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inclusão social:
Pessoas com necessidades especiais, um desafio para a educação.
A educação especial no Brasil nos últimos anos tem recebido atenção especial, já que a inclusão social de portadores de necessidades especiais seja elas físicas ou mentais vêm causando rebuliço nas propostas já apresentadas.
Os alunos portadores de necessidades especiais, na maioria das vezes se sentem rejeitadas por todos à sua volta. Eles são menos aceitos e mais rejeitados do que os demais colegas, passando a maior parte do tempo sozinho, demonstrando dificuldades para iniciar, manter e finalizar seus contatos sociais.
Historicamente falando, a proposta de integração escolar dos portadores de deficiências têm sido norteadora e dominante na educação especial sendo direcionada a garantir que os mesmos, tenham o direito de usufruir de condições de vida que sejam mais normais possível, ou seja, a garantia do seu direito de ser diferente e de ter suas diferenças reconhecidas e respeitadas pela sociedade.
Ao inserir estes alunos no grupo com os demais colegas, a escola deve primeiramente buscar uma melhor interação entre as duas partes, sendo que o maior objetivo é incluir sem distinção todas as crianças, independente de suas habilidades.
Ao analisar as reais especificações das palavras integração e inclusão, percebe-se que ambas priorizam a inserção, porem a palavra inclusão, dá uma definição mais ampla que indica inserção total e incondicional da pessoa com necessidades especiais. Sassaki(1998), conceitua a integração enquanto inserção do deficiente preparado para conviver na sociedade e a inclusão como mudança a fim de que o portador de necessidades especiais seja capaz de se desenvolver e exercer a cidadania.
É importante que os colegas de sala desse aluno com necessidades especiais inclua-o nas brincadeiras, sem se esquecer de que esse processo leva tempo para se desenvolver, as atividades extras, nos grupos de trabalho já que é de grande valia que esse aluno se sinta incluso para que se desenvolva socialmente, e para tal, é necessário que ele se sinta aceito, amado, compreendido não só por seus colegas, mas também pela família e pelo mundo à sua volta. 
As equipes pedagógicas devem estar direcionadas para que possam desenvolver novas organizações no atendimento educacional especializado garantindo que o público alvo tenham acesso à espaços comuns e a processos educacionais inclusivos. Nessa inclusão, a escola pode lançar mão de recursos que desenvolvam a linguagem oral e escrita, através de livros e filmes estes alunos podem vir a adquirir capacidade de criação e de produção de textos facilitando assim a sua interação com o grupo. A música e a dança podem proporcionar interação entre aspectos sensíveis, afetivos, estéticos e cognitivos já que as mesmas fazem uma interpretação simbólica e adquire a capacidade de interagir de forma diferente com a sua própria realidade.
 Atualmente, a escola enfrenta um novo modelo escolar, que visa a inclusão dos alunos que apresentam necessidades especiais. Em se tratando de pessoas com deficiência mental, acredita-se que sua inserção na escola, seja uma experiência fundamental que possa levar ao sucesso ou ao fracasso nesse processo de inserção social. Nesse sentido, é necessário que o professor seja devidamente capacitado para receber esse novo alunado para que ele se sinta a vontade e que possa confiar no professor a fim de que seu relacionamento com o mesmo seja proveitoso e que possa gerar cumplicidade entre ambas as partes. 
A fim de facilitar o relacionamento do aluno com deficiência mental, o professor pode antes de qualquer coisa, tratá-lo como os demais alunos valorizando tudo o que ele faz, como seus desenhos, suas realizações, oferecer a ele todo o material que os outros alunos possuem, para chamar sua atenção em atividades corriqueiras, procurar diversificar os recursos, enfeitar a sala, colorir tudo de forma que esse aluno venha a se sentir cada vez mais atraído e assim se consiga os resultados esperados então, dia após dia, ele mesmo perceberá que suas habilidades sociais, de comunicação, cuidado pessoal e autonomia serão desenvolvidas gradativamente.
A capacidade que o ser humano tem de lidar com as diversidades tornou-se uma espécie de avaliação, especialmente em tempos de intolerância como o que vivemos. Nessa perspectiva a inclusão social passa a ser uma questão fundamental que envolve toda a sociedade.
O papel do professor é valorizar o conhecimento do aluno com deficiência mental e fazer com que ele, contando com a ajuda do mesmo, construa uma ponte que o leve ao seu desenvolvimento em todas as áreas, levando-o assim automaticamente à inclusão com o mundo á sua volta. Muitas vezes, o aluno não consegue aprender e se desenvolver como o esperado, então o professor em sua prática pedagógica deve acompanhá-lo passo a passo, buscar interpretar suas aprendizagens a fim de compreender seus limites e porque não, ampliar suas possibilidades no processo de ensino-aprendizagem.
Com uma abordagem visando à aprendizagem como objetivo educativo e fomentador do desenvolvimento, Vygotsky (1988) através dos conceitos de Interação Social e Mediação, mostra que devemos valorizar as habilidades do aluno, buscando novas formas e instrumentos avaliativos, substituindo a interpretação de natureza excludente, propondo uma prática como processo que pressupõe inclusão e multiplicidade.
Muitos profissionais não acreditam no desenvolvimento das crianças com deficiência mental em sala de aula. Nessa perspectiva, Vygotsky (1997, p. 198) relata em seus estudos que: “Sob a influência do ponto de vista pessimista sobre as crianças retardadas mentais tem lugar geralmente à redução das exigências, o estreitamento notório, a redução dos limites e fronteiras que coloca a educação destas crianças como sendo algo que requer cuidados”. 
Assim, os instrumentos utilizados para o ensino-aprendizagem, devem ser adequados aos objetivos e finalidades do ensino e da avaliação. É preciso estar claro que ensinar avaliar não é sinônimo de atribuir nota, mas implica em levantar dificuldades, colocando questionamentos para a reflexão do aluno, apontando caminhos, direcionando de forma que ele se sinta confiante e ativo em todos os sentidos.
Enfim, a integração do aluno portador de necessidades educativas especiais, divide a responsabilidade da inserção entre escola, família e sociedade, enquanto a inclusão tenta avançar, exigindo da sociedade, em geral, condições para que tal ato seja feito de maneira correta e que leve esses alunos a realmente se sentirem inclusos, em outros termos, a integração é um tanto mais “individualizada” e a inclusão um tanto mais “coletivo”. Na prática inclusiva, percebe-se que mesmo aqueles alunos que se encontram inseridos no sistema regular de ensino continuam sendo isolados dos seus companheiros de turma não deficientes.
Pesquisadores da área de interação social têm identificado que estudantes rejeitados socialmente interagem diferentemente, com agressividade, rejeição e ignoram outros alunos, com mais frequência do que com os estudantes aceitos socialmente. 
Como resultado, estudantes com deficiências severas têm pouca oportunidade de praticar, refinar e expandir os seus contatos sociais, tendo, assim, reduzida a chance de desenvolver amizades. Os significados desses atos se dão no fato de que a competência social em crianças é senão para tempos futuros aos de agora.�
REFERÊNCIAS
CARVALHO, R. E. Atendimento educacional especializado em organizações 
governamentais de ensino, para alunos que apresentam distúrbios de aprendizagem: discurso e prática. Tese (Doutorado em educação) - Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 1996.
COSTA, Vilze Vidotte. O trabalho do pedagogo nos espaços educativos: pedagogia / Vilze Vidotte Costa. - São Paulo/SP:Pearson Prentice Hall, 2009.
FIERRO, Alfredo. Os alunos com deficiência mental. In: COLL, César; MARCHESI, Álvaro; PALACIOS, Jésus; (org.) Desenvolvimento psicológico e educação: transtornos de desenvolvimento e necessidades educativas especiais. Porto Alegre: Artmed, 2004, 2. ed.
FREUD, Sigmund “Inibição, Sintoma e Ansiedade”, in: S. Freud, Obras
psicológicas completas de Sigmund Freud. Vol. XX. (1926 - 1925]).
Tradução de Jayme Salomão. Rio de Janeiro, Imago.
FIORAVANTE – Tristão, Daniele Pedrosa. Psicologia da educação II / Daniele Pedrosa Fioravante – Tristão. - São Paulo/SP: Pearson Prentice Hall, 2010.
GOFFMAN, Erving. (1988), Estigma: notas sobre a manipulação da identidade
deteriorada. Tradução de Márcia Bandeira de Mello Leite Nunes. 4ª
STRECKER, Heide. Comunicação e linguagem: pedagogia II / Heide Strecker – São Paulo/SP: Pearson Prentice Hall, 2010.
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SILVA, Samira Fayez Kfoure da. A ação docente e a diversidade humana: pedagogia / Samira Fayez Kfoure da Silva, Sandra Regina dos Reis Rampazzo, Zuleika Aparecida Claro Piassa. São Paulo/SP: Pearson Prentice Hall, 2010.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
licenciatura em pedagogia
gislene machado de jesus silva.
kleibiely souza melo.
rubia mara batista dos anjos.
tatiana alves de moraes freitas.
inclusão social:
 Pessoas com necessidades especiais, um desafio para a educação.
Goiânia
2011
gislene machado de jesus silva.
kleibiely souza melo.
rubia mara batista dos anjos.
tatiana alves de moraes freitas.
inclusão social:
 Pessoas com necessidades especiais, um desafio para a educação.
Trabalho apresentado ao Curso Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas: Psicologia da Educação II; O trabalho do pedagogo nos Espaços Educativos; Comunicação e Linguagem; Educação e Diversidade: relação Étnico-Raciais.
 Professores: Daniele Fioravante; Vilze Vidotti; Lilian Salete Alonso e Fábio Luiz da Silva.
Tutor de Sala: Maria Helena P. de Souza
Tutor Eletrônico: Patrícia C. Ambrósio Proença
 
Goiânia
2011

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