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Direito Civil III - Novação

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Da novação
            Novação é a constituição de uma obrigação nova, substituindo a obrigação originária sem que se realize o pagamento. A diferença com a dação em pagamento é exatamente esta, pois na dação em pagamento, o que se substitui não é a obrigação, mas a coisa objeto desta e, com a substituição da coisa, o credor a recebe e dá por extinta a obrigação. A existência dessa nova obrigação é condição para a extinção a anterior. Na novação não existe pagamento e quitação, ou satisfação do crédito, pois este continua a existir pela nova obrigação contratada, totalmente desvinculada da anterior. Neste caso, ou seja, com a novação, se extingue a obrigação anterior, passando a existir uma nova obrigação. É importante esclarecer que a simples modificação de um prazo no contrato, ou de uma condição, não importa em novação. Na dação em pagamento se extingue a obrigação com a entrega da coisa em substituição à contatada.
Elemento partes
Devedor: novação subjetiva passiva (diferente de assunção de dívida). Se a parte anterior quiser extinguir suas obrigações no novo contrato delegar o novo devedor a ser inserido, então este tipo de novação se denominará novação subjetiva passiva delegada. A novação por substituição do devedor sem que o novo devedor tenha sido indicado pelo anterior, denomina-se então como novação subjetiva passiva por expromissão.[1: Ato pelo qual quem não é devedor se apresenta ao credor como substituto do devedor, passando a ocupar o lugar deste.]
Credor: novação subjetiva ativa (diferente de cessão de crédito).
            No novo contrato, os devedores que não anuírem ficam extintos das obrigações desta novação, visto que o contrato anterior ter-se-á resolvido.
Da compensação
No campo do Direito das obrigações, a compensação é uma forma de se extinguir uma obrigação em que os sujeitos da relação obrigacional são, ao mesmo tempo, credores e devedores, em outras palavras, se duas pessoas forem ao mesmo tempo credor e devedor uma da outra, as duas obrigações extinguem-se, até onde se compensarem.
Devem ser compensados os objetos das obrigações fungíveis passíveis de substituição, como também líquidas e vencidas. A segurança de cada credor se constitui pelo débito que este possui na outra relação jurídica com a mesma parte. No entanto, excluem-se da compensação:
 Proveniente de esbulho, furto ou roubo;
 Caso se originar de comodato, depósito ou alimentos;
 Se uma for coisa não suscetível de penhora.
Exceção:
O devedor pode invocar um crédito que não é de sua titularidade, mas que é fiador, para compensar dívida que possui com credor.
Da confusão
            
Previsto no artigo 381 do nosso atual Código Civil, o instituto da confusão consiste na característica única onde uma pessoa é, ao mesmo tempo, credor e devedor, mas claro, para isto são necessários alguns requisitos. A confusão pode se originar de uma transmissão universal de patrimônio, o mais comum é a causa mortis. Pode ocorrer por ato entre vivos quando, por exemplo, uma empresa, credora de outra, vem a receber todo o patrimônio da outra. Pode também, o fenômeno derivar de cessão de crédito, de sub-rogação. Na confusão, há a possibilidade de ser total ou parcial, tendo como objetivo específico a extinção da obrigação. Para GONÇALVES (2004, p. 340), “A confusão extingue não só a principal, mas também o acessório, como a fiança e o penhor, por exemplo, pois cessa para o fiador e outros garantes o direito de regresso, incompatível com os efeitos da confusão. ”
Para Maria Helena Diniz (2007, p.352):
“Claro está, pelo art. 381 do Código Civil, que um dos efeitos da confusão é operar a extinção da obrigação, desde que na mesma pessoa se aglutinem as qualidades de credor e devedor. Se acarretar a extinção da obrigação principal, ipso facto extinguir-se-á a relação acessória, já que accessorium sequitur principale; ”
O indivíduo possui uma dívida e o título de crédito, ou seja, é devedor e credor ao mesmo tempo. Ex.: filho que contrai empréstimo com o pai e este falece. Logo, o filho receberá a herança, e por suposição a dívida, extinguindo-se a obrigação desta. A confusão pode se decorrer de Causa Mortis, Inter vivos, Total e Parcial.
REFERÊNCIAS 
DINIZ, Maria Helena. CURSO DE DIREITO CIVIL BRASILEIRO: teoria geral das Obrigações. 25 ed. São Paulo: Saraiva, 2009. v. 2.
GONÇALVES, Carlos Roberto. DIREITO CIVIL BRASILEIRO: parte geral. 7 ed. São Paulo: Saraiva, 2010, v. 2.

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