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MONOGRAFIA SIMARA

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GONÇALVES, Simara Antunes. As dificuldades enfrentadas pelos professores no ensino da matemática. 2016. 23 páginas. Trabalho de Conclusão de Curso Pós Graduação em Psicopedagogia Institucional – Centro de Ciências Empresariais e Sociais Aplicadas, Universidade Norte do Paraná, Campos Novos, 2016.
RESUMO
A presente monografia tem com o objetivo abordar a questão relacionada a dificuldade ensino da matemática aos alunos do ensino fundamental. Optou-se por essa linha de pesquisa levando em consideração o fato de que a matemática é uma disciplina de difícil aprendizado, pois envolve as ciências exatas, e nesse caso a utilização de técnicas psicopedagógicas são necessárias para que o processo de ensino e aprendizagem ocorra com êxito. O principal objetivo da pesquisa é descobrir quais as causas da dificuldade de aprendizado da disciplina e identificar formas de acabar com essas dificuldades entorno da matemática. Afirma-se que é de interesse da psicopedagogia compreender como ocorre o processo de aprendizagem e tratar possíveis dificuldades que ocorrem durante o processo de ensinar e aprender, assim sendo, a presente pesquisa enfatiza a necessidade de intervenção de um profissional da psicopedagogia associada a aplicação de atividades lúdicas relacionadas ao ensino da matemática.
Palavras-chave: Dificuldade de ensino. Matemática. Psicopedagogia. Intervenção. Atividades Lúdicas.
SUMÁRIO
���1 INTRODUÇÃO	07
02 DESENVOLVIMENTO	�8
2.1 A MATEMÁTICA COMO DISCIPLINA	08
2.2 DIFICULDADES NO ENSINO DA MATEMÁTICA E O USO DA PSICOPEDAGOGIA...................................................................................................09
2.3 O JOGO COMO FACILITADOR DA APRENDIZAGEM.......................................13
12.4 DESAFIOS E PERSPECTIVAS DO PROFESSOR PARA TRABALHAR A MATEMÁTICA DE FORMA LÚDICA NO ENSINO FUNDAMENTAL.........................�7
23 CONCLUSÃO	�1
REFERÊNCIAS..........................................................................................................22
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INTRODUÇÃO
A presente pesquisa tem como tema as dificuldades enfrentadas pelos professores no ensino da matemática. O estudo tem por objetivo descobrir as causas das dificuldades de ensino-aprendizagem da disciplina de matemática para alunos do ensino fundamental e promover a prática de ensino da disciplina de uma forma satisfatória, utilizando-se de recursos lúdicos e atividades envolventes.
As práticas pedagógicas tradicionais algumas vezes fazem com que os alunos apresentem dificuldade em prestar atenção ao conteúdo ensinado, pois o uso da lousa e do caderno acaba sendo cansativo para os educando. Sendo assim, cabe ao educador procurar alternativas para aumentar a motivação para a aprendizagem, desenvolver a autoconfiança, a organização, concentração, atenção, raciocínio lógico-dedutivo e o senso cooperativo, desenvolvendo a socialização e aumentando as interações em sala de aula.
Nesse contexto, os jogos despertam a atenção e podem ser usados para raciocinar e resolver problemas matemáticos. Através deles, há a possibilidade de abrir espaço para a presença do lúdico na escola, não só como sinônimo de recreação e entretenimento, e sim como instrumento de ensino aprendizagem. 
Justifica-se a pesquisa considerando o fato de que a matemática é uma disciplina considerada complexa pela maioria dos alunos, o que acaba os deixando sem motivação para compreendê-la, uma vez que a mesma é composta por fórmulas difíceis, que não fazem parte de sua vida. Além disso, o professor acaba também por encontrar dificuldades nas práticas pedagógicas da disciplina, fazendo assim com que os alunos não tenham o aprendizado necessário, o que irá dificultar sua aprendizagem nas etapas seguintes.
O referencial teórico busca ideias de autores sobre a importância do ensino de matemática, as dificuldades enfrentadas pelos professores e em relação ao suporte apara intervenções adequadas no auxílio à superação de tais dificuldades. 
DESENVOLVIMENTO	
2.1 A MATEMÁTICA COMO DISCIPLINA
A palavra Matemática é de origem grega e significa “o que se pode aprender”, foi criada a fim de contar e resolver problemas dos mais simples aos mais complexos, iniciados por problemas de ordem prática da Matemática e posteriormente vinculados a outras disciplinas.
“[...] A Matemática originalmente surgiu como parte da vida diária do homem, e se há validade no princípio biológico da sobrevivência dos mais aptos à persistência da raça humana provavelmente tem relação com o desenvolvimento de conceitos matemáticos.” (BOYER 1974, p.15)
Cabral (2006) Afirma que a matemática está presente na vida da maioria das pessoas de maneira direta ou indireta. Em quase todos os momentos do cotidiano, exercita-se os conhecimentos matemáticos. Apesar de ser utilizada praticamente em todas as áreas do conhecimento, nem sempre é fácil mostrar aos alunos, aplicações que despertem seu interesse ou que possam motivá-los através de problemas contextualizados. 
De acordo com as Diretrizes para o Ensino da Matemática (MEC, 2006), um dos desafios do ensino da matemática é a abordagem de conteúdos para resolução de problemas. Trata-se de uma metodologia pela qual o estudante tem oportunidade de aplicar conhecimentos matemáticos adquiridos em novas situações, de modo a resolver a questão proposta. 
Para os PCNs (1997), a matemática tem o intuito de formar cidadãos, ou seja, preparar para o mundo do trabalho, ter uma relação com as outras pessoas que vivem no seu meio social. A educação matemática deve atender aos objetivos do ensino fundamental explicitados nos Parâmetros Curriculares Nacionais: utilizar a linguagem matemática como meio para produzir, expressar e comunicar suas ideias e saber utilizar diferentes recursos tecnológicos para adquirir e construir conhecimentos. Deste modo a expressão Educação Matemática, que deriva da expressão em inglês mathematics education, reflete a concepção de uma educação por meio da matemática.
Morais (2011) Aponta que atualmente o processo de ensino aprendizagem da Matemática, está relacionado com propostas pedagógicas inseridas nas concepções relacionadas à História da Matemática, Modelagem Matemática, Etnomatemática, Resolução de Problemas, Jogos e Informática Aplicada a Educação Matemática, entre outras. Neste contexto, destacam-se os Jogos como um recurso que pode auxiliar no reforço e dinamismo da Matemática, ampliando as possibilidades de oportunizar o conhecimento ao aluno.
2.2 DIFICULDADES NO ENSINO DA MATEMÁTICA E O USO DA PSICOPEDAGOGIA
As identificação das dificuldades de aprendizagem em Matemática tem por finalidade o conhecimento dos fenômenos e processos relativos ao ensino da matemática, para controlá-la com a tentativa de otimizar a aprendizagem dos alunos.
No desenvolver dessa pesquisa procura-se demonstrar que o aluno precisa além de conhecer a teoria ter contato com a situação de forma concreta, onde ele possa formar o seu próprio processo de aprendizagem em relação ao assunto em questão. Segundo osPCN’s (p. 62\63):
É importante que estimule os alunos a buscar explicações e finalidades par as coisas, discutindo questões relativas à utilidade da Matemática, como ela foi construída, como pode construir para a solução tanto de problemas do cotidiano como de problemas ligados à investigação cientifica. Desse modo, o aluno pode identificar os conhecimentos matemáticos como meios que o auxiliam a compreender e atuar no mundo. (PCN’s, p. 62/63)
O conhecimento da história dos conceitos matemáticos precisa fazer parte da formação dos professores para que tenha elementos que lhe permitam mostrar aos alunos a matemática como ciência que não trata de verdades eternas, infalíveis e imutáveis, mas como ciência dinâmica sempre aberta a incorporação de novos conhecimentos. (PCNs, 1998, p.37).
Sabe-seque os problemas que necessitam de um conjunto de regras para a sua solução, pois apresentam soluções que envolvem operações contidas no enunciado. Sendo assim, eles não podem ser traduzidos diretamente para a linguagem matemática, nem resolvidos pela aplicação matemática de logaritmos, pois exige do aluno um tempo para pensar e arquitetar um plano de ação que poderá levá-lo à solução. Conforme Mori (2001, p. 136) diz que: começa a adquirir, progressivamente os elementos inerentes ao processo do conhecimento.
	As suposições em relação as dificuldades no ensino da matemática estão vinculadas a diversos fatores como a formação especifica dos professores, pois muitos ainda por não possuem graduação e são lotados no ensino fundamental, e outros utilizam apenas o método expositivo como ferramenta de ensino.
A utilização frequente do método expositivo, pelo professor como forma de transmissão dos conhecimentos acaba se tornando cansativa para o alunos, e esse é um dos motivos pelo qual o professor precisa ser flexível em seus planejamento prévio.
Cabe ao professor de Matemática, ter uma nova postura perante a sociedade, preparar as novas gerações para o mundo em que terão que viver. Isto quer dizer, proporcionar-lhes aprendizagem para que os alunos adquiram as habilidades que serão indispensáveis para que o desempenho de acordo com o avanço da tecnologia. (VITTI 1999, p 32\33).
Ainda segundo Mori (2001), programas de ensino exprimem os níveis culturais a serem atingidos na trajetória da educação formal. É uma posição excessivamente individualista, não possibilitando, na maioria das vezes, trabalhos de cooperação, nos quais os futuros cidadãos possam experienciar a convergência de esforços.
Com essa afirmação, pode-se entender que a escola necessita repensar suas formas de educar, considerando a vivência, o repertório e a individualidade de seus alunos, pois se não considerar, dificilmente estará contribuindo para mudança e produtividade de dos mesmos.
Com o auxílio de um profissional da psicopedagogia, o professor deve ser orientado a levar em conta a bagagem que os alunos trazem, para organizar o seu trabalho de modo que os mesmos desenvolvam a própria capacidade para construir conhecimentos matemáticos.
Outro fator preocupante é a ausência de acompanhamento dos pais, pois eles acreditam que somente a escola tem a função de educar e incentivar ao estudo. Há também a ausência de recursos e materiais apropriados que é representa um fator predominante para a evasão escolar. A estrutura física de uma escola, muitas vezes vem atrapalhar a desenvoltura no que se refere ao ensino aprendizagem, devido ao pequeno espaço que se tem e é no espaço que define uma seleção de conteúdos a serem trabalhados. 
Diante disso, observa-se que a escola ainda não incorpora as mudanças ocorridas na sociedade, tem-se a educação como reprodução de uma cultura antiga, daí existe um conflito entre as necessidades atuais e a conservação do que as pessoas consideram como suas tradições. 
Os problemas com relação à área da matemática não são novos, de geração em geração essa disciplina ocupa o posto de conteúdo mais difícil e mais odiado entre os alunos e assim tornando difícil a assimilação desses conhecimentos. Por isso antes de se falar em dificuldades matemáticas é necessário verificar se o problema não está no currículo ou na metodologia utilizada.
Algumas dificuldades que os alunos podem ter em relação às aprendizagens matemáticas vêm de problemas que eles trazem em suas bagagens e que muitas vezes pais, professores e equipe escolar não conseguem diagnosticar por não estarem dando atenção a esse aluno que está pedindo socorro através de suas ações. Entre os problemas que desencadeiam as dificuldades de aprendizagem da disciplina, pode-se citar:
Ansiedade e medo de fracassar dos estudantes em decorrência das atitudes transmitidas pelos pais e professores e a aplicação da metodologia e conteúdos inadequados;
A falta de motivação por parte dos pais, ou em relação a escola;
Questões emocionais evolvendo ansiedade e agitação problemas de maturação do Sistema Nervoso Central; Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade – TDAH.
Discalculia: é o transtorno de aprendizagem que mais interfere no ensino da matemática. Na discalculia, a capacidade matemática do estudante pode ser inferior à média esperada para sua idade cronológica, sua capacidade intelectual e seu nível de escolaridade. Essa dificuldade de capacidades pode trazer prejuízos significativos, para essas pessoas, em tarefas diárias que exigem tal habilidade. 
Diante dos problemas acima citados, o professor deve ter ciência do problema que o portador de D.A. (Dificuldades de aprendizagem) apresenta, pois se isso não for fato, eles podem derrubar ainda mais a autoestima do estudante com críticas e punições. É imprescindível também a instituição contar com um profissional psicopedagogo, pois o mesmo auxilia o professor na identificação das dificuldades de aprendizagem, a presença desse profissional acaba favorecendo ao aluno, a instituição e ao professor.
O diagnóstico psicopedagógico não se refere apenas a prescrição de orientações para alunos em particular, mas abordam outros assuntos de caráter mais geral, derivados de discussões sobre alunos com dificuldades, do desenvolvimento das orientações e também da análise conjunta de dúvidas ou questionamentos sobre assuntos didáticos. Desta forma, a psicopedagogia, além de ajudar a resolver problemas intervém de uma forma mais preventiva e institucional, evitando o aparecimento de outros.
É um grande desafio identificar, diagnosticar e fazer as intervenções necessárias para que a aprendizagem do aluno seja satisfatória, para sua vida acadêmica e para sua autoestima. É necessário atenção para não rotulá-lo, condenando o aluno para o resto de sua vida.
Portanto o psicopedagogo deve estar preparado para lidar com possíveis reações frente a algumas tarefas, tais como: resistência, bloqueios, sentimentos, lapsos, entre outros e não parar de buscar, conhecer, de estudar para compreender de forma mais completa as crianças. 
É consensual a ideia de que não existe um caminho que possa ser identificado como único e melhor para o ensino de qualquer disciplina, em particular, da matemática. No entanto, conhecer diversas possibilidades de trabalho em sala de aula é fundamental para que o professor construa sua prática. (PCN’s, 2006. p. 42)
Sendo assim, os educadores devem procurar vários caminhos, para poderem alcançar o sucesso em seu trabalho, como todos já sabem existem várias metodologias educacionais para o repasse da matemática, mais nenhuma é indicada como uma receita pronta, pois os aprendizes são seres heterogêneos
A busca da perfeição no ensino da matemática nos remete a alguns pontos prioritários como, tornar a matemática uma disciplina agradável e estimuladora, divulgando ao público já desmistificada de uma ciência de propriedades exatas e de difícil entendimento. Enfim deve-se despertar no educando e no educador a importância que a matemática tem na construção do conhecimento, deixando de lado a ideia de que a matemática é uma disciplina para gênios e que para a grande maioria é sinal de fracasso. Uma forma de fazer isso, é utilizar os recursos da ludicidade no ensino da matemática.
2.3 O JOGO como facilitador da aprendizagem
Segundo Ameida (2008) O lúdico tem sua origem na palavra latina “ludus” que quer dizer “jogo”. Se achasse confinado a sua origem, o termo lúdico estaria se referindo apenas ao jogar, ao brincar, ao movimento espontâneo. O lúdico passou a ser reconhecido como traço essencial de psicofisiologia do comportamento humano. De modo que a definição deixou de ser o simples sinônimo de jogo. As implicações da necessidade lúdica extrapolaram s demarcações de brincar espontâneo. (Almeida, 2008)
Para Azevedo (2008), a utilização de jogos educativos no ambiente escolar, traz muitas vantagens para o processo de ensino e aprendizagem, entre elas: O jogo é um impulso naturalda criança funcionando assim como um grande motivador; A criança através do jogo obtém prazer e realiza um esforço espontâneo 09 e voluntário para atingir o objetivo do jogo; O jogo mobiliza esquemas mentais: estimula o pensamento, a ordenação de tempo e espaço; O jogo integra várias dimensões da personalidade: afetiva, social, motora e cognitiva; O jogo favorece a aquisição de condutas cognitivas e desenvolvimento de habilidades como coordenação, destreza, rapidez, força, concentração, etc.
De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (1997): O jogo é a forma mais espontânea da criança entrar em contato com a realidade. Suas características são de enfrentar sempre situações problemáticas, e suas atividades lúdicas surgem como uma possibilidade natural para resolvê-las. [...] além de ser um objeto sociocultural em que a matemática está presente, o jogo é uma atividade natural no desenvolvimento nos processos psicológicos básicos; supõe um “fazer sem obrigação externa e imposta”, embora demande exigências, normas e controles. (PCN’s,1997)
Kishimoto (1999) afirma que o raciocínio decorrente do fato de que os sujeito aprendem através do jogo é que este possa ser utilizado pelo professor em sala de aula. As primeiras ações teóricas construtivistas foram no sentido de tornar os ambientes bastante ricos em quantidades e variedades de jogos para que os alunos pudessem descobrir conceitos inerentes às estruturas dos jogos por meio de sua manipulação. Já que os jogos são importantes na aprendizagem da matemática o professor deve considerar o seu uso no planejamento. É importante frisar os cuidados em escolher os jogos a serem aplicados: Ter cuidados para não tornar o jogo obrigatório. O professor deve levar em consideração que a autoestima do aluno é importante para um bom resultado do jogo, ou seja, escolher jogos que oportunizam aqueles alunos que não conseguem levantar boas estratégias para vencer a partida. Utilizar os jogos que envolvam dois ou mais alunos, para oportunizar a interação social. 
Vygotsky (1998) complementa que o lúdico influencia o desenvolvimento da criança. É através do jogo que a criança começa a agir, sua curiosidade é estimulada, adquire iniciativa e autoconfiança, proporciona o desenvolvimento da linguagem, do pensamento e da concentração.
Gandro (2000) ressalta que o jogo propicia o desenvolvimento de estratégias de resolução de problemas na medida em que possibilita a investigação, ou seja, a exploração do conceito através da estrutura matemática subjacente ao jogo e que pode ser vivenciada, pelo aluno, quando ele joga, elaborando estratégias e testando-as a fim de vencer o jogo. Tais habilidades desenvolvem-se porque ao jogar, o aluno tem a oportunidade de resolver problemas, investigar e descobrir a melhor jogada, refletir e analisar as regras, estabelecendo relações entre os elementos do jogo e os conceitos matemáticos.
Kishimoto (1999), afirma que os jogos contribuem de maneira significativa para o desenvolvimento da criança, além de propiciar a concentração, aquisição de regras, a expressão do imaginário e a assimilação do conhecimento, os jogos como recurso metodológico estimulam a exploração e a solução de situações problemas, portanto, é o método eficaz por ser livre de pressões e avaliações.
O jogo possibilita à criança aprender de acordo com seu ritmo e suas capacidades. Há um aprendizado significativo associado à satisfação e ao sucesso, sendo este a origem da autoestima. Quando esta aumenta, a ansiedade diminui, permitindo a criança participar das tarefas de aprendizagem com motivação.( Kishimoto,1999)
 De acordo com Teixeira (1995, p.4) "o jogo é um fator didático altamente importante; mais do que um passatempo, ele é elemento indispensável para o processo de ensino-aprendizagem. Educação pelo jogo deve, portanto, ser a preocupação básica de todos os professores que têm intenção de motivar seus alunos ao aprendizado”.
No entanto, o professor deve reconhecer a importância de desenvolver um trabalho voltado para as atividades lúdicas, e usar como aliado na sua aula, aplicando de forma fundamentada, com a teoria e prática podendo ser atuante e concreto inserindo no contexto escolar. Isso se deve ao fato de que através delas as crianças podem desenvolver o ato de explorar e refletir sobre a cultura e a realidade em que vive. A respeito disto, Alves (2008, p.3) diz: “Quando utilizamos o lúdico na escola estamos buscando também um resgate cultural da criança onde ela traz à escola vivências aprendido em casa com os amigos, na sua comunidade”.
A utilização de jogos e brincadeira na prática pedagógica possibilita elementos enriquecedores para promover uma aprendizagem interessante e prazerosa, onde as crianças encontram apoio para superar suas dificuldades, melhorando o seu desempenho, gerando um forte interesse em aprender, através dessas atividades vão estabelecendo relações cognitivas as suas experiências vivenciadas.
Seguindo o raciocínio, Azevedo (2008, p. 66) afirma que “a forma como a criança joga revela a sua personalidade e como está estruturado o seu modo de relacionamento com o mundo.” Ou seja, por meio das brincadeiras, é possível perceber qual a reação da criança em diferentes situações, possibilitando ao professor conhecer seu aluno da forma como realmente é, de maneira pura e sincera, pois a criança não consegue ter dupla personalidade. Vai, por meio do lúdico, se soltar, possibilitando ao docente conhecer seu potencial, bem como suas dificuldades e, assim, pode interferir para que haja a superação das mesmas. Assim, o lúdico, em todos os aspectos, é uma ferramenta essencial na escolarização, não podendo nunca ficar de lado, ou apenas na recreação, deve estar inserido em tempo permanente dentro da sala de aula. 
A introdução dos jogos nas aulas de matemática traz à tona a possibilidade de diminuir os bloqueios apresentados por muitos dos alunos que temem a matemática e sentem-se incapacitados para aprendê-la. Na visão de Borin (1998), à medida que os alunos vão jogando, estes percebem que o jogo não tem apenas o caráter lúdico e que deve ser levado a sério e não encarado como brincadeira. Ao analisar as regras do jogo, certas habilidades se desenvolvem no aluno, e suas reflexões o levam a relacionar aspectos desse jogo com determinados conceitos matemáticos. Também é necessário que o jogo tenha regras pré-estabelecidas que não devem ser mudadas durante uma partida.
A resolução de problemas é a mais adequada para desenvolver uma postura crítica ante qualquer situação que exija resposta. Cada hipótese formulada ou cada jogada desencadeia uma série de questionamentos, como por exemplo, aquela seria a única jogada possível? Se houver outras alternativas, qual escolher e por que escolher entre esta ou aquela? Terminado o problema, quais os erros e por que foram cometidos? Ainda é possível resolver o problema ou vencer o jogo, se forem mudadas as regras? Essa metodologia representa, em sua essência, uma mudança de postura em relação ao que é ensinar matemática, ou seja, ao adotá-la, o professor será um espectador do processo de construção do saber pelo seu aluno, e só irá interferir ao final do mesmo, quando isso se fizer necessário através de questionamentos, por exemplo, que levem os alunos a mudanças de hipóteses, apresentando situações que forcem a reflexão ou para a socialização das descobertas dos grupos, mas nunca para dar a resposta certa. Ao aluno, de acordo com essa visão, caberá o papel daquele que busca e constrói o seu saber através da análise das situações que se apresentam no decorrer do processo (BORIN, 1998, p.10-11).
Borin (1998) relata que, ao resolverem problemas, os alunos não deveriam apagar as soluções que julgassem erradas, pois estas iriam servir para chegarem à resposta correta através da análise dos erros cometidos. Nesse caso, é importante que o professor peça a seus alunos que façam o registro das jogadas para uma posterior análise do jogo e também para evitar que se esqueçam dos lances efetuados.Assim, os registros matemáticos têm um papel relevante na aprendizagem, pois permitem que o aluno relate o que aprendeu no momento do jogo e passe aos demais essas ideias. Escrever pode ajudá-lo a aprimorar suas percepções e levá-lo a uma reflexão acerca dos conhecimentos adquiridos.
O trabalho com jogos requer do professor certas atitudes que o levem a considerar como uma atividade a ser realizada durante todo o ano letivo, e não de modo esporádico, relacionando o jogo como uma estratégia aliada à construção do conhecimento, devendo planejar cuidadosamente sua execução.
Os jogos são considerados parte importante das atividades pedagógicas estimuladoras do desenvolvimento e é com esse estímulo que se torna possível a aprendizagem. Em matemática, como em qualquer outra disciplina, o envolvimento ativo do aluno é uma condição fundamental para que ocorra o aprendizado, dessa forma professor precisa conhecer bem os seus alunos e estabelecer com eles um bom ambiente de aprendizagem para que as investigações possam ser realizadas com sucesso. 
Desafios e perspectivas do professor para trabalhar a matemática de forma lúdica no Ensino fundamental
O lúdico é uma necessidade e não pode ser vista apenas como diversão. Os professores envolvidos devem estar preparados não apenas para atuar, além da prática precisam ter uma base teórica que favoreça a sua prática pedagógica percebendo a importância de utilizar recursos didático que estabeleçam um aprendizado mais significativo no contexto de sala de aula.
Uma possibilidade de conduzir as pratica educativas de maneira que o ensinar e o aprender se tornem ações interligadas é a ludicidade, aspecto fundamental ao desenvolvimento integral do ser humano. Isso lhe permite um maior acesso “ao campo de possibilidades para a imaginação, a criatividade, o desenvolvimento cognitivo e corporal, o reconhecimento da identidade do aluno e a interação social”. (Canda, 2004, p.128).
Os jogos e brincadeiras permitem auxiliar o trabalho dos professores durante o ensino dos conceitos matemáticos, principalmente quando for iniciar um novo conteúdo, para despertar o interesse da criança na aprendizagem e reforçar o desenvolvimento de atitudes e habilidades (Fiorentini & Miorim, 1990).
O jogo na educação matemática parece justificar-se ao introduzir uma linguagem matemática que aos poucos será incorporada aos conceitos matemáticos formais, ao desenvolver a capacidade de lidar com informações e ao criar significados culturais para os conceitos matemáticos e estudo de novos conteúdos. A matemática, dessa forma, deve buscar no jogo a ludicidade das soluções construídas para as situações-problema vividas em seu dia-a-dia. (CABRAL, 2006, p. 18)
O jogo é um instrumento, e não serve apenas para o divertimento ou mais simples forma de brincar para as crianças gastarem energia, pois, através dele o indivíduo se desenvolve fisicamente, cognitivamente, afetivamente, socialmente e moralmente. Convém lembrar, como assinala Piaget (1967), o jogo é a construção do conhecimento, principalmente, nos período sensório-motor e pré- operatório. Quando as crianças interagem, desde pequenas com os objetos, elas constroem e estruturam seu espaço e o seu tempo, desenvolvendo a noção de causalidade, chegando à representação e, por fim, á lógica.
É importante salientar que, embora jogos e brincadeiras possuam semelhanças, existem diferenças. Os jogos são constituídos de regras, da necessidade da criação de estratégias, ganhadores e perdedores. A brincadeira, por outro lado, flui diretamente das ideias dos participantes, de seus sentimentos e das ações desejadas para o momento (Macedo, Petty & Passos, 2005). 
Borin (1996) afirma ainda que '' Outro motivo para a introdução de jogos nas aulas de matemática é a possibilidade de diminuir bloqueios apresentados por muitos de nossos alunos que temem a Matemática e sentem-se incapacitados para aprendê-la. Dentro da situação de jogo, onde é impossíveis uma atitude passiva e a motivação é grande, notamos que, ao mesmo tempo em que estes alunos falam Matemática, apresentam também um melhor desempenho e atitudes mais positivas frente a seus processos de aprendizagem.''(Borin,1996, p.9)
A utilização de jogos no ensino de Matemática, do ponto de vista da resolução de problema abordada, supõe o surgimento de situações-dilemáticas, em que a problematização surge “quando, das ideias antes postas de forma desorganizada, constrói–se um quadro de relações dilemáticas, isto é, ideias cujo conteúdo se dê segundo relações de correspondências simétricas, que dirão respeito a uma ação no sentido da conservação do estado problemático ou de sua superação” (MOISÉS, 1999, p.124).
Rêgo e Rêgo (2000) destacam que é premente a introdução de novas metodologias de ensino, onde o aluno seja sujeito da aprendizagem, respeitando-se o seu contexto e levando em consideração os aspectos recreativos e lúdicos das motivações próprias de sua idade, sua imensa curiosidade e desejo de realizar atividades em grupo. Dentro da resolução de problemas, a introdução de jogos como estratégia de ensino-aprendizagem na sala de aula é um recurso pedagógico que apresenta excelentes resultados, pois cria situações que permitem ao aluno desenvolver métodos de resolução de problemas, estimula a sua criatividade num ambiente desafiador e ao mesmo tempo gerador de motivação, que é um dos grandes desafios ao professor que procura dar significado aos conteúdos desenvolvidos.
Segundo Sousa (2006, p. 18): [...] o jogo constitui uma ferramenta pedagógica ao mesmo tempo promotora do desenvolvimento cognitivo e do desenvolvimento social. Ainda, na escola, o jogo pedagógico pode ser um instrumento de alegria. O aluno quando joga, antes de tudo o faz porque se diverte, mas dessa diversão emerge a aprendizagem, e a maneira que o professor após o jogo trabalham as suas regras pode ensinar-lhes esquemas de relações interpessoais e de convívios éticos.
Além do cuidado na escolha dos jogos, que atendam aos objetivos almejados, uma importante questão a ser destacada é que não basta simplesmente escolher um bom jogo, é preciso, fundamentalmente, saber aplicá-lo, para a construção ou para a fixação de conceitos. Isso é ratificado por Macedo, quando afirmam que [...] qualquer jogo pode ser utilizado quando o objetivo é propor atividades que favorecem a aquisição de conhecimento. A questão não está no material, mas no modo que como ele é explorado. Pode-se dizer, portanto, que serve qualquer jogo, mas não de qualquer jeito” (MACEDO 2005).
Trabalhar com jogos e brincadeiras voltada para prática de espontaneidade, diversão e, acima de tudo, de autonomia intelectual das crianças, requer do professor disposição para fazer acontecer no contexto extra e de sala de aula, por entendermos que a aprendizagem vai além dos muros da escola, ela aconteça nas relações estabelecidas entre os sujeitos em diversos ambientes. Nesse sentido, Braumann (Ponte et al., 2006) compara o aprender matemática com o aprender a andar de bicicleta: não é possível aprender sem praticar.
Alguns professores acreditam que as crianças aprenderão melhor quanto maior for o número de atividades por elas resolvidas. Esse fato de resolução de exercícios repetitivos de certos algoritmos e esquemas, retrata o modelo de educação tradicional, onde o professor elaborava exercícios mecânicos e sem nenhum significado, em que os alunos eram considerados com uma folha em branco, que nada sabiam e que precisavam aprender na escola, tendo em vista esta ser o único lugar que acontecia a aprendizagem.
Hoje já percebemos uma mudança considerada em relação a esse pensamento, temos estudos e autores mais progressistas que vem dar uma contribuição para as mudanças que vem ocorrendo na educação. A própria Lei de Diretrizes e Bases da Educação, que traz no bojo das discussões a legalidade da educação de uma forma geral.
Conforme afirmam Fiorentini e Miorim (1996) o professor não pode subjugar sua metodologia de ensino a algum tipo de material porqueele é atraente ou lúdico. Nenhuma brincadeira ou jogo é válido por si só, a simples introdução de jogos ou atividades no ensino da matemática não garante uma melhor aprendizagem desta disciplina. Maluf (2003) considera:
A formação de um profissional nesta área precisa ser melhor embasada, com conhecimentos que vivenciem experiências lúdicas, que atuem como estímulos para aplicar seus poderes de habilidades, que desabrochem naturalmente em uma variedade de maneira de explorar a si próprio e o ambiente em que se encontram. Assim, à medida que vivenciam novas experiências, desenvolvem suas fantasias, e o prazer se expande em alegrias. Com certeza seu cotidiano pedagógico será mais rico, pois irão fluir novos projetos e novas criações. (Maluf, 2003, p. 11)
Para Onuchic (1999) nenhuma intervenção no processo de aprendizagem pode fazer mais diferença do que um professor bem formado e inteligente. Este não pode exercer seu papel com competência e qualidade sem uma formação fundamentada na teórica e na prática que são indissociáveis, ele precisa de uma prática reflexiva da sua ação. 
Ao incluir os jogos no ensino da matemática, Cabral (2006) afirma que: o jogo passa a ser visto como um agente cognitivo que auxilia o aluno a agir livremente sobre suas ações e decisões fazendo com que ele desenvolva além do conhecimento matemático também a linguagem, pois em muitos momentos será instigado a posicionar-se criticamente frente a alguma situação. Além disso, na sociedade em que vivemos, designados por alguns como a sociedade da informação ou a sociedade do conhecimento, novas habilidades passam a ser exigidas não só no mercado de trabalho como, também, na vida social dos cidadãos.
Nessa perspectiva, Cabral (2006) conclui que [...] se utilizarmos jogos no ensino de matemática com a pretensão de resgatar a vontade das crianças em apreender e conhecer mais sobre essa disciplina, eliminando sua áurea de “bicho-papão”. Mudaremos com isso, até mesmo o ambiente e a disposição da sala de aula e a rotina de todos os dias, levando o aluno a envolver-se, cada vez mais, nas atividades propostas. (Cabral, 2006, p. 20)
CONCLUSÃO
Através da presente Monografia, buscou-se contribuir para que os profissionais compreendam que como a matemática é difícil de ser ensinada, deve-se sempre buscar formas de inovar o ensino da disciplina e para isso pode-se utilizar recursos da psicopedagogia voltada para a ludicidade.
A Matemática é uma das mais importantes ferramentas da sociedade moderna. Apropriar-se dos conceitos e dos procedimentos matemáticos básicos contribuindo para a formação do futuro cidadão, que se engajará no mundo do trabalho, das relações sociais, culturais e políticas.
Ao propor o ensino da matemática nas turmas de ensino fundamental, é necessário dar condições ao aluno de vivenciar experiências que o levem a construir seus conceitos e desenvolver suas habilidades e competências de maneira que o mesmo aprenda a relacionar a matemática com suas experiências do dia a dia, tenho assim a oportunidade de construir seus saberes em diferentes níveis. 
A participação do educador é ferramenta fundamental para que este processo ocorra, pois ele é o agente motivador da sala de aula, é quem provoca o desejo de aprender por meio do estimulo dado aos alunos. Sendo assim é necessário que o educador esteja sempre inovando sua metodologia de acordo com as necessidades de cada turma. 
 A pesquisa constata que a escolha da ludicidade como método de ensino de matemática é acessível para o trabalho do professor, pois não se trata de uma tecnologia cara, como por exemplo, o uso de computadores. Acredito que o ensino de matemática não deve continuar sendo feito apenas com seu método tradicional, pois os alunos não conseguem aplicar os conhecimentos ensinados na escola em sua vida em sociedade. 
Considerando a amplitude do tema e mediante ao objetivo desse trabalho, percebe-se que há muito por discutir, contudo a iniciativa precisa vir dos professores e eles devem tem o auxílio de um profissional da psicopedagogia para identificar com êxito as dificuldades de ensino e assim facilitar o processo de ensino-aprendizagem da disciplina de matemática. 
REFERÊNCIAS
ALBUQUERQUE, Irene de. Metodologia da Matemática. Rio de Janeiro: Ed. Conquista. 1953·
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Sistema de EnsinoPresencial Conectado
PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOPEDAGOGIA INSTITUCIONAL
SIMARA ANTUNES GONÇALVES
AS DIFICULDADES ENFRENTADAS PELOS PROFESSORES NO ENSINO DA MAMETÁTICA
Campos Novos
2016
simara ANTUNES GONÇALVES
AS DIFICULDADES ENFRENTADAS PELOS PROFESSORES NO ENSINO DA MAMETÁTICA
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção do título de Psicopedagogo em Psicopedagogia Institucional.
Orientador: Profª Raquel Corrêa Lemos.
Campos Novos
2016

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