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1
FISIOLOGIA DO RN E 
LACTENTE
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
Profa. Danielle Góes da Silva
Disciplina Nutrição Materno Infantil
Composição Corporal (%)
22,5
12,9
61,2
24,0
12,4
60,3
25,4
12,0
59,4
23,2
12,0
61,4
13,7
12,9
69,6
Lipídeos
Proteína
Água
12963RN
Idade (meses)Composição
Diminui o conteúdo de água extracelular e aumenta o intracelular
Reflexos ligados à Alimentação
4 – 5 mesesUsa lábios e 
língua para
expelir o alimento
Porção média da
língua
Protusão ou
nauseante
4 meses (mais tempo se 
amamentado)
Início sucção: final do 1 
trimestre de gestação, 
eficácia no 34 a 36 sem.
Início deglutição: 11 
sem. gest.
Suga/degluteCentro dos lábios ou
ponta da língua / 
Região posterior da
língua, palato mole, 
faringe e epiglote
Sucção / 
deglutição
3 - 4 mesesMove a cabeça na
direção do 
estímulo com 
boca entreaberta
Bochecha e em volta
da boca
Busca ou
procura
DesaparecimentoResposta ReflexaLocal do estímuloReflexo
MASTIGAÇÃO
5 a 6 meses : erupção dos dentes da decídua - início dos 
movimentos da mastigação
7 a 8 meses : reflexos mandíbulo-linguais (alimento
lateralizado na cavidade bucal)
10 a 12 meses : movim. mais complexos
Após 2 anos : maior maturidade e controle da mastigação
6 anos : mudança da dentição da decídua para permanente
PALATABILIDADE
Inata- preferência pelo doce
Rejeição pelo amargo e azedo
Preferências podem ser reduzidas ou reforçadas
(exposição repetida) 
Após 4 a 6 meses: aceitação do sal – maturidade
funcional dos rins e ↑ necessidade de eletrólitos
FUNÇÃO DO TGI 
CAPACIDADE GÁSTRICA
ao nascer : 7ml 
primeira semana: 70ml
aos 12 meses : 200ml
MOTILIDADE TGI
tempo médio esvaz. gástrico: 1 a 3 hs
variações: composição, osmolaridade e pH
Quanto > a [ ] de proteína, amido e gordura > tempo
2
REFLUXO GASTRO-ESOFÁGICO (regurgitação
Retorno súbito de pequena qtde de conteúdo gástrico à
boca e não precedido de esforço
Causa:
- baixo tônus do esfincter esofágico inferior (2,5mmHg)
- deficiente coordenação da motilidade do esôfago
Início: nos 4 primeiros meses
Desaparecimento: 12 ou 24 meses (pressão do esfincter 5 a 6mmHg)
Prevenção: 
- controle da aerofagia durante mamadas
- controle do volume e [ ] das fórmulas
- cuidao no masuseio, evitar pressão no abdomen, manobras na troca de 
fraldas e uso de roupas apertadas
Refluxo gastroesofágico Fisiológico X Patológico
Choro intenso, recusa do alimento, 
irritabilidae, distúrbios no sono, doença no 
aparelho respiratório (otite, laringite, 
faringite, bronquite, asma….), perda de 
peso, anemia
ACIDEZ GÁSTRICA
< que do adulto e neutralizada pelo líq. aminiótico
Primeiras 24hs: pH gástrico em torno de 6 (reposta imatura dos 
receptores de gastrina
Em seguida baixa para 2,5 
Se eleva novamente e permanece mais elevado
Aos 6 meses produção de HCl/Kg se assemelha a do adulto
Vantagem: 
-Passagem de proteínas intactas (enzimas, imunoglobulinas, 
hormônios…)
Desvantagem:
- Limita a hidrólise protéica
- Maior o risco de infecções no TGI
MATURIDADE INTESTINAL
- Imaturidade estrutural das criptas e microvilos
- secreção de algumas enzimas é limitada
- > permeabilidade da membrana mucosa
- Acidez gástrica reduzida
RISCO DE INFECÇÕES (diarréia, enterocolite
necrosante, má-absorção…) E ALERGIAS (penetração de 
macromoléculas)
CAPACIDADE DIGESTIVA
- Digestão protéica
atividade das enzimas é limitada no RN, exceto peptidases
- Digestão lipídeos
açào da lipase lingual e gástrica é alta
ação da lipase pancreática e estimulada por sais biliares é baixa
----- LH = presença de lipases lipoprotéica e estimulada por sais 
biliares
- Digestão de carboidratos
digestão com início na boca (amilase salivar), mas > parte no 
intest. delgado .
Amilase pancreática = baixa no primeiros 6 meses
níveis de adulto após 1 ano
Dissacaridases (maltase, sacarase, lactase)= ativas
LH = amilase comparável a amilase pancreática
CAPACIDADE DIGESTIVA
- Absorção de vitaminas e minerais
Folato e vitm. B12 menos eficiente que adulto (LH = 
proteína ligadora de folato e B12)
Minerais : mecanismo diferentes do adulto
- Absorção de água e eletrólitos
> permeabilidade no primeiros meses de vida
↑↑↑↑ osmolaridade intestinal = desequilíbrio hidroeletrolítico
3
FUNÇÃO HEPÁTICA
- Capacidade de conjugar a bilirrubina com o 
ácido glicurônico
- Imturidade na síntese dos fatores necessários
à coagulação normal do sangue
- Capacidade de metabolizar aminoácidos
(Met, Fen,Tir, His)
- Gliconeogênese, especialmente em prematuros
FUNÇÃO RENAL
20 – 50
600-700
50
6 - 8
100
1.200
50
12
- Velocidade de filtração
glomerular (ml/min/1,73m2)
- Concentração urinária
(mOsm/l)
- Diluição urinária (mOsm/l)
- Fluxo de urina
(ml/min/1,73m2)
LactenteAdultoFUNÇÃO RENAL
- Capacidade funcional imatura
FLORA INTESTINAL
Pele materna + flora vaginal + flora ambiental
Colonização inicial no intestino do RN
DIETADIETA
Aleitamento materno
(bifidobactérias e 
lactobacilos)
Alta em bifidobactérias
Baixa em enterobactérias
Aleitamento artificial
(enterobactérias, 
bacteróides e clostrídios)
Alta em enterobactérias
Baixa em bifidobactérias
Eliminação Fecal
RN : mecônio (fezes das primeiras 24hs, cor escura, 
pegajosa, com céls epidérmicas e epiteliais, lipídios e 
seus derivados, mucopolissacarídeos, resíduos de 
secreção intestinal, bile, bilirrubina…)
Após 3 a 4 dias= fezes mais claras
Fase neonatal= ocasionalmente esverdeadas
4 a 10 dias = variável com o tipo de alimentação
Aos 2 anos = semelhante ao adulto
Mecanismo de defecação:
- reflexo decorrente da distensão da ampola retal
- reflexo gastrocólico ativo
Cólicas
10 a 40% dos RN
- Início 2 semana de vida
- Desaparecimento: 3 a 4 meses
- Suspeitas: Causas orgânicas e psicossociais
Causas prováveis da cólicas no RN
Imaturidade do TGI e do SN 
Hipermotilidade intestinal
Hipersensibilidade e intolerância a contituintes da dieta
(lactose, proteína do leite de vaca…)
Excesso de gás
Dieta materna
Resposta adptativa ao ambiente
Temperamento da criança
Problemas na interação mãe/filho
Estresse familiar
Depressão e ansiedade materna

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