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Prof. Felipe Cavallero
Aula 2: Preparando-se para traduzir
OFICINA DE TRADUÇÃO II: POESIA (INGLÊS)
Aula 1: Reflexões sobre a tradução literária
OFICINA DE TRADUÇÃO II: POESIA (INGLÊS)
Agenda:
Ponto de partida: uma questão de linguagem;
Prosa x Poesia;
Vitalidade da Tradução;
Efeitos da Tradução;
Passo a passo;
Teoria na prática;
Resumo;
Bibliografia.
Aula 1: Reflexões sobre a tradução literária
OFICINA DE TRADUÇÃO II: POESIA (INGLÊS)
1. Ponto de Partida: Uma questão de linguagem
“A maneira mais simples de resolver o problema é a de pôr em evidência o modo particular de utilização da linguagem na literatura. A linguagem é o material da literatura, tal como a pedra ou o bronze o são da escultura, as tintas da pintura, os sons da música. Mas importa ter presente que a linguagem não é uma matéria meramente inerte como a pedra, mas já em si própria uma criação do homem e, como tal, pejada da herança cultural de um grupo linguístico”. 
(WELLEN & WARREN, Teoria da literatura, p. 28).
Aula 1: Reflexões sobre a tradução literária
OFICINA DE TRADUÇÃO II: POESIA (INGLÊS)
1. Ponto de Partida: Uma questão de linguagem
“Dentro desse enfoque, o texto literário é aquele em predomina essa função [função poética]: ou seja, aquele em a ênfase recai no próprio texto, e não nos outros componentes da situação de comunicação. O texto literário é aquele que, quaisquer que sejam as outras funções que possa vir a ter – expressar os sentimentos do autor, comunicar conteúdos filosóficos ou ideológicos aos leitores etc. – tem a si próprio como principal razão de ser”. (BRITTO, Paulo Henriques. A tradução literária, p. 59)
Aula 1: Reflexões sobre a tradução literária
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1. Ponto de Partida: Uma questão de linguagem
Aula 1: Reflexões sobre a tradução literária
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2. Poesia versus Prosa
“A par de todos esses tipos de produção que a sociedade atual comporta, há uma produção relevante que recebe mais adequadamente o nome de literatura enquanto arte literária. Correntemente é denominada por poesia e ficção. Também se fala de poesia e prosa”. (SAMUEL, Rogel. Manual de teoria literária, p.36)
De acordo com o Dicionário UNESP da Língua Portuguesa (p.1086 e 1135):
Poesia: arte de compor poemas; qualidade que desperta sentimento do belo; inspiração; composição literária em verso.
Prosa: tipo de composição de linguagem, sem métrica, por oposição ao verso;
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Consequentemente ...
“1) A prosa literária, se bem semelhante à linguagem comum, não é, evidentemente, uma linguagem comum, pois é sempre o resultado de um trabalho estilístico do escritor;
2) A linguagem poemática é também trabalhada estilisticamente pelo escritor e contém, além dos artifícios da prosa literária, mais alguns artifícios que lhe são próprios;
3) Dentre esses artifícios, com que jogam todos os poetas, para obter determinados efeitos no estado receptivo do leitor ou auditor, o verso é um dos mais evidentes, mas não o único...”.
(AMORA, Antônio Soares. Introdução à teoria da literatura, p.73 e 74).
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3. Vitalidade da Tradução
A vida média de uma tradução é de 30 a 40 anos. Depois desse tempo, a tradução perde parte de sua vitalidade, de seu frescor, de sua capacidade de comunicar ao leitor sua voz de contemporaneidade. 
 Se assim for, de fato, é preciso que uma obra literária seja retraduzida periodicamente se quiser manter sua função de ponte entre culturas e eras.
Fonte: http://purl.pt/1/3/#/10
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4. Os efeitos da tradução
Grande parte dos tradutores acredita que um texto traduzido deve causar, em seus leitores, os mesmos efeitos que o texto original causa em que o lê na língua de partida. 
O ideal é que os personagens e todas as outras facetas do trabalho sejam traduzidos de modo a criar, no leitor, da língua de chegada, os mesmos efeitos emocionais e psicológicos vivenciados pelo leitor do texto original. 
 
Pergunta: O que fazer quando o conteúdo do texto de partida possui muitos termos arcaicos? A atualização desses termos para palavras mais recorrentes poderá interferir nos efeitos emocionais e psicológicos?
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5. Passo a passo
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5. Passo a passo
Aula 1: Reflexões sobre a tradução literária
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Teoria na prática: 
“THE PLAY—for which Briony had designed the posters, programs and tickets, constructed the sales booth out of a folding screen tipped on its side, and lined the collection box in red crêpe paper—was written by her in a two-day tempest of composition, causing her to miss a breakfast and a lunch. When the preparations were complete, she had nothing to do but contemplate her finished draft and wait for the appearance of her cousins from the distant north.”
http://www.skitsap.wednet.edu/cms/lib/WA01000495/Centricity/ModuleInstance/9509/Atonement%20-%20Ian%20McEwan.pdf
(Ian McEwen, Atonement, Part I).
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Teoria na prática: Exemplo
“A peça – para a qual Briony havia desenhado os cartazes, os programas e os ingressos, construído a bilheteria, a partir de um biombo dobrável deitado de lado, e forrado com papel crepom vermelho a caixa para guardar dinheiro – fora escrita por ela num furor criativo que durou dois dias e que a levara a perder um café da manhã e um almoço. Terminados todos os preparativos, só lhe restava contemplar o texto pronto e aguardar a vinda dos primos do Norte longínquo”.
http://www.companhiadasletras.com.br/trechos/87001.pdf
(Ian McEwen, Desejo e Reparação, Parte I).
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Resumo:
Ponto de partida: uma questão de linguagem;
Prosa x Poesia;
Vitalidade da Tradução;
Efeitos da Tradução;
Passo a passo;
Teoria na Prática;
Bibliografia;
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Bibliografia:
AMORA, Antônio Soares. Introdução à teoria da literatura. São Paulo: Cultrix, 2002.
BRITTO, Paulo Henriques. A tradução literária. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2012. 
SAMUEL, Rogel (Org.). Manual de teoria literária. Petrópolis: Vozes, 1984.
WELLEK, René; WARREN, Austin. Teoria da literatura. Lisboa: Biblioteca Universitária, 1955.

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