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Relatório de Estágio

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UNIVERSIDADE ESTACIO DE SÁ 
 
 
 
 
 
 
 
Prática de Ensino e Estágio Supervisionado em Docência dos Anos 
Iniciais do Ensino Fundamental 
 
 
 
 
 
 
CRISTIANE PEREIRA ALVES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PETRÓPOLIS 
 
2017 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
 
 
Prática de Ensino e Estágio Supervisionado em Docência dos Anos 
Iniciais do Ensino Fundamental 
 
 
 
 
 
Relatório exigido como parte dos requisitos 
para conclusão da disciplina de Prática de 
Estágio Supervisionado em Docência dos 
Anos Iniciais do Ensino Fundamental sob a 
orientação do Professor Maria de Fátima 
Fernandes Rodrigues que acompanha a 
aluna Cristiane Pereira Alves/2017.1 EAD 
 
 
 
 
 
 
 
 Curso: Pedagogia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PETRÓPOLIS 
 
2017 
SUMÁRIO 
 
 
INTRODUÇÃO...................................................................................... ...................................................04 
CAPÍTULO I - CAPÍTULO I - CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA E DO COTIDIANO.............05 
1.1 – CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA.............................................................................................05 
 1.2 - CARACTERIZAÇÃO DA TURMA E DO TRABALHO DO PROFESSOR...........................09 
 
CAPÍTULO II - DESENVOLVIMENTO E ANÁLISE DAS ATIVIDADES OBSERVADAS E 
REALIZADAS.........................................................................................................................................12 
2.1 – CARACTERIZAÇÃO DA TURMA E DAS ATIVIDADES OBSERVADAS..........................12 
CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................................ ..................15 
REFERÊNCIAS......................................................................................................................................19 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
INTRODUÇÃO 
O estágio supervisionado do curso de Pedagogia tem como objetivo 
principal, aprimorar os conhecimentos do acadêmico, oportunizando 
compartilhar construções de aprendizagem, bem como a aplicação do 
aprendizado teórico na prática da profissão escolhida. 
Em cumprimento a LDB 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Base da Educação), 
conforme estabelece em seu art. 82, diz que “os sistemas de ensino 
estabelecerão normas para realização dos estágios dos alunos regularmente 
matriculados no ensino médio ou superior em sua jurisdição”. 
Dessa forma, constata-se que o estágio supervisionado, faz parte da 
nossa formação educacional, sendo garantido por lei. Assim, o estágio 
supervisionado faz parte da formação acadêmica, partindo de um referencial 
teórico, para uma confirmação na prática em uma sala de aula. 
Desse modo, o período destinado ao estágio serve de base para o aluno, 
refletir se realmente, é aquilo que quer para sua futura profissão, pois é no 
estágio que se descobre as grandezas de ser professor. 
Enfim, é durante o estágio supervisionado que o curso de Pedagogia 
proporciona ao aluno uma forma de se especializar e de se tornar um grande 
profissional na área da pedagogia, podendo adquirir técnicas e habilidades para 
lidar com crianças de forma qualificada e com competência. 
O referido estágio foi desenvolvido na Escola São Judas Tadeu. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
CAPÍTULO I - CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA E DA TURMA OBSERVADA 
 
1.1 – CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA 
 
A escola Municipal São Judas Tadeu, fica situada na Rua Mosela, 1445-
Petrópolis. A unidade, que é administrada por meio de convênio entre a Mitra 
Diocesana e a Prefeitura, atende mais de 700 alunos. 
 A escola funciona no horário das seis horas e trinta minutos às dezessete 
horas e trinta minutos. Os níveis de ensino que a escola atende: Ensino 
Fundamental – Anos iniciais, finais e educação especial. 
 O nível de retenção de alunos é pequeno e a evasão é praticamente 
inexistente, há grande empenho dos professores, especialista em educação e 
direção em buscar alternativas para sanar as dificuldades dos alunos, 
oferecendo a recuperação paralela a todos que apresentam dificuldades de 
aprendizagem ou defasagem devido a diferente organização do conteúdo em 
instituições de outras localidades, quando esses alunos vêm transferidos de 
outras instituições. Os alunos que necessitam de atendimento especializado são 
encaminhados para avaliação médica, psicológica, fonoaudiológica ou 
psicopedagógica. Os ex-alunos da escola também são atendidos na mesma 
para executarem pesquisas e trabalhos em nossa biblioteca. Alguns pais, 
membros da associação de bairro e outros moradores são colaboradores em 
atividades promovidas pela escola, projetos, festas e comemorações. Os 
professores são responsáveis, dedicados, buscam orientação junto a supervisão 
e em outras fontes para que possam aperfeiçoar o atendimento aos alunos. 
 A escola desenvolve vários projetos com o objetivo de levar os alunos a 
formar habilidades e competências essenciais para a sua formação integral. 
 
 HISTÓRICO: 
A Escola São Judas Tadeu pertence a Rede Municipal de Ensino, conveniada 
com a Mitra Diocesana de Petrópolis, foi fundada em 1957 por Frei Aniceto 
Kroker, um padre franciscano que tinha uma enorme visão de futuro e acreditava 
no poder da Educação. 
6 
 
Atualmente possui cerca de 700 alunos divididos em dois turnos, atendendo 
a educação Infantil, o primeiro segmento do Ensino Fundamental e alunos 
portadores de necessidades especiais, através de turmas de inclusão. 
 
LOCALIZAÇÃO: Rua Mosela, 1445 Mosela Petrópolis – RJ 
 
CONTEXTO SOCIOECONÔMICO: 
 
O atual Bairro Mosela, antes denominado Quarteirão Mosela, é um dos 
que forma a cidade de Petrópolis, como foi originalmente dividida pelo Major 
Köeler. Seu nome deriva da região da Mosela, na 
Alemanha (Moselle em francês e Mosel em alemão) e, obedecendo a diretriz 
concebida por Koeler quando da distribuição dos colonos pela Cidade, ali foram 
instalados todos os colonos que provinham daquela região da antiga Prússia. 
O antigo Quarteirão Mosela é cortado pelo rio do mesmo nome, o Rio 
Mosela. Na Europa, o Mosela (Moselle em francês, Mosel em alemão e Musel 
em luxemburguês), é um rio que corre pelo nordeste da França e de Luxemburgo 
e pelo oeste da Alemanha, tendo uma extensão de 560 Km por célebres 
vinhedos, desembocando no rio Reno à altura da cidade alemã de Koblenz. 
Os colonos alemães se instalaram no Quarteirão Mosela, ocupando os 
Prazos de Terras do nº 801 ao 850, sendo, portanto, 49 famílias, a partir do ano 
de 1845. 
Existe em nossa base de dados 82 empresas cadastradas nessa rua. 
 
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO: 
Infraestrutura 
• Água filtrada 
• Água da rede pública 
• Energia da rede pública 
• Esgoto da rede pública 
• Lixo destinado à coleta periódica 
7 
 
• Acesso à Internet 
• Banda larga 
 
Dependências 
• 16 salas de aulas 
• 66 funcionários 
• Sala de diretoria 
• Sala de professores 
• Laboratório de informática 
• Sala de recursos multifuncionais para Atendimento Educacional 
Especializado (AEE) 
• Alimentação escolar para os alunos 
• Cozinha 
• Biblioteca 
• Banheiro fora do prédio 
• Banheiro dentro do prédio 
• Banheiro adequado à alunos com deficiência ou mobilidade reduzida 
• Sala de secretaria 
• Banheiro com chuveiro 
• Refeitório 
• Despensa 
• Almoxarifado 
• Pátio coberto 
• Pátio descoberto 
 
Equipamentos 
• Computadores administrativos 
•Computadores para alunos 
• TV 
• Copiadora 
• Equipamento de som 
8 
 
• Impressora 
• Equipamentos de multimídia 
• TV 
• Videocassete 
• DVD 
• Copiadora 
• Retroprojetor 
• Impressora 
• Aparelho de som 
• Projetor multimídia (datashow) 
 
 
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 
O Projeto Político Pedagógico da escola está na perspectiva do 
planejamento participativo e tem duas grandes contribuições: o rigor teórico 
metodológico e a participação. No que concerne à participação, está só tem 
sentido quando existe por detrás uma ética, uma disposição em mudar realmente 
o que for necessário e não apenas as aparências. Esta se constitui em um direito, 
mas também um dever de todos os envolvidos no processo educacional na 
qualidade de sujeitos. O Projeto Político Pedagógico - na sua essência – de um 
lado se apoia no projeto pessoal do educador, que lhe dá sustentação; de outro 
deve se abrir para um projeto social mais amplo, que lhe dá sentido. Sabemos 
que quanto maior a participação na elaboração maior a probabilidade de que as 
coisas planejadas venham de fato a acontecer. O ponto de partida do projeto é 
um desejo de mudança, de aperfeiçoamento, de querer algo melhor. O sentido 
maior do Projeto Político Pedagógico é ser um suporte para a ação 
transformadora da instituição que planeja, ser o guia da prática, a identidade em 
ação. 
Todas as atividades e projetos observados na escola estão pautados no 
Projeto Político Pedagógico da escola e todos os professores tem conhecimento 
do mesmo. 
 
 
9 
 
 
1.2 - CARACTERIZAÇÃO DA TURMA E DO TRABALHO DO PROFESSOR 
 
O presente relatório é uma síntese das observações realizada na Escola 
São Judas Tadeu, na turma do 4º ano A, da professora Carolina, Graduada em 
Pedagogia com Especialização em Gestão Escolar. A mesma atua no magistério 
há 15 anos. O 4º ano A, é constituído por um total de 31 alunos. 
O estágio de observação teve início no dia 01 de março de 2017, onde 
me apresentei à escola citada acima, com intuito de conhecer a realidade do 
contexto escolar, fui muito bem recebida pela direção da escola, a diretora 
Jaqueline Assis, que desde então não mediu esforços, para que eu pudesse 
alcançar meus objetivos. Nesse dia, fiz uma breve análise da estrutura da escola 
e seus funcionamentos. 
Quando o sujeito observa, ele faz comparações entre experiências; as já 
vividas e cuja representação construída constitui suas estruturas cognitivas 
(seus conhecimentos), com a experiência que ele faz no momento, isto é, a 
representação que ele está construindo na sua interação com o mundo das 
limitações. 
 Desse modo, a observação serve de base para conseguirmos 
informações, ou seja, é um momento de verificação de como ocorre na prática à 
rotina escolar. 
Barreira & Gebran (2006, p. 99), esclarece que “no estágio de observação 
da sala de aula, a exemplo da escola, deve-se estar atento ainda, como observar 
e como registrar, para elaborar o diagnóstico que orientará as ações do 
estagiário na sala de aula”. 
Na semana seguinte, no dia 06 de março, ao chegar à escola apresentei-
me a coordenadora de ensino, onde ela me apresentou a professora e a sala 
onde iria continuar minhas observações. 
Ao entrar na sala de aula, fui recebida com alegria pela professora e com 
curiosidade pelas crianças, que queriam saber o motivo da minha presença ali. 
A professora explicou que se tratava de experiências e contribuição de 
estagiária, logo em seguida, ela deu um tempo para que eles se familiarizassem 
comigo, feito isso, ela deu continuação com as atividades diárias. 
Durante o tempo destinado a observação, pude perceber que a professora 
trabalha os mais variados tipos de atividades com as crianças. O que mais me 
10 
 
chamou atenção foi a ênfase que ela deu para a prática da leitura em sala, ou 
seja, ela sempre leva um texto e distribui para os alunos. Dessa forma, consegue 
manter o ritmo durante as aulas e ao mesmo tempo os incentiva para essa 
prática diária. 
Segundo Cagneti & Zotz (1986, p. 23) “a leitura é fonte inesgotável de 
assuntos para melhor compreender a si e ao mundo”. Nesse sentido, a leitura é 
considerada a atividade mais importante da vida do ser humano, pois é através 
da mesma que se desenvolvem outras habilidades no leitor, como o 
conhecimento, a sensibilidade, assim como a imaginação. 
Durante as aulas, pude observar se os alunos prestavam atenção 
enquanto a professora explicava as atividades, se faziam as tarefas de casa. 
Sabe-se, que a Lição de Casa é uma prática, que acontece na grande maioria 
das escolas, sejam quais forem as suas concepções de ensino. 
Segundo Romano ( 2012), “A Lição de Casa como atividades, representa 
uma oportunidade de autoaprendizagem, autoconhecimento, reflexão, 
expressão e crescimento pessoal do aluno. Para isto, é preciso repensar duas 
crenças arraigadas: a de que a tarefa de casa tem como objetivo que o aluno 
aprenda o que foi trabalhado em classe, fazendo exercícios repetitivos e 
mecânicos, ou seja, que aprendemos pela repetição; e a crença de que a 
obrigatoriedade da lição diária gera, por si só, a responsabilidade e o hábito de 
estudo. ” 
Nesse sentido, a Lição de Casa se torna um momento de reflexão, e 
autoavaliação onde os exercícios de casa têm o papel primordial de possibilitar 
esse aprendizado. 
A professora demonstrou ser uma profissional disciplinada e respeitada 
pelos seus alunos, quando algum aluno apresenta dificuldade no processo de 
ensino aprendizagem ela faz acompanhamento individual em sala e se preciso 
for, ela encaminha esse aluno para aula de reforço em outro período. O reforço 
faz parte do plano pedagógico da escola e é desenvolvido em um horário 
diferente do turno das aulas normais, ou seja, a professora ministra aula no 
período da manhã e a tarde retorna a escola para aplicar o reforço. 
O planejamento da professora é feito semanalmente, onde recebe todo apoio 
necessário da coordenação pedagógica, com sugestões de atividades 
diferenciadas, que contribui com o desenvolvimento dos alunos. 
11 
 
Os professores participam de curso de formação continuada, que são 
oferecidos pela secretária de educação. Diante das minhas observações e 
confirmada pela Supervisora da escola, não são todos os professores, que 
utilizam a proposta construtivista. 
Segundo Becker (2012), Construtivismo significa, “A ideia de que nada, a 
rigor, está pronto, acabado, e de que, especificamente, o conhecimento não é 
dado, em nenhuma instância, como algo terminado. Ele se constitui pela 
interação do Indivíduo com o meio físico e social, com o simbolismo humano, 
com o mundo das relações sociais; e se constitui por força de sua ação. ” 
Desse modo, pode-se dizer que o construtivismo propõe que o aluno 
participe ativamente do próprio aprendizado, ou seja, a proposta construtivista 
procura estimular a curiosidade, já que o aluno é levado a encontrar as respostas 
a partir de seus próprios conhecimentos e de sua interação com a realidade. 
Segundo a Supervisora, o método tradicional ainda está muito presente, 
mas que os professores estão sempre participando de capacitações dentro da 
proposta de alfabetização construtivista. Porém, não posso afirmar de fato qual 
a proposta de alfabetização da escola pelo fato de não ter tido acesso ao Projeto 
Político Pedagógico da escola, apesar de insistir em vê-lo, foram várias 
tentativas, porém sem êxito. As informações que consegui a respeito do PPP da 
escola foi através do site da prefeitura. 
A escola escolhida para realização do estágio vem se destacando pelas 
habilidades de integrar os conteúdos das aulas às atividades extracurriculares,tais como, Educação de Trânsito, focalizando a educação e cidadania, inclusão, 
diversidade cultural, autonomia, democracia, a busca de ideias, novos desafios, 
igualdade e avanços sociais, possibilitando assim, a construção do 
conhecimento de forma mais atrativa. 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
CAPITULO II - DESENVOLVIMENTO E ANÁLISE DAS ATIVIDADES 
OBSERVADAS E REALIZADAS 
 
Nessa fase o estagiário auxilia e colabora espontaneamente nas 
atividades desenvolvidas na sala de aula, no entanto, nessa etapa, o estágio 
torna-se gratificante, pois, é o momento em que o estagiário tem a chance de 
conhecer a realidade do contexto escolar e as dificuldades encontradas pelos 
alunos e ter a chance de tentar solucionar tais dificuldades. 
 Todos os dias antes de entrarem para a sala de aula, os alunos fazem 
fila no pátio onde é feito uma oração e em seguida seguem para a sala, para dar 
início as atividades. A professora espera todos se acomodarem, só então 
começa a passar as atividades do dia. 
 No primeiro dia da minha participação a professora trabalhou atividades 
de matemática, onde o assunto abordava as quatro operações, (somar, subtrair, 
multiplicar e dividir), além das resoluções de problemas, na qual o objetivo era 
ensinar as crianças a aprenderem as contas e resolver problemas usando as 
operações, pois, muitos alunos apresentam dificuldades quando a atividade é 
resolver problemas, pois as mesmas não sabem qual operação usar. 
Nesse sentido, Pozo (1998, p. 9) diz que, “ensinar os alunos a resolver 
problemas supõe dotá-los da capacidade de aprender a aprender, no sentido de 
habituá-los a encontrar por si mesmos respostas, às perguntas que os inquietam 
ou que precisam responder, ao invés de esperar uma resposta já elaborada por 
outros e transmitida pelo livro-texto ou pelo professor. ” 
Sendo assim, a melhor maneira de ajudar os alunos a entender as 
operações matemática não é dar explicações detalhada, mas sim criar 
oportunidade para que os mesmos descubram por si os seus significados. Cabe 
ressaltar que resolver problemas não modifica apenas a matemática, mas 
também aquele que os resolve, nesse caso o próprio a aluno. 
A professora procura relacionar as atividades com situações que 
acontecem no dia a dia dos alunos, ao abordar um assunto de ciências, por 
exemplo, onde o assunto é a importância da água, ela consegue levá-los a refletir 
sobre o seu uso, consumo excessivo e qual a sua importância para nossa 
sobrevivência. A mesma aborda os assuntos de forma clara e objetiva, com o 
13 
 
intuito de conscientizar os mesmos, sobre a importância dos assuntos 
trabalhados durante a aula. 
Durante o estágio de observação, percebi que os alunos tinham grande 
resistência à leitura, o que me chamou muita atenção, porém, no estágio de 
participação onde o estagiário vê de perto as dificuldades encontradas pelos 
alunos, pude entender o porquê de tantas resistências, infelizmente, uma das 
grandes dificuldades encontradas por eles, é que apesar de estarem no 4º ano, 
não sabem ler e consequentemente não sabem escrever, por esse motivo eles 
relutam quando o assunto aborda a leitura, interpretação de texto na sala de 
aula. 
A leitura é considerada a base na formação de um indivíduo, ou seja, ler 
não é simplesmente decifrar os códigos linguísticos, ler significa entender e 
interpretar de forma clara o assunto estudado. 
Dentre os inúmeros planos de aula da professora, um que gostei muito de 
vê-la trabalhar foi o plano de aula Ética e Cidadania, onde o os objetivos eram: 
Resgatar alguns valores éticos que estão se perdendo com o passar dos anos; 
diferenciar ética, moral, cidadania e cidadão; Perceber o valor educativo das 
fábulas; Criar uma consciência crítica; Compreender e interpretar textos. Vale 
ressaltar, que todos esses objetivos foram trabalhados através de fábulas. 
Segundo, o Dicionário Prático de Língua Portuguesa, Fábula quer dizer, 
“Relato alegórico de fundo moral; ficção; mentira”. Nesse sentido, as fábulas são 
pequenas narrativas, onde os personagens são geralmente animais que 
possuem características humanas, no qual o objetivo é passar uma lição de 
moral. 
Os alunos têm aula de Educação Física, que acontecem uma vez por 
semana, quase sempre no último tempo, pois a professora não tem um horário 
específico para executar sua aula, a aula é ministrada por uma professora 
formada na área para trabalhar tal disciplina. 
Durante o recreio, as crianças são deixadas livres para correr e brincar 
sem o acompanhamento de algum professor ou mesmo do Coordenador, para 
direcionar suas brincadeiras, o que caracteriza uma contradição. 
Segundo o MEC , as atividades livres ou dirigidas, durante o período de 
recreio, possuem um enorme potencial educativo e devem ser consideradas pela 
escola na elaboração da sua Proposta Pedagógica. Os momentos de recreio 
14 
 
livre são fundamentais para a expansão da criatividade, para o cultivo da 
intimidade dos alunos, mas, de longe, o professor deve estar observando, 
anotando, pensando até em como aproveitar algo que aconteceu durante esses 
momentos para ser usado na contextualização de um conteúdo que vai trabalhar 
na próxima aula. (MEC/CNE, Parecer 02/2003). 
Contudo, é preciso que as escolas reformulem a ideia que se tem do 
recreio, à hora destinado a esse momento não pode ser entendido como mero 
descanso ou passatempo. Os professores devem aproveitar esse tempo, para 
analisar situações que acontece nesse intervalo, e usar as mesmas como 
ferramentas educativas para ser trabalhado na próxima aula. 
 Enfim, durante o estágio de participação, vivenciei momentos alegres, 
como por exemplo, alguns alunos que no início do estágio de observação, não 
sabiam se quer juntar as letras, e com o passar dos dias você vê o 
desenvolvimento dos mesmos, e saber que você contribuiu com esse momento 
isso se torna gratificante, no entanto, essa é uma experiência que não 
esquecerei jamais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
CAPITULO III – CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
O período destinado ao estágio de regência se torna uma etapa 
fundamental na formação acadêmica. Pois, esse é o momento em que o 
acadêmico se vê frente a frente com a realidade escolar. É nessa etapa que o 
estagiário tem responsabilidade de assumir a sala, onde deverá mostrar 
desempenho nas tarefas e domínio dos conteúdos que será aplicado por ele 
durante as aulas. 
 Segundo Perrenoud (2002), é nesse momento do curso que o aluno 
aprendiz se vê entre duas analogias, ou seja, está abandonando sua identidade 
de aluno para adotar a de profissional responsável por suas decisões. 
 O estágio de regência teve início no dia 01 do mês de março, tendo uma 
sequência didática nos dias 06, 08, 13 e 15 de março. No primeiro dia propus 
uma dinâmica que iria se estender até o último dia da minha regência, sempre 
no primeiro horário das aulas, expliquei como seria a dinâmica e qual o objetivo 
da mesma. A dinâmica foi um projeto no qual os objetivos, eram levar as crianças 
a perceberem como o respeito ao próximo é um ponto básico de valores na vida 
de todos os seres humanos para se construir como pessoa, como também 
diminuir o grau de agressividade no relacionamento entre eles, ao mesmo tempo 
mostrar a importância de aprender e saber respeitar as diferenças físicas e 
psicológicas que existem entre as pessoas. 
 Segundo Cury (2007), os alunos não sabem a importância de conviver 
com pessoas diferentes. Não compreendem que os maiores erros cometidos 
pela humanidade ocorrem por não aceitar e respeitaras diferenças. 
 Sendo assim, devemos trabalhar esses valores, e mostrar às crianças 
como o respeito é o mais básico de todos os valores, é um valor que dá sustento 
a todos os demais. 
Feito esse momento de socialização, dei seguimento com a aula. O 
primeiro dia a professora sugeriu que fosse trabalhado, produção de frases, 
ortografia e gramática. Então abordei o assunto da ortografia, expliquei a eles 
que a ortografia, segundo o Dicionário Prático de Língua Portuguesa, é a “parte 
da gramática que ensina a escrever corretamente as palavras”. Ou seja, a 
ortografia é o sistema correto de representar a escrita e que dentro dela existem 
algumas regras que não pode ser deixada de lado. Nesse dia também trabalhei, 
16 
 
conteúdo de ciências no qual o assunto era as camadas da terra, levei uma 
atividade bem interessante, que chamou muita atenção dos mesmos, cujo nome 
da atividade era cruzando as camadas da terra. 
A utilização das palavras cruzadas como ferramenta didática procura criar 
oportunidades onde o desafio e a curiosidade são favorecidos, facilitando o 
trabalho de construção do conhecimento. Funciona como um apoio didático 
eficaz que inventa situações vivas e variadas, desenvolvendo as probabilidades 
no ensino. 
Desse modo, a utilização das palavras cruzadas em sala de aula tem por 
objetivo desenvolver entre outras habilidades a de estimular a memória, e ao 
mesmo tempo tornar as aulas mais atrativas, porém para que isso aconteça é 
necessário que o professor utilize a criatividade, e segurança em abordar os 
conteúdos como um elemento motivador. 
 Conforme os dias foram passando, a professora foi me sugerindo os 
conteúdos que queria que trabalhasse com os alunos na próxima aula. O que 
para mim se tornava um desafio. Pois tinha pouco tempo para montar os meus 
planos de aula e as atividades que iria aplicar na próxima regência. Porém, 
procurei sempre levar atividades que prendiam a atenção dos mesmos, trabalhei 
os mais variados assuntos, tais como: Matemática, Ensino religioso, Arte, 
Português, Ciências, além das Leituras que eram trabalhadas todos os dias. 
 Em matemática, por exemplo, o assunto abordava as quatro operações 
além das resoluções de problemas, onde os objetivos eram proporcionar aos 
alunos a solução e compreensão das operações matemáticas, desenvolver o 
raciocínio lógico e aprimorar a capacidade de resolver problemas diversos por 
meio da interpretação de informações, utilizando conhecimentos matemáticos 
prévios. 
 Nesse sentido, os PCNs, (Parâmetros curriculares nacionais 1997 p, 26), 
diz que: “É importante destacar que a Matemática deverá ser vista pelo aluno 
como um conhecimento que pode favorecer o desenvolvimento do seu 
raciocínio, de sua sensibilidade expressiva, de sua sensibilidade estética e de 
sua imaginação''. Sendo assim, a matemática deve ser vista como uma matéria 
simples e objetiva, pois, a matemática é um instrumento de grande valia usada 
em quase todos os momentos da vida. 
17 
 
 Na disciplina de Ensino Religioso, trabalhei atividades sobre o começo 
do mundo, onde eles construíram um livrinho com o tema proposto. Sabe-se, 
que a LDB 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Base da Educação. p, 36), estabelece 
que: O ensino religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da formação 
básica do cidadão e constitui disciplina dos horários normais das escolas 
públicas de ensino fundamental, assegurado o respeito à diversidade cultural 
religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo. 
 Dessa forma, o Ensino Religioso que se aborda nas escolas, tem muito 
a contribuir na formação humana. Ou seja, não é possível pensar em educação 
de qualidade que não aborde a dimensão religiosa do ser humano. Cabe 
ressaltar, que o papel das escolas não é doutrinar os alunos, mais sim levá-los 
a reconhecer a importância do pluralismo de ideia que existem em nossa 
sociedade. 
 No ensino da arte, levei algumas atividades dirigidas, e também deixei 
que os alunos criassem suas próprias artes. Pois, o ensino da arte está 
regulamentada na LDB 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Base da Educação. Artigo 
26, § 2º), segundo a mesma, “O ensino da arte constituirá componente curricular 
obrigatório, nos diversos níveis da educação básica de forma a promover o 
desenvolvimento cultural dos alunos”. Nesse sentido, deixá-los livre para criarem 
suas próprias artes, favorece o desenvolvimento integral do indivíduo, 
possibilitando a expressão livre do pensamento e das emoções, desenvolvendo 
seu raciocínio com criatividade e imaginação. 
 No último dia do estágio de regência, iniciei o dia, lendo um pequeno 
texto do livro “Oração diária para os pequeninos” que diz o seguinte: 
 As forças dos bons pensamentos nos fazem caminhar para frente, alcançar 
nossas metas e lutar por aquilo em que acreditamos. Essa crença deve ser 
desenvolvida à medida que crescemos e que ampliamos o nosso conhecimento 
da vida. Desde criança precisamos nos educar para ouvir, refletir e rever nossas 
atitudes. (BRAGA, 2009. P 3). 
Diante do exposto, fiz algumas considerações a respeito do texto. Em 
seguida, expliquei como seria nossa atividade do dia. 
 Apliquei o projeto de matemática, que foi desenvolvido em duas etapas, 
na primeira etapa foi explicado o conceito e a importância do projeto cujo tema 
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era Adição e Subtração. Na segunda etapa partimos para a parte prática do 
projeto que foi desenvolvido através de dinâmica. 
 A dinâmica é a forma do educando contar algo, falar dos enigmas de 
seu mundo interior, além de oferecer recursos para que o educando passe do 
papel de passivo à ativo, aumenta a capacidade de tomar consciência de si e do 
outro, promovendo a socialização e a aprendizagem. 
 Dessa forma as dinâmicas de grupo beneficiam o relacionamento entre 
os alunos, possibilitando assim uma socialização maior entre eles. 
 Após, o termino do projeto de matemática, levei-os, à videoteca para 
assistir ao filme “Deu a Louca na Chapeuzinho Vermelho”. Em seguida, foi feito 
uma socialização sobre o comportamento de alguns personagens do filme, onde 
todos puderam se expressar aproveitei esse momento de discussão, para 
finalizar o projeto “Anjo protetor na sala de aula”, onde eles falaram da 
experiência que foi participar do projeto, no qual o resultado foi maravilhoso. 
Assim sendo, me despedi da turma entregando uma singela lembrança a cada 
um, e assim encerrei meu Estágio. 
O estágio supervisionado do curso de pedagogia é a base que nós como 
futuro professor precisamos para conviver com a realidade escolar, pois é 
durante o estágio que descobrimos as várias facetas da educação, e o que há 
por traz dela. 
Sendo assim, o período em que se destina ao estágio serve de eixo entre 
o que é visto na teoria e o que se aplica na prática. 
No entanto, é durante o estágio que nós nos descobrimos como professor 
é nessa etapa do curso que são plantadas as primeiras sementinhas na vida dos 
educandos. 
 Enfim, a realização do estágio se torna um momento decisivo para a 
formação do profissional de educação, pois o acadêmico de hipótese alguma, 
poderá ocupar um espaço educacional, sem conhecer de perto a realidade 
escolar, e os problemas que os cerca no contexto atual. 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
 
 
BRASIL. Leis de Diretrizes e Bases da Educação. Lei nº 9.9394 de 20 de dezembro 
de 1996. Brasília: Senado Federal, 2008. 
 
_______. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: 
matemática / Secretaria de Educação Fundamental. –Brasília: MEC/SEF, 1997. 
 
BRAGA, Márcia Maria Villanancci. Orações diárias para os pequeninos. 2 ed. São 
Paulo: Rideel, 2009. 
 
BECKER Fernando. O Que é Construtivismo? Disponível: em 
<http://www.crmariocovas.sp.gov.br/pdf/ideias_20_p087-093_c.pdf > Acesso em 23 de 
março 2012. 
 
MEC/ CNE: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO e CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. 
Parecer 02/2003. Disponível em: <http://www.fenep.org.br/parecer_cne-ceb_N_02-
2003.pdf> Acesso em 20 de abril 2012. 
 
SOUZA, Edilene Joaquina de. A importância da dinâmica de grupo na sala de 
aula. Disponível em< http://blogspot.com.br/2010/03/importancia-da dinamica-de-grupo-
na.html > Acesso em 21 de maio 2012.

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