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* DESINFECÇÃO/SANITIZAÇÃO Procedimento que elimina ou reduz os microrganismos patogênicos até níveis suportáveis, sem risco a saúde * Joseph Lister (1867)–o pai da cirurgia anti-séptica, introduziu o ácido carbólico (fenol) na sala de operações de um hospital em Londres. Iniciou-se a ciência da desinfecção (Bier, 1984). * Anti-sépticos: são substancias ou formulações que tem em sua composição produtos que destroem ou inibem o desenvolvimento de microrganismos em tecidos vivos. Desinfetante: são substancias ou formulações que tem em sua composição produtos que destroem ou inibem o desenvolvimento (células vegetativas) de microrganismos em objetos ou superfícies inanimadas. Sanitizante: são substancias ou formulações que tem em sua composição produtos que reduzem os microrganismos patogênicos a níveis seguros. Esterilizante: são substancias ou formulações que tem em sua composição produtos que apresentam efeito letal para microrganismos esporulados e não esporulados. DESINFETANTE * AGENTES QUÍMICOS DE SANITIZAÇÃO * Persistência de patógenos sobre superfícies inanimadas Kramer et al. 2006. BMC Infectious Diseases 6.130 Microrganismos Patogênicos * Condições de um bom sanificante amplo espectro; ação rápida; não ser afetado por fatores ambientais (ex: luz); deve ser ativo na presença de matéria orgânica; atóxico (não deve ser irritante para o usuário); compatível com diversos tipos de materiais (não corrosivo em superfícies metálicas e não deve causar deterioração de borrachas, plásticos e outros materiais); fácil manuseio; inodoro ou de odor agradável; econômico; solúvel em água; estável em concentração original ou diluído; não poluente. DESINFETANTES * MEIOS FÍSICOS Calor Vapor: jato de vapor 77ºC por 15min vapor direto por 1 min Água Quente: 5 min a 77ºC Ar quente: 20 min a 90ºC DESINFECÇÃO * Radiação Ultravioleta Lâmpadas de argônio-mercúrio ou mercúrio-quartzo 900 a 3800Å - zona mais letal em torno de 2600Å * BIGUANIDAS Biguanidas poliméricas - Cloridrato de Polihexametileno Biguanida (PHMB) Baixa formação de espuma; Baixa corrosividade; Alto poder de detergência; Efetividade em sistemas ácidos, neutros e alcalinos; Excelente performance em diferentes dureza de água e tipos de sujidade (matéria orgânica); Não mancha as superfícies após a secagem do desinfetante; Não altera as propriedades organolépticas dos alimentos * Aplicação Desinfetantes para indústrias alimentícias (E.coli, Staphylococcus aureus, Pseudomonas aeruginosa e endosporos Bacillus sp); Desinfetantes para uso geral; Desinfetantes hospitalares – pisos, paredes e mobiliários; Sabonetes antisépticos – lavagem de mãos antes de cirurgias; Detergentes sanitizantes PHMB - Ofício 278/89 - Secretaria de Vigilância Sanitária /14 novembro 1989/ Portaria 15 agosto 1988 – seguro, eficiente e versátil * MEIOS QUÍMICOS Clorhexidina Tem sido recomendada como agente sanitificante na indústria de alimentos Anti-séptico e desinfectante Recomendado para controle microbiológico de salmouras no processamento de queijos DESINFECÇÃO * * Abatedouros, Frigoríficos, laticínios e Indústrias de Alimentos; Desinfetante hospitalar, odontológico e cosméticos; Água de refrigeração; Fabricação e conservação de queijos; * * * Vantagens Baixa toxicidade; Não causa resistência microbiana; Efeito residual; Não corrosiva; Não volátil; Inodoro e incolor; Não é poluente; Desinfecção de silos e grãos * Desvantagens Resistência Microbiana: Micobactérias; Pouco efeito sobre a germinação de esporos de bactérias (não esporicida – Bacillus) – em altas concentrações e baixa temperatura Ineficaz contra vírus envelopados Alto custo * MEIOS QUÍMICOS Clorhexidina Mecanismos Prováveis O mecanismo de ação caracteriza-se pela rápida absorção pela células bacterianas, resultando em diversas modificações citológicas que afetam a permeabilidade. É eficiente contra bactéria Gram(+) e Gram (-) DESINFECÇÃO * MEIOS QUÍMICOS Peróxido de hidrogênio (H2O2) Utilizado para esterilização (30%) de embalagens de produtos assepticamente embalados e na sanificação de equipamentos e utensílios na indústria de alimentos. pH baixo, radiação UV e sais de cobre aumentam a atividade bactericida. Mecanismos Prováveis Atua como antioxidante pela produção de radicais hidroxila que ataca os componentes celulares essenciais incluindo lipídios, proteínas e DNA – os grupos SH e as duplas ligações são´particularmente afetadas. Presença de catalase e outra peroxidases pode aumentar a tolerância na presença de baixas concentrações de H2O2 DESINFECÇÃO * MEIOS QUÍMICOS Compostos Quaternários de Amônio (CQA) Muito utilizado na indústria, porem com pouco espectro de ação microbiana, sendo mais limitado que o cloro e o iodo. Inativado por matérias orgânicas, madeira, algodão e celulose. As bactérias podem adquirir resistência quando usado em baixas concentrações. Formam um biofilme bacteriostático sobre as superfícies (Surfectantes – Agentes Ativos de superfície) DESINFECÇÃO Cloreto de Alquil Dimetil Benzil Amônio * Histórico 1915 (Jacobs e Heidelberger): descreveram a preparação de diferentes sais de quaternário de amônio de hexametiltetramina. 1922-1926 (Browning): descreveu a ação bactericida dos derivados de quaternário de amônio. 1928 (Hartmann e Kagi): relataram a atividade antimicrobiana destes compostos de acil alquil dimetil. 1935 (DomagK): divulgou a atividade antimicrobiana dos sais de quaternário de amônio de cadeia longa (importante marco). A primeira geração dos CQAs: cloreto benzalcônio. Descoberta de outros derivados dos CQAs. * Introdução Estrutura química do Cloreto de Benzalcônio Agentes tensoativos catiônicos. Atividade bactericida e fungicida é mais relevante do que sua atuação como detergente. Formação película bacteriostática. * Condições de uso pH = 9,5 – 10,5 T ambiente [C] = 300 – 400 mg/L Contato min. = 10 – 15’ Atividade do CQA sobre microrganismos * VANTAGENS Estáveis ao armazenamento; Efetivos em condições alcalinas; Não corrosivos; Inodoro; Pouco afetados pela matéria orgânica; Efeito bactericida residual; Controla odores desagradáveis; Boa ação de penetração; Compatível com tensoativos não iônicos em formulação de detergentes; Baixa toxicidade. * DESVANTAGENS Caro; Baixa atividade em água dura; Pouco efetivo contra esporos bacterianos, bacteriófagos, coliformes e psicrotróficos; É necessário efetuar a rinsagem do equipamento; Problemas com formação de espumas quando em limpeza mecânica; Passível de contaminação de sua solução. * Contaminação de soluções de cloreto benzalcônio Miyagi et. al (2000): presença de bactérias gram-negativas em 30,77% de sanitizantes comerciais analisados. Possíveis explicações: Mudança da composição dos ácidos graxos da célula bacteriana; Degradação do desinfetante; Formação de limo; Modificação do alvo. Rev Saúde Pública 2000;34(5):444-8 Avaliação da contaminação bacteriana em desinfetantes de uso domiciliar* Evaluation of bacterial contamination in disinfectants for domestic use. Fumie Miyagi, Jorge Timenetsky e Flávio Alterthum Departamento de Microbiologia do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo. * Aplicações Conservantes; Surfactantes; Amaciantes de tecidos; Agentes antiestáticos (ex.:xampus); Produtos farmacéuticos; Hospitais; Largamente utilizado nas indústrias de alimentos. DESINFECÇÃO * MEIOS QUÍMICOS Compostos Quaternários de Amônio (CQA) Mecanismos Prováveis Inibição enzimática Lesão na membrana plasmática com conseqüente vazamento de constituintes celulares Usado com EDTA aumenta sua eficiencia contra bactéria Gram (-) DESINFECÇÃO * Grape fruit é um citrino hibrido, resultante do cruzamento do pomelo (Citrus maxima) com a laranja (Citrus x sinensis). Este fruto também é conhecido pelos nomes de pomelo, jamboa, laranja-melancia, pamplemussa entre outras denominações. O fruto apenas tornou-se popular a partir dos finais do século 19. Antes que era cultivada somente como uma planta ornamental. Os EUA rapidamente se tornaram um grande produtor de frutas, com pomares, na Flórida, Texas, Arizona e Califórnia. GRAPE FRUIT * * O Kilol-L® é um higienizante atóxico formulado especialmente para a aplicação em ambientes e superfícies de agroindústrias, granjas, clínicas veterinárias e fazendas. A eficiência do Kilol-L® atende às exigências para uma sanitização eficiente, principalmente em ambientes e superfícies onde há a manipulação de alimentos. Este é um produto cuja ação se baseia apenas em um princípio ativo. GRAPE FRUIT * * Sua composição possui ácidos orgânicos como o cítrico lático e ascórbico de alta biodisponibilidade que, devido à ação prolongada proporciona um controle mais eficaz dos microrganismos patogênicos como S. aureus, E. coli, Salmonella, Pseudomonas, Cândida e Aspergillus. A ação antioxidante do Kilol-L® complementa sua ação higienizante, pois previne a oxidação de gorduras, mantendo dessa forma o ambiente livre não apenas de contaminantes, mas, também, de odores indesejados. GRAPE FRUIT * GRAPE FRUIT * Triclosan É um derivado fenol (2,4,4-tricloro-2-hidroxidifenil), * Triclosan Uso Desodorantes Sabão e Detergente Dentífricos Cosméticos Cremes para barbear Líquidos para higiene bucal Utensílios de cozinha Brinquedos Meias Sacos de lixo. * Triclosan Produtos * Triclosan Produtos * Mecanismo de Ação Microrganismos Gram-positiva Gram-negativas Fungos Concentração Alta Baixa * Mecanismo de Ação Mecanismo de Ação * Mecanismo de Ação Síntese de Ácidos Graxos * Efeitos Adversos Resistência Microbiana Efeito Residual Formação de Dioxinas * Registro em Órgãos Governamentais Portaria n° 15, de 23 de agosto de 1988 da ANVISA FDA (Food and Drug Administration) Agência de Proteção Ambiental da União Européia * TENDÊNCIAS PARA AS INDÚSTRIAS DE ALIMENTOS
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