pública incondicionada.
b) O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, não poderá ser iniciado sem ela.
c) Nos crimes de ação penal privada, não caberá instauração de inquérito policial, mas sim a lavratura de termo circunstanciado.O termo circunstanciado é utilizado nas infrações de menor potencial ofensivo (pena máxima não superior a 2 anos e todas as contravenções penais comuns), contém breve narrativa dos fatos, indica envolvidos e eventuais testemunhas. Fundamento legal: art. 69 Lei 9.099/95 (JECRIM)
d) O inquérito policial, mesmo nos crimes hediondos, poderá ser dispensável para o oferecimento de denúncia.
 17ª Questão: Carolina, voltando do Paraguai com diversas mercadorias que configurariam o crime de contrabando, entra no país pela cidade de Foz do Iguaçu (PR). Em lá chegando, compra uma passagem de ônibus para a cidade de São Paulo e segue, posteriormente, para o Rio de Janeiro, sua cidade natal, quando é surpreendida por policiais federais que participavam de uma operação de rotina na rodoviária. Os policiais, então, apreendem as mercadorias e conduzem Carolina à Delegacia Policial.
 Na hipótese, assinale a alternativa que indica o órgão competente para proceder ao julgamento de Carolina.
a) A Justiça Federal de Foz de Iguaçu. 
b) A Justiça Federal do Rio de Janeiro.  Considerando que Carolina foi presa na cidade do Rio de Janeiro, e considerando o teor da súmula 151 do STJ, será essa seção judiciária a competente para o feito.
c) A Justiça Federal de São Paulo.
d) Qualquer das anteriores, independentemente da regra da prevenção
 18ª Questão: Em determinada ação penal privada, na qual se apura a prática dos delitos de calúnia e difamação, a parte não apresenta, em alegações finais, pedido de condenação em relação ao delito de calúnia, fazendo-o tão somente em relação ao delito de difamação. 
Com relação ao caso apresentado, assinale a afirmativa correta.
a) Ocorreu a perempção em relação ao delito de calúnia.  art. 60 CPP, III
art.60 Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a ação penal:
III - quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenação nas alegações finais;
b) Não ocorreu perempção em relação a nenhum delito. 
c) Ocorreu o perdão tácito em relação ao delito de calúnia. 
d) Não ocorreu perempção, mas, sim, renúncia em relação ao delito de calúnia.
 19ª Questão: Se BRAVIUS entra num bar e, com intenção de lesionar, desfere dois tiros de revólver na direção da perna de SERENUS, acerta um dos disparos que produz lesão grave, mas o outro, por erro de pontaria, vem a produzir lesão, também de natureza grave, em ASTÚRIAS, dono da bodega. O julgamento de ambos os fatos deve ocorrer, num mesmo processo, em razão da: 
a) Conexão objetiva ou material; 
b) Conexão subjetiva por simultaneidade; 
c) Continência por cumulação objetiva; art. 77, lI, CPP
d) Conexão subjetiva por concurso; 
e) Continência subjetiva. 
 20ª Questão: Fábio, vítima de calúnia realizada por Renato e Abel, decide mover ação penal privada em face de ambos. Após o ajuizamento da ação, os autos são encaminhados ao Ministério Público, pois Fábio pretende desistir da ação penal privada movida apenas em face de Renato para prosseguir em face de Abel. 
Diante dos fatos narrados, assinale a opção correta.
a) A ação penal privada é divisível; logo, Fábio poderá desistir da ação penal apenas em face de Renato.
b) A ação penal privada é indivisível; logo, Fábio não poderá desistir da ação penal apenas em face de Renato. Por força do princípio da oportunidade ou conveniência, cabe o ofendido ou ao seu representante legal fazer a opção pelo oferecimento (ou não) da queixa-crime. Agora se optar pelo oferecimento da queixa, uma coisa é certa: o querelante não pode escolher quem vai processar; ele está obrigado a processar todos os autores do delito, por força do princípio da indivisibilidade. Nesse sentido, dispõe o art. 48, CPP: A queixa contra qualquer dos autores do crime obrigará ao processo de todos, e o Ministério Público velará pela sua indivisibilidade
c) A ação penal privada é obrigatória, por conta do princípio da obrigatoriedade da ação penal.
d) A ação penal privada é indisponível; logo, Fábio não poderá desistir da ação penal apenas em face de Renato.

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