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Contabilidade Tributaria

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CENTRO EDUCACIONAL ANHAGUERA-UNIDERP
 Centro de Educação a Distância 
 6° Semestre-Ciências Contábeis
ELIAS MAGALHAES RODRIGUES – RA 417071
KRISTEL APAZA CACERES –RA 2808886414
ROOSEVELT ROCHA DO NASCIMENTO – RA 431092
TAYLANE VIEIRA DA SILVA – RA 447313
CONTABILIDADE TRIBUTARIA
CORUMBÁ-MS
2015
CENTRO EDUCACIONAL ANHAGUERA-UNIDERP
Centro de Educação a Distância
ELIAS MAGALHAES RODRIGUES – RA 417071
KRISTEL APAZA CACERES –RA 2808886414
ROOSEVELT ROCHA DO NASCIMENTO – RA 431092
TAYLANE VIEIRA DA SILVA – RA 447313
CONTABILIDADE TRIBUTARIA
Atividade Prática Supervisionada apresentando a disciplina de Contabilidade Tributaria 6º Semestre do curso de Ciências Contábeis da UNIDERP Interativa, sob Orientação do professor Hugo David Santana e o professor local Carlos Henrique.
CORUMBÁ-MS
2015
INTRODUÇÃO
Atualmente no Brasil, a carga tributária tem se mostrado muito elevada. Isso faz com que as empresas tenham um alto custo com o pagamento de tributos exigidos por lei nas três esferas de governo: Federal, Estadual e Municipal. 
Hoje, em média, 33,4% do faturamento das empresas é destinado a pagamentos de tributos e alto custo contribui para o aumento do preço de seus produtos e serviços, assim diminuindo a competitividade e a lucratividade das empresas. Atualmente, são 86 tributos diferentes divididos entre taxas, impostos e contribuições. O planejamento tributário é uma ferramenta legal muito utilizada com o objetivo de obter a economia fiscal. O tributo se dá a partir de um fato gerador. Com o planejamento tributário é permitido visualizar esse fato gerador antes que ele aconteça e assim optar por ações menos onerosas.
A EVOLUÇÃO DO SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO AO LONGO DO SÉCULO
 A Reforma Tributária tramita entre os elencos de Reformas Constitucionais que se encontram em curso no País nos últimos anos, todavia, acaba sempre por tornar-se a mais polêmica, e consequentemente, a de maior dificuldade de aprovação, pois interferem na área de maior preocupação de qualquer uma das esferas de Governo de uma Federação, seus recursos financeiros.
A ausência de um sistema estimulante da atividade produtiva e promotor da justiça fiscal intensificou as discussões sobre reforma tributária a partir de meados dos anos 90. Com o aumento da carga tributária, em quase 50%, em relação ao PIB (Produto Interno Bruto), nos últimos anos, o sistema tornou-se complexo, caro e incentivador da sonegação.
É sabido que um dos maiores problemas concernentes à qualquer Federação, diz respeito a distribuição das bases tributárias entre as esferas de governo e sua posterior repartição da receita arrecadada. As teorias econômicas, sugerem critérios básicos para orientar a distribuição de receitas intergovernamentais, visando maximizar os níveis de eficiência e equidade dos sistemas tributários, ou seja, minimizar os custos de arrecadação dos tributos, bem como, promover maior adequação entre receitas e gastos.
Pode-se afirmar que a prática brasileira de atribuições de receitas não está muito distante das recomendações teóricas quando confere o imposto sobre a renda, as contribuições e os impostos regulatórios ao Governo Federal. Em contrapartida, os Estados arrecadam o imposto geral sobre o consumo e os Municípios, os impostos sobre os serviços e sobre parte do patrimônio.
 Todavia, vale a pena fazer duas pequenas observações ao mencionar algumas características peculiares do sistema tributário brasileiro. A primeira delas porque o ITR (imposto sobre propriedade territorial rural), que é incidente sobre um fator de natureza imóvel, deveria ser cobrado pelos Municípios, e não pela União, como se dá no caso. Esse imposto passou à competência federal a partir da Reforma Tributária de 1966 para ser utilizado como instrumento de incentivo à utilização produtiva da terra e para fins de reforma agrária. Saliente-se, contudo, que já houverem propostas de alteração do Sistema Tributário Nacional que vislumbrem esta alteração de competência.
Outra característica do sistema brasileiro, que foge à tradição internacional, é o fato de existirem dois impostos sobre o consumo, do tipo valor agregado, administrados por níveis diferentes de governo: o IPI (imposto sobre produto industrializado – União) e o ICMS (operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior – Estados). Esta coexistência é fator que certamente contribui para a complexidade e ineficiência do sistema, bem como, para acirradas disputas entre as esferas sub-nacionais quando se fala em possível alteração do sistema pela consolidação dos mesmos em um único tributo.
Outrossim, a Constituição também consagra regras de partilhas e transferências intergovernamentais de receitas, visando corrigir as desigualdades regionais, bem como, vedou a instituição de tributos que não fossem uniformes em todo o territórios nacional, a tributação da renda das obrigações públicas, como forma natural de não incentivar a inflação e conter o déficit público, e proibiu também a diferença tributária entre bens e serviços de qualquer natureza, em razão de sua procedência ou destino.
Entretanto, nem as vedações constitucionais foram suficientes para impedirem períodos de altíssima inflação, déficit público e criação e majoração de tributos flagrantemente inconstitucionais.
Dessa forma, a necessidade de uma Reforma só Sistema Tributário Brasileiro é inquestionável, entretanto, valem algumas considerações sobre a forma como está sendo encaminhada, bem como, os limites constitucionais que deve respeitar para ser aprovada e implementada.
Na época imperial, tendo o Brasil uma economia rigorosamente agrícola e aberta, pode-se dizer que sua principal fonte de receita constituía-se no comércio exterior, designadamente no imposto de importação, o qual, chegou a ser responsável por metade da receita total do governo.
 Em 1824 advém a primeira Constituição brasileira, a qual, caracterizava-se por demasiada concentração de poderes. Competia à Câmara dos Deputados a iniciativa de legislar sobre matéria tributária, deixando sem competência legislativa, as Províncias.
Com o advento da Constituição Republicana de 1891, procurou-se, inspirado no modelo norte-americano, adotar um regime federativo, buscando-se conferir aos estados e municípios autonomia financeiro, por meio de receitas próprias. Estabeleceu-se, assim, um sistema de discriminação de rendas tributárias à União e aos Estados. Estes responsáveis, posteriormente, por fixar os impostos municipais, de forma a assegurar-lhes autonomia.
A partir de 1930, com a crise econômica mundial, o Brasil perde sua grande fonte de receita no comércio exterior (1) e vê-se obrigado, o Governo, a buscar receitas através da tributação de bases domésticas, crescendo assim a importância dos impostos de consumo e demais impostos de rendimentos.
 Com a nova ordem jurídica instituída com a Carta Constitucional de 1934, além da definição dos tributos da União e dos Estados, concede-se também, competência tributária aos Municípios, garantindo sua autonomia financeira com fontes próprias de receitas.
A Carta de 1937 instituiu o Estado Novo no Brasil, que veio a perdurar até 1945, quando Getúlio Vargas foi destituído do poder. Esta Constituição, embora tenha feito subsistir formalmente a Federação, promoveu na realidade um verdadeiro Estado Unitário, onde os Estados eram governados por interventores nomeados pelo Presidente da República. Do ponto de vista da discriminação de rendas, com pequenas alterações, a nova Carta praticamente manteve as disposições da de 1934, "todavia a União mostrava crescente preocupação com o estabelecimento de normas financeiras gerais de tributação que, na prática, tinham o efeito de reduzir o poder legislativo dos estados e municípios em relação aos tributosde sua competência e em relação a seus gastos" (2).
 Com o final do Estado Novo em 1945, a redemocratização do país inaugura uma nova fase de descentralização, aplicação do poder político dos Estados e maior autonomia fiscal e orçamentária aos Municípios.
A Constituição de 18 de Setembro de 1946 sistematizou o sistema tributário brasileiro de forma mais pormenorizada, fixando uma discriminação de rendas rígidas. Embora não tenha promovido uma reforma na estrutura tributária, esta Carta promoveu uma discriminação de rendas entre as esferas do Governo, institucionalizando um sistema de transferências de impostos e impôs limitações ao poder de tributar, em benefício da cidadania. Em conjunto com a Emenda 05/61, foram beneficiados, principalmente os Municípios.
"Durante o período 1946 - 1966, cresce a importância relativa dos impostos internos sobre produtos. Às vésperas da reforma tributária, o imposto de consumo é responsável por mais de 45% da receita tributária da União, o imposto de vendas e consignações corresponde a quase 90% da receita tributária estadual e o imposto de indústrias e profissões, que se tornara, na prática, uma versão municipal do imposto de vendas e consignações, gera quase 45% da receita tributária dos municípios. Em conjunto, eles perfazem 65% da receita tributária total do país. Entretanto, não são suficientes para cobrir as necessidades de dispêndio dos três níveis de governo. A reforma tributária, reclamada por muitos desde o final da década de 40, é preparada e posta em prática entre 1963 e 1966". (3)
A Carta de 1967 incorporou a Emenda Constitucional nº 18 de 1965, a qual constituiu-se me uma autêntica reforma tributária do sistema (4), criando um capítulo único, na Constituição, sobre o Sistema Tributário Nacional, (5) o qual regeu o país até o advento da atual Constituição de 1988.
 
PODERES, ATRIBUIÇÕES E LIMITAÇÕES DO ESTADO DE DIREITO EM MATÉRIA TRIBUTÁRIA.
Os tributos existem, como parte da estrutura governamental de um país. Eles são o recurso com o qual o governo irá realizar as obras em prol do bem estar da população, e promover os itens básicos para o bem da coletiva. Cabe também ao governo, estipular as regras, situações e demais itens de amparo para o desenvolvimento do convívio em sociedade.
Alguns tributos além da função de fornecer os recursos para o governo exercer suas atividades, tem a função de regular o mercado, caso esteja saindo muito dinheiro do país, por exemplo, se aumenta o IPI. Os tributos influenciam e muito nas relações entre as unidades da economia, as empresas, investidores, cidadãos, bancos e etc...
A divisão política do governo, que influencia diretamente na administração tributária, é em três poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário, e em três níveis: União, Estado e Município.
Cada um com suas responsabilidades de competências tributárias e consequentemente suas legislações. Cada tributo tem teoricamente sua destinação específica e sua área de incidência, alguns deles são repartidos entre os entes tributantes.
O contexto tributário do país está intrinsecamente ligado aos princípios do Direito. Começando pelas determinações da Constituição Federal, onde são delegadas as competências tributárias, que seguirão o processo de estruturação passando pelas leis complementares, ordinárias, decretos, emendas, medidas provisórias, convênios e protocolos, cada um dentro de sua hierarquia e dentro das limitações tributárias, vão moldando a situação tributária do país. As determinações tributárias seguem os princípios do direito de analogia, equidade, conceitos de publicação, vigência e aplicação. E, além disso, existem os princípios que limitam o poder de tributar do governo de forma que não violem os direitos básicos da população, como a legalidade, isonomia, irretroatividade, anterioridade, a vedação ao confisco e a liberdade de tráfego.
Para o governo, cabe administrar os tributos que são de sua competência apurando, instituindo, fiscalizando, cobrando, fornecendo documentos e respondendo os contribuintes.
TRIBUTOS, IMPOSTOS TAXAS E CONTRIBUIÇÕES.
E qual o conceito de tributo? É uma obrigação que os contribuintes, ou seja, pessoas físicas (consumidores, trabalhadores) ou jurídicas (empresas, empregadores) devem pagar ao Estado, representado pela União (nível federal), pelos estados ou pelos municípios.
Basicamente, existem os tributos diretos, que incidem sobre a renda e o patrimônio, e os tributos indiretos, que incidem sobre o consumo.
Na primeira categoria, estão o IR (Imposto de Renda), o IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), a contribuição à Previdência, entre outros. Na segunda, estão o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços), cobrado em quase todos os produtos comercializados, e a COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), que integra os custos das indústrias, por exemplo.
Modalidades
Veja, agora, a definição das três modalidades de tributos, que podem se enquadrar como diretos ou como indiretos:
Imposto: pagamento realizado pelo contribuinte para custear a máquina pública, isto é, gerar compor o orçamento do Estado.
Na teoria, os recursos arrecadados pelo Estado por meio dos impostos deveriam ser revertidos para o bem comum, para investimentos e custeio de bens públicos, como saúde, educação ou segurança pública. No entanto, na prática, como o imposto não está vinculado ao destino das verbas, ao contrário de taxas e contribuições, pagá-lo não dá garantia de retorno. No caso do imposto sobre propriedade de veículos, o IPVA, por exemplo, o pagamento não implica que o dinheiro será efetivamente revertido para melhoria das rodovias.
Taxa: é a cobrança que a administração faz em troca de algum serviço público. Neste caso, há um destino certo para a aplicação do dinheiro. Diferentemente do imposto, a taxa não possui uma base de cálculo e seu valor depende do serviço prestado. Como exemplos, está a taxa de iluminação pública e de limpeza pública, instituídas pelos municípios.
A Taxa é um tributo  que poderão ser instituídos pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, conforme previsto no art 145 da Constituição Federal de 1988.
O fato gerador da Taxa Judiciária é a prestação de serviços de natureza judiciária, pelos órgãos do Poder Judiciário do Estado. Considera-se ocorrido o fato gerador na data da propositura da ação.
Contribuição: pode ser especial ou de melhoria. A primeira possui uma destinação específica para um determinado grupo ou atividade, como a do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social). A segunda se refere a algum projeto/obra de melhoria que pode resultar em algum benefício ao cidadão. 
Contribuições de Melhoria – Art 145, III (CF)
O Art. 81 do CTN define: “A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos”.
Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.”
Empréstimo Compulsório – Art 148 (CF)
Instituídos pela União para atendimento de despesas extraordinárias por calamidade pública ou guerra (por exemplo).
Além desses tributos, previstos no Código Tributário Brasileiro, existe o empréstimo compulsório, que foi acrescentado pelo Supremo Tribunal Federal. Essa modalidade é uma espécie de tomada de dinheiro, a título de empréstimo, que o Governo faz em determinadas situações de emergência, para futuramente restituí-lo ao cidadão. Somente a União pode determiná-lo.
Contribuições Sociais – Art 145 e Art 195, II (CF)
“CF - Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos artigos146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no artigo 195, § 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo.” Por exemplo: CIDE-Combustíveis, Anuidades do CRC, Contribuições para o INSS, etc.
Quanto à função
Lei
De acordo com art. 97 CTN somente e lei pode estabelecer, extinguir, majorar, definir fato gerador, fixar alíquotas e penalidades quanto aos tributos;
Fato Gerador
Os artigos 114 a 118 do CTN define como uma situação definida em lei como necessária para sua ocorrência, ou quando a sua situação foi definitivamente constituída, originando o CRÉDITO TRIBUTÁRIO;
Objeto 
Obrigações que o contribuinte deve cumprir, segundo determinações legais. Por exemplo, escrituração dos livros fiscais, comprovando a obrigação principal.
LUCRO REAL, PRESUMIDO OU SIMPLES.
Importante decisão tributária deve ser efetivada, anualmente, pelos administradores empresariais, relativamente às opções: Lucro Real, Lucro Presumido ou Simples Nacional.
Como a legislação não permite mudança de sistemática no mesmo exercício, a opção por uma das modalidades será definitiva. Se a decisão for equivocada, ela terá efeito no ano todo.
 A opção é definida no primeiro pagamento do imposto (que normalmente é recolhido em fevereiro de cada ano), ou, no caso das optantes pelo Simples Nacional, por opção até o último dia útil de janeiro.
 A apuração do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL) pode ser feita de três formas:
 1. Lucro Real (apuração anual ou trimestral);
2. Lucro Presumido e
3. Simples Nacional (opção exclusiva para Microempresas e Empresas de Pequeno Porte).
 
Lucro Real Anual
 
No Lucro Real Anual  a empresa deve antecipar os tributos mensalmente, com base no faturamento mensal, sobre o qual aplicam-se percentuais predeterminados, de acordo com o enquadramento das atividades, para obter uma margem de lucro estimada (estimativa), sobre a qual recai o IRPJ e a CSLL, de forma semelhante ao Lucro Presumido. 
Nesta opção, há, ainda, a possibilidade de levantar balanços ou balancetes mensais, reduzindo ou suspendendo-se o recolhimento do IRPJ e da CSLL, caso demonstre-se que o lucro real efetivo é menor do que aquele estimado ou que a pessoa jurídica está operando com prejuízo fiscal.
No final do ano, a pessoa jurídica levanta o balanço anual e apura o lucro real do exercício, calculando em definitivo o IRPJ e a CSLL e descontando as antecipações realizadas mensalmente. Em alguns casos, eventualmente, as antecipações podem ser superiores aos tributos devidos, ocasionando um crédito em favor do contribuinte.
 
Lucro Real Trimestral
 
No Lucro Real trimestral, o IRPJ e a CSLL são calculados com base no resultado apurado no final de cada trimestre civil, de forma isolada. Portanto, nesta modalidade, teremos durante o ano 4 (quatro) apurações definitivas, não havendo antecipações mensais como ocorre na opção de ajuste anual.
 Esta modalidade deve ser vista com cautela, principalmente em atividades sazonais ou que alternem lucros e prejuízos no decorrer do ano. Nesta modalidade, os lucros e prejuízos são apurados trimestralmente, de forma isolada. 
Assim se a pessoa jurídica tiver um prejuízo fiscal de R$ 100.000,00 (cem mil reais) no primeiro trimestre e um lucro de também R$ 100.000,00 (cem mil reais) no segundo trimestre terá que tributar IRPJ e CSLL sobre a base de R$ 70.000,00 (setenta mil reais), pois não se pode compensar integralmente o prejuízo do trimestre anterior, ainda que dentro do mesmo ano-calendário. O prejuízo fiscal de um trimestre só poderá deduzir até o limite de 30% do lucro real dos trimestres seguintes.
 Essa pode ser uma boa opção para empresas com lucros lineares.
 Mas para as empresas com picos de faturamento, durante o exercício, a opção pelo Lucro Real anual pode ser mais vantajosa porque poderá suspender ou reduzir o pagamento do IRPJ e da CSLL, quando os balancetes apontarem lucro real menor que o estimado ou até mesmo prejuízos fiscais. Outra vantagem é que o prejuízo apurado no próprio ano pode ser compensado integralmente com lucros do exercício.
 
Lucro Presumido
 
O IRPJ e a CSLL pelo Lucro Presumido são apurados trimestralmente.
 A alíquota de cada tributo (15% ou 25% de IRPJ e 9% da CSLL) incide sobre as receitas com base em percentual de presunção variável (1,6% a 32% do faturamento, dependendo da atividade). Este percentual deriva da presunção de uma margem de lucro para cada atividade (daí a expressão Lucro Presumido) e é predeterminado pela legislação tributária.
 Há alguns tipos de receita que são acrescidas integralmente ao resultado tributável, como os ganhos de capital e as receitas de aplicações financeiras.
 Destaque-se, no entanto, que nem todas empresas podem optar pelo lucro presumido, pois há restrições relativas ao objeto social e o faturamento.
 O limite da receita bruta para poder optar pelo lucro presumido, a partir de 2014, é de até R$ 78 milhões da receita bruta total, no ano-calendário anterior.
 Esta modalidade de tributação pode ser vantajosa para empresas com margens de lucratividade superior a presumida, podendo, inclusive, servir como instrumento de planejamento tributário. Empresas que possuam boa margem de lucro podem, respeitados eventuais impedimentos, utilizar-se do Lucro Presumido, por exemplo: determinada empresa comercial possui uma margem de lucro efetivo de 15%, no entanto a administração observou que optando pelo Lucro Presumido a referida margem, para fins tributários, estaria fixada em 8%, demonstrando que este regime seria o mais interessante para este caso concreto.
 Outra análise a ser feita é que as empresas tributadas pelo Lucro Presumido não podem aproveitar os créditos do PIS e na COFINS., por estarem fora do sistema não cumulativo, no entanto recolhem com alíquotas mais baixas.
 Portanto, a análise do regime deve ser realizada considerando a repercussão no IRPJ, na CSLL, no PIS e na COFINS.
 Simples Nacional
A aparente simplicidade do regime do Simples Nacional e a possibilidade de economia no pagamento dos vários tributos são os grandes atrativos para as pequenas empresas.
 Entretanto, há restrições legais para opção além do limite de receita bruta anual, que passa a ser de R$ 3.600.000,00 a partir de 2012. Apesar da abrangência do Simples incluir, a partir de 2015, atividades de serviços profissionais (como clínicas médicas, corretores e outras profissões liberais) - as alíquotas de incidência previstas para serviços são muito elevadas. As empresas de serviços que não tenham ou tenham poucos empregados poderão vir a ser onerado se optarem por este regime.
 Há questões que exigem análise detalhada, como a ausência de créditos do IPI e sublimites estaduais para recolhimento do ICMS. Outro detalhe do Simples Nacional é que as alíquotas são progressivas, podendo ser, nas faixas superiores de receita, especialmente para empresas de serviços,  mais onerosa para do que os regimes de Lucro Real ou Presumido.
 Observe-se, também, que determinadas atividades exigem o pagamento, além do percentual sobre a receita, do INSS sobre a folha.
 Diante destes fatos, o melhor é comparar as opções do Lucro Real e Presumido, antes de optar pelo Simples Nacional.
SIMPLES NACIONAL OU "SUPER SIMPLES"
A Lei Complementar nº 123/2006 , instituiu, a partir de 01.07.2007, novo tratamento tributário simplificado, também conhecido como Simples Nacional ou Super Simples.
 O Simples Nacional estabelece normas gerais relativas ao tratamento tributário diferenciado e favorecido a ser dispensado às microempresas e empresas de pequeno porte no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, mediante regime único de arrecadação, inclusive obrigações acessórias.
 Tal regime substituiu, a partir de 01.07.2007, o Simples Federal (Lei 9.317/1996), que foi revogado a partir daquela data.
 Definição De MicroempresaE De Empresa De Pequeno Porte
Consideram-se microempresa ou empresas de pequeno porte, a sociedade empresária, a sociedade simples e o empresário a que se refere o art. 966 da Lei 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil Brasileiro), devidamente registrados no registro de empresas mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso, desde que dentro dos limites de receita bruta previstos na legislação.
Valores Vigentes a partir de 01.01.2012
Através da Lei Complementar 139/2011, o Governo Federal elevou os limites de receita bruta, para fins de opção pelo Simples Nacional. Os novos limites, válidos a partir de 2012, são:
I - no caso da microempresa, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais); e
II - no caso da empresa de pequeno porte, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais).
Nota: A empresa de pequeno porte optante pelo Simples Nacional em 31 de dezembro de 2011 que durante o ano-calendário de 2011 auferir receita bruta total anual entre R$ 2.400.000,01 (dois milhões, quatrocentos mil reais e um centavo) e R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais) continuará automaticamente incluída no Simples Nacional com efeitos a partir de 1º de janeiro de 2012, ressalvado o direito de exclusão por comunicação da optante.
Valores Vigentes até 31.12.2011
1 - no caso das microempresas, o empresário, a pessoa jurídica, ou a ela equiparada, auferir, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 240.000.00 (duzentos e quarenta mil reais);
2 - no caso das empresas de pequeno porte, o empresário, a pessoa jurídica, ou a ela equiparada, que auferir, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ 240.000,00 (duzentos e quarenta mil reais) a igual ou inferior a R$ 2.400.000,00 (dois milhões e quatrocentos mil reais).
 Vedações
 Determinadas atividades ou formas societárias estão vedadas de adotar o Super Simples - dentre essas vedações, destacam-se:
 1) pessoas jurídicas constituídas como cooperativas (exceto as de consumo);
2) empresas cujo capital participe outra pessoa jurídica;
3) pessoas jurídicas cujo sócio ou titular seja administrador ou equiparado de outra pessoa jurídica com fins lucrativos, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de receita.
 Ficaram fora da vedação ao regime, as empresas de serviços contábeis, que poderão ser optantes pelo Simples Nacional.
PRONUNCIAMENTO CPC 32
O CPC 32 tem objetivo de prescrever o tratamento contábil para os tributos sobre o lucro. O lucro inclui todos os impostos e contribuições nacionais e estrangeiros que são baseados em lucros tributáveis. O termo tributo sobre o lucro também inclui impostos, tais como os retidos na fonte, que são devidos pela própria entidade. O pronunciamento trata dos registros de ativos e passivos correntes e diferidos, relacionando a incidência de tributos sobre o lucro. Exige o reconhecimento de passivos fiscais diferidos para todas as diferenças temporárias tributáveis, exceto em alguns casos que especifica. O pronunciamento condiciona seu reconhecimento a provável existência de lucro tributável contra o qual a diferença temporária dedutível ou o prejuízo a compensar possam ser realizados.
Este pronunciamento não trata dos métodos de contabilidade para concessões governamentais, portanto, tratam da contabilização das diferenças temporárias que podem surgir de créditos fiscais e tais subvenções ou investimentos. Diferenças temporárias: diferenças entre o valor contábil de um ativo ou passivo de sua base fiscal.
Diferenças temporárias: diferenças entre o valor contábil de um ativo ou passivo e sua base fiscal. Diferenças temporárias tributáveis: diferenças temporárias que resultarão em valores tributáveis.
Definições: no futuro quando o valor contábil de um ativo ou passivo é recuperado ou liquidado. Diferenças temporárias dedutíveis: diferenças temporárias que resultarão em valores dedutíveis para determinar o lucro tributável (prejuízo fiscal) de futuros períodos quando o valor contábil do ativo ou passivo é recuperado ou liquidado.
Tributos correntes: os tributos correntes relativos a períodos correntes e anteriores devem, na medida em que não estejam pagos, ser reconhecidos como passivos. Se o valor já pago com relação aos períodos atual e anterior exceder o valor devido para aqueles períodos, o excesso será reconhecido como ativo. O benefício referente a um prejuízo fiscal que pode ser compensado para recuperar o tributo corrente de um período anterior deve ser reconhecido como um ativo. Passivos (ativos) de tributos correntes para os períodos corrente e anterior serão medidos pelo valor esperado a ser pago para (recuperado de) as autoridades tributárias, usando as alíquotas de tributos e legislação fiscal.
Chama-se a atenção neste pronunciamento sobre as diferenças entre o valor contábil de um ativo ou passivo e a sua base fiscal nos casos em que estas diferenças provoquem encargos tributários (ou ganhos) que são recuperáveis (ou possivelmente serão perdidos) com o uso desses ativos. •.
PRINCIPAIS OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS
Quanto às obrigações acessórias, as ME e as EPP optantes pelo Simples Nacional devem, dentre outros (Resolução CGSN Nº 94/2011, art. 57 a 72);
Obrigações Acessórias
Documentos Fiscais: Modelo aprovado e autorizado pelo Município.
Livros Fiscais: Manter. Livro Caixa, Livro Registro dos Serviços Prestados, Livro Registro dos Serviços Tomados, Livro Registro de Impressão e Documentos Fiscais.
. Os livros de competência Municipal podem ser dispensados pelo Município.
Declaração Anual (de informações socioeconômicas e fiscais): (Defis) Deverá ser entregue (RFB) até o último dia do mês de Março do ano-calendário subsequente ao de ocorrência dos fatos geradores.
Declaração Eletrônica de Serviços: A ME ou a EPP deve entregar quando obrigatória pela legislação do Município (neste caso, substitui os livros).
CGSN Cumprir outras obrigações acessórias a serem estabelecidas pelo Comitê Gestor, com características nacionalmente uniformes, vedado o estabelecimento de regras unilaterais pelas unidades políticas partícipes do sistema;
Empreendedor Individual
(Art. 7º) O empreendedor individual, assim entendido como o empresário individual a que se refere o Art. 966 da Lei 10.406/02, com receita bruta acumulada no ano de até R$ 36.000,00.
I - Poderá optar por fornecer NF avulsa obtida nas Secretarias de Fazenda ou Finanças dos estados, do DF ou dos Municípios, nos termos definidos pelo respectivos ente federativo.
II – Fará a comprovação da Receita bruta, mediante apresentação do Registro de Vendas ou de Prestação de Serviços, ou de Escrituração Fiscal simplificada, nos termos federativos, hipótese em que o empreendedor individual fica dispensado da emissão da respectiva NF.
Obrigações Trabalhistas
- Afixação de quadro de horário de trabalho. Empregados, exceto do menor;
Livros e fichas de registro Anotação das férias dos empregados, no momento da concessão; no entanto, por ocasião da rescisão do contrato de trabalho, a anotação deve ser feita:
. Manutenção do livro de Inspeção do trabalho;
. Empregar e matricular menores de 18 anos (aprendizes) nos cursos especializados mantidos pelo Senai.
CTPS Anotações na Carteira de Trabalho e Previdência Social
Arquivamento Documentos comprobatórios de cumprimento das obrigações trabalhistas e previdenciárias, enquanto não prescreverem essas obrigações;
GFIP Apresentação dos Guias de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social
RAIS / CAGED Apresentação das Relações Anuais de Empregados e da Relação Anual de Informações Sociais e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados.
Tributos Abrangidos pelo Simples Nacional
O Simples Nacional foi criadopara beneficiar as ME e as EPP com o objetivo de simplificar o processo burocrático e unificar os pagamentos dos seguintes tributos e contribuições (art. 4º da Resolução CGSN Nº 94/2001).
Sigla Tributo
IRPJ Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica
IPI Imposto sobre Produtos Industrializados, exceto o incidente na importação.
CSLL Contribuição Social sobre o Lucro Líquido.
COFINS Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social, exceto a incidente na importação.
PIS/PASEP Contribuição para o Programa de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público, exceto a incidente na importação.
ICMS Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação
ISS Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza
DADOS FICTÍCIOS
	Balanço Patrimonial 31/12/2011
	
	
	
	Ativo Circulante
	R$ 560.000,00
	Passivo Circulante
	R$280.000,00
	Ativo Não Circulante
	R$ 230.000,00
	Passivo Não Circulante
	R$320.000,00
	
	
	Patrimônio Liquido
	R$190.000,00
	Total Ativo
	R$ 790.000,00
	Total Passivo + PL
	R$790.000,00
O Faturamento Bruto do ano 2011 foi de R$ 450.000,00 e os custos e despesas equivaleram a 60% do faturamento, sendo 10% despesas gerais e 15% despesas com salários e o restante (35%) referente ao CMV.
O Faturamento Projetado para 2012 será de R$ 1.200.000,00
A empresa terá que fazer empréstimos bancários em 2012 no montante de R$ 1.000.000,00 para aumento de sua estrutura.
Devido o aumento de faturamento a empresa terá um aumento no quadro de funcionário e os valores gastos com salários em 2012 serão de R$ 250.000,00
O CMV para 2012 está previsto em R$ 400.000,00
E as despesas gerais em 10% do faturamento Bruto
Lembrando que nossa empresa é comercial
Para os cálculos utilize alíquotas reais e vigentes.
Considerar que todo o estoque comprado foi vendido no mesmo período.
Informações Importantes:
Para efeito de utilizar base de cálculo para 2011, é sabido que a empresa iniciou suas atividades em janeiro de 2011.
Faturamento detalhado: (utilizar esta informação para encontrar alíquotas)
	Faturamento detalhado 2011
	
	
	Faturamento detalhado 2012
	
	Mês
	Valor R$
	
	Mês
	Valor R$
	Janeiro-11
	R$25.000,00
	
	Janeiro-12
	R$ 67.000,00
	Fevereiro-11
	R$32.000,00
	
	Fevereiro-12
	R$ 85.000,00
	Março-11
	R$41.000,00
	
	Março-12
	R$ 110.000,00
	Abril-11
	R$44.000,00
	
	Abril-12
	R$ 120.000,00
	Maio-11
	R$36.000,00
	
	Maio-12
	R$ 10.000,00
	Junho-11
	R$52.000,00
	
	Junho-12
	R$ 140.000,00
	Julho-11
	R$45.000,00
	
	Julho-12
	R$ 120.000,00
	Agosto-11
	R$28.000,00
	
	Agosto-12
	R$ 85.000,00
	Setembro-11
	R$35.000,00
	
	Setembro-12
	R$ 101.000,00
	Outubro-11
	R$32.000,00
	
	Outubro-12
	R$ 105.000,00
	Novembro-11
	R$44.000,00
	
	Novembro-12
	R$120.000,00
	Dezembro-11
	R$36.000,00
	
	Dezembro-12
	R$137.000,00
	Total 2011
	R$  450.000,00
	
	Total 2012
	R$1.200.000,00
Calculo do faturamento 2011
	 
	 
	 
	 
	LUCRO REAL
	 
	 
	 
	 
	 
	Receita Bruta 
	R$ 450.000,00
	 
	ICMS sobre Vendas 18%
	R$ 81.000,00
	 
	ICMS: Crédito sobre Compras 7%
	R$ 11.025,00
	 
	PIS de 0,65%
	R$ 2.925,00
	 
	Cofins de 3%
	R$ 13.500,00
	=
	Receita Líquida
	R$ 363.600,00
	-
	Custo da Mercadoria Vendida = 35,0%
	R$ 157.500,00
	=
	Margem Bruta
	R$ 206.100,00
	-
	Folha pagamento s/ Receita Bruta = 15,0%
	R$ 67.500,00
	-
	Encargos sociais sobre folha = 0,0%
	R$ 0,00
	-
	Despesas diversas s/ Receita Bruta = 0,0%
	R$ 0,00
	=
	Lucro Líquido
	R$ 138.600,00
	 
	CSLL de 9%
	R$ 12.474,00
	 
	LALUR
	 
	 
	IR de 15%
	R$ 20.790,00
	 
	 
	 
	 
	 
	R$ 105.336,00
	 
	Adicional de IR se > 20 mil reais 10%
	R$ 8.533,60
	 
	 
	 
	 
	Lucro Real
	R$ 96.802,40
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Carga Tributária: Lucro Real R$ 128.197,60
	 
	 
	Carga Tributária: Lucro Presumido R$ 109.285,00
	 
	 
	Carga Tributária: Simples R$ 52.245,00
	 
	 
	 
	 
	 
	Lucro: no Lucro Presumido R$ 126.740,00
	 
	 
	Lucro: no Simples R$ 172.755,00
	 
	LUCRO PRESUMIDO
	 
	 
	 
	Receita Bruta (Mensal)
	R$ 450.000,00
	ICMS sobre Vendas 18%
	R$ 81.000,00
	ICMS: Crédito sobre Compras 7%
	R$ 11.025,00
	PIS de 0,65%
	R$ 2.925,00
	Cofins de 3%
	R$ 13.500,00
	Receita Líquida
	R$ 363.600,00
	Custo da Mercadoria Vendida = 35,0%
	R$ 157.500,00
	Margem Bruta
	R$ 206.100,00
	Folha pagamento s/ Receita Bruta = 15,0%
	R$ 67.500,00
	Encargos sociais sobre folha = 0,0%
	R$ 0,00
	Despesas diversas s/ Receita Bruta = 0,0%
	R$ 0,00
	Lucro Líquido
	R$ 138.600,00
	Base de cálculo do Lucro Presumido CSLL
	 
	Comércio > 12%
	R$ 54.000,00
	Alíquota da CSLL de 9%
	R$ 4.860,00
	Base de cálculo do Lucro Presumido IR
	 
	Comércio > 8%
	R$ 36.000,00
	Alíquota do IR de 15%
	R$ 5.400,00
	Adicional de IR se > 20 mil reais 10%
	R$ 1.600,00
	Lucro Presumido
	R$ 126.740,00
	 
	 
	 
	 
	Carga Tributária: Lucro Presumido R$ 109.285,00
	 
	Carga Tributária: Lucro Real R$ 128.197,60
	 
	Carga Tributária: Simples R$ 52.245,00
	 
	 
	 
	Lucro: no Lucro Real R$ 96.802,40
	 
	Lucro: no Simples R$ 172.755,00
	 
	SIMPLES NACIONAL
	 
	 
	 
	Receita Bruta Mensal (limite de 200 mil + 20%)
	R$ 450.000,00
	Em 12 meses (anual)
	R$ 5.400.000,00
	 
	 
	ICMS - Simples
	R$ 0,00
	 
	 
	 
	 
	Custo da Mercadoria Vendida = 35,0%
	R$ 157.500,00
	 
	 
	Folha pagamento s/ Receita Bruta = 15,0%
	R$ 67.500,00
	 
	 
	Despesas diversas s/ Receita Bruta = 0,0%
	R$ 0,00
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Encargos Fiscais (anexo I do Simples)
	 
	Alíquota de 11,61%
	R$ 52.245,00
	 
	 
	 
	 
	Lucro: Simples
	R$ 172.755,00
	 
	 
	 
	 
	Carga Tributária: Simples R$ 52.245,00
	 
	Carga Tributária: Lucro Real R$ 128.197,60
	 
	Carga Tributária: Lucro Presumido R$ 109.285,00
	 
	 
	 
	Lucro: no Lucro Presumido R$ 126.740,00
	 
	Lucro: no Lucro Real R$ 96.802,40
	 
Calculo do faturamento 2012
	 
	LUCRO REAL
	 
	 
	 
	 
	 
	Receita Bruta 
	R$ 1.200.000,00
	 
	ICMS sobre Vendas 18%
	R$ 216.000,00
	 
	ICMS: Crédito sobre Compras 0%
	R$ 0,00
	 
	PIS de 0,65%
	R$ 7.800,00
	 
	Cofins de 3%
	R$ 36.000,00
	=
	Receita Líquida
	R$ 940.200,00
	-
	Custo da Mercadoria Vendida = 0,0%
	R$ 400.000,00
	=
	Margem Bruta
	R$ 540.200,00
	-
	Folha pagamento s/ Receita Bruta = 0,0%
	R$ 250.000,00
	-
	Encargos sociais sobre folha = 0,0%
	R$ 0,00
	-
	Despesas diversas s/ Receita Bruta = 10,0%
	R$ 120.000,00
	=
	Lucro Líquido
	R$ 170.200,00
	 
	CSLL de 9%
	R$ 15.318,00
	 
	LALUR
	 
	 
	IR de 15%
	R$ 25.530,00
	 
	 
	 
	 
	 
	R$ 129.352,00
	 
	Adicional de IR se > 20 mil reais 10%
	R$ 10.935,20
	 
	 
	 
	 
	Lucro Real
	R$ 118.416,80
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Carga Tributária: Lucro Real R$ 311.583,20
	 
	 
	Carga Tributária: Lucro Presumido R$ 294.760,00
	 
	 
	Carga Tributária: Simples R$ 109.440,00
	 
	 
	 
	 
	 
	Lucro: no Lucro Presumido R$ 135.240,00
	 
	 
	Lucro: no Simples R$ 320.560,00
	 
	LUCRO PRESUMIDO
	 
	 
	 
	Receita Bruta 
	R$ 1.200.000,00
	ICMS sobre Vendas 18%
	R$ 216.000,00
	ICMS: Crédito sobre Compras 0%
	R$ 0,00
	PIS de 0,65%
	R$ 7.800,00
	Cofins de 3%
	R$ 36.000,00
	Receita Líquida
	R$ 940.200,00
	Custo da Mercadoria Vendida = 0,0%
	R$ 400.000,00
	Margem Bruta
	R$ 540.200,00
	Folha pagamento s/ Receita Bruta = 0,0%
	R$ 0,00
	Encargos sociais sobre folha = 0,0%
	R$ 0,00
	Despesas diversas s/ Receita Bruta = 10,0%
	R$ 120.000,00
	Lucro Líquido
	R$ 170.200,00Base de cálculo do Lucro Presumido CSLL
	 
	Comércio > 12%
	R$ 144.000,00
	Alíquota da CSLL de 9%
	R$ 12.960,00
	Base de cálculo do Lucro Presumido IR
	 
	Comércio > 8%
	R$ 96.000,00
	Alíquota do IR de 15%
	R$ 14.400,00
	Adicional de IR se > 20 mil reais 10%
	R$ 7.600,00
	Lucro Presumido
	R$ 135.240,00
	 
	 
	 
	 
	Carga Tributária: Lucro Presumido R$ 294.760,00
	 
	Carga Tributária: Lucro Real R$ 311.583,20
	 
	Carga Tributária: Simples R$ 109.440,00
	 
	 
	 
	Lucro: no Lucro Real R$ 118.416,80
	 
	Lucro: no Simples R$ 320.560,00
	 
	SIMPLES NACIONAL
	 
	 
	 
	Receita Bruta Mensal (limite de 200 mil + 20%)
	R$ 1.200.000,00
	Em 12 meses (anual)
	R$ 1.200.000,00
	 
	 
	ICMS - Simples
	R$ 0,00
	 
	 
	 
	 
	Custo da Mercadoria Vendida = 0,0%
	R$ 400.000,00
	 
	 
	Folha pagamento s/ Receita Bruta = 0,0%
	R$ 250.000,00
	 
	 
	Despesas diversas s/ Receita Bruta = 10,0%
	R$ 120.000,00
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Encargos Fiscais (anexo I do Simples)
	 
	Alíquota de 9,12%
	R$ 109.440,00
	 
	 
	 
	 
	Lucro: Simples
	R$ 320.560,00
	 
	 
	 
	 
	Carga Tributária: Simples R$ 109.440,00
	 
	Carga Tributária: Lucro Real R$ 311.583,20
	 
	Carga Tributária: Lucro Presumido R$ 294.760,00
	 
	 
	 
	Lucro: no Lucro Presumido R$ 135.240,00
	 
	Lucro: no Lucro Real R$ 118.416,80
	 
Lucro Real
Na sistemática do Lucro Real o recolhimento do IRPJ e CSLL poderá ser trimestral ou mensal (Estimativa) tendo como base de calculo o lucro contábil precedido de ajustes(adições, exclusões ou compensações), o lucro real será vantajoso guando a empresa apresentar um grande volume de despesas dedutíveis e uma margem de lucratividade baixa, a outra vantagem seria a possibilita de compensação de prejuízos de exercícios anteriores tendo como respaldo a escrituração contábil nos moldes da legislação comercial.
Lucro Presumido
Nessa sistemática como o próprio nome diz existe uma presunção do lucro, a base de cálculo para o IRPJ e a CSLL de uma forma geral será obtida através da aplicação de 8%(comercio)e 32%(serviços)sobre a receita bruta. O lucro presumido poderá ser vantajoso quando a margem de lucratividade for superior a presumida e a empresa não apresentar um volume considerável de despesas dedutíveis, outro ponto a ser considerado é em relação ao PIS e Cofins pois as empresas que optarem pelo presumido não tem direito ao crédito desses tributos apesar de aplicarem alíquotas mais baixas.
Simples Nacional
O Simples pode parecer para muitos a melhor Opção uma vez que apresenta alíquotas baixas e os inúmeros benefícios apresentados na Lei Complementar 126, de fato dependendo da atividade o simples apresenta a menor carga tributária, porém os prestadores de Serviços devem ficar atentos, pois dependendo do serviço que é prestado o lucro presumido pode ser mais vantajoso outra questão a ser considera seria a ausência de credito de ICMS, IPI,PIS,COFINS e a incidência de INSS sobre a receita.
CONCLUSÃO
A contabilidade possui diversos ramos, porém um dos mais importantes atualmente no Brasil, devido sua elevada carga tributária, é a contabilidade tributária, pois visa controlar melhor as obrigações tributárias evitando, quando possível o pagamento de impostos, multas e juros desnecessários.
O contador não deve ser encarado como um mero "registrador de fatos", como infelizmente, ainda acontece, mas sim como o profissional responsável pela depuração dos fatos econômicos ocorridos na empresa, bem como pela gerência tributária.
Entretanto, se isso não lhe for possível, por várias razões, tem ele o dever de se esmerar na atualidade, veracidade e confiabilidade dos dados extraídos da contabilidade por ele gerida, que servirão de base para que outros profissionais ou empresas especializadas possam desenvolver um planejamento tributário capaz de proporcionar à empresa uma efetiva redução no desembolso com tributos.
REFERENCIAS 
CODIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL. 24 ed. Rio de Janeiro: Saraiva, 2010. COELHO. F. U. Manual de Direito Comercial. 10ª ed. São Paulo: Saraiva, 1998. 
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL. 28 ed. São Paulo: Saraiva 2008. 
DOMINGUES, N. M. R. Os Reflexos do Planejamento Tributário na Contabilidade. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CONTABILIDADE, XVI, 2000, Goiânia: Conselho Federal de Contabilidade, Tema 8 : A contabilidade e a tributação
http://www.buscalegis.ufsc.br/revistas/files/anexos/20678-20679-1-PB.htm <acessado em 05 set.2015.
http://www.financaspraticas.com.br/pessoais/orcamento/tributos/ <acessado em 05 set.2015.
http://www.portaltributario.com.br/noticias/lucroreal_presumido.htm <acessado em 05 set.2015.
http://www.portaltributario.com.br/guia/simplesnacional.html <acessado em 05 set.2015.

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