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INSTRUMENTOS QUE APROXIMAM A SOCIEDADE DO STF:
AMICUS CURIAE
Descrição do Verbete: "Amigo da Corte". Intervenção assistencial em processos de controle de constitucionalidade por parte de entidades que tenham representatividade adequada para se manifestar nos autos sobre questão de direito pertinente à controvérsia constitucional. Não são partes dos processos; atuam apenas como interessados na causa. Plural: Amici curiae (amigos da Corte).
Conceito e finalidade
Amicus curiae é alguém que, mesmo sem ser parte, em razão de sua representatividade, é chamado ou se oferece para intervir em processo relevante com o objetivo de apresentar ao Tribunal a sua opinião sobre o debate que está sendo travado nos autos, fazendo com que a discussão seja amplificada e o órgão julgador possa ter mais elementos para decidir de forma legítima.
Nomenclatura
Amicus curiae, em uma tradução literal do latim, significa “amigo da corte” ou “amigo do tribunal”. Obs: amici curiae é o plural de amicus curiae.
Origem
Alguns autores afirmam que esta figura surgiu no direito processual penal inglês, enquanto outros identificam uma origem mais remota, lembrando que havia figura assemelhada no direito romano.
Natureza jurídica
Existe muita polêmica sobre este ponto, mas prevalece, entre os Ministros do STF, que o amicus curiae é uma forma de intervenção anômala de terceiros. 
Previsão legal
Existem algumas leis que preveem expressamente a participação do amicus curiae nos seguintes processos:
Lei 6.385/76 (CVM): Nos processos que tenham por objeto matérias de competência da Comissão de Valores Mobiliários (autarquia federal que fiscaliza o mercado de ações) ela será intimada para intervir, se assim desejar, como amicus curiae, oferecendo parecer sobre o caso ou prestando esclarecimentos.
Lei 12.529/11 (CADE): Nos processos em que se discuta a aplicação da Lei 12.529/11 (infrações contra a ordem econômica), o CADE deverá ser intimado para, querendo, intervir no feito na qualidade de assistente.
Lei 9.868/99 (ADI /ADC): Nos processos de ADI e ADC em tramitação perante o STF, o Ministro Relator, considerando a relevância da matéria e a representatividade dos postulantes, poderá admitir a manifestação de outros órgãos ou entidades.
Lei 9.882/99 (ADPF): Nos processos de ADPF em tramitação perante o STF, o Ministro Relator poderá autorizar sustentação oral e juntada de memoriais por requerimento dos interessados no processo.
Lei11.417/06 (súmula vinculante): No procedimento de edição, revisão ou cancelamento de enunciado da súmula vinculante, o relator poderá admitir, por decisão irrecorrível, a manifestação de terceiros na questão.
Além dessas hipóteses, admite-se a intervenção do amicus curiae em qualquer tipo de processo, desde que: 
a) a causa tenha relevância; 
b) a pessoa tenha capacidade de dar contribuição ao processo. 
O STF já admitiu até mesmo a participação de amicus curiae em habeas corpus (HC 82424, Relator Min. Moreira Alves, Relato p/ Acórdão: Min. Maurício Corrêa, Tribunal Pleno, julgado em 17/09/2003). Vale ressaltar, no entanto, que, se a causa não representar potencial para gerar efeito multiplicador e se envolver apenas direitos individuais, será possível negar a intervenção do amicus curiae:
(...) Não estando o presente recurso submetido ao rito dos recursos repetitivos e nem se incluindo na hipótese de multiplicidade de demandas similares a demonstrar a generalização da decisão, não há previsão legal para a inclusão do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil - CFOAB na condição de amicus curiae, notadamente porquanto em discussão direito individual ao recebimento de verba advocatícia. (...)
(AgRg na PET no AREsp 151.885/PR, Rel. Min. Maria Isabel Gallotti, Quarta Turma, julgado em 11/09/2012)
Previsão do amicus no caso de ADI e ADC
Vale a pena destacar a previsão da Lei n.º 9.868/99 (ADI / ADC), que é a mais cobrada: Art. 7º Não se admitirá intervenção de terceiros no processo de ação direta de inconstitucionalidade. § 2º O relator, considerando a relevância da matéria e a representatividade dos postulantes, poderá, por despacho irrecorrível, admitir, observado o prazo fixado no parágrafo anterior, a manifestação de outros órgãos ou entidades. Como se vê, em regra, não é admitida a intervenção de terceiros nos processos de ADI e ADC, sendo, contudo, permitida a participação do amicus curiae, que é uma intervenção anômala. 
Recursos cabíveis contra a decisão do Relator sobre a participação do amicus:
• Contra a decisão (“despacho”) que admite a participação do amicus: não há recurso cabível.
• Contra a decisão que inadmite a participação do amicus: cabe agravo regimental.
Formalização da participação do amicus curiae
O amicus curiae pode ser convocado, de ofício, pelo Tribunal, ou, então, pleitear sua participação no processo. O STF já decidiu que o pedido de admissão do amicus curiae deve ser assinado por advogado constituído, sob pena de não ser conhecido (ADPF 180/SP). O amicus curiae não poderá intervir se o processo já foi liberado pelo Relator para que seja incluído na pauta de julgamentos (STF ADI 4071 AgR, Min. Re. Menezes Direito, Tribunal Pleno, julgado em 22/04/2009).
Poderes do amicus curiae
O amicus pode apresentar memoriais por escrito? SIM. 
O amicus pode fazer sustentação oral?
• Nos processos perante o STF: SIM.
• Nos processos perante o STJ: NÃO. 
Não é direito do amicus, mas a Corte pode convocá-lo para sustentação oral se entender necessário (QO no REsp 1.205.946-SP, Rel. Min. Benedito Gonçalves, em 17/8/2011). 
O amicus pode recorrer contra a decisão proferida? NÃO. 
O amicus curiae não pode recorrer porque não é parte. 
Não pode nem mesmo opor embargos de declaração. 
Essa é a posição do STF (ADI 3615 ED/PB, rel. Min. Cármen Lúcia, 17.3.2008), o que foi reafirmado no Informativo 696 STF. Vale ressaltar, no entanto, que o amicus curiae pode recorrer, interpondo agravo regimental, contra a decisão do Relator que inadmitir sua participação no processo. Obras consultadas: DIDIER JR., Fredie. Curso de Direito Processual Civil. Salvador: Juspodivm, 2013. NOVELINO, Marcelo. Direito Constitucional. 6ª ed. São Paulo: Método, 2012.
AUDIÊNCIAS PÚBLICAS
As audiências públicas no Poder Judiciário foram previstas, inicialmente, pelas Leis 9.868/99 e 9.882/99, que disciplinam processo e julgamento das ações diretas de inconstitucionalidade, ações declaratórias de constitucionalidade e arguições de descumprimento de preceito fundamental.
No âmbito do Supremo Tribunal Federal, as audiências públicas foram regulamentadas pela Emenda Regimental 29/2009, que atribuiu competência ao Presidente ou ao Relator, nos termos dos arts. 13, XVII, e 21, XVII, do Regimento Interno, para “convocar audiência pública para ouvir o depoimento de pessoas com experiência e autoridade em determinada matéria, sempre que entender necessário o esclarecimento de questões ou circunstâncias de fato, com repercussão geral e de interesse público relevante” debatidas no Tribunal. 
O procedimento a ser observado consta do art. 154, parágrafo único, do Regimento Interno. 
A primeira audiência pública realizada pelo Tribunal foi convocada pelo Min. Ayres Britto, Relator da ADI 3510, que impugnava dispositivos da Lei de Biossegurança (Lei 11.105/2005), e ocorreu no dia 20 de abril de 2007.
TV JUSTIÇA
A TV Justiça é um canal de televisão público de caráter institucional administrado pelo Supremo Tribunal Federal e tem como propósito ser um espaço de comunicação e aproximação entre os cidadãos e o Poder Judiciário, o Ministério Público, a Defensoria Pública e a Advocacia. 
Além de preencher uma lacuna deixada pelas emissoras comerciais em relação às notícias ligadas às questões judiciárias, o trabalho da emissora é desenvolvido na perspectiva de informar, esclarecer e ampliar o acesso à Justiça, buscando tornar transparentes suas ações e decisões.
A emissora tem como principal objetivo conscientizar a sociedade brasileiraem favor da independência do Judiciário, da justiça, da ética, da democracia e do desenvolvimento social e proporcionar às pessoas o conhecimento sobre seus direitos e deveres. 
RÁDIO JUSTIÇA
A Rádio Justiça é uma emissora pública de caráter institucional administrada pelo Supremo Tribunal Federal.
As transmissões em FM começaram em 5 de maio de 2004. Além da frequência 104,7 MHz, a emissora também é sintonizada via satélite e pela internet. Ao tratar os temas jurídicos em profundidade, a Rádio Justiça busca evitar que assuntos importantes e complexos sejam abordados superficialmente.
Além da produção de notícias por equipe própria, jornalistas de outros tribunais e de entidades ligadas ao Poder Judiciário são correspondentes da Rádio Justiça em todos os estados.
CENTRAL DO CIDADÃO
Com o objetivo de regulamentar, em âmbito nacional, o direito de acesso dos cidadãos às informações públicas, garantia prevista no inciso XXXIII do art. 5º da Constituição da República, foi publicada a Lei de Acesso à Informação (Lei n. 12.527, de 18 de novembro de 2011). A nova Lei representa mudança de paradigma ao estabelecer que o acesso é a regra e o sigilo, a exceção.
A atuação transparente é um dos valores institucionais do Supremo Tribunal Federal (STF), razão pela qual, mesmo antes do advento da Lei de Acesso à Informação, já disponibilizava, em sua página na internet, informações relacionadas às ações administrativas e finalísticas. Tem também sido reconhecida como ação inovadora a transmissão ao vivo das sessões plenárias e das audiências públicas, pela TV e Rádio Justiça.
Assim, com o objetivo de facilitar a consulta às informações públicas, o STF reorganizou os conteúdos nesse novo ambiente, denominado “Acesso à Informação”.
Em maio de 2008 foi criada a Central do Cidadão, um canal de comunicação direta entre o cidadão e o Supremo Tribunal Federal. Com o início da vigência da referida lei, as atribuições do Serviço de Informações ao Cidadão, no âmbito do STF, ficaram sob a responsabilidade da Central do Cidadão, conforme dispõe a Resolução STF 528/2014.
Bibliografia:
www.jusbrasil.com.br
www.stf.jus.br 
TRABALHO DE CONSTITUCIONAL III
INSTRUMENTOS QUE APROXIMAM A SOCIEDADE DO STF:
AMICUS CURIAE
AUDIÊNCIAS PÚBLICAS
TV JUSTIÇA
RÁDIO JUSTIÇA
CENTRAL DO CIDADÃO
Guilherme luiz de Oiveira	201402526989
5º Período Direito noturno
FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ, JUIZ DE FORA - MG

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