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- CASO CONCRETO (1 QUESTÃO discursiva) -Classificação da constituição (1 Questão discursiva) A constituição brasileira é, rígida, escrita, promulgada, dogmática, analítica, heterodoxa e formal. Classificação das constituições: Quanto à forma: Escrita – Cujo texto está consubstanciado / Não escrita – Normas constitucionais estão em vários textos. Quanto à origem: Promulgadas (Democrática, popular) / Outorgada / Cesarista (Elaborada por uma só pessoa e depois é levada a ratificação popular). Quanto ao modo: Dogmática – Considera os dogmas princípios da sociedade / Históricas – Se origina através da evolução de idéias no tempo. Quanto à extensão – Analítica / Sintética – “Constituição pequena” que cuida do necessário. Quanto à estabilidade: Imutáveis – não existe / Super rígida / Rígida – Aquela cujo o processo de alteração é mais complexo, elaborado, dificultoso do que uma lei ordinária / Flexível / Semi-Rigida. Quanto à ideologia: Ortodoxas ou simples / Heterodoxas ou coletivas. - Principio de interpretação das normas ( 1 discursiva e 2 múltipla escolha) Interpretação Constitucional – É a atividade técnica que busca determinar o significado, o alcance e o conteúdo da norma constitucional para aplicação em caso concreto. Principio da supremacia da constituição – Como principio hermenêutico significa que no conflito entre a interpretação que resulta de uma lei e da constituição prevalece a constituição. Principio da efetividade da constituição – Deve-se buscar dentre as interpretações possíveis do dispositivo constitucional, aquela que extrai uma maior carga de efeitos, sendo vedada a interpretação, que lhe suprima ou diminua sua finalidade. Principio da unidade da constituição – Leva o interprete a buscar harmonização entre os dispositivos aparentemente conflitantes da lei maior. Caso a conciliação plena não seja viável, ele deve procurar solução onde a restrição a eficácia de cada uma das normas em confronto seja a menor possível, buscando a otimização da tutela aos bens jurídicos por ela protegidos. Principio da interpretação conforme a constituição – Cuida-se da escolha de uma linha de interpretação de uma norma legal em meio a outras que o texto comportaria. Se um determinado dispositivo, possibilitar varias exegeses o interprete deve sempre adotar aquela que mais prestigia a constituição. Devendo sempre excluir aquela interpretação que torne contraria a norma ao texto constitucional. Principio da razoabilidade e ou proporcionalidade Subprincipios: Adequação, necessidade, proporcionalidade de estrito. Adequação: Lei ser adequada aos fins que ela se aplique Necessidade: Não é necessário, poder ser tomado medidas anteriormente menos drásticas. Normas – Regras (Segurança) / Princípios (Flexibilidade e justiça) Conflito através de normas é solucionado através de ponderação de interesses. Eficácia Jurídica – Norma produz efeito capacidade Eficácia social – Efetivamente produz efeitos Conceito de constituição (1 questão múltipla escolha) Conceito jurídico (Hans Kelsen) – Constituição como normal superior independente de qualquer conteúdo axiológico. Conceito político (Carl Smith) – Constituição diferente de lei inconstitucional. Para Ferdinand Lassale, num sentido sociológico, a Constituição é a soma dos fatores reais de poder que predominam em uma comunidade. É a composição do que realmente o povo necessita e deseja, devendo haver relação entre o documento escrito e as forças determinantes do poder para existir uma Constituição. JOSE AFONSO SILVA (1 questão de multipla escolha) José Afonso da Silva (Mais usada) Normas constitucionais de eficácia plena – Produz efeitos mediatos quando promulgada. Normas constitucionais de eficácia contida – Também produz efeito imediato, porém são possíveis de restituição pelo legislador infraconstitucional. Normas constitucionais de eficácia limitada – Aquelas que dependem da lei para produzir seus efeitos e tem que existir a lei. PODER CONSTITUINTE DERIVADO E ORIGINARIO (2 QUESTÕES MULTIPLAESCOLHA) A - Poder Constituinte Originária - Estabelece a Constituição de um novo Estado, organizando-se e criando os poderes destinados a reger os interesses de uma sociedade. Não deriva de nenhum outro, não sofre qualquer limite e não se subordina a nenhuma condição. Ocorre Poder Constituinte no surgimento da 1ª Constituição e também na elaboração de qualquer outra que venha depois. Características: Inicial - não se fundamenta em nenhum outro; é a base jurídica de um Estado; Autônomo / ilimitado - não está limitado pelo direito anterior, não tendo que respeitar os limites postos pelo direito positivo anterior; não há nenhum condicionamento material; Incondicionado - não está sujeito a qualquer forma pré-fixada para manifestação de sua vontade; não está submisso a nenhum procedimento de ordem formal B - Poder Constituinte Derivado - também chamado Instituído ou de segundo grau – é secundário, pois deriva do poder originário. Encontra-se na própria Constituição, encontrando limitações por ela impostas: explícitas e implícitas. Características: Derivado - deriva de outro poder que o instituiu, retirando sua força do poder Constituinte originário; Subordinado - está subordinado a regras materiais; encontra limitações no texto constitucional. Ex. cláusula pétrea Condicionado – seu exercício deve seguir as regras previamente estabelecidas no texto da CF; é condicionado a regras formais do procedimento legislativo. Este poder se subdivide em: I) poder derivado de revisão ou de reforma: poder de editar emendas à Constituição. O exercente deste poder é o Congresso Nacional que, quando vai votar uma emenda ele não está no procedimento legislativo, mas no Poder Reformador. II) poder derivado decorrente: poder dos Estados, unidades da federação, de elaborar as suas próprias constituições. O exercente deste poder são as Assembléias Legislativas dos Estados. Possibilita que os Estados Membros se auto-organizem.
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