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FUND. DA EDUC. DE JOVENS E ADULTOS E EDUC. POPULAR Simulado: VOLTAR Aluno(a): Matrícula: Desempenho: Data: 23/04/2014 21:27:08 (Finalizada) 1a Questão (Ref.: 201301137973) Pontos: Na década de 1990 observa-se um movimento de desresponsabilização da União pela EJA. Assinale o item que NÃO caracteriza esse cenário histórico: O MEC transfere para a esfera pública a responsabilidade pela EJA e exige dos municípios e estados a implementação imediata dessa política educacional. Novas bases legais redefiniram os rumos da política educacional e significaram expressivo retrocesso e desqualificação da Educação de Jovens e Adultos, acentuando-se o lugar secundário por ela ocupado no conjunto das políticas educacionais. Na visão de agências internacionais, como o Banco Mundial, educar Jovens e Adultos no mundo "globalizado e competitivo" é infértil. A crise econômica aponta a falência do modelo autoritário de governo sob o controle militar, o Brasil entra num lento e gradual processo de transição. No contexto das reformas neoliberais da educação, percebe-se um evidente esvaziamento no Ministério da Educação na área da escolarização de jovens e adultos. 2a Questão (Ref.: 201301137625) Pontos: A partir de 1945, com o fim da Segunda Guerra Mundial, que acarreta a queda da ditadura de Vargas, a educação popular e a educação de adultos, pela primeira vez, tornam-se verdadeiros temas de interesse nacional. É nesse espaço específico que a Educação de Jovens e Adultos se delineou. Marque o item que apresenta as principais características políticas e econômicas vividas no Brasil neste período: Ruptura com o estado oligárquico e expansão da industrialização, sobretudo no sudeste. Expansão da industrialização no nordeste brasileiro. Incentivo à produção agrária. Ruptura do estado oligárquico e consolidação de um governo popular revolucionário. Ampliação do estado oligárquico e da produção agroexportadora. 3a Questão (Ref.: 201301138152) Pontos: Analise as colocações abaixo e, em seguida, assinale a alternativa CORRETA, de acordo com o art. 5º, da Resolução CNE/CEB nº. 01, de 05 de julho de 2000. I - Sobre o princípio da equidade no âmbito da Educação de Jovens e Adultos podemos afirmar que o mesmo pressupõe a distribuição específica dos componentes curriculares a fim de propiciar um patamar igualitário de formação e restabelecer a igualdade de direitos e oportunidades face ao direito à educação. II - Sobre o princípio da diferença no âmbito da Educação de Jovens e Adultos podemos afirmar que o mesmo pressupõe a identificação e o reconhecimento da alteridade própria e inseparável dos jovens e adultos em seu processo formativo, da valorização do mérito de cada qual e do desenvolvimento de seus conhecimentos e valores. III - Sobre o princípio da proporcionalidade no âmbito da Educação de Jovens e Adultos podemos afirmar que o mesmo pressupõe a disposição e alocação adequadas dos componentes curriculares face às necessidades próprias da Educação de Jovens e Adultos com espaços e tempos nos quais as práticas pedagógicas assegurem aos seus estudantes identidade formativa comum aos demais participantes da escolarização básica. São verdadeiras as seguintes colocações: Nenhuma das afirmativas é correta. I e II. Todas as afirmativas estão corretas. I e III. II e III. 4a Questão (Ref.: 201301138149) Pontos: 0,0 / 1,0 O parecer elaborado pelo professor Carlos Jamil Cury apresenta três funções para a Educação de Jovens e Adultos, sendo elas: Reparadora, Equalizadora e Qualificadora. Dentre elas, qual a que possibilita a entrada e a reentrada, no sistema educacional, dos alunos que tiveram sua escolaridade interrompida. A Pedagógica. A Reparadora. A Qualificadora. A Equalizadora. A compensatória. 5a Questão (Ref.: 201301137996) Pontos: A Constituição de 1988 significou um marco legal importante no campo da EJA ao garantir a educação para todos como direito, principalmente no seu artigo 208, que aponta: "O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de ensino fundamental obrigatório e gratuito, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ele não tiveram acesso na idade própria". Assinale a opção que NÃO retrata essa mudança legal: Dada a nossa composição federativa, os sistemas são autônomos para definir a organização, a estrutura e o funcionamento da EJA. No processo de elaboração da nova Constituição havia a consciência do papel social e econômico da educação, apesar de não terem sido criados mecanismos para mudar substancialmente o sistema educacional brasileiro. Dentre as iniciativas que ganham destaques estão àquelas ligadas a grupos populares organizados e movimentos sociais da época. Essa legislação significou um avanço, ainda que apenas formalmente, ao garantir o direito universal ao ensino fundamental público e gratuito, independente da idade. A EJA passa a ter financiamento exclusivamente federal e as políticas educacionais para essa modalidade são centralizadas no âmbito do MEC. 6a Questão (Ref.: 201301137980) Pontos: O Movimento Brasileiro de Alfabetização (MOBRAL), criado em 1967 pelo governo federal perdurou durante todo o período da ditadura militar com significativa força política e financeira. Nas colocações MARQUE a ÚNICA que NÃO que não corresponde ao MOBRAL. Instrumento de controle ideológico das massas. Gozava de plena autonomia. Trabalhava com os conceitos de autonomia e conscientização. Esvaziado da ótica problematizadora e conscientizadora da perspectiva freireana. Forjou sucesso dos resultados divulgados com relação à alfabetização. 7a Questão (Ref.: 201301138235) Pontos: É entendido como o conjunto de prescrições das diretrizes curriculares, produzidas tanto no âmbito nacional quanto nas secretarias e na própria escola é indicado nos documentos oficiais, nas propostas pedagógicas e nos regimentos escolares. Chamamos essa diferente forma de expressão do currículo de: currículo oculto currículo real composição curricular currículo integrado currículo formal 8a Questão (Ref.: 201301134362) Pontos: Observe este depoimento e identifique a que movimento ele se refere: Esse era o lema de um conjunto de palhoças (...) O prefeito, sem ter meios para construir escolas formais (...) aproveitou algo que estava sobrando nos bairros periféricos da cidade: a palha de coqueiro. E assim promoveu a construção de barracos, feitos com paus e cobertos com palha para dar ás crianças pobres um pouco de saber. Isso foi no ano de 1961. Disponível em: http://nataldeontem.blogspot.com.br/2008/10/de-p-no-cho-tambm-se-aprende-ler-texto.html Alfabetização Solidária Campanha Pé no Chão Também se Aprende a Ler MOBRAL As quarenta horas de Angicos Movimento de Cultura Popular - MCP 9a Questão (Ref.: 201301125518) No artigo de Magda Soares (2010), Paulo Freire e a alfabetização: muito além de um método, afirma que Brian Street, responsável pela distinção entre um "modelo ideológico" e um "modelo autônomo" de alfabetização, reconhece em Paulo Freire a origem, a mais de vinte anos antes, desse modo "ideológico" de conceber a aprendizagem da leitura e da escrita. Explique qual é o significado deste "modelo ideológico" de alfabetização. Sua Resposta: 10a Questão (Ref.: 201301125517) No texto "O caminho se faz caminhando: conversas sobre educação e mudança social" de Paulo Freire e Myles Horton.Em um dos diálogos entre os dois, Myles fala: -...Acho que nunca fiz uma oficina na qual eu não tenha pensado depois, meu Deus, eu não devia ter feito isso de jeito algum. Ou, se eu tivesse pensado rápido o bastante, teria ajudado as pessoas a entenderem isso ou aquilo a partir de sua experiência. (p. 171). A partir da fala de Myles Horton, defina qual é papel do professor na concepção de educação progressista libertadora. Sua Resposta: GABARITO: 1A- 2A- 3C- 4D- 5E- 6C- 7E- 8B 9: Modelo Ideológico - admite a pluralidade das práticas letradas, valorizando o seu significado cultural e contexto de produção. Rompendo definitivamente com a divisão entre o momento de aprender e o momento de fazer uso da aprendizagem, os estudos lingüísticos propõem a articulação dinâmica e reversível entre descobrir a escrita (conhecimento de suas funções e formas de manifestação), aprender a escrita (compreensão das regras e modos de funcionamento) e usar a escrita (cultivo de suas práticas a partir de um referencial culturalmente significativo para o sujeito). 10: O professor propicia condições aos educandos, em suas socializações com os outros alunos e com o professor, de testar a experiência, de assumir-se como um ser histórico e social, que pensa, que critica, que opina, que dialoga. Para isso, exige-se a necessidade dos educadores criarem condições para a construção do conhecimento pelos educandos como parte de um processo em que o professor e o aluno não se reduzam à condição de objeto um do outro, porque ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção Nesse sentido, problematizar a realidade social vivida, por essência, é uma forma de intervenção no mundo, uma tomada de posição e decisão, por vezes, até uma ruptura com o passado e o presente A construção de um conhecimento em parceria com o educando depende da relevância que o educador dá ao contexto social.